– Dispersão Espiritual e Ruído Litúrgico: como e onde encontrar a paz para rezar?

Dias átras, durante a Missa das 7h na Catedral Nossa Senhora do Desterro (a Igreja Matriz de Jundiaí), o Padre João Marrom abordava como as pessoas se distraem (e distraem as outras) durante a Celebração Eucarística com o uso do celular!

Pois é. Se um telefone tocar em um momento de oração, queiramos ou não, há uma irritação. E se for o “barulho” do WhatsApp?

Pior é que justo na hora da Homilia, quando o padre falava sobre isso, um telefone tocou…

Sábias palavras são aquelas que um dia li na porta de uma igreja: “Desligue o celular e se ligue em Deus”. Mas isso não acontece apenas dentro das Igrejas, mas ao longo do dia. Vivemos tempos de Dispersão Espiritual, onde não conseguimos nos concentrar como devíamos para fazermos nossas preces (sobre isso, abordamos brevemente em outra ocasião no link: http://wp.me/p4RTuC-4TN). E nem precisa ser barulho de pessoas desacostumadas a tomarem cuidados, pode ser o famoso ruído litúrgico (um violão que cai, por exemplo) ou ainda fora dos templos: em casa, no quarto ou na sala (sempre haverá uma TV ligada, um rádio ao fundo ou um vizinho tirando a atenção).

Custa muito desconectarmos dos meios de comunicação eletrônicos e dos compromissos de trabalho ao menos em alguns poucos minutos? Estamos reféns de e-mails, redes sociais, perturbações econômicas e compromissos laborais?

Tudo isso vem de encontro com o que o Papa Francisco tuitou certa vez (olha aí o bom uso das ferramentas sociais, como o Twitter):

O trabalho é importante, mas também igualmente o repouso. Aprendamos a respeitar o tempo do repouso, sobretudo o repouso do Domingo.”

Neste mundo em que os serviços e compromissos são diários e contínuos, no mundo que trabalha 24 horas por dia e de segunda-a-segunda, cada vez mais raro se torna encontrar pai, mãe e filho descansando aos domingos. E seja qual for o dia de repouso (preferencialmente aos domingos), que a família possa se desligar dos compromissos diários e rotineiros para repousar em Deus, ir à Missa, comer sem pressa, esquecer o relógio e não se preocupar com sinal de Internet…

Missão difícil?

Sim. Afinal, nos dias atuais, não é só contra heresias, seitas profanas, modismos anticristãos ou tentações que lidamos, mas também contra a “infoxicação”, que é a necessidade de informação plena, on-line, irrestrita e compartilhada pelos amigos em redes sociais, mesmo que isso leve em detrimento dos escassos momentos que deixamos a Deus…

Foto: a tranquila Capela Nossa Senhora Aparecida na pracinha em Jarinu/SP . Arquivo Pessoal.

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– A Oração nos transforma:

Se a oração não se transformar em graça, transformará a nossa vida, nos ensina o Papa Francisco.

E não é isso mesmo?

Abaixo, as palavras do Pontífice nessa 6ª feira, durante a sua homilia.

“Quantas vezes pedimos e não fomos atendidos, batemos e encontramos a porta fechada? Jesus recomenda insistir e não desistir. A oração transforma sempre a realidade. Se não mudam as coisas ao nosso redor, pelo menos nós mudamos, nosso coração muda”.

Foto: Agência Vatican News

– Começou a Quaresma! Como será para você?

Ontem começou o Tempo da Quaresma, onde os católicos buscam pensar no sofrimento de Cristo até a sua ressurreição.

É tempo de intensificar a oração, de jejuar e de praticar a caridade. Tudo com o seu propósito: melhorar sua espiritualidade, se controlar mais e ajudar o seu irmão. Aliás, o que você deixa de comer no jejum para sentir a dor do seu próximo, deve ter o dinheiro revertido em recursos para quem precisa. Que tal?

Enfim: quero viver intensamente esse período quaresmal. Preciso rezar mais, melhorar minha estima e sonhar mais. Um tempo favorável à conversão (que deve ser diária) mas com sentido ainda maior nessa época.

