– Análise da Arbitragem de Corinthians X Palmeiras, Pacaembu, 04/12/2011, 38º Rodada do Brasileirão

Futebol é ingrato. O melhor árbitro brasileiro em partidas internacionais do ano, e um dos melhores do Campeonato Brasileiro, Wilson Luís Seneme, tirava nota 10 até os 43 minutos do 1º tempo. Mas foi traído por um lance difícil (pênalti para o Corinthians) e por uma interpretação errada (expulsão do Valdívia). No restante, foi bem como esperado em jogo difícil de se apitar.

Numa partida com muitíssimas faltas e nervosismo à flor da pele, logo o árbitro tomou conta da partida. Foi muito bem discernindo faltas e lances de simulação. Aplicou os amarelos no momento que devia e poupou-os na hora certa.

Percebe-se no jogo que ocorreram faltas em excesso. Se tivéssemos o critério do basquetebol, onde falta coletiva e/ou soma de faltas individuais contasse saída de atleta, o jogo não acabava. Curiosidade: Jorge Henrique foi responsável por 4 cartões amarelos e pelo vermelho ao Palmeiras.

Os dois lances de erro maior:

1) Final de primeiro tempo: Corinthians reclama de pênalti em Willian, onde o braço de Henrique teria derrubado o atacante. Por cima, nada. Porém, por baixo, o joelho do palmeirense toca na chuteira do adversário quando ele estava correndo. E, mesmo sem intenção, desequilibra-o. Isto é infração por imprudência, onde não há aplicação de cartão (pela regra 11: não queria, mas acaba fazendo a falta sem querer). E dentro da área, pênalti. Aliás, pênalti difícil de se marcar. Errou o árbitro.

2) Início de segundo tempo: Valdívia vem dividir com Jorge Henrique, ergue a perna depois da bola passar sem intenção de atingir o adversário (lance para falta normal), mas com o braço aberto empurrando o adversário (poderia dar o cartão amarelo). Seneme entende que foi agressão e o expulsa. Detalhe: o árbitro sinaliza que interpretou como cotovelada (foi o gesto que fez). Não foi, errou.

Alguns lances de acerto maior:

1) Expulsão do Wallace: corretíssima! Após inúmeras faltas no jogo, o corinthiano vem com o pé levantado e atinge com a sola nas costas de Maikon Leite. Não venham dizer que foi média, esse é o típico lance que o árbitro não deve tolerar. Acertou no cartão Vermelho.

2) Expulsão do João Vitor: Jorge Henrique imita o “chute no vazio” que Valdívia costuma dar. Seu adversário João Vítor não gosta e atinge com um pontapé o corinthiano. Seneme tenta expulsar, ocorre muita confusão e tem que aguardar vários minutos para poder aplicar o Cartão Vermelho. Neste ínterim, Luan, sem bola e na frente do bandeira Marcelo Van Gassen, dá um pontapé em Jorge Henrique (todos no meio de campo, aos 90 minutos). Antes de retomar a partida, aos 93 minutos, com a confusão dissipada, Seneme expulsa João Vitor. Leandro Castán, na confusão, foi expulso (e os motivos são difíceis de se entender pela transmissão na TV; só pela súmula saberemos). Luan não recebeu o cartão vermelho, mas deveria ter sido expulso. Resta saber se Seneme foi ou não informado pelo bandeira da agressão do palmeirense, afinal, o lance foi visto pelo assistente.

Parabéns ao árbitro, pois a partida foi de alta dificuldade e o número de acertos foi bem maior do que os dos erros. Mas fico imaginando: e se fosse um árbitro de pouco nome escalado? O jogo não terminaria… A bolinha foi feliz no sorteio.

Abaixo, a análise lance-a-lance dos lances da partida para quem quer mais detalhes, analisados no calor do jogo, com outros erros e inúmeros acertos:

04m – Patrick vai com o corpo em cima do Jorge Henrique, sem visar a bola, numa 6ª falta praticamente consecutiva. Cartão Amarelo bem aplicado.

Aos 7m, falta comum de Paulinho em Gerley. Alessandro queria tumultuar por reclamação e Seneme advertiu verbalmente, mostrando ‘cara de mau’ e que estava atento.

O jogo está nervoso, duro. Os beijos e abraços entre Felipão e Tite ficaram apenas nas formalidades iniciais.

Aos 10 minutos, o bom trabalho da equipe de arbitragem fica evidente, com o árbitro atendendo ao chamado do bandeira Emerson Carvalho para marcação de falta e o quarto árbitro pedindo calma ao Felipão. Aliás, Scolari está gritando com os seus atletas e com os do adversário. Nítida ‘pilha’…

15minutos- Não tem média: o critério está claro, as faltas cavadas corretamente não são marcadas e as faltas que ocorrem são bem discernidas. Nada de “mais ou menos falta”. Ótimo plano de trabalho do Seneme, arbitragem a ‘la Sulamericana’.

Entre 15 e 20 minutos, não teve futebol. Só faltas. Aliás, muita demora para a cobrança delas, mas nada de retardamento das equipes ou falta de zelo do árbitro, mas cautela de todos.

22m – onde a bola está, há sempre meia dúzia de jogadores. Jogo chato, não há espaços.

Aos 24m, lance polêmico: bola chutada na área do Palmeiras, supostamente bate na mão. Portanto, mesmo se bateu, não foi falta. Mão só pode marcar se intencional.

Aos 27m, no campo de defesa, Alex “Passou o rodo” em Ricardo Bueno. Falta bem marcada. Nossa, perdi as contas da faltas. Aliás, se a conta fosse falta por minuto jogado (não por minuto corrido)….

28m: jogador cai de um lado, outro tropeça, todo mundo ergue os braços… e se o sorteio desse um árbitro sem nome? Xi… jogo não acabaria não.

