– O que é Stalking?

Serviço de utilidade pública: o que é stalking?

Extraído de: https://canaltech.com.br/amp/seguranca/o-que-e-stalking-como-se-proteger-205060/

O QUE É STALKING E COMO SE PROTEGER?

Com o acesso cada vez mais fácil à internet, manter a privacidade e a segurança tem sido difícil. Nesse cenário, o stalking está cada vez mais presente. Esse ato de perseguir alguém, de forma persistente e incessante, ocorre geralmente quando um indivíduo cria uma obsessão por outro e passa a persegui-lo virtual ou presencialmente.

Quando isso acontece, o perseguidor (chamado de stalker) passa a monitorar constantemente o perseguido, coleta informações sobre ele e o cerca em vários espaços. “Se a vítima publica uma foto na internet e marca onde e com quem está, informa quem está aguardando essas informações”, aponta Afonso Morais, advogado especializado em cobrança e direito do consumidor.

O ato pode parecer simples, mas fornece dados sobre horários, amigos, familiares, preferências e assim por diante. Por isso, todo o cuidado é pouco quando se trata de golpes, fraudes e outros crimes: eles podem começar nas redes sociais e se tornarem reais e perigosos.

Stalking é crime

Morais destaca que, desde 31 de março de 2021, está em vigor a Lei nº 14.132/21. Com ela, a perseguição se tornou crime, incluído no artigo 147-A do Código Penal, punível com reclusão de 6 meses a 2 anos mais multa a ser fixada pelo juiz. E se o delito for cometido contra criança, adolescente, idoso, mulheres ou executado por duas ou mais pessoas, a pena pode aumentar.

É comum, ainda, que o autor da perseguição seja conhecido da vítima: um parceiro, um ex-companheiro, um colega de trabalho, um vizinho ou similar. O autor pode também ser um desconhecido que desenvolveu um amor platônico pela vítima. “Foi o caso da atriz Anna Hickmann, que teve repercussão nacional”, lembra Morais.

Algumas ações podem ser consideradas stalking. Veja quais são elas:

telefonemas, envio de mensagens e e-mails, tentativas de invasão de contas virtuais, reclamações em condomínios e afins;
em geral, o stalker se esconde em perfis falsos para perseguir a vítima. Em condomínios, ocorre com moradores, colaboradores e o próprio síndico. A perseguição ocorre das mais variadas formas e em, alguns casos, traz transtornos psicológicos para a vítima;
perseguição presencial: rondar a residência e o local de trabalho da vítima, bem como frequentar os mesmos lugares.

Algumas ações podem ser consideradas stalking. Veja quais são elas:

  • telefonemas, envio de mensagens e e-mails, tentativas de invasão de contas virtuais, reclamações em condomínios e afins;
  • em geral, o stalker se esconde em perfis falsos para perseguir a vítima. Em condomínios, ocorre com moradores, colaboradores e o próprio síndico. A perseguição ocorre das mais variadas formas e em, alguns casos, traz transtornos psicológicos para a vítima;
  • perseguição presencial: rondar a residência e o local de trabalho da vítima, bem como frequentar os mesmos lugares.

O que fazer se for vítima

  1. Colete todas as provas. “Guarde prints de mensagens, e-mails, grave ligações e guarde objetos que receber. Depois, apresente à polícia”, ensina Morais.
  2. Avise conhecidos: é importante não se sentir sozinho nessa situação.
  3. Se notar que o agressor o está seguindo, tente fotografá-lo, filmá-lo ou conseguir testemunhas para atestar a situação e chame por ajuda.
  4. Denuncie. “Dirija-se a uma delegacia de polícia munido das provas e registre um boletim de ocorrência.”
  5. Procure orientação jurídica. “Um advogado pode auxiliar com um pedido de medidas protetivas de urgência.”
  6. Bloqueie o contato do stalker nas redes sociais e o denuncie nas plataformas.

Perseguidor Stalker

Stalker, em geral, é um conhecido (Imagem: Reprodução/Envato/stevanovicigor)

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– Mentiras dos Médicos!

Olha que interessante: pesquisa americana realizada pelo Charter on Medical Professionalism, por Lisa Iezzoni, mostra algumas atitudes discutíveis de médicos. A maioria delas:

-55,2% descreveram o prognóstico de uma maneira mais positiva do que deveriam ao menos uma vez no último ano;
-28% revelaram informações médicas confidenciais a pessoas não autorizadas;
-20% não assumiram erros com medo de processo;
-35,4% não gostam de deixar claro aos pacientes suas relações coma indústria farmacêutica;
-11% admitiram ter dito a um paciente algo que não era verdade.

Mais detalhes, extraído de Isto É, Ed 2209, pg 79, por Luciani Gomes, em:

AS MENTIRAS DOS MÉDICOS

Médicos mentem? Além de competência técnica, espera-se que o profissional de medicina nunca omita ou exagere, para mais ou para menos, o quadro de um paciente. Mas uma pesquisa feita nos Estados Unidos e publicada este mês na revista Health Affairs, voltada ao aprofundamento de políticas de saúde, revela que a honestidade não está sendo levada tão a sério pelos principais profissionais da área de saúde. De cerca de 1,9 mil médicos entrevistados, 55,2% confessaram ter dado um prognóstico mais otimista do que exigia a situação. “O grande problema nesses casos é a omissão de informação necessária para que o paciente tome decisões sobre sua saúde”, disse à ISTOÉ a coordenadora da pesquisa, Lisa Iezzoni, professora da escola de medicina da Universidade de Harvard.
Lisa cita o exemplo de um paciente de câncer que, ao receber o diagnóstico, não compreendeu o avançado estágio da doença. O resultado foi que não conseguiu se preparar – nem preparou a família – para as perdas emocionais e financeiras que sofreriam. “É humano não querer chatear. Mas isso não pode impedir um médico de passar a informação correta”, pondera Lisa. Para o médico Edevard José de Araújo, do Conselho Federal de Medicina (CFM), a verdade deve sempre ser dita, e de maneira muito clara. “Talvez não toda a verdade num primeiro encontro, mas durante dois, três ou mais, se for necessário, para um melhor entendimento”, defende.
O estudo apontou também uma grave omissão em relação aos erros médicos. “Somente 20% disseram ter assumido e relatado ao paciente a ocorrência de erros durante o tratamento ou diagnóstico”, afirma a pesquisadora. “O profissional não pode prometer um resultado 100% satisfatório. Mas, se algo acontecer fora do previsto, ele tem que informar”, orienta Araújo, do CFM.
Porém, 34% dos profissionais revelaram que não concordam completamente com a ideia de que devem reportar aos pacientes os erros médicos significativos cometidos no atendimento.
Outro ponto obscuro na relação médico-paciente é a transparência sobre o envolvimento dos profissionais com a indústria farmacêutica. Trinta e cinco por cento não estão seguros ou discordam da obrigatoriedade de informar ao paciente os seus vínculos com as empresas. “É um relacionamento impossível de não existir por causa do assédio e da força dessa indústria e que leva a um tipo de relação condenada, da qual nem sempre o paciente sabe”, diz Araújo.
E já que a relação médico-paciente nunca é tão clara como parece, a solução é desmistificá-la, conforme a professora Ligia Bahia, da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio de Janeiro. “Os médicos são seres humanos e, como tais, sujeitos a diversas influências.” Ela recomenda aos pacientes exercerem sua autonomia, exigindo sempre explicação completa sobre qualquer diagnóstico ou tratamento.

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Imagem extraída da Internet, autoria desconhecida.

– O novo juiz da Lava-Jato pirou ou é xarope mesmo?

O novo juiz que cuida da Operação Lava Jato, Eduardo Appio, é cheio de polêmicas. 

Foi ele que determinou a soltura do doleiro Alberto Youssef. Também protagonizou um episódio inusitado, de ser doador da campanha de Lula, com… R$ 13,00! E que usava sua senha nos sistemas eletrônicos da Justiça como LUL22, em protesto contra a prisão de Lula.

Detalhe: ele é o atual juiz da operação que anteriormente, por Sérgio Moro, prendeu… Lula!

Agora, ele foi afastado por suspeita de ameaçar o filho do sócio de Sérgio Moro, em um escritório de advocacia. Pode?

O Brasil não é para amadores...

Da BBC, no link em: https://www.bbc.com/portuguese/articles/cl4zk5edrrdo

Martelo da Justiça e bandeira brasileira

Imagem: Getty Images

– Agora, surgem “Jogadores Apostadores”. Parará por aí?

A FIFA proíbe que atletas, árbitros e representantes de clubes participem de apostas esportivas (incluindo os seus familiares). No começo do ano, o Grêmio advertiu Ferreira, pois participou de uma aposta esportiva e publicou na Internet (vide aqui: https://wp.me/p4RTuC-LHh).

Agora, Didi, zagueiro do Avaí e que estava no Bahia, segundo o Ministro Público, apostava em atletas que receberiam cartões e se relacionava criminalmente com o cooptador Bruno López.

As dúvidas aumentam, assim como os fatos: até agora, não apareceu nenhum árbitro, cartola ou treinador. Estão blindados?

Mais do que isso: Bruno Lopez, de 29 anos e passagem pelo futebol da Alemanha, é de fato o “cabeça da Máfia”, ou uma espécie de gerente?