Boa Quaresma a todos.

Quaresma: o que é, quando surgiu, práticas comuns - Brasil Escola

Imagem extraída de: https://brasilescola.uol.com.br/pascoa/quaresma.htm

– Precisamos de Deus?

Artigo do bispo emérito de Jundiaí, Dom Vicente Costa, aborda uma importante reflexão: como EXCLUÍMOS Deus no dia-a-dia.

Vale a leitura,

Extraído de: http://www.jj.com.br/opiniao/dom-vicente-costa-graves-consequencias-de-excluir-deus-da-vida/

AS GRAVES CONSEQUÊNCIAS DE EXCLUIR DEUS DA NOSSA VIDA

“Pois em Deus vivemos, nos movemos e existimos” (cf. At 17,28). Vivemos tempos difíceis e conturbados. Apesar de vivermos numa sociedade com raízes cristãs, temos visto uma larga difusão de sinais e fenômenos de secularismo e descristianização. Deus já não é mais o centro da história humana e o ser humano quer fechar-se em si mesmo, sem nenhuma abertura à dimensão transcendental, determinando, com suas técnicas e intelectualidade, o curso de todas as coisas.

Cada vez mais Deus diz respeito somente para os que n’Ele creem. Claro que o avanço tecnológico traz benefícios extraordinários à humanidade. Mas penso que estas tendências escondem uma ameaça muito grave. Perigosas podem ser as consequências com que temos de arcar quando excluímos Deus e a dimensão ao Infinito da vida humana.

O presbítero espanhol, Emiliano Jiménez Hernándes, em seu livro “Decálogo, dez palavras de vida” (Brasília: Editora Centro Neocatecumenal de Brasília, 2017), escreveu ser bem verdade que “o homem pode excluir Deus de sua vida. Mas isso não ocorre sem gravíssimas consequências para o próprio homem e para sua dignidade como pessoa. O afastamento de Deus carrega consigo a perda daqueles valores morais que são base e fundamento da convivência humana” e, consequentemente, na sua carência, é produzido um “vazio que se pretende encher com uma cultura centrada no consumismo desenfreado, no afã de possuir e desfrutar, e que não oferece mais ideais que a luta pelos próprios interesses ou o prazer narcisista. (…) Em vários países desenvolvidos, (e também aqui no Brasil), uma séria crise moral já está afetando a vida de muitos jovens, deixando-os à deriva, amiúde sem esperança, e impelidos a buscar uma gratificação imediata” (pp. 11-12).

Diante desta realidade, a Igreja, fiel ao Evangelho de Jesus Cristo e sendo perita em humanidade, pode e tem a missão de iluminar esta realidade na qual nossa sociedade está imersa. Como? Sugerimos três conceitos para isto: (1) Resiliência e Fé: a primeira é uma palavra moderna entendida como a capacidade de retornar à forma original e não deixar que nada nem ninguém desfigure a imagem de Deus presente em nós; (2) Maturidade e Educação: para que todos estejam dotados de um grande sentido de responsabilidade para o bem comum, a partir de um sistema educacional de qualidade, baseado na verdade e na formação de personalidades maduras e responsáveis, evitando qualquer confusão moral, insegurança pessoal e fácil manipulação; (3) A sacralidade da nossa consciência, que é, no dizer do Concílio Vaticano II, “o núcleo mais secreto e o sacrário do ser humano, no qual este se sente a sós com Deus (cf. Gaudium et Spes, n. 16)”.

Temos visto diariamente, nos meios de comunicação, as graves e impactantes consequências de excluir Deus da nossa vida – corrupção, violência, drogas, abortos, um crescente número de ideologias, uma cultura fragmentada, as grandes mídias e empresas politizadas partidariamente, o relativismo, a ditadura do hedonismo, do prazer e do consumo a todo custo, entre outras coisas. Não deixemos que nos roubem a esperança. Não deixemos que nos roubem a alegria de viver. Não deixemos que nos roubem de nós mesmos!