Aos 34m: Alex tenta um drible, cai sozinho e simula falta. Fica no chão lamentando. Seneme nem bola dá. Repentinamente, levanta e sai jogando novamente… Claro, o empate é do time dele. Qualquer lance é cera dele.

Aos 38m: Leandro Amaro atropela Jorge Henrique e recebe amarelo. Dois cartões para o Palmeiras, dois originados em faltas de Jorge Henrique.

42m: duas faltas no mesmo minuto. Isso é futebol?

44m: Corinthians reclama de pênalti em Willian, onde o braço de Henrique teria derrubado o atacante. Por cima, nada. Porém, por baixo, o joelho do palmeirense toca na chuteira do adversário quando ele estava correndo. E, mesmo sem intenção, desequilibra-o. Isto é infração por imprudência, onde não há aplicação de cartão (pela regra 11: não queria, mas acaba fazendo a falta sem querer). E dentro da área, pênalti. Aliás, pênalti difícil de se marcar. Errou o árbitro.

45m: Na sequência, Fábio Santos matou o contra-ataque palmeirense com falta dura. Deveria dar o cartão amarelo. Errou de novo, agora ao não aplicar o cartão.

Fim de primeiro tempo. Tecnica e disciplinarmente, Seneme deu conta do recado, como esperado, mas ressalvas pelos últimos 2 minutos. Se fosse pelos 43 minutos iniciais, teria sido ótimo. Posicionou-se bem e manteve o fôlego.

Segundo tempo começa. E quente, muitas faltas iniciais.

47m: Valdívia expulso. O chileno vem dividir com Jorge Henrique, ergue a perna depois da bola passar sem intenção de atingir o adversário (lance para falta normal), mas com o braço aberto empurrando o adversário (poderia dar o cartão amarelo). Seneme entende que foi agressão e o expulsa. Detalhe: o árbitro sinaliza que interpretou como cotovelada (foi o gesto que fez). Não foi, errou.

49, 50, 52m: sequência de faltas e tentativas de cavar faltas. Jogo bruto, feio. Palmeirenses começam a reclamar excessivamente.

55m: Jorge Henrique faz falta dura no meio campo e recebe amarelo. Em cartões: 3X1 para ele…

58m: Luan e Wallace se desentendem. Antes da confusão ganhar volume, acabou com o bate-boca advertindo verbalmente.

67m: quase na metade do segundo tempo, o jogo está um pouco (só um pouquinho) menos faltoso. Um homem a menos em campo faz diferença…

70m: Alessandro acerta o lombo de Luan. Cartão amarelo bem aplicado pelo Seneme.

73m: Wallace é expulso: após inúmeras faltas no jogo, o corinthiano vem com o pé levantado e atinge com a sola nas costas de Maikon Leite. Não venham dizer que foi média, esse é o típico lance que o árbitro não deve tolerar. Acertou no cartão Vermelho.

74m: Liedson pisa forte no pé de Henrique numa dividida. Cartão amarelo acertado.

78m: João Vitor recebe cartão amarelo após fazer falta em… Jorge Henrique. De novo! É o 4º cartão que o jogador consegue para o adversário.

79m: Cartão Amarelo ao Chicão. Quantas faltas e quantos cartões! Cada enxadada, uma minhoca.

80m: Dificílimo lance para o bandeira Emerson Augusto, onde o atacante do Palmeiras Fernandão chutou para o gol com o lance já parado. Era impedimento, acertou o assistente, mas podia dar cartão amarelo ao centroavante, por chutar a bola ao gol depois do jogo já parado.

88m: Jorge Henrique imita o “chute no vazio” que Valdívia costuma dar. Seu adversário (e companheiro de time do chileno) João Vítor não gosta e atinge com um pontapé o corinthiano. Seneme tenta expulsar, tem que aguardar vários minutos para poder dar o cartão. Luan, sem bola e na frente do bandeira Marcelo Van Gassen, dá um pontapé em Jorge Henrique (todos no meio de campo, aos 45 minutos). Antes de retomar a partida, aos 48 minutos) Seneme consegue expulsar João Vitor. Leandro Castán, na confusão, foi expulso. Luan não, mas deveria ter sido.

94m: reiniciado o jogo, mas logo após o anúncio do final da partida no Engenhão, nada mais significativo em campo.

– Cabra Macho, sim Senhô? A polêmica sobre Lampião – o anti-herói!

Está ocorrendo uma grande discussão nas redes sociais sobre o livro de Pedro de Morais – “Lampião, o mata-sete”. O Juiz Aldo Albuquerque proibiu a comercialização da obra, pois a família do assassino Virgulino Ferreira da Silva, conhecido popularmente como ‘Lampião, o Rei do Cangaço’, entendeu ofensiva a narrativa onde se conta a infidelidade de Maria Bonita, sua esposa, e um suposto momento homoerótico do cangaceiro. Tal trecho envergonharia os descendentes de Virgulino, e a pedido de sua própria família, o livro foi censurado.

Pois bem: Eugênio Bucci, em sua coluna semanal em Época (Ed 05/12/2011, pg 21 – título: “Lampião é macho, macho por despacho”), escreveu o que realmente penso sobre isso:

Os historiadores podem dizer à vontade que Lampião estuprava garotas indefesas, que lhes marcava o rosto com ferro quente, que sangrava lentamente os desafetos, cravando-lhes o punhal entre a clavícula e o pescoço. Podem até dizer que arrancava olhos, línguas e orelhas. Até aí, não se vê ofensa nenhuma. Mas essa conversa de triângulo amoroso com pitadas homoafetivas, essa sim ultraja a honra familiar”.

Matou a pau! Você também tem a sensação de que o orgulho aqui é ser descendente de um sanguinário bandido, e a vergonha é a dúvida sobre ser ‘macho ou não’? Ô turma cabra da peste, que deturpa valores e sente prazer pelo errado…

E você, o que acha disso? Deixe seu comentário:

– Adeus Sócrates

Pois é… o Dr Sócrates morreu nessa madrugada. Não agüentou outro baque na saúde.