Extraído de: https://www.bahianoticias.com.br/amp/esportes/bahia/28924-penalidade-maxima-ii-ex-zagueiro-do-bahia-apostou-em-cartao-vermelho-para-bauermann

EX-ZAGUEIRO DO BAHIA APOSTOU EM CARTÃO VERMELHO PARA BAUERMANN

Por Redação

O zagueiro Didi, ex-Bahia e atualmente no Avaí, foi citado nas investigações da Operação Penalidade Máxima II do Ministério Público de Goiás. De acordo com a denúncia, o defensor trocou mensagens com o apostador que aliciou o zagueiro Eduardo Bauermann, do Santos.

À época, Didi estava no Tricolor, durante a Série B de 2022. Nas mensagens, ele diz ter feito uma aposta combinada para que Eduardo Bauermann (Santos), Moraes (Juventude), Kevin Lomónaco (Red Bull Bragantino), Dadá Belmonte (Goiás), Paulo Miranda (Juventude) e Igor Cariús (Cuiabá) recebessem cartões na 36ª rodada do Brasileirão.

Em outra conversa, Didi cobra o apostador pelo pagamento de R$ 250 mil a um terceiro não identificado. O prejuízo seria por conta de Eduardo Bauermann não ter recebido cartão vermelho no jogo contra o Botafogo, no dia 11 de novembro, pelo Brasileiro. O apostador explica a Didi que Bauermann estaria vendendo 15% dos seus direitos econômicos e pagando parcelas mensais de R$ 50 mil para cobrir o prejuízo.

– A Máfia dos Postos de Gasolina.

Meses atrás, o Fantástico da Rede Globo trouxe uma matéria sobre a Máfia dos Combustíveis no Rio Grande do Norte. Mas os golpes contra o consumidor são muito mais complexos e frequentes, infelizmente.

Veja essa matéria de 2012 explicando os mecanismos que provocam fraude e enganam o motorista. E vale o lembrete: abasteça no posto em que você confia!

Compartilho em: https://www.youtube.com/watch?v=z3rMkNgdYlw

– A Manicure do Luxemburgo voltou ao assunto!

Depois de tanta pendenga com Cuca e indefinição de técnico, o Corinthians acertou na segunda-feira com Luxemburgo (aqui: https://wp.me/p4RTuC-Mh1).

Eis que um dos problemas temidos ao Vanderlei, assim como Cuca teve, era a questão de um caso judicial que o atormentou: o assédio à manicure de Campinas. Mas vale ressaltar: ele foi absolvido.

Ela reapareceu, em entrevista à CNN (e também ao Uol e ao R7): https://www.cnnbrasil.com.br/esportes/exclusivo-nao-consigo-superar-diz-manicure-que-acusou-luxemburgo-de-abuso-em-1996/?utm_source=social&utm

É UMA FERIDA ABERTA, NÃO CONSIGO SUPERAR. É MONSTRUOSO.

Técnico foi absolvido pela Justiça dois anos mais tarde; vítima diz que processo foi luta de “uma formiga contra um morcego”.

Por Marcos Guedes

O novo técnico do Corinthians, Vanderlei Luxemburgo, assim como Cuca, que deixou o cargo após repercussão sobre condenação de abuso sexual, também enfrentou uma acusação do gênero. Ele foi absolvido pela Justiça no caso, que aconteceu em 1996.

Na época, ele contratou uma manicure para atendê-lo em um hotel e lá teria feito investidas contra a mulher sem o consentimento dela.

Em entrevista exclusiva à CNN, a ex-manicure Cláudia Laudineide Machado Cavalcante, que hoje tem 60 anos, relatou o que aconteceu naquela tarde de maio, quando o então técnico do Palmeiras estava na cidade de Campinas (SP) nos preparativos para mais uma partida de futebol e atacou a mulher, segundo relatado.

“É difícil falar sobre isso. Já no primeiro momento [ele tentou avançar] bateu a porta e o resto não dá para falar… Teve tudo. Só não teve penetração. E [eu] contra a parede”, descreve.

A mulher relatou que foi contratada para fazer as unhas de Luxemburgo e que foi até o quarto dele.

Ela explicou que era comum esse tipo de atendimento, uma vez que o salão no qual ela trabalhava mantinha vínculo com o hotel e quando alguém que se hospedava lá e precisava de cabeleireiro ou manicure, era ela quem atendia os clientes.

Cláudia conta que foi recebida por Luxemburgo com apenas uma toalha de banho enrolada no corpo e que após as investidas do treinador chegou a gritar muito.

Os dois seguranças que estavam na porta só a deixaram sair devido à resistência dela. Entretanto, relata que, ao deixar o quarto, ninguém acreditou na história que narrava.

Perguntada se o técnico encostou nela, emocionada, a mulher não consegue descrever detalhes. “Nossa senhora… e como. Tinham dois seguranças na porta e eu não pude sair. Chamei, chamei e gritei muito. Só assim me deixaram sair”, narra.

Depois de denunciar os atos atribuídos a Luxemburgo, Cláudia contou que enfrentou uma batalha contra “um gigante”.

“Ele tinha quatro advogados grandes e graúdos. E eu estava com um, me desculpe, que não fez nada por mim”, explica.

À época, a Justiça chegou a aceitar a denúncia do caso, mas Luxemburgo foi absolvido em duas instâncias dois anos mais tarde.

Vida destruída

A mulher que hoje vive no interior de São Paulo, a mais de 300 quilômetros de Campinas, conta que precisou deixar a cidade devido a perseguição que sofreu em consequência à denúncia feita.

“Os torcedores queriam me linchar. Porque você sabe… Ele estava no auge e eu tive que sumir de Campinas”, explica.

Cláudia também diz que perdeu o emprego na época do ocorrido e que hoje vive em depressão à base de remédios fortes devido ao que aconteceu naquela tarde. Ela relata também que algumas pessoas que poderiam corroborar a história dela teriam sido corrompidas por Luxemburgo.

“Ele comprou todo mundo, ele tinha uma mala de dinheiro. Ele comprou todo mundo. Ele comprou a recepcionista, um motorista de táxi que me trouxe embora. Foi isso o que aconteceu”, justifica.

Hoje, vivendo com um companheiro em uma situação de vida difícil, Claudia conta que nunca mais conseguiu trabalhar e finaliza: “Eu estou nessa situação por causa dele.”

Respostas

A CNN procurou Vanderlei Luxemburgo e o Corinthians para comentar o caso e até o momento da publicação da reportagem não havia recebido respostas. O espaço segue aberto.

Técnico Vanderlei Luxemburgo comanda o Palmeiras em jogo de 1996

Técnico Vanderlei Luxemburgo comanda o Palmeiras em jogo de 1996 PAULO PINTO/ESTADÃO CONTEÚDO/AE/Codigo

– Lamentável, São Bernardo… Força, Thamires.

A Santa Casa de Bragança Paulista está cobrando o pagamento dos 30 dias de internação do saudoso treinador Marcelo Veiga (vitimado pela Covid-19), que deveria ser pago pelo São Bernardo (dívida de R$ 300 mil aproximadamente).

Não quitada a pendenga, cobrou-se da Magnum (que faz o gerenciamento do clube). Na sequência, da filha de Marcelo, Thamires Veiga.

Lamentável… Toda a história, aqui: https://www.espn.com.br/futebol/artigo/_/id/11897198/sensacao-paulista-sao-bernardo-cobrado-calote-hospital-conta-marcelo-veiga-tecnico-iniciou-projeto-morreu-covid-19

– Trade Dress em Alta no Mundo Corporativo.

Cada vez mais as empresas sérias sofrem com os picaretas de plantão. Algumas empresas praticam uma espécie de pirataria de imagem, logo e conceitos. Tal prática é combatida por uma proteção jurídica conhecida como TRADE DRESS (uma espécie de registro de aparência). 

Compartilho um case sobre o assunto, extraído de: https://epocanegocios.globo.com/Revista/Common/0,,EMI160465-16363,00-O+QUE+E+TRADE+DRESS.html

O QUE É TRADE DRESS?

Por Rafael Barifouse

Ari Svartsnaider, fundador da marca de calçados Mr. Cat, ficou furioso ao entrar num shopping de Goiânia e dar de cara com a Mr. Foot, um concorrente que havia copiado suas ideias. “Tudo era muito parecido. O saco de embalar o sapato. A letra do logo. A arquitetura da loja. Fiquei louco”, diz Svartsnaider. “Meu advogado disse que seria difícil ganhar a causa, porque não era uma cópia. Mas fui em frente.” Em 2003, após seis anos, a ação foi favorável à Mr. Cat. O caso tornou-se referência no Brasil de um conceito jurídico recente, o conjunto-imagem, mais conhecido pelo termo em inglês trade dress.

Trata-se de uma forma de proteger a propriedade intelectual que abrange não a imitação exata de uma marca, mas a cópia sutil que confunde o consumidor. O conceito surgiu nos Estados Unidos, que têm uma lei que trata do tema, o Ato Lanham. No Brasil, onde ainda não há legislação, o mais comum é processar o imitador por concorrência desleal, como fez a Mr. Cat.

Segundo o escritório de advocacia Barbosa, Müssnich & Aragão (BM&A), foram registradas 50 ações de trade dress no país em 2009. L’Oréal e Spoleto são exemplos de empresas que já acionaram outras por cópia. “Imitar uma marca virou algo infantil. Já a cópia de elementos do conjunto é mais difícil de provar”, afirma o advogado Pedro Barroso, do BM&A. “São empresas lícitas que buscam pegar carona na fama de outras.” E a forma de combater isso é o trade dress.

– O perigo da Inteligência Artificial: a entrevista falsa de Schumacher!

Que loucura!

Uma revista alemã anunciou a “Primeira entrevista de Michael Schumacher depois do acidente”, e a transmitiu com um “Schumacher criado pela IA”!

Desagradável… e a família vai processar a emissora.