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Imagem extraída de: https://www.miliciadaimaculada.org.br/noticias/igreja/semana-de-oracao-pela-unidade-crista-segue-ate-domingo

– Não estamos auto-suficientes demais?

Quantas vezes nos esquecemos de pedir ajuda a Deus?

Quantas vezes nos entendemos que “bastamos-nos” somente?

Quantas vezes achamos que pedimos, mas somente reclamamos com o Alto?

Por quê ter vergonha de dizer: “preciso da sua ajuda, ó Pai“?

Deus nos ouve, nos respeita e nos quer ajudar. Basta O procurarmos e esquecermos da nossa suposta auto-suficiência que nos torna arrogantes em espírito.

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Imagem extraída de: https://www.rccbrasil.org.br/institucional/mais-lidas-ministerios/1254-projeto-abraco-de-pai-busca-promover-os-filhos-de-deus-.html

– “É Assim”: ser servo, mas ser luz!

Não posso deixar de compartilhar a homilia do Frei Fernando, da Santa Missa que participei nesse final de semana. Ela me impulsiona a levá-la para outras pessoas.

Na celebração onde João Batista reconhece Jesus como o Cordeiro de Deus, somos convidados a nos questionar: quem é Jesus para nós?

E dessa perturbação, lembremo-nos: devemos ser servos de Deus, mas também luz!

Anotou?

Ser servos para Deus, e luz para o irmão! Luz para fazer o outro sorrir; luz para clarear a vida do próximo, seja com um gesto gentil ou um sorriso; luz, para mostrar que Cristo habita em nós!

E quando as pessoas não desejarem ajuda ou nos sentirmos sem saída para as angústias da vida?

Para essa questão, o frei disse:

“Quando eu estava na África, em missão, o paupérrimo povo usava a expressão ‘É assim’, e continuava a vida. O ‘É assim’ não quer dizer conformismo, mas disposição para enfrentar os desafios. E as pessoas de lá, com naturalidade, demonstravam alegria e enfrentavam suas dores. ‘É assim’!”.

Façamos da mesma forma: sejamos servos de Deus, luz do próximo, e diante das dificuldades, digamos: “É assim” e confiemos que Ele nos ajudará!

O batismo e os caminhos de conversão demonstram o legado de São João Batista  – Diocese de Santo André

Imagem extraída de: https://www.diocesesa.org.br/2018/06/26/o-batismo-e-os-caminhos-de-conversao-demonstram-o-legado-de-sao-joao-batista/

– Não sejamos desviados pela incredulidade!

Para quem pode ir à Missa nessa quinta-feira, deparou-se com a Primeira Leitura de incrível relevância aos dias atuais: fala-se dos corações que ficam endurecidos pelas coisas humanas e esquecimento do amor de Deus, e pede-se que dia-a-dia possamos estar em comunhão com Cristo.

Vale a meditação:

Hb 3,7-14

Leitura da Carta aos Hebreus.

Irmãos, 7escutai o que declara o Espírito Santo: “Hoje, se ouvirdes a sua voz, 8não endureçais os vossos corações, como aconteceu na provocação, no dia da tentação, no deserto, 9onde vossos pais me tentaram, pondo-me à prova, 10embora vissem as minhas obras, durante quarenta anos.

Por isso me irritei com essa geração e afirmei: sempre se enganam no coração e desconhecem os meus caminhos. 11Assim jurei na minha ira: não entrarão no meu repouso”. 12Cuidai, irmãos, que não se ache em algum de vós um coração transviado pela incredulidade, levando-o a afastar-se do Deus vivo. 13Antes, animai-vos uns aos outros, dia após dia, enquanto ainda se disser “hoje”, para que nenhum de vós se endureça pela sedução do pecado – 14pois tornamo-nos companheiros de Cristo, contanto que mantenhamos firme até o fim a nossa confiança inicial.

– Palavra do Senhor.

– Graças a Deus.

A ternura do abraço

– O Crescimento e a Maturidade da Fé, e a preocupação do “Mundanismo Espiritual”.