Triste. Um ex-atleta que não se cuidou, cuja carreira futebolística, somada às ações democráticas e personalidade forte, foram marcantes.

Dias atrás postei uma opinião dele sobre sua simpatia à “Democracia Cubana”. Ridícula. Mas isso não faz que eu o respeite menos por isso.

Descanse em paz e que os demais possam evitar seus erros no trato à saúde e mirem nas suas virtudes vividas.

– Terminal Desaba antes da hora? A Crise Aérea continua

Quem costuma viajar de avião sente na pele o caos que os aeroportos brasileiros estão.

E não é que em Cumbica, com terminais improvisados para aumentar a sua capacidade, ocorreu um desabamento do novo saguão que seria entregue em poucos dias?

Adaptaram uma nova área por R$ 86 milhões, ao invés de fazer algo decente, seguro e permanente. E agora, José?

Novamente, quem paga a conta é o passageiro.

– Campeonato por Pontos Corridos e Mata-Mata: o que é mais justo?

Estamos na derradeira rodada do Campeonato Brasileiro. Depois de 37 rodadas, fica a pergunta: gosta dos Pontos Corridos ou prefere o Mata-Mata?

Sou a favor dos pontos corridos, pois considero o sistema mais justo. Privilegia a regularidade e promove a emoção em cada rodada.

Porém…

De todo, não acho ruim o sistema de jogos eliminatórios (o popular mata-mata). Ter um evento único como final monopoliza as atenções. Domingo, por exemplo, teremos várias finais (para Título, classificação a Libertadores e Rebaixamento) e a atenção estará repartidíssima entre tantas partidas. Os Cearenses estarão atentos para a queda ou não do seu clube; Flamenguistas preocupados com a vaga para a Liberta-12, e assim por diante.

Já pensaram se um único jogo ocorresse para decidir o Brasileirão, onde o Brasil inteiro estivesse concentrado para a finalíssima? E, pela tabela, líder contra vice-líder? Teríamos um só jogo parando o Brasil, que seria Corinthians X Vasco. Não teríamos vários jogos dividindo o país.

Mas, ainda assim, prefiro os pontos corridos. Premia, na prática, o melhor.

E você: o que prefere? Deixe seu comentário:

– Tô legal!

Galera, estou bem animado, otimista para cavocar meus buracos nas costas (dia 07) e aguentar a rebordosa no joelho. Labirintite sobre controle e o desânimo dissipado.

Fé em Deus que tudo vai dar certo! Vida normal e que segue.

Obrigado pelas mensagens de apoio e orações. Elas me fortaleceram!

– A Kodak tem Prejuízos há 4 anos! E a Culpa é de quem?

Um ícone americano, a Kodac, tão tradicional em câmeras e filmes fotográficos, está em grande crise. E o que fazer?

Extraído da Exame (http://is.gd/MYcA9H)

A KODAK ESTÁ MUITO MAL NA FOTO

Os números apresentados na mais recente conferência para os investidores da Kodak, no início de novembro, não chegaram a surpreender. No terceiro trimestre, a companhia registrou prejuízo de 222 milhões de dólares e queda no faturamento nos primeiros nove meses do ano de 17% em relação ao mesmo período de 2010.

A agonia enfrentada por uma das empresas mais tradicionais dos Estados Unidos já se arrasta há mais de uma década. Desde o fim dos anos 90, a Kodak vem encolhendo e sangrando.

No ano passado, as perdas chegaram a 687 milhões de dólares e, de acordo com as previsões de mercado, neste ano a empresa, que não ganha dinheiro desde 2007, deve fechar com mais prejuízos de cerca de 420 milhões de dólares. 

Em seu pronunciamento na última divulgação de resultados, o presidente mundial da Kodak, o espanhol Antonio Pérez, abriu o jogo — embora isso fosse desnecessário: a situação é dramática.

A companhia precisa levantar recursos urgentemente para continuar a operar em 2012 e isso vai depender do sucesso da venda de cerca de 1 100 patentes depositadas nos Estados Unidos e relacionadas à tecnologia de imagens digitais. Incapaz de explorar as inovações que desenvolveu, a Kodak decidiu abrir mão delas.

As patentes, que poderiam interessar a empresas como Apple, Microsoft, além de fabricantes de equipamentos fotográficos e software, são avaliadas pelo mercado em pouco mais de 2 bilhões de dólares — quantia suficiente para manter a Kodak viva mais alguns anos.

Em outubro, a Imax, empresa especializada na exibição de filmes 3D, anunciou ter assinado um acordo para usar tecnologias para cinema digital desenvolvidas pela Kodak — o valor não foi divulgado. A expectativa é que a Imax consiga, já em 2013, aumentar a qualidade e a nitidez da imagem nas supertelas, com pretos mais intensos, cores mais vibrantes e contrastes mais definidos. 

Intensificar esse tipo de acordo é a única opção com que a Kodak conta no momento para refazer seu caixa. “Sou obrigado a informá-los sobre a situação, que pode parecer alarmante, mas quero ressaltar que estamos muito confiantes e otimistas sobre o sucesso da construção da nova Kodak”, disse Pérez durante a conferência.

– Árbitros de São Paulo estão em Paz

Na Revista Virtual Terra Magazine, há o blog do jornalista Luciano Borges (Blog do Boleiro, acesse-o em: http://is.gd/SoLNih). E ele entrevistou o Cel. Marinho, presidente da Comissão de Árbitros da FPF.

Na oportunidade, foi questionado sobre árbitros terem medo de não serem escalados por pressão política. E ele respondeu que:

Hoje em dia, isso é quase impossível de acontecer (…) Hoje, o nível de preparação que o árbitro tem aqui, em São Paulo, e a cultura que nós colocamos fazem com que ele trabalhe tranquilo, sem nenhuma influência”.