Da CNN, em: https://www.cnnbrasil.com.br/esportes/familia-de-michael-schumacher-planeja-acao-legal-por-entrevista-falsa-de-ia/

Foto: Lars Baron/Bongarts/Getty Images

– E se você fosse submetido ao PIR?

Muitas organizações estão aplicando exames para avaliar o caráter dos seus funcionários. Entre eles, o PIR (teste de Potencial de Integridade Resiliente).

Saiba mais extraído de OESP, 14/05/17, Caderno “Carreiras & Empregos” (abaixo):

TESTE DE CARÁTER VIRA ETAPA DE CONTRATAÇÃO

Empresas adotam no processo seletivo avaliação de potencial de resistência de candidato quando colocado diante de dilemas éticos

Por Cris Olivette

Ter competência técnica, experiência internacional, currículo rico e facilidade para trabalhar em equipe, já não são suficientes para conquistar uma vaga de emprego. Isso porque os casos de fraude e corrupção chegaram ao ambiente corporativo e as empresas começam a procurar formas de avaliar a capacidade de resistência dos candidatos, quando são expostos a dilemas éticos.

O gerente nacional de assistência a clientes da Localiza, Jairo Barbosa, ocupa a função há dois meses. Ele só foi contratado depois de realizar um teste que mediu o seu potencial de integridade, que ocorreu na etapa final do processo seletivo.

Ele também participou de treinamento sobre integridade que abordou a Lei Anticorrupção e apresentou o programa de compliance da companhia. “Sempre trabalhei em grandes empresas e esta foi a primeira vez que fui convidado a fazer esse tipo de treinamento e teste.”

Segundo ele, essa abordagem dá ao candidato segurança para ingressar na empresa. “Esse conjunto de procedimentos demonstra a seriedade da companhia que tem políticas transparentes e bem definidas, com posicionamento claro sobre esse tema tão delicado.”

A gerente de RH da Localiza, Adriana Baracho, conta que desde o ano passado esse tipo de teste integra o programa de compliance da companhia. “O comportamento ético é um de nossos pilares e precisávamos de uma ferramenta que nos desse respaldo na hora de contratarmos novos funcionários.”
Adriana afirma que quando o resultado do teste não recomenda a contratação, a equipe de recrutamento faz verificação aprofundada. “Durante um processo seletivo, o teste apontou um indício que foi confirmado posteriormente, quando conferimos as referências.”

Segundo ela, além desse cuidado no processo de contratação, todos os funcionários assinam termo de compromisso afirmando que concordam com a conduta ética da empresa, que é renovado periodicamente.

Adriana diz que quando participa de eventos da área de RH e comenta que realiza esse tipo de teste, todos se interessam. “As empresas ainda não sabem que essas ferramentas existem.”
Gerente de recrutamento e seleção da Brookfield Incorporações, Carolina Caldeira diz que há dois anos a empresa passou a aplicar teste de integridade no processo seletivo.

“Precisávamos medir se quem trazemos para dentro da empresa compartilha nossos princípios éticos. No futuro, também vamos avaliar aqueles que foram contratados anteriormente”, afirma.
Segundo ela, a avaliação é aplicada na seleção para todos os níveis de contratação. “Inclusive para a obra, a partir do cargo de assistente administrativo.”

Carolina conta que já foram registrados dois casos de conduta inadequada na companhia. “Em um dos casos, a pessoa foi contratada quando começávamos a fazer esse tipo de avaliação e ainda não trabalhávamos em parceria com a área de compliance, como ocorre atualmente. Mesmo com o resultado indicando que aquele candidato não era recomendável, seguimos com a contratação. Depois de algum tempo, ficou comprovado que o alerta do teste era procedente”, afirma.

Ela conta que o programa Atitude Compliaence da Brookfiled compõe uma das metas de resultados da companhia. “Ele faz parte de uma das premissas básicas para se chegar a uma remuneração variável”, diz.

Segundo ela, a empresa mantém canal confidencial para denúncia anônima tanto para funcionários quanto para clientes. “Até mesmo os nossos fornecedores têm de passar por processo de homologação antes de serem aceitos.”

NECESSIDADE. O advogado Renato Santos, sócio da S2 Consultoria, explica que a Lei Anticorrupção brasileira determina que as empresa façam o monitoramento dos profissionais e que o processo seletivo seja mais apurado.

Segundo ele, não existe impedimento legal para a aplicação desse tipo de teste. “Inclusive, saiu recentemente uma decisão do Tribunal Superior do Trabalho (TST), que impede que as empresas façam levantamento de antecedente criminal dos candidatos”, ressalta.

Segundo ele, neste caso, a decisão do TST teve por objetivo impedir que houvesse preconceito em relação ao profissional. “Com essa decisão, as empresas precisam encontrar outras formas para avaliar o caráter do candidato.”

Santos conta que como resultado de sua tese de doutorado, desenvolveu o teste Potencial de Integridade Resiliente (PIR), que tem grau médio de predição de 77%.
“Com a decisão do TST, esse tipo de ferramenta ganha força e importância, pois elas não têm o objetivo de olhar o passado da pessoa ou classificá-la entre ética e não ética”, afirma.

Segundo ele, a proposta do teste é entender como a pessoa tende a lidar com dilemas éticos. A avaliação é feita por meio de simulações, nas quais o candidato escolhe, entre algumas alternativas, o que faria em determinada situação. “Conforme as respostas, é possível observar o nível de resiliência do profissional.”

Como existe a possibilidade de que a pessoa dê respostas politicamente corretas, o teste tem outra etapa. “A análise inclui perguntas abertas, com curto tempo de resposta, tanto dissertativas quanto por meio de gravação de vídeos. Tudo é avaliado pelos recrutadores, que observam a coerência do que foi dito e a linguagem corporal”, afirma.

Há oito anos, a organização internacional de apoio ao empreendedorismo Endeavor, utiliza ferramentas que testam o grau de integridade de empresários que passam pelo processo de seleção de empreendedores.

“É uma etapa obrigatória. Os empresários ficam, então, com a impressão de que estão entrando em uma organização séria e que realmente acredita nesses valores”, diz o diretor de apoio a empreendedores, Guilherme Manzano. Segundo ele, durante a seleção, a equipe da Endeavor mantém conversas francas com os empresários sobre comportamentos antiéticos, apontando o quanto elas afetam o desenvolvimento do negócio.

Manzano afirma que a organização já deixou de aceitar empreendedores por conta do resultado do teste. “Ele materializa evidências que obtemos durante a convivência com os empreendedores que estão sendo selecionados. O resultado obtido por meio do teste é somado às impressões que já haviam sido identificadas. A nossa lógica é evitar riscos”, ressalta.

O diretor afirma que alguns empreendedores que passaram pelo teste gostaram tanto da ferramenta que passaram a adotá-la em suas empresas.

“Todas as companhias deveriam usar algum processo para prevenir problemas de postura ética e moral, porque as consequências acabam com a sua reputação. Além disso, é uma forma de manter a saúde organizacional, cultural, financeira e da imagem no mercado.”

Origem. O advogado e sócio da S2 Consultoria, Renato Santos, que desenvolveu um teste de integridade, diz que desde a década de 1970 os americanos se preocupam com a questão do caráter dos funcionários.
“Eles criaram o polígrafo, que ficou conhecido como a máquina da verdade ou detector de mentiras. Esse teste foi aplicado em larga escala naquele país, em mais de dois milhões de candidatos”, conta.

Ocorre que na década de 1980, o uso do polígrafo foi proibido, por ser muito invasivo. “Surgiram, então, os testes de integridade criados, principalmente, nos Estados Unidos e Israel.”

Santos afirma que no Brasil, testes de integridade ainda são aplicados de maneira muito incipiente, porque as empresas nem sabem que a ferramenta existe.

“Mesmo assim, nos últimos doze meses, tivemos aumento de 35% nas consultas. Entre março de 2015 e abril de 2016, recebemos 1.482 consultas. Nos últimos doze meses, o número chegou a 2.031. Afinal, é muito mais barato predizer o comportamento que reagir a ele.”

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Imagem extraída da Internet, autoria desconhecida.

– “Desculpologia” no Mundo Organizacional.

Numa edição antiga do caderno “Inteligência” da Época Negócios (Março 2012), um assunto atual: sobre “Pedidos de desculpas em empresas, sem assumir a culpa em geral”. 

FOI MAL! AS CINCO FORMAS DE SE DESCULPAR SEM ASSUMIR A CULPA

1-Eu peço desculpas, mas tenho razão;

2-As consequências foram ruins, mas a coisa em si era boa;

3-Desculpo-me pelo estilo, mas não pela essência;

4-Eu me desculpo no específico, mas não no geral;

5-A sintaxe alivia minha pena.

E aí? Já fez uso de alguma(s) delas?

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Imagem extraída da Internet, autoria desconhecida.

– O “Caso Ferreira”, do Grêmio, é importante para se discutir.

E A FIFA proíbe que jogadores profissionais façam apostas esportivas (e isso se estende até aos seus familiares). Inclui-se nessa norma os funcionários dos clubes.

Acontece que Ferreira, jogador do Grêmio, fez uma aposta no site do patrocinador do clube. E postou na Internet! O Tricolor Gaúcho “ligou o sinal de alerta” e fez uma cartilha aos atletas.

Vide sobre isso aqui: https://ge.globo.com/rs/futebol/times/gremio/noticia/2023/04/10/apos-polemica-com-ferreira-gremio-envia-norma-a-jogadores-e-comissao-sobre-apostas.ghtml

Com o grande número de casas de apostas, esse problema não precisa ser mais discutido? Lembrando que na Inglaterra se discute a proibição de patrocínio dessas empresas nos clubes de futebol.