Quanto mais você se refugia no materialismo mundano e se deixa levar por refúgios e prazeres da vaidade, menos espaço você reserva para a ação divina em seu coração. E o processo é tão imperceptível que você aos poucos começa a questionar a própria existência da Providência Divina.

Disso, resultam as mágoas que se acumulam, a busca por algo que você não sabe o que é, a impiedade e o conforto (que é falso) nas coisas temporais, carnais ou transitórias que o mundo oferece.

Escrevi tudo isso ao ler um trecho da Exortação Apostólica sobre o Anúncio do Evangelho no Mundo Atual, de Novembro de 2013, onde o Papa Francisco trata disso (essa forma de Mundanismo) com o nome de “Mundanismo Espiritual“, onde se crê estar com Deus – mas com as vaidades mundanas influenciando e trazendo desvios.

EVANGELII GAUDIUM

Não ao mundanismo espiritual

93. O mundanismo espiritual, que se esconde por detrás de aparências de religiosidade e até mesmo de amor à Igreja, é buscar, em vez da glória do Senhor, a glória humana e o bem-estar pessoal. É aquilo que o Senhor censurava aos fariseus: «Como vos é possível acreditar, se andais à procura da glória uns dos outros, e não procurais a glória que vem do Deus único?» (Jo 5, 44). É uma maneira subtil de procurar «os próprios interesses, não os interesses de Jesus Cristo» (Fl 2, 21). Reveste-se de muitas formas, de acordo com o tipo de pessoas e situações em que penetra. Por cultivar o cuidado da aparência, nem sempre suscita pecados de domínio público, pelo que externamente tudo parece correcto. Mas, se invadisse a Igreja, «seria infinitamente mais desastroso do que qualquer outro mundanismo meramente moral».[71]

94. Este mundanismo pode alimentar-se sobretudo de duas maneiras profundamente relacionadas. Uma delas é o fascínio do gnosticismo, uma fé fechada no subjectivismo, onde apenas interessa uma determinada experiência ou uma série de raciocínios e conhecimentos que supostamente confortam e iluminam, mas, em última instância, a pessoa fica enclausurada na imanência da sua própria razão ou dos seus sentimentos. A outra maneira é o neopelagianismo auto-referencial e prometeuco de quem, no fundo, só confia nas suas próprias forças e se sente superior aos outros por cumprir determinadas normas ou por ser irredutivelmente fiel a um certo estilo católico próprio do passado. É uma suposta segurança doutrinal ou disciplinar que dá lugar a um elitismo narcisista e autoritário, onde, em vez de evangelizar, se analisam e classificam os demais e, em vez de facilitar o acesso à graça, consomem-se as energias a controlar. Em ambos os casos, nem Jesus Cristo nem os outros interessam verdadeiramente. São manifestações dum imanentismo antropocêntrico. Não é possível imaginar que, destas formas desvirtuadas do cristianismo, possa brotar um autêntico dinamismo evangelizador.

95. Este obscuro mundanismo manifesta-se em muitas atitudes, aparentemente opostas mas com a mesma pretensão de «dominar o espaço da Igreja». Nalguns, há um cuidado exibicionista da liturgia, da doutrina e do prestígio da Igreja, mas não se preocupam que o Evangelho adquira uma real inserção no povo fiel de Deus e nas necessidades concretas da história. Assim, a vida da Igreja transforma-se numa peça de museu ou numa possessão de poucos. Noutros, o próprio mundanismo espiritual esconde-se por detrás do fascínio de poder mostrar conquistas sociais e políticas, ou numa vanglória ligada à gestão de assuntos práticos, ou numa atracção pelas dinâmicas de auto-estima e de realização autoreferencial. Também se pode traduzir em várias formas de se apresentar a si mesmo envolvido numa densa vida social cheia de viagens, reuniões, jantares, recepções. Ou então desdobra-se num funcionalismo empresarial, carregado de estatísticas, planificações e avaliações, onde o principal beneficiário não é o povo de Deus mas a Igreja como organização. Em qualquer um dos casos, não traz o selo de Cristo encarnado, crucificado e ressuscitado, encerra-se em grupos de elite, não sai realmente à procura dos que andam perdidos nem das imensas multidões sedentas de Cristo. Já não há ardor evangélico, mas o gozo espúrio duma autocomplacência egocêntrica.