Ora, em qualquer atividade profissional existe a pressão em diversas formas. Vendedores, por metas. Policiais, pela represália. Professores, pelo aprendizado. E árbitros, pela necessidade de maior número de acertos, pela manutenção do excepcional condicionamento físico, pela pressão do jogo em si, e, claro, pela pressão política.

Seria utopia crer que a pressão política não existe. Se assim fosse, todos os árbitros da categoria Ouro estariam indo a sorteio nas finais do Campeonato Paulista de 2011. Também não ocorreria o fato de suspeitas terem sido levantadas pelo Jornal da Tarde no episódio entre Palmeiras X Corinthians onde Paulo César de Oliveira foi sorteado. Aliás, lembremo-nos que um dia Paulo César de Oliveira foi suspenso por errar num jogo Grêmio Prudente X Palmeiras – mas por questões técnicas, nunca políticas, correto?

O grande problema em geral de todas as federações é: independência. Presidente de Comissão de Árbitro NÃO DEVE receber dirigente de clube para ouvir queixas. Mas isso é permissível hoje.

Todo árbitro, após o jogo, tem o seguinte ritual:

1º) Agradece a Deus pelo término da partida.

2º) Se questiona se foi bem ou mal.

3º) Levanta a dúvida: será que alguém da Comissão de Árbitros está aqui? Será que viram meus acertos ‘in loco’?

4º) Se intranqüiliza: será que algum dirigente do clube A ou B vai reclamar na Federação por algum lance?

5º) Projeta: estarei na rodada de domingo ou do meio de semana escalado novamente?

6º) Debate sobre tudo isso no coletivo, colocando essas idéias e dúvidas com os bandeiras.

7º) Liga para alguém da família e pergunta: e aí? Fui bem?

8º) Volta pra casa ansioso para saber dos desdobramentos de sua atuação.

Tais indicadores não são indícios de que se vive sobre pressão? E num futebol cada vez menos esportivo e totalmente business, a pressão política cada vez é maior. Antes, se preocupava em não errar contra os times grandes. Hoje, dependendo da situação, até erros contra equipes pequenas mas emergentes, como São Bernardo, Americana, entre outras, são preocupantes.

Sem dúvida, a maior pressão estará no próprio comandante da instituição: o presidente da Comissão de Árbitros, que ouvirá os lamentos dos reclamantes. Mas, como disse e reafirmo, NÃO DEVERIA RECEBÊ-LOS, como prova da sua independência. Só o fato de permitir que reclamem é uma demonstração de possível aceite.

Felizmente, como dito pelo Cel Marinho, os árbitros da FPF podem trabalhar tranqüilos. Não será erro contra time grande, assédio político, lamentações de equipes médias, fixação de política demagógica e nem a possibilidade de punições por calções de temporadas passadas que vetarão um árbitro. Amém.

E você, também acredita que não exista pressão política?

Abaixo, a matéria citada:

CHEFE DA ARBITRAGEM DE SP: É QUASE IMPOSSÍVEL POLÍTICA INFLUENCIAR ÁRBITRO

Jogador do Corinthians até este ano, Ronaldo tornou-se, nesta quinta-feira, membro do Comitê Organizador da Copa do Mundo de 2014. O presidente do clube, Andrés Sanchez, já havia sido anunciado como diretor de seleções da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Essa ascensão alvinegra ao poder do futebol nacional intensificou a discussão sobre a pressão aos árbitros para a última rodada do Campeonato Brasileiro, domingo (4), quando o Corinthians disputa o título com o Vasco.

Presidente da Comissão Estadual de Arbitragem da Federação Paulista de Futebol, Coronel Marcos Marinho garante que os árbitros não apitam influenciados por questões políticas, como, por exemplo, o medo de não serem escalados para jogos futuros: “Hoje em dia, isso é quase impossível de acontecer”.

Vasco e Flamengo se enfrentam sob mediação de Péricles Bassols, do Rio de Janeiro. O clássico entre Corinthians e Palmeiras caberá ao árbitro paulista Wilson Luiz Seneme, de 42 anos, um dos cotados para apitar a Copa do Mundo de 2014 junto com Paulo César Oliveira, também de São Paulo, e Sandro Meira Ricci, do Distrito Federal.

Hoje, o nível de preparação que o árbitro tem aqui, em São Paulo, e a cultura que nós colocamos fazem com que ele trabalhe tranquilo, sem nenhuma influência – assegura Marinho, que assumiu essa função logo depois do escândalo de manipulação de resultados nas Séries A e B de 2005, ganhando autonomia.

————————————————-

Uau: estou tomando um remédio forte, e assim como José Simão tem seu colírio alucinógeno, o meu comprimido leva aos mais impressionantes delírios. Tive a impressão de estar na Vila Xurupita, no jogo dos Anjos X São Belarmino. E o juizão, um moreno forte, arrebentou. Mas não é que o coitado do homem se deu mal? Vi um francês que apitou de bermuda cinza e se escafedeu. E um branquelo na geladeira por cair um coqueiro. E outro que passou pelo freezer após um temporal em São José (dos Campos ou do Rio Preto?). Na escuridão vi uma cartela de bingo. E a câmera chegou às 14h. Santa Bárbara, protetora dos raios, rogai por nós.

Vou mudar de medicamento, virei apocalíptico. Cruz credo.

(No Apocalipse de São João, existe a forma literária de linguagem chamada ‘apocalítica’. São João, o Evangelhista – não o Batista – o escreveu de maneira figurada, com termos da cultura do meio que vivia, usando dos simbolismos de sua gente para se comunicar. Soldados romanos, que o encarceravam, nada entendiam; achavam inclusive que o discípulo que se intitulava “aquele que Cristo mais amava” teria enlouquecido…)

– Os Dois Lados de um Recall…

Uma velha mas atual discussão: Recall de Veículos.