Print de postagem com aposta feita pelo jogador Ferreira, do Grêmio — Foto: Reprodução

Imagem extraída da Web, link acima.

– 3 Fatores para sua Empresa Ganhar Credibilidade no Mercado.

Compartilho material bacana da Revista Exame sobre o tripé de virtudes que dão crédito às empresas: Bom Atendimento, Qualidade do Produto e Transparência. Abaixo:

Extraído de: http://exame.abril.com.br/pme/noticias/como-sua-empresa-pode-ganhar-credibilidade-no-mercado

COMO SUA EMPRESA PODE GANHAR CREDIBILIDADE NO MERCADO

Transparência e disposição são atitudes essenciais para que os consumidores acreditem e confiem no seu negócio

por Priscila Zuini

A confiança dos clientes é um dos mais valiosos bens que as pequenas empresas podem ter. Com credibilidade no mercado, a imagem do negócio se espalha e fica mais fácil para o empreendedor crescer. Conquistar esta confiança, no entanto, não é fácil. “A gente acredita muito que a força de vendas no primeiro contato com o cliente é primordial para isso”, diz Tonini Junior, sócio diretor de vendas e varejo da Praxis Business.

Manter vendedores treinados e motivados é essencial para que os clientes sejam tratados de forma adequada. Além disso, a atuação do dono com os consumidores e com a equipe precisa ser próxima para evitar problemas. “O atendimento é a porta de entrada da empresa para todos os clientes”, explica Diego Maia, presidente do Grupo CDPV (Centro do Desenvolvimento do Profissional de Vendas).

1. Atendimento impecável

Dedique algum tempo para treinar os seus funcionários pessoalmente. Isso ajuda a garantir que eles estejam alinhados com os valores e a cultura da empresa. “Vivemos a era do relacionamento e a figura do vendedor ganha cada vez mais corpo”, diz Tonini.

Para Maia, não há dúvidas de que uma imagem de credibilidade está alinhada a um excelente atendimento. “Busque, entenda e atenda as reais necessidades dos clientes. Esteja sempre disponível para melhor atendê-lo e não permita que ela saia de sua empresa insatisfeito ou apenas satisfeito. Ele precisa sair encantado”, ensina Maia.

2. Tenha um bom produto

Não adianta ter um time super treinado, se o seu produto não satisfaz o cliente. “Para que uma empresa mereça credibilidade de seus clientes e, consequentemente do mercado, seu produto ou serviço não pode deixar a desejar. Precisa superar as expectativas dos clientes ou, pelo menos, atender às suas necessidades”, diz Maia.

O primeiro passo é dominar as especificidades dos itens comercializados. “Entender bem o produto é importante”, afirma Tonini. Sem um produto de qualidade, os clientes não voltam nem fazem propaganda do seu negócio.

3. Seja transparente

Com um bom produto e um bom atendimento, falta garantir a ideia de transparência e honestidade. “O cliente quer sentir essa relação de autenticidade e transparência”, conta Tonini.

Isso vale para negociações, vendas ou mesmo na comunicação da empresa. Os negócios criados com conceitos obscuros não se sustentam e ainda prejudicam a carreira do empreendedor. “Seja transparente e autêntico na hora de passar informação”, diz.

Imagem extraída da Internet, autoria desconhecida. Quem conhecer, favor informar para crédito na postagem.

– Ganhei “outro” prêmio?

Que legal! Segundo a senhora Joshua Zaquier (eu pensava que Joshua era nome masculino), o FMI me agraciou com uma indenização de quase US$ 1 mi. E eu nem pleiteava nada!

Nestes tempos difíceis, que sorte grande…

Brincadeiras à parte, é o enésimo e-mail de tentativa de golpe que recebo (assim como a maior parte dos brasileiros). Fico curioso: esse, que é fácil de se perceber, tem conseguido ludibriar muita gente?

Abaixo, enviado por: “JOSHUA ZAQIER <personalmemo70@yahoo.com.mx>”.

Ops: quem busca trouxa, passa por trouxa, não?

IMPORTANTE

À atenção de: Beneficiário

Gostaria de informar que, em reunião realizada pelo Fundo Monetário Internacional em Afiliação e pelas Nações Unidas, foi acordado que uma indenização de $950,000.00 foi aprovada em seu nome.

Este programa de compensação foi organizado para todas as pessoas que tinham transações não concluídas em qualquer lugar do mundo.

O seu e-mail foi retirado automaticamente através de urna eletrónica, para que tenha direito ao pagamento da referida indemnização. Seu pagamento de compensação de $950,000.00 foi carregado em um cartão de débito que será entregue a você pessoalmente.

Aconselhamos que entre em contato com nosso Coordenador Zonal em seu e-mail (newfoeigbconsoffice@gmail.com), envie o seu: –

Nome completo:
Endereço residencial:
Pais:
Idade de gênero:
Número de telefone:

Sra. Joshua Zaqier

Camisa FAZENDO PAPEL DE TROUXA no Elo7 | PERSONALIZADOS RJ (1438C13)

– Brasil: o país recordista de jogos manipulados. Só com atletas e sem árbitros ou cartolas?

O número é alto: 12% de todas as partidas de futebol com resultados manipulados no mundo, vem do Brasil (ou seja: foram 152 partidas, de acordo com a SportRadar, empresa de fiscalização de integridade esportiva que trabalha para FIFA, UEFA, CBF e FPF). Vide aqui: https://cultura.uol.com.br/esporte/noticias/2023/03/22/5208_relatorio-aponta-que-o-brasil-e-o-pais-com-mais-jogos-suspeitos-de-manipulacao-no-mundo.html

Historicamente, ouvíamos histórias de manipulação em países do Sudeste Asiático e África. Com mais tecnologia, com acesso mais fácil a Casas de Apostas, e com mais rigor na fiscalização, parece que o eixo mudou.

A preocupação é: os casos publicamente discutidos, têm envolvido apostadores aliciando jogadores pobres e com salário atrasado. Mas não temos lido ou ouvido manchetes de dirigentes de clubes, tampouco de árbitros. Estariam blindados o suficiente?

Para pensar…

Clube pode ser rebaixado no Rio por causa de Máfia das Apostas

Imagem extraída de: https://www.apostaganhabr.com/clube-pode-ser-rebaixado-no-rio-por-causa-de-mafia-das-apostas/

– O lucro não é pecado. Depende do propósito… Sobre a palavra do Papa!

Excelente! Republico esta postagem de 2013 sobre fé, globalização, lucro e ética! Vale a pena refletir:

Abaixo:

CARIDADE E VERDADE

O Papa Emérito Bento XVI, tempos atrás, resolveu falar sobre fé, economia e globalização. Foi muito bem! Na sua carta aos católicos, intitulada “Caridade na Verdade” disse algumas coisas interessantes. Por exemplo:

A economia necessita de ética para funcionar corretamente. Não qualquer ética, mas a que tenha o ser humano como figura central. (…) A globalização não é, a priori, nem boa nem má. Será o que fizermos dela (…). O lucro é útil se serve como meio para um fim, mas quando o lucro se torna meta exclusiva (…) surge o risco de destruição e pobreza.”

Sábias palavras. Alguma mentira aqui?

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Imagem extraída da Internet, autoria desconhecida. Quem conhecer o autor, favor informar para crédito na postagem.

– Postos de Combustíveis e Crime Organizado.

Do ano passado, mas atual:

Frente aos bandidos, tudo é mais difícil: como os proprietários de postos de combustíveis honestos sofrem frente a picaretagem.

Extraído de: https://www-moneytimes-com-br.cdn.ampproject.org/c/s/www.moneytimes.com.br/crime-organizado-drena-bilhoes-de-postos-de-combustiveis-no-brasil/amp/

CRIME ORGANIZADO DRENA BILHÕES DE POSTOS DE COMBUSTÍVEIS

Viaje pelo Brasil e você perceberá em quase todo lugar sinais da BR Distribuidora (BRDT3), proprietária da maior cadeia de combustíveis da América do Sul.

O clássico logotipo verde e amarelo da companhia que remete à Petrobras (PETR3; PETR4) é presença constante nas pequenas e grandes cidades do país.

Menos conhecido, porém, é o esforço da BR para afastar sua rede varejista de supostos vigaristas. Em 2019, a empresa expulsou centenas de franqueados independentes de sua rede por “irregularidades”, incluindo evasões fiscais e comercialização de gasolina adulterada, disse à Reuters um porta-voz da distribuidora.

No total, a BR Distribuidora retirou seu nome de 730 pontos de venda, cerca de 10% de sua rede à época no Brasil, segundo a empresa.

Mas outros suspeitos de crimes continuam operando postos da BR. Um importante franqueado no Rio de Janeiro, por exemplo, foi acusado por procuradores estaduais pelo menos 12 vezes por crimes relacionados a combustíveis nos últimos 15 anos, e atualmente é julgado por supostas participações em uma ampla quadrilha de transporte ilegal de combustível, de acordo com documentos judiciais vistos pela Reuters.

Ele não foi condenado em nenhum dos processos examinados pela agência de notícias.

A situação da BR não é exclusiva. Vigaristas se infiltraram nas quatro maiores redes de combustíveis do Brasil. Estima-se que controlem centenas –senão milhares– de postos, de acordo com entrevistas da Reuters com mais de duas dezenas de autoridades da indústria e policiais.