Cada vez mais, temos empresas convocando seus proprietários a fim de corrigir problemas nos seus carros.

Existem duas correntes/hipóteses:

1- A indústria automobilística estaria produzindo com mais erros, fruto da necessidade se vender mais a custos menores?

Talvez. Mas leve em conta a quantidade de novas marcas e de carros fabricados.

2 – A indústria está cada vez mais preocupada em manter a boa qualidade, que ao mínino defeito, se prontifica a fazer os reparos?

Talvez também. Provavelmente, antes, inúmeros defeitos eram deixados de lado. Com a tecnologia de hoje, provavelmente em outros tempos inúmero chamados para recalls aconteceriam, já que erros não eram perceptíveis.

E você, o que pensa sobre os recalls de veículos? Deixe seu comentário:

– Chrome, do Google, desbanca o Internet Explorer, da Microsoft

E o Google conseguiu uma expressiva marca: com o navegador Chrome, desbancou o Internet Explorer (da Microsoft) no Brasil e deixou o FireFox (da Mozilla) para trás. A briga está em: 39,81% para o Chrome, 34,43% para o Internet Explorer e 23,83% para o FireFox. Outros: o Safari (Apple) está em 1,9% e o Opera com 0,5%.

Porém, hoje, o Internet Explorer ainda lidera no mundo com cerca de 40%, contra 25% do Chrome.

Há 5 anos, uma notícia como essa é inimaginável…

Extraído de OESP, pg E4, Ed 02/12/2011

NAVEGADOR CHROME, DO GOOGLE, ASSUME A LIDERANÇA NO BRASIL

Por Filipe Serrano

O browser do Google, o Chrome, tornou-se o programa mais usado para navegar na internet no Brasil no mês passado, desbancando o longo reinado do Internet Explorer, da Microsoft, de acordo com os dados da empresa de análise de dados StatCounter. A companhia também divulgou ontem que, mundialmente, o Chrome se tornou o segundo browser mais usado, ultrapassando o Firefox pela primeira vez.

Em novembro, o Chrome foi usado em 39,81% dos acessos registrados pela StatCounter no Brasil, enquanto o Internet Explorer foi escolhido por 34,43% dos internautas brasileiros – a estatística leva em consideração todas as versões disponíveis do navegador.

O Firefox, da fundação Mozilla, teve uma pequena recuperação na queda de uso que vinha sofrendo no Brasil desde fevereiro de 2010, quando conseguiu somar 34,7% do mercado nacional. Em novembro, o programa foi usado em 23,83% dos acessos, de acordo com a StatCounter, o que representa um aumento de quase 1 ponto porcentual em relação ao mês anterior.

A comparação dos resultados de novembro com os dados do mesmo mês do ano passado mostra que o Internet Explorer teve uma queda de 23,3% em 12 meses, enquanto o Chrome teve um aumento de 48,7%. O Firefox, que antes disputava a vice-liderança com o navegador do Google, teve uma queda menor, porém contínua, embora mostre uma leve recuperação no último mês. O Safari, da Apple, teve participação de 1,9% em novembro, enquanto o Opera somou fatia de 0,5%.

Desde que foi lançado, em setembro de 2008, o Chrome teve um rápido crescimento no Brasil. No mesmo período, o uso do Internet Explorer entre os internautas brasileiros caiu para menos da metade. O programa tinha 71,28% da preferência dos usuários em outubro de 2008; hoje, sua fatia foi reduzida para 34,43% do mercado.

Publicidade
A chegada do Chrome à primeira posição no Brasil coincide com uma recente campanha de televisão que o Google fez para promover o seu navegador, veiculada na TV aberta desde setembro. Nesse período, o Chrome ganhou quase 10 pontos porcentuais de participação no País.

Não é a primeira vez que o Chrome se torna o navegador mais popular de um país. Além do Brasil, ele é o mais usado em outras 28 nações, entre as 228 analisados pelo StatCounter.

Na América do Sul, o navegador da empresa de buscas lidera na Argentina, Paraguai, Uruguai, Colômbia e Chile. O Chrome também é o mais popular em países asiáticos como Índia e Paquistão. O primeiro país em que o programa conquistou a primeira posição no mercado foi a Albânia, em setembro de 2010.

Mundo
Entre as regiões analisadas pelo StatCounter (África, América do Norte, América do Sul, Antártica, Ásia, Europa, Oceania), a América do Sul é a única em que o Chrome é o navegador mais usado.

Na soma de todas as regiões, o Chrome é o segundo navegador mais popular, atrás do Internet Explorer, mas já um pouco acima do Firefox. O navegador da Microsoft segue líder, com seus 40,6%, mas com uma queda acentuada em relação aos 48,1% de um ano atrás. O Chrome praticamente dobrou sua fatia, passando de 13,3%, em 2010, para os atuais 25,7%.

O Firefox perdeu menos terreno que o Internet Explorer, mas mesmo assim saiu de 31,1% para 25,2%, na mesma base de comparação. Os “lanternas” do mercado de buscas são o Safari, com 5,9% de participação, e o Opera, com 1,8%. / COLABOROU MURILO RONCOLATO

– Universidade do Hambúrguer é cada vez mais Sucesso!

As universidades corporativas fazem sucesso em muitos lugares. A iniciativa da Rede McDonald’s com a Universidade do Hambúrguer tem sido interessante e, em destaque, se destacam os campi de Brasil e China.

Você sabia que é 3 vezes mais difícil entrar para a Universidade do McDonald’s brasileira do que no curso de Medicina da USP?

Extraído da Revista Superinteressante, Maio /2011, pg 26.

A UNIVERSIDADE DO HAMBÚRGUER

McDonald’s abre sua própria escola na China – e detona corrida às vagas

USP? PUC? Unicamp? Que tal um diploma… (continua em: http://is.gd/uIRCnd)

– Os Árbitros dos Jogos Decisivos da Última Rodada do Brasileirão. Gostou deles?