A Reuters também analisou milhares de páginas de processos judiciais e registros de execução da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

Os trapaceiros vendem gasolina roubada e utilizam bombas adulteradas para comercializar aos clientes menos do que o total pago, segundos as entrevistas e documentos.

Crimes mais graves também são recorrentes. Alguns empresários utilizam seus postos para lavar dinheiro para gangues como o Primeiro Comando da Capital (PCC), o maior grupo de crime organizado da América do Sul, e para milícias –empreendimentos criminosos compostos em parte por policiais aposentados e fora de serviço–, afirmam as autoridades.

No Sul do Brasil, o proprietário de um posto está sendo julgado pelo assassinato, em 2017, do chefe de um órgão de vigilância do setor, que investigava suspeitas de fraude nas operações do empresário.

O crime com postos de combustíveis é lucrativo. Os ganhos ilícitos nas bombas do país chegam a 23 bilhões de reais por ano, de acordo com uma estimativa feita em novembro pelo Instituto Combustível Legal (ICL), grupo fundado no ano passado para combater fraudes.

O presidente Jair Bolsonaro culpou proprietários de postos por enganar o Tesouro e prejudicar motoristas em meio à revolta pública com os recentes aumentos nos preços dos combustíveis.

“É um negócio bilionário”, disse Bolsonaro em uma transmissão ao vivo em redes sociais em fevereiro, na qual citou fraudes fiscais e em termos de quantidade e qualidade dos combustíveis.

Em notas enviadas à Reuters, as maiores distribuidoras de combustíveis do Brasil por participação de mercado –BR, Ipiranga, Raízen e Ale– reconheceram lidar com malfeitores em seus pontos de venda, todos de propriedade de franqueados independentes.

Juntas, essas quatro empresas respondem por quase metade dos postos do Brasil. Os distribuidores disseram que trabalham com diligência para eliminar os vigaristas, fornecendo informações sobre supostas condutas ilícitas à polícia, procuradores e órgãos reguladores.

Essas companhias possuem ligações com alguns dos maiores nomes da indústria petrolífera mundial. A Raízen Combustíveis, por exemplo, é uma joint venture entre Shell e o grupo Cosan (CSAN3); ela conta com cerca de 5 mil postos com bandeira Shell no Brasil, segundo os dados mais recentes da ANP.

A Ale Combustíveis, com cerca de 1.500 postos, é uma unidade da suíça Glencore. A BR possui aproximadamente 7.800 unidades. Já a Ipiranga, que pertence à Ultrapar, tem 7.105 postos no Brasil.

As ações judiciais que visam eliminar supostos infratores de suas franquias podem levar anos em meio ao sistema judiciário brasileiro, afirmaram autoridades do setor.

Medidas periódicas, como a “limpeza da casa” feita em 2019 pela BR, podem ser ineficientes, já que malfeitores encontram maneiras de obter o controle de outros postos, disse Carlo Faccio, diretor do ICL.

“O combustível está numa situação muito ruim”, afirmou. “A gente ainda está muito atrás, tem muito para ser feito.”

Nenhuma agência governamental monitora quantos postos de combustíveis têm ligações com criminosos condenados ou suspeitos de crimes no Brasil.

A Reuters analisou autos judiciais no Estado do Rio de Janeiro –que, segundo as autoridades, é um dos focos da atividade ilícita.

A agência de notícias identificou 20 proprietários de postos que foram indiciados ou condenados por crimes relacionados ao combustível desde 2015.

Em conjunto, os 101 postos que eles possuem representam cerca de 4% de todos os pontos de venda de combustíveis no Rio. A maioria desses proprietários possuía conexões com grupos do crime organizado, de acordo com procuradores e documentos judiciais apresentados em vários processos criminais.

Guilherme Vinhas, sócio do escritório Vinhas e Redenschi Advogados, no Rio de Janeiro, que já trabalhou para todas as grandes distribuidoras, disse que a infiltração criminosa no setor varejista de combustíveis se tornou uma grande preocupação para seus clientes.

“As empresas monitoram isso, e há uma preocupação”, afirmou Vinhas.

Oportunidade irresistível

No México, por exemplo, os ladrões que acessam oleodutos custam à petroleira estatal Pemex 15 milhões de pesos (738 mil dólares) por dia, disse o presidente-executivo da empresa, Octavio Romero Oropeza, no ano passado. Esse combustível roubado costuma ser “cercado” por proprietários de postos de gasolina cúmplices das irregularidades, de acordo com as autoridades mexicanas.

Mesmo assim, executivos da indústria afirmam que os ladrões do Brasil estão entre os piores do mundo, em parte devido a um regime fiscal que, segundo eles, convida à trapaça.

Os impostos sobre combustíveis no Brasil variam de Estado para Estado. O imposto estadual sobre o etanol, por exemplo, é de 32% no Rio de Janeiro, ante 13% na vizinha São Paulo. Isso cria um incentivo para que os criminosos comprem combustíveis de unidades com impostos baixos para revendê-los em Estados com impostos mais altos para donos de postos desonestos, que cobram dos clientes o imposto e embolsam a diferença, disseram membros do setor.

“É o sistema tributário mais complexo que eu conheço”, disse Marcelo Araújo, presidente da Ipiranga, durante uma conferência virtual do setor em dezembro.

Os criminosos do Brasil abocanham 7,2 bilhões de reais por ano apenas com a evasão fiscal dos combustíveis, de acordo com estudou de 2019 da Fundação Getúlio Vargas.

Autoridades destacaram que a adulteração da gasolina com etanol ou outros líquidos é mais um dos truques utilizados para aumentar os lucros.

Mas algumas das maiores recompensas para os proprietários de postos, segundo autoridades e fontes em empresas, vêm da utilização de seus meios para lavar dinheiro para organizações criminosas.

Entre os donos de postos cariocas com antecedentes criminais identificados pela Reuters está Cleber “Clebinho” Oliveira da Silva. Atualmente, ele possui dois postos de gasolina no Rio, de acordo com cadastros corporativos –um posto independente, sem filiação com qualquer marca nacional, e outro franqueado da Ipiranga.

Em 2018, Silva foi condenado na esfera estadual por pertencer à Liga da Justiça, uma das maiores milícias do Rio. Hoje com 37 anos, ele recebeu uma pena de seis anos de prisão, mas permaneceu em liberdade enquanto recorre da decisão.

Em 2019, Clebinho foi condenado a pagar uma multa e prestar serviços comunitários em um processo à parte, pelo uso de seu posto independente para supostamente lavar lucros ilícitos da Liga da Justiça.

A natureza do serviço comunitário e o valor da multa não foram especificados no documento de sentença. As autoridades afirmam que a Liga da Justiça está envolvida em uma variedade de atividades ilegais, incluindo contrabando de combustível, roubo de automóveis e redes de proteção.

Os procuradores não fixaram a quantia lavada por Silva. Mas o juiz, em sua decisão, citou o depoimento de uma testemunha alegando que a receita mensal do posto mais do que quadruplicou, para 900 mil reais, depois que Clebinho adquiriu uma parcela do negócio, em 2015.

Pouco depois dessa condenação, Silva adquiriu outro posto –este, franqueado da Ipiranga–, segundo os registros corporativos e registros regulatórios.

A Ipiranga disse à Reuters que Silva não fazia parte do quadro societário do posto quando a unidade entrou na rede de distribuição da empresa, em 2008, e que desconhecia seu envolvimento no negócio.

“Se o mesmo compõe atualmente a sociedade o fez à completa revelia da Ipiranga e de forma contrária ao que está previsto no próprio contrato de fornecimento”, disse a empresa em comunicado enviado por e-mail.

Silva não pôde ser contatado para comentários. Seu advogado não respondeu a pedidos por comentários e preferiu não fornecer informações de contato de seu cliente.

Outro suposto envolvido em esquemas com postos é José Rodrigo Gallo de Faria, ex-franqueado da Shell no Rio de Janeiro. Em 2019, procuradores estaduais indiciaram Faria por receber gasolina roubada, segundo uma cópia da acusação, vista pela Reuters. Ele está livre e aguarda julgamento.

Nessa acusação, a polícia descreveu Faria como o “maior fomentador” da chamada Milícia de Xerém, especializada em roubar combustíveis de oleodutos. De acordo com a acusação, em abril de 2019 a milícia invadiu ilegalmente um duto em um bairro popular próximo à cidade do Rio de Janeiro, provocando uma explosão que matou uma menina de 8 anos. Faria não foi implicado na morte da menina.

Um advogado de Faria, Ralph Hage, afirmou que seu cliente é inocente e pode provar que seu combustível era adquirido de forma legal.

A Raízen, que comanda a marca Shell no Brasil, preferiu comentar sobre Faria. Seu empreendimento não possui mais bandeira Shell.

Em janeiro de 2021, poucas semanas após o primeiro contato da Reuters com a Raízen sobre Faria, o posto deixou a rede da Shell e passou a ser independente, segundo registros da ANP.

Uma das figuras mais conhecidas entre os donos de postos de gasolina do Rio de Janeiro é Mário “Marinho” Augusto de Castro, que possui participação em pelo menos 43 empreendimentos do setor no Estado, segundo registros societários vistos ​​pela Reuters.

Castro foi alvo de pelo menos 15 investigações policiais nas últimas duas décadas, todas envolvendo combustíveis, de acordo com registros da Polícia Civil analisados ​​pela Reuters.

Neste momento, ele se defende em pelo menos cinco processos criminais. Em um desses casos, aberto em 2008, os procuradores acusaram Castro de participar de uma grande organização criminosa que contrabandeava combustível de baixa carga tributária para o Estado do Rio.

Pelo menos 18 dos postos de Castro possuem bandeira BR, e ao menos sete são franqueados da Shell, indicam os registros.

Renato Alves, advogado de Castro, disse que seu cliente nunca foi condenado por um crime e nega irregularidades em todos os processos judiciais em andamento. Ele disse que os vários contratos de franquia que Castro possui com a BR e a Raízen mostram que ele é muito respeitado no setor.

A BR disse que não tem conhecimento “da existência de condenação criminal relacionada à atuação do Sr. Mário Augusto de Castro”, acrescentando que a empresa “reforçará a utilização dos mecanismos que emprega para coibir desvios dessa natureza”.

A Raízen preferiu não comentar sobre Castro.

Revidando

Com frequência, distribuidoras de combustíveis abrem processos contra franqueados que suspeitam manter atividades irregulares, em um esforço para rescindir seus contratos, de acordo com várias fontes de empresas e processos judiciais vistos ​​pela Reuters.

No entanto, esses casos podem levar anos para chegar aos abarrotados tribunais brasileiro, conforme indicaram entrevistas e registros legais. E mesmo as vitórias não trazem um alívio imediato.

“As decisões judiciais, em regra, não impõem urgência para o cumprimento voluntário da descaracterização e os postos infratores muito comumente se valem de toda sorte de manobras para atrasar o cumprimento das decisões”, disse uma porta-voz da BR por e-mail.

A legislação brasileira determina que os postos de combustíveis no varejo não podem ser propriedade de produtores ou distribuidores de petróleo. Em vez disso, precisam ter como donos terceiros independentes –em geral, indivíduos–, que são livres para comprar e vender postos entre si.

Embora os acordos de franquia normalmente deem às distribuidores o direito de aprovar as transações, essas vendas acabam criando um mecanismo através do qual agentes sem escrúpulos podem adquirir redes conhecidas negociando diretamente com os proprietários dos postos, disse um porta-voz da distribuidora Ale, da Glencore.

“Em alguns casos, contrárias às condições contratuais em vigor, as mudanças de propriedade podem ocorrer sem o consentimento da companhia ter sido obtido”, afirmou.

Clebinho, condenado por lavagem de dinheiro, adquiriu seu posto Ipiranga em 2019 de dois indivíduos que possuíam um acordo de franquia pré-existente com a companhia, mostraram registros regulatórios.

Autoridades afirmam que os crimes no setor de combustíveis se tornaram tão lucrativos para o submundo do Brasil que aqueles que tentam impedi-lo estão em risco.

Em 23 de março de 2017, Fabrizzio Machado da Silva, presidente da Associação Brasileira de Combate a Fraudes de Combustíveis, entidade do Sul do Brasil, foi morto a tiros no lado externo de sua casa em Curitiba.

A polícia alega que o assassinato foi planejado por Onildo Chaves de Córdova II, empresário da região irritado com as investigações da associação sobre possíveis adulterações de combustíveis e manipulações de bombas em três de seus postos de gasolina independentes, segundo a acusação criminal e Luis Roberto de Oliveira Zagonel, advogado da família de Machado da Silva.

Procuradores estaduais acusaram Chaves de homicídio. Ele está livre e aguarda julgamento, para o qual uma data ainda não foi definida.

O advogado de Chaves, André Pontarolli, disse que seu cliente é inocente, acrescentando que as investigações policiais sobre as práticas comerciais de Chaves não resultaram em quaisquer acusações.

A Associação Brasileira de Combate a Fraudes de Combustíveis, enquanto isso, foi desfeita logo após o assassinato de Machado da Silva, disse Zagonel.

Como escolher o melhor local para montar um posto de combustível? | Blog Minaspetro

Imagem extraída da Internet, autoria desconhecida. Quem conhecer o autor, favor avisar para informar o crédito.

– E se fosse um grandão carioca no caso “São Bento vs Portuguesa” na FPF?

O rebaixado São Bento entrou com pedido à FPF para tirar o ponto conquistado pela Portuguesa contra o Corinthians, em Brasília, alegando que o Regulamento Geral das Competições impede a mudança da sede de mando (e dessa forma, permaneceria o Bentão e cairia a Lusa). A Portuguesa, no entanto, alega que teve a autorização da própria Federação (que já descartou julgar o caso).

Veja em: https://www.terra.com.br/esportes/portuguesa/fpf-nega-que-portuguesa-tenha-descumprido-regulamento-do-paulistao-e-refuta-pedido-do-sao-bento,d22a9615093e5cc1fa47cd224daa58badg21ejnl.html

Eu não sei, juridicamente, quem está certo ou quem está errado. Mas se o São Bento não caísse, teria tocado nesse assunto também? Afinal, deveria zelar pelo interesse do torneio, não só pelo próprio umbigo.

O Zé Boca-de-Bagre, amigo do nosso querido Professor Reinaldo Basile, me perguntou: “por quê ninguém reclamou disso na época, mas só agora”?

Antes de eu responder, ele emendou: “E se o São Bento não fosse um time caipira do Interior Paulista, mas um grandão carioca”?

Esse Zé…

São Bento entra com pedido de W.O. contra Portuguesa por mudança de mando (07/03/2023)

Imagem extraída de Ig.com

– A Cultura Ética nas Organizações.

As “regras” de uma empresa quanto ao comportamento ético e sua cultura devem ser didaticamente explicitadas, ou, ao contrário, entendidas no convívio diário?

Mais do que isso: ter atitudes que estejam acima de qualquer discussão comportamental devem ser sempre cuidadosamente praticadas, antes do que correr o risco de ser chamado a atenção?

Um excelente texto a respeito disso, extraído de: https://jrsantiagojr.medium.com/sim-dá-para-impor-cultura-ética-nas-organizações-96299e98de45

SIM, DÁ PARA IMPOR CULTURA ÉTICA NAS ORGANIZAÇÕES

por José Renato Sátiro Santiago

Eram idos de 1997, quando fui chamado para uma entrevista de emprego em uma grande empresa. Pelo fato daquela organização ser muito tradicional, tratei de me vestir de acordo com algumas boas práticas profissionais compartilhadas por meu pai. Também considerei a imagem como esta empresa costumeiramente se apresentava ao mercado. Algo padrão e discreto. Notei que a grande maioria dos colaboradores se vestia de forma tradicional. Os homens com terno e gravata. Já as mulheres usavam roupas discretas com cores sóbrias. Foi um processo seletivo moroso, mas ao final tive a felicidade de ser contratado. Não demorou muito para que passasse a observar uma outra série de pequenas nuancias no ambiente. Uma delas a forma silenciosa como as pessoas trabalhavam, sem muita alteração no tom de voz. As discussões se resumiam as salas fechadas, sobretudo durante reuniões. Também notei a plena ausência de barba entre os homens. Enquanto que as mulheres costumavam evitar perfumes fortes, bem como a maquiagem exagerada. Durante os anos em que lá estive, jamais houve qualquer citação explicita ou tácita sobre a necessidade de atender a estas, ou outras, regras silenciosas. Ainda assim, o ambiente de trabalho sempre me pareceu acolhedor ao mesmo tempo que tínhamos a intensa busca por nossas metas de performance.

Certa vez, um técnico mais desavisado encaminhou para todos os funcionários, um e-mail com uma dessas correntes que vendem ‘facilidades mil’. Um erro considerado como grave. Chamado por seu gestor, acabou sendo demitido.Teve a possibilidade de ir falar com um dos diretores da empresa. Chegando a sua sala, se desculpou pelo ato inconsequente e como defesa afirmou não ter conhecimento sobre a proibição do envio deste tipo de mensagem. O diretor o desculpou e afirmou: “…sou solidário a você, mas há práticas e regras de condutas que não precisam estar explicitadas para que os funcionários saibam que devem adota-las, isto faz parte da nossa cultura”.

Em tempos marcados intensamente pela necessidade de adoção de práticas de compliance, resumidamente, um grupo de regras éticas a serem seguidas pelos colaboradores de uma organização, tendo em vista cumprir normas legais e regulamentares inerentes ao negócio e a instituição, chega a ser estranha a existência de qualquer relação próxima sobre o fato do funcionário ter que saber, tacitamente, que não deve agir sem lisura no dia a dia corporativo, ou se ele deve ser treinado formalmente para atuar de forma ética. Muitas das organizações que acabam por seguir em caminhos, digamos, menos republicanos, assim as fazem por conta da cultura vigente. Difícil acreditar que uma empresa se submeta a cultura do mercado em que atua, se houver uma total incompatibilidade entre os os valores presentes em cada uma delas. Além disso, ainda que não haja qualquer sinalização explicita sobre a cultura, ela costuma ‘entrar na corrente sanguínea dos colaboradores’, o que faz com que eles ajam de forma alinhada com a mesma. Às vezes até os valores são abraçados. Eles estão lá presentes e cabem as funcionários escolherem quais rumos tomar, muita vezes não por foro intimo, mas por total compatibilidade. Os códigos de ética associados as missão e visão apresentadas por boa parte das empresas costumam pregar os melhores valores morais e éticos. Ainda assim não é difícil notar o quanto eles são meio que deixados de lado no dia a dia. O motivo? A cultura está acima de toda e qualquer missão, e ainda que nem sempre esteja formalmente escrita e seja insípida, indolor, inodora, ela está bem presente e no comando, o que dá a missão, um papel, no máximo, de coadjuvante.