 

Teremos na derradeira rodada do Brasileirão “finais de título” e “finais de rebaixamento”. E saiu a escala dos árbitros. Vamos comentá-las?

 

Wilson Luís Seneme e Péricles Bassols apitarão as “duas finais de título” do Campeonato Brasileiro. Claro, se o Corinthians vencer a final paulista, a carioca de nada valerá. Mas iremos conhecer o estilo dos árbitros:

Seneme é o melhor árbitro do país hoje e apitará Corinthians X Palmeiras. E, talvez por ter apitado muitos jogos da Libertadores da América, Eliminatórias da Copa 2014 e outras partidas internacionais, quase não apareceu em jogos do Brasileirão. Dos que trabalhou, foi muito bem.

A marca desse árbitro, paulista de São Carlos, é: apita poucas faltas, deixa o jogo fluir, não tolera indisciplina e costuma fazer vista grossa às reclamações dos treinadores.

E isso é bom para qual time?

Para os dois e para o espetáculo. O jogo corre mais, os jogadores, por o respeitarem, procuram evitar jogadas mais violentas e simulações. O Palmeiras poderá não usar as fatais cobranças de falta de Marcos Assunção, nem o Corinthians com Alex, afinal, tais jogadas são artifícios muito usados pelas equipes e as vezes essas mesmas faltas surgem de simulações. Tite e Felipão, um duelo visto no Campeonato Paulista com desfecho tumultuado, poderão berrar à vontade pois o árbitro estará blindado.

Por fim, me preocupa a questão física. Se o jogo for muito corrido, Seneme pode sentir, afinal, estamos em final de temporada e ele foi bastante exigido.

 

Já no Rio de Janeiro, Vasco X Flamengo terá a arbitragem de Bassols. Tenho minhas restrições sobre sua performance técnica e disciplinar. Costuma errar em lances bobos e ter dificuldade em relação aos cartões. É muito bem condicionado fisicamente. Mas, fica o alerta: a torcida vascaína não morre de amores por ele por eventuais erros no 1º turno, onde apitou tal partida.

 

As outras finais do campeonato (pelo rebaixamento) serão:

 

Bahia X Ceará, com arbitragem de Wilton Pereira Sampaio-DF, melhor aspirante FIFA de 2011 e em ótima fase (se a vaga aberta na FIFA pela desistência da carreira de Sálvio Spínola não for para ele, será uma pena, pois está fazendo por merecer).

 

Atlético MG X Cruzeiro, com Marcelo de Lima Henrique, árbitro que vem de uma boa sequência de jogos, e, principalmente, de um difícil Fluminense X Vasco na última semana (a observar: não tínhamos árbitro mineiro para o jogo?)

 

Atlético PR X Coritiba: Sandro Meira Ricci, que vem direto do Mundial Sub15 do Uruguai e é ótimo nome. Dispensa comentários.

 

Observação: teremos o jogo de despedida de Cléber Wellington Abade em Avaí X Figueirense, que encerra sua carreira por idade. Um excelente árbitro que não foi FIFA mas sempre respeitado como tal. 

E você, o que achou dos árbitros dos principais jogos? Deixe seu comentário

– Os Árbitros dos Jogos Decisivos da Última Rodada do Brasileirão

Teremos na derradeira rodada do Brasileirão “finais de título” e “finais de rebaixamento”. E saiu a escala dos árbitros. Vamos comentá-las?

Wilson Luís Seneme e Péricles Bassols apitarão as “duas finais de título” do Campeonato Brasileiro. Claro, se o Corinthians vencer a final paulista, a carioca de nada valerá. Mas iremos conhecer o estilo dos árbitros:

Seneme é o melhor árbitro do país hoje e apitará Corinthians X Palmeiras. E, talvez por ter apitado muitos jogos da Libertadores da América, Eliminatórias da Copa 2014 e outras partidas internacionais, quase não apareceu em jogos do Brasileirão. Dos que trabalhou, foi muito bem.

A marca desse árbitro, paulista de São Carlos, é: apita poucas faltas, deixa o jogo fluir, não tolera indisciplina e costuma fazer vista grossa às reclamações dos treinadores.

E isso é bom para qual time?

Para os dois e para o espetáculo. O jogo corre mais, os jogadores, por o respeitarem, procuram evitar jogadas mais violentas e simulações. O Palmeiras poderá não usar as fatais cobranças de falta de Marcos Assunção, nem o Corinthians com Alex, afinal, tais jogadas são artifícios muito usados pelas equipes e as vezes essas mesmas faltas surgem de simulações. Tite e Felipão, um duelo visto no Campeonato Paulista com desfecho tumultuado, poderão berrar à vontade pois o árbitro estará blindado.

Por fim, me preocupa a questão física. Se o jogo for muito corrido, Seneme pode sentir, afinal, estamos em final de temporada e ele foi bastante exigido.

Já no Rio de Janeiro, Vasco X Flamengo terá a arbitragem de Bassols. Tenho minhas restrições sobre sua performance técnica e disciplinar. Costuma errar em lances bobos e ter dificuldade em relação aos cartões. É muito bem condicionado fisicamente. Mas, fica o alerta: a torcida vascaína não morre de amores por ele por eventuais erros no 1º turno, onde apitou tal partida.

As outras finais do campeonato (pelo rebaixamento) serão:

– Bahia X Ceará, com arbitragem de Wilton Pereira Sampaio-DF, melhor aspirante FIFA de 2011 e em ótima fase (se a vaga aberta na FIFA pela desistência da carreira de Sálvio Spínola não for para ele, será uma pena, pois está fazendo por merecer).