Ganha contornos de “faz me rir” acreditar que as organizações passarão a agir de forma ética simplesmente por conta da adoção de práticas de compliance, tão pouco porque estão treinando seus colaboradores a agiram segundo tais regras. Não são procedimentos que fazem com que as coisas aconteçam como deveriam, e quando se fala de ética, tão pouco os treinamentos trarão qualquer efeito, o que os tornam muito mais próximos do “para inglês ver” do que efetivamente como uma intenção verdadeira de mudança. Por um acaso, alguém pode imaginar que após uma série de capacitações as pessoas passarão a agir de maneira ética? Seria pueril se assim o fosse. São os exemplos, as ações do dia a dia, os meios de controle, o olhar enviesado diante alguma prática ‘estranha’, o cheiro do ‘ilícito’, a impressão do estar sendo vigiado que costumam ter muito mais eficácia em todo este processo. A se pensar…

* Em tempo, quanto a barba na empresa em que atuei, após alguns anos, foi contratado um novo presidente para o conselho. Ele tinha uma vistosa barba, era a cultura em movimento…

Imagem extraída de: https://jrsantiagojr.medium.com/sim-dá-para-impor-cultura-ética-nas-organizações-96299e98de45

– Respeite, mesmo discordando.

A Internet permitiu coisas muito boas a serem divididas, mas também a livre expressão de intolerantes de todos os assuntos.

Se eu não gosto de A, não quer dizer que eu seja admirador de B. Posso ser de C ou de D, desgostando de todos os outros. Se penso “isso de algo”, respeito se você pensa “aquilo desse mesmo algo”. Mas atenção: respeitar não é impor a sua opinião sobre a minha, é simplesmente compartilhar o ponto de vista alternativo (com educação).

Discordar de uma ideia não quer dizer que se deve sobrepujar a ela; caso contrário, o conceito se confunde!

Li e compartilho essa postagem (não me recordo do autor) que transmite exatamente o que penso (abaixo):

– O projeto Neuralink não é assustador?

O criativo Elon Musk, um dos homens mais inovadores e ricos de nosso tempo, está investindo pesado em chips para serem implantados no cérebro, a fim de ajudar pessoas com deficiências.

A questão é: teria um limite ético-moral nesta questão, com o perigo da tecnologia controlar também a mente das pessoas, sugestionando a tomar decisões que sem ele não fariam?

Extraído de: https://canaltech.com.br/saude/neuralink-projeto-de-elon-musk-preocupa-especialistas-208223/

PROJETO DE ELON MUSK PREOCUPA ESPECIALISTAS

Por Nathan Vieira | Editado por Luciana Zaramela

A Neuralink é um dos famosos projetos de Elon Musk, CEO da SpaceX e da Tesla. Na prática, é um sistema que conecta mente e máquina, ou seja, um implante de um chip ao cérebro humano. Em entrevista ao The Daily Beast no último dia 25, especialistas demonstraram preocupação diante dessa ideia.

A preocupação reside na supervisão da empresa, no impacto potencial sobre os participantes dos testes e na reação da sociedade aos riscos de fundir tecnologia com cérebros humanos. “Não acho que haja um discurso público suficiente sobre quais são as implicações gerais desse tipo de tecnologia quando se tornar disponível”, opinou a Karola Kreitmair, professora de história médica e bioética da University of Wisconsin (EUA).

A ideia por trás da Neuralink é ajudar a aliviar certas deficiências, como permitir que pessoas que sofrem de paralisia controlem seus computadores e dispositivos móveis por meio da atividade cerebral, por exemplo. A startup já chegou a testar seus implantes cerebrais em animais, como macacos e porcos.

L. Syd Johnson, do Centro de Bioética e Humanidades da SUNY Upstate Medical University, propôs uma reflexão: os produtos têm um público alvo (pessoas com paralisia) muito específico, o que torna o mercado pequeno, sendo que os dispositivos são caros.

“Se o objetivo final é usar os dados cerebrais adquiridos para outros dispositivos, ou usar esses dispositivos para outras coisas, como dirigir carros, dirigir Teslas, pode haver um mercado muito maior. Mas então, pessoas com necessidades genuínas estão sendo exploradas e usadas ​​em pesquisas arriscadas para ganho comercial de outra pessoa”, questionou.

Na entrevista, vários cientistas e acadêmicos expressaram uma esperança cautelosa de que a Neuralink forneça com responsabilidade uma nova terapia para os pacientes, embora cada um também tenha delineado dilemas morais significativos.

O que eu vi em campo é que somos muito bons em implantar [os dispositivos], mas se algo der errado, realmente não temos tecnologia para removê-los com segurança sem causar danos ao cérebro”, expôs Laura Cabrera, pesquisadora de neuroética.

Fonte: The Daily Beast

Crédito da Imagem: Gerd Altmann/Pixabay

– A Operação “Penalidade Máxima” nos traz um alerta: nossos atletas são alvos fáceis de apostadores.

No último ano, trouxemos vários casos de manipulação de resultados por apostadores, e a maioria na 4ª divisão do estado de São Paulo. Mas se na federação mais forte do país acontece isso (com a fiscalização que existe por empresas contratadas pela própria FPF), o que deve acontecer nos rincões distantes do Brasil, não?

Sobre isso, em: https://professorrafaelporcari.com/2022/06/10/manipulacao-de-resultados-na-4a-divisao-paulista-de-novo/

Neste ano, tivemos vários casos como esses na Copa SP de Futebol Jr. O mais emblemático foi com o Zumbi-AL. Relembre em: https://professorrafaelporcari.com/2023/01/13/manipulacao-de-resultados-na-copinha-uma-chaga-muito-grande/

Tal situação, nas discussões de compliance na Europa, está fazendo com que a Premier League pense na proibição de Casas de Apostas patrocinando clubes. Em: https://professorrafaelporcari.com/2022/07/10/sites-de-apostas-poderao-ser-proibidos-de-patrocinar-clubes-de-futebol-na-inglaterra/

Aqui no Brasil, o sinal de alerta foi ligado para resultados e lances combinados por apostadores na Série B do Brasileirão, onde cada jogador poderia receber até R$ 150.000,00, com pênaltis cometidos no primeiro tempo.

Segundo as investigações da chamada “Operação Penalidade Máxima”, 3 partidas são suspeitas (por enquanto): Vila Nova x Sport, Criciúma x Tombense e Sampaio Corrêa x Londrina,

Os detalhes podem ser lidos aqui: https://ge.globo.com/go/futebol/noticia/2023/02/14/manipulacao-na-serie-b-cada-jogador-receberia-r-150-mil-veja-detalhes-do-esquema.ghtml

Coisas que me chamam a atenção: só são atletas? E os árbitros e os dirigentes, não são procurados por esses bandidos?

A verdade é que: em um país com clubes tão frágeis, com pobreza latente de atletas que mal conseguem receber salários (os jogadores que recebem milhares de reais são uma ínfima parcela), além de uma formação educacional precária, tudo isso proporciona esse ambiente favorável à malandragem.

Não nos assustemos se em determinado momento, denúncias contra times da Série A ocorrerem.

Em tempo: para diminuir a quantidade de clubes e atletas que possam aceitar tais ofertas, em São Paulo a FPF enxugará a 4ª divisão, criando a 5ª divisão. Na teoria, a 4ª divisão terá um nível técnico “menos ruim”. Mas o efeito colateral será: a 5ª divisão “terá de tudo”…

Aliás, me lembrei da primeira “máfia de apostas do futebol” que tive notícia, denunciada pela Placar. Eis a capa de 1982:

As apostas frustradas da Máfia do Apito | by Puntero Izquierdo | Puntero Izquierdo | Medium

– Participe da Aula Aberta de “Ética nos departamentos esportivos brasileiros, com Rafael Porcari”.

Para a inscrição na Aula Aberta da Fundação Cásper Líbero, clique aqui: https://casperlibero.edu.br/agenda-eventos/etica-nos-departamentos-esportivos-brasileiros-com-rafael-porcari-aula-aberta-da-pos-graduacao/

Sobre o curso, em: https://youtube.com/shorts/my30iDeGp3s?feature=share

– Se capacitar é sempre importante.

Quando vou para alguma aula, preparo meu material com carinho aos alunos; afinal, além do prazer em ensinar, vale o respeito para quem quer aprender.

Terça-feira falarei de algo que sempre me entusiasma: Ética no futebol, da arbitragem aos outros agentes / departamentos. Tudo pronto, mas vale aquela repassada final…

Tem algo melhor do que preparar o conteúdo teórico e encher seus rascunhos de exemplos?

Não tem…

– Ética no esporte (na arbitragem e no relacionamento entre os envolvidos).

Olá amigos! Na próxima 3ª feira, 14 de fevereiro, estarei na Fundação Cásper Líbero lecionando aos alunos da Pós-Graduação em Jornalismo sobre Ética no Esporte (envolvendo Arbitragem e demais agentes). Um bônus pós-aula será uma breve atualização sobre as Regras do Jogo.

O evento é aberto para quem quiser participar, pois se trata de uma aula aberta (mediante prévia inscrição).

O convite foi feito pelo querido amigo Flávio Prado, que é Professor Titular na Cásper Líbero. Abaixo o convite:

Na terça-feira, 14/2, às 19h, Flávio recebe Rafael Porcari, comentarista esportivo, para a aula aberta da pós-graduação em Jornalismo Esportivo sobre o tema “Ética nos departamentos esportivos brasileiros”. O evento acontece na Sala Aloysio Biondi, no 5º andar da Faculdade.
Para participar, inscreva-se em bit.ly/3Y3sryR (ou clique no link da bio para acessar o site da Cásper e consultar a agenda de eventos).

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– As mentiras campeãs contadas pelos candidatos a empregos!

Sabe quais são as mentiras “TOP10” contadas aos selecionadores, na oportunidade de uma entrevista de emprego?

Eis abaixo, extraído de: Jornal de Jundiaí, Caderno Modulinho Empregos, página 1, ed 05/03/17

AS 10 MENTIRAS MAIS CONTADAS EM ENTREVISTAS DE EMPREGO

Em época de escassez de vagas de emprego, vale tudo numa entrevista? Definitivamente não! A headhunter e recrutadora Luciana Tegon, sócia-diretora da Consulents Group by Tegon, recomenda o candidato ser verdadeiro em qualquer entrevista de emprego, pois a autenticidade é cativante. “É importante que você saiba narrar sua trajetória de carreira de uma forma que seus conhecimentos e pontos fortes sejam valorizados, afinal, na disputa pela vaga vencerá quem reunir a maior quantidade de atributos que a empresa busca”, explica.

Em tempos de hiperconectividade as empresas e recrutadores podem acessar rapidamente pessoas e informações, por meio das redes sociais, por exemplo, então mentiras podem ser descobertas facilmente.

Veja a seguir as top 10 mentiras contadas nas entrevistas de emprego:

1 – Mentir sobre sua fluência no idioma. Algumas pessoas optam por mentir sobre sua fluência no inglês ou espanhol.  Atenção porque as empresas checarão a fluência em fases avançadas do processo e se entenderem que você tentou enganá-los você fechará as portas da empresa para futuras oportunidades.

2 – Mentir sobre os motivos de demissão de empregos anteriores. É bastante compreensível que um candidato não queira abrir que foi demitido por má performance, por ter resistido a mudanças ou por falta de habilidade como líder, então, justificativas como cortes e reestruturações são utilizadas com muita frequência.

3 – Mentir sobre prazo de permanência nos empregos anteriores. Com medo de serem eliminados pelo “pouco tempo de casa” alguns candidatos mentem sobre o tempo que trabalharam em determinada empresa. Entretanto, algumas empresas checam a carteira profissional em fases preliminares do processo de admissão e se houver divergência a contratação poderá ser cancelada e sua imagem denegrida.

4 – Mentir sobre o local de sua residência. Alguns candidatos que moram mais longe cadastram-se colocando endereços mais próximos com receio de nem serem convidados ao processo já que é sabido que muitas empresas não contratam quem toma mais de 2 conduções por trecho.

5 – Mentir sobre suas competências declarando que são proativos, possuem excelente relacionamento interpessoal, gostam de trabalhar em equipe e que alcançaram determinados resultados que efetivamente não espelham a verdade.

6 – Mentir sobre o cargo e as atividades que fazia. Na tentativa de assumir posições maiores, não é incomum encontrarmos candidatos que declararam que eram líderes de áreas quando na verdade nunca tiveram uma equipe.

7- Declarar terem trabalhado em grandes empresas (e falsificar registro em carteira). Esta mentira que pode inclusive ser tipificada como crime não é tão rara quanto se pensa. Convencidas de que só terão chance se supostamente tiverem experiência em grandes empresas, algumas pessoas acabam mentindo neste sentido.

8 – Mentir sobre cursos e certificações que nunca fizeram.

9 – Mentir sobre seus hobbies e sobre o que faz em horas de lazer. Dificilmente um candidato vai dizer que bebe e vai para balada nos finais de semana. Da mesma forma há uma tendência a ocultar hobbies como motociclismo, esportes radicais e artes marciais que são atividades que geram um risco maior de afastamento por acidentes ou lesões.

10 – Mentir sobre suas reais condições de saúde. Com medo de não serem contratados alguns candidatos omitem doenças crônicas como diabetes, hipertensão ou cardiopatias.

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Crédito: GQ Images, extraído de: https://www.gqindia.com/content/how-not-behave-meetings-gq-india

– A 1a Fake News do mundo foi contada num Livro da Bíblia!

A serpente que enganou Adão e Eva com o fruto proibido, numa linguagem romântica da entrada do pecado no mundo, foi a primeira propagadora das notícias falsas e que prejudicam as pessoas, as chamadas “Fake News”, tão comuns e preocupantes em nossos dias (para entender melhor sobre essas “Falsas Notícias”, clique aqui: https://wp.me/p4RTuC-lyJ).

Quando questionado sobre esse péssimo fenômeno na sociedade, disse o atual Pontífice, o Papa Francisco, algo bem interessante:

“A estratégia usada pela engenhosa serpente no Livro do Gênesis, quem no alvorecer da humanidade criou a primeira Fake News, que se tornou a trágica história do pecado humano”.

Perfeito! Quanta bobagem, mentira, calúnia e outras coisas ruins propagadas por fofocas e manchetes tendenciosas que o mundo virtual tem nos proporcionado, infelizmente, graças às Fake News. Cizânias e brigas a todo instante exclusivamente por falsidades.

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Imagem extraída da Internet, autoria desconhecida.

– A ética deveria ter padrão?

Olhe só que texto bacana sobre “Padronização ou não da Ética”! É possível? É devido? Ou é necessário?

Extraído de: https://jrsantiagojr.medium.com/a-padroniza%C3%A7%C3%A3o-da-%C3%A9tica-seria-o-melhor-caminho-6867de221b66

A PADRONIZAÇÃO DA ÉTICA SERIA O MELHOR CAMINHO?

por José Renato Sátiro Santiago

Um conjunto de padrões e valores morais sobre os quais um grupo ou indivíduo está, de certa forma, submetido, é um conceito costumeiramente utilizado para ética. Pode ser possível notar não haver qualquer relação qualitativa, isto é, quer sejam bons ou nem tanto assim, estes padrões e valores não estão sujeitos a avaliação. Talvez por isso, seja possível notarmos a sua presença, ou não, tanto em ambientes que prezam pela, digamos, a verdade e bons costumes, como em outros onde o mal caratismo está a predominar.

Ardoroso fã da trilogia de “O Poderoso Chefão”, filme que mostra em detalhes todo os modus operandi da máfia italiana nos Estados Unidos, passei a ter um entendimento maior quanto a abrangência da ética ao aferir o andamento dos acontecimentos de muitos de seus personagens. Inseridos em um ambiente nefasto de violência sem limites, tudo parecia ser permitido e, até certo ponto, suportado nas relações, com exceção da falta de ética, um crime considerado imperdoável e sobre o qual a pena convencionalmente atribuída era a da morte sumária, muitas vezes com crueldade.

Ao se quebrar a confiança sobre os padrões e valores a serem assumidos no ambiente do qual fazemos parte, as relações se quebram, muitas vezes, perpetuamente. Talvez isso explique, um pouco que seja, a importância de mantermos a ética com uma guia importante e garantidora das expectativas sobre as quais tantos temos uns sobre os outros. Ainda que possamos fazer parte de distintos grupos que assumam padrões éticos bem diferentes entre si, nos cabe segui-los pontualmente conforme papel que estejamos protagonizando no momento. Isto torna tudo ainda mais complexo, uma vez que podemos com um mesmo ato, estarmos sendo ético dentro de um determinado grupo, e totalmente não ético em outro.

Certa vez, atuando em uma grande organização brasileira, recebi uma mensagem, assim como todos os mais de mil colaboradores, no e-mail, com um colega oferecendo serviços remunerados de digitalização, atividade profissional que fazia parte de uma de suas atribuições naquela empresa. Em um primeiro momento, entendi ter sido mero equívoco por parte dele, o envio daquela mensagem. Posteriormente que talvez fosse apenas um ato intempestivo, sem noção. Não foi, no entanto, o que a área de Recursos Humanos entendeu. A demissão imediata do emissor foi a decisão tomada sem muita demora, sob o argumento de que o código de ética da empresa houvera sido quebrado com aquele ato. “Pois, então temos um código de ética…” foi meu pensamento e de tantos outros. Também pensei no quanto aquela atitude seria vista como empreendedora em outro ambiente, uma vez que poderia permitir para alguns a percepção sobre a “grande sacada de oferecer serviços extras para outros colegas” ainda que estivesse utilizando como meio para disseminação dessa informação ferramentas corporativas de uma organização. Sem dúvida alguma a ética demanda clareza de entendimento.

Pois é, nos últimos tempos, é grande a preocupação organizacional no que diz respeito a garantir que seus colaboradores mantenham, ou ao menos assumam, padrões e valores comuns. Isto justifica, de alguma maneira, o fato de tantas empresas investirem tempo precioso na elaboração de seus códigos de ética tendo como base, como o próprio conceito, citado no começo do texto, pontua ser um conjunto de padrões e valores morais sobre os quais seus colaboradores estão submetidos. Muitas a fazem por real necessidade, outras por exigências de alguns stakeholders, há ainda aquelas que avançam neste sentido por acreditarem realmente em sua importância. Que bom seria que todas elas assim a assumissem de forma efetiva, não apenas para exibição, mas principalmente de maneira a impactar efetivamente seus processos, internos e externos, e sempre pautada das melhores das intenções.

Imagem extraída do link acima

– Pessoas de sucesso se comportam …

… desta maneira, abaixo. Mas ressalvo: elas também possuem bom caráter!

Quem vence na vida, deve entender que o fez por essas situações relatadas. Porém, é sabido que muitos enriquecem menosprezando o próximo, faltando de ética e praticando coisas condenáveis.

Será que esses, que têm dinheiro mas não tem bom caráter, são de “sucesso”?

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Imagem extraída de: https://pt-br.facebook.com/nutriliamanfredi/photos/aplique-se-agora-e-na-pr%C3%B3xima-vida-sem-esfor%C3%A7o-voc%C3%AA-n%C3%A3o-pode-ser-pr%C3%B3spero-apesar/1612826815500769/