– Atlético MG X Cruzeiro, com Marcelo de Lima Henrique, árbitro que vem de uma boa sequência de jogos, e, principalmente, de um difícil Fluminense X Vasco na última semana (a observar: não tínhamos árbitro mineiro para o jogo?)

– Atlético PR X Coritiba: Sandro Meira Ricci, que vem direto do Mundial Sub15 do Uruguai e é ótimo nome. Dispensa comentários.

Observação: teremos o jogo de despedida de Cléber Wellington Abade em Avaí X Figueirense, que encerra sua carreira por idade. Um excelente árbitro que não foi FIFA mas sempre respeitado como tal.

E você, o que achou dos árbitros dos principais jogos? Deixe seu comentário:

– ONGs Sérias Sofrem devido a Corrupção de Outras Tantas

As Organizações Não-Governamentais sérias, formadas por gente de bem e que querem mudar (e mudam) o país para melhor, sofrem com as demais que são somente criadas a fim de golpes no dinheiro público. E, infelizmente, se com todo o esforço a verba é curta, imagine sem o apoio de voluntários e verbas governamentais.

Observamos o escândalo do Ministério dos Esportes, onde diversas ONGs de fachada recebiam grana para lavar dinheiro. Como precaução, o novo Ministro Aldo Rebelo cortou a verba de todas. E as de bem sofreram com isso.

Não bastasse, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso declarou que;

Hoje se cria ONG com o fim de se obter dinheiro para a corrupção”.

Também é uma verdade, mas não a regra. Fico imaginando como algumas entidades sérias estão sofrendo pelo termo pejorativo que a sigla ONG ganhou.

É necessário separar o joio do trigo. O problema não são as ONGs, mas as pessoas que estão por trás dos golpistas que criam instituições para se passarem por ONGs.

– Marcelinho Paraíba e Mancini: apoio Psico-Social

Perceberam quantos casos de assédio sexual e outros culminando em violência maior no Esporte, nos últimos dias? No basquetebol americano, por exemplo, nos 15 dias passados, ao menos 2 casos. Aqui no Brasil, a condenação de Mancini (Atlético Mineiro) por estupro na Itália e a prisão de Marcelinho Paraíba (Sport/PE) em Campina Grande pela tentativa de violentar uma moça.

E aí, recordo meu amigo Chicão, que me disse ao comentar sobre o assunto:

É isso que dá jogador despreparado ganhar dinheiro demais. Se acha bonito porque tem grana e acha que pode tudo”.

Calma lá. O problema é outro: o preparo social e psicológico do atleta. Claro, a maior parte vem de família pobre, e ao ganhar muito dinheiro após equivalente sofrimento, passa a conviver com o assédio de “admiradoras”, empresários e “pseudo-amigos” interesseiros, além do próprio gozo da fama.

Sem dúvida, carecem de apoio de Assistentes Sociais, psicólogos, e por que não, Consultores Financeiros.

Os grandes clubes gastam tanto dinheiro com bobagens; custaria muito à eles gastarem com profissionais indispensáveis como estes?

É apenas uma questão de planejamento de carreira de seus atletas. Comportamento adequado também é indicador de valorização dos seus jogadores.

E você, o que pensa sobre isso? Deixe seu comentário:

– Jesuítas do Século XXI em rota contrária da navegação de 1500?

Veja que interessante: ao chegarem ao Brasil, jesuítas do Velho Mundo vieram catequizar a América. Agora, o fluxo é o inverso: sacerdotes e missionários brasileiros, que antes viajavam para a África e Ásia, agora vão para a Europa, devido à falta de padres!

Curiosidade: em quanto há um processo de descristinização no continente europeu, nos últimos 10 anos o número de igrejas construídas no Brasil cresceu 22%, e o de párocos, 31,8%!

Extraído de: Revista Isto É, Ed 2190, pg 88-90.

PADRES BRASILEIROS INVADEM O VELHO HUMANO

Jovens sacerdotes são convocados para atuar em paróquias na Europa, onde há escassez de mão de obra religiosa e o catolicismo está mergulhado em profunda crise

Uma igreja sem padre, uma fé sem igreja. Entre os europeus esse cenário é mais do que possível. A descristianização da Europa, que outrora foi responsável por levar o Evangelho à América Latina, atingiu um grau tão elevado que há uma corrente de teólogos que acredita que o catolicismo esteja dando adeus ao Velho Continente. Na Holanda, por exemplo, a diocese de Den Bosch, no sul do país, estuda deixar na ativa apenas um quinto das atuais 250 paróquias. O destino da maioria delas poderá ser a transformação em museus e livrarias, o funcionamento esporádico com missa apenas uma vez por semana ou a demolição. “Não há padres, fiéis ou dinheiro suficientes para mantê-las”, diz o frei Jan Bolten, um holandês que, por mais de 40 anos, foi missionário no Brasil e que há três foi escalado para retornar para a sua terra natal. “Os bispos daqui estão buscando padres no Exterior.” Um dos países que têm exportado seus sacerdotes para o Velho Mundo é o Brasil, que outrora mandava seus jovens vocacionados para a África e Ásia.

Bolten e os freis João de Deus Campos, 42 anos, e Luciano Henrique Veras Tito, 33, desembarcaram no frio vilarejo de Handel, no município de Gemert, próximo da Alemanha, com a missão de não permitir que a chama da congregação dos carmelitas descalços se apagasse. Os três moram na paróquia Nossa Senhora da Assunção e formam uma atuante comunidade católica, algo que não existia quando a igreja era tocada por um holandês. Mineiro de São Lourenço, João de Deus era vigário paroquial em Caratinga (MG) antes de se mudar para a Europa.

“Mas eu não celebro somente em Handel”, diz ele. “Já rezei missa em outras 20 igrejas holandesas.” A Holanda já foi a maior fornecedora de missionários católicos para o Brasil, meio século atrás. Entre os europeus, o envelhecimento do clero e a diminuição das vocações têm exposto a vida eclesial da região a uma enorme fragilidade, de acordo com o teólogo jesuíta João Batista Libanio. “Arrisca-se de não se manter a fé cristã em países europeus, outrora sementeiros de missionários”, diz ele. A ordenação de padres na Holanda é ínfima. Há 100 seminaristas, no total, sendo que vários são estrangeiros.

No Brasil, por outro lado, o novo Anuário Católico, que será distribuído pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) na segunda-feira 28, mostra um cenário diferente. Aqui, apesar de ainda haver pouco padre por habitante (um para cada 8.624), o número de paróquias e de sacerdotes está em crescimento. Segundo o Anuário, há 22% mais igrejas e 31,8% mais párocos do que em 2000. “O apelo para as vocações sacerdotais tem se intensificado nos últimos anos e vem sendo realizado pelas tevês católicas e as novas mídias, como sites e redes sociais”, afirma a socióloga da religião Sílvia Fernandes, da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ). “Por outro lado, a figura do padre está se modernizando e dialogando mais com a sociedade, o que pode também funcionar como um fator de atração para a juventude”.

Padre da paróquia Divino Espírito Santo, em Arthur Alvim, zona leste de São Paulo, o paranaense Cláudio Francisco de Oliveira, 38 anos, passou quatro anos celebrando na igreja São José, em Madri, na Espanha, entre 2005 e 2009. Chegou àquele país para cursar um doutorado, mas foi cooptado para celebrar na capital espanhola durante o período de estudos. “Os padres jovens são minoria e alguns celebram no esquema de rodízio. Um amigo de Bilbao, onde há uma residência sacerdotal com 400 padres aposentados, cuida de cinco paróquias”, conta Oliveira, que também acumulava funções rezando cinco missas por semana em uma residência de idosas. O pároco paranaense relata que no País Basco há seminários sem nenhum aluno. “Lembro que as cidades de Bilbao, São Sebastião e Vitória uniram seus seminários e mesmo assim havia apenas seis estudantes no total”, conta ele. A importação europeia de sacerdotes tem feito com que alguns bispos da América Latina e da África sintam receio de enviar seus padres para estudar no Exterior por conta da possibilidade de não tê-los de volta. A preocupação chegou ao Vaticano, que, em uma carta assinada pelo papa Bento XVI, recomenda aos bispos da África que orientem seus padres a retornar à terra natal após finalizar os estudos na Europa. Essa indicação foi seguida pelo padre Oliveira, que voltou ao Brasil, apesar de ter recebido uma proposta para seguir a vida eclesial na Espanha.

– Não Pense que a Cabeça Aguenta se você Parar!

Há pessoas inspiradíssimas, que em momentos de êxtase fazem coisas impressionantes. Muitas vezes, nem percebemos que Deus nos ilumina naquele instante. Dependendo da crença, diz-se que é iluminação, nirvana, karma, ação angelical ou qualquer outra forma de manifestação.

Sou católico, e sempre aprendi que o Espírito Santo age quando, como, e em quem ele quer, independente da fé.

Raul Seixas, o Maluco-beleza, é um desses cuja competência transbordava e que certamente foi inspirado. Afinal, tal canção abaixo não é um convite à esperança?

TENTE OUTRA VEZ

Veja!
Não diga que a canção
Está perdida
Tenha fé em Deus
Tenha fé na vida
Tente outra vez!…

Beba! (Beba!)
Pois a água viva
Ainda tá na fonte
(Tente outra vez!)
Você tem dois pés
Para cruzar a ponte
Nada acabou!
Não! Não! Não!…

Oh! Oh! Oh! Oh!
Tente!
Levante sua mão sedenta
E recomece a andar
Não pense
Que a cabeça agüenta
Se você parar
Não! Não! Não!
Não! Não! Não!…

Há uma voz que canta
Uma voz que dança
Uma voz que gira
(Gira!)
Bailando no ar
Uh! Uh! Uh!…

Queira! (Queira!)
Basta ser sincero
E desejar profundo
Você será capaz
De sacudir o mundo
Vai!
Tente outra vez!
Humrum!…

Tente! (Tente!)
E não diga
Que a vitória está perdida
Se é de batalhas
Que se vive a vida
Han!
Tente outra vez!…

Vídeo em: http://www.youtube.com/watch?v=Ef7jUQOCjS0&feature=fvst

– Sérgio Baresi é o Novo Treinador do Paulista de Jundiaí

Trabalhei em jogos do Sérgio Baresi nas categorias de base. Tive ótima impressão dele. Quando foi alçado para substituir Ricardo Gomes no time profissional do SPFC, não foi feliz. Mas, claro, a situação era complicada para ele: sem nome, teve que ‘domar’ um elenco de estrelas.

Ele será o novo técnico do Paulista FC para o Paulistão 2012. Boa escolha para ambos! Para o treineiro, sairá da sombra do rótulo de treinador de categorias de base. Para o nosso Galo, um nome mais experiente pelo que já passou, além do fato de poder trazer atletas das categorias de base do São Paulo FC e que por ventura não sejam aproveitados nesse ano pelo Tricolor Paulista.

O que você achou de Baresi? Deixe seu comentário:

– De novo, Carlos Lupi?

E o Ministro do Trabalho Carlos Lupi, depois de inúmeras acusações, não caiu!

Agora, descobriu-se que ele foi assessor na Câmara dos Deputados e na Câmara dos Vereadores do RJ, concomitantemente. E recebendo muito dinheiro por isso!

O homem é forte mesmo, não? Além de onipresente… afinal, não é fácil estar no Rio de Janeiro e em Brasília de segunda a sexta-feira ao mesmo tempo…

É claro que a presidente Dilma Roussef espera a Reforma Ministerial no começo do ano para dizer que ele não é mais um ministro que caiu por corrupção. Mas que esse será o motivo de sua queda, não há dúvida!