96. Neste contexto, alimenta-se a vanglória de quantos se contentam com ter algum poder e preferem ser generais de exércitos derrotados antes que simples soldados dum batalhão que continua a lutar. Quantas vezes sonhamos planos apostólicos expansionistas, meticulosos e bem traçados, típicos de generais derrotados! Assim negamos a nossa história de Igreja, que é gloriosa por ser história de sacrifícios, de esperança, de luta diária, de vida gasta no serviço, de constância no trabalho fadigoso, porque todo o trabalho é «suor do nosso rosto». Em vez disso, entretemo-nos vaidosos a falar sobre «o que se deveria fazer» – o pecado do «deveriaqueísmo» – como mestres espirituais e peritos de pastoral que dão instruções ficando de fora. Cultivamos a nossa imaginação sem limites e perdemos o contacto com a dolorosa realidade do nosso povo fiel.

97. Quem caiu neste mundanismo olha de cima e de longe, rejeita a profecia dos irmãos, desqualifica quem o questiona, faz ressaltar constantemente os erros alheios e vive obcecado pela aparência. Circunscreveu os pontos de referência do coração ao horizonte fechado da sua imanência e dos seus interesses e, consequentemente, não aprende com os seus pecados nem está verdadeiramente aberto ao perdão. É uma tremenda corrupção, com aparências de bem. Devemos evitá-lo, pondo a Igreja em movimento de saída de si mesma, de missão centrada em Jesus Cristo, de entrega aos pobres. Deus nos livre de uma Igreja mundana sob vestes espirituais ou pastorais! Este mundanismo asfixiante cura-se saboreando o ar puro do Espírito Santo, que nos liberta de estarmos centrados em nós mesmos, escondidos numa aparência religiosa vazia de Deus. Não deixemos que nos roubem o Evangelho!

Não à guerra entre nós

98. Dentro do povo de Deus e nas diferentes comunidades, quantas guerras! No bairro, no local de trabalho, quantas guerras por invejas e ciúmes, mesmo entre cristãos! O mundanismo espiritual leva alguns cristãos a estar em guerra com outros cristãos que se interpõem na sua busca pelo poder, prestígio, prazer ou segurança económica. Além disso, alguns deixam de viver uma adesão cordial à Igreja por alimentar um espírito de contenda. Mais do que pertencer à Igreja inteira, com a sua rica diversidade, pertencem a este ou àquele grupo que se sente diferente ou especial.

99. O mundo está dilacerado pelas guerras e a violência, ou ferido por um generalizado individualismo que divide os seres humanos e põe-nos uns contra os outros visando o próprio bem-estar. Em vários países, ressurgem conflitos e antigas divisões que se pensavam em parte superados. Aos cristãos de todas as comunidades do mundo, quero pedir-lhes de modo especial um testemunho de comunhão fraterna, que se torne fascinante e resplandecente. Que todos possam admirar como vos preocupais uns pelos outros, como mutuamente vos encorajais, animais e ajudais: «Por isto é que todos conhecerão que sois meus discípulos: se vos amardes uns aos outros» (Jo 13, 35). Foi o que Jesus, com uma intensa oração, pediu ao Pai: «Que todos sejam um só (…) em nós [para que] o mundo creia» (Jo 17, 21). Cuidado com a tentação da inveja! Estamos no mesmo barco e vamos para o mesmo porto! Peçamos a graça de nos alegrarmos com os frutos alheios, que são de todos.

100. Para quantos estão feridos por antigas divisões, resulta difícil aceitar que os exortemos ao perdão e à reconciliação, porque pensam que ignoramos a sua dor ou pretendemos fazer-lhes perder a memória e os ideais. Mas, se virem o testemunho de comunidades autenticamente fraternas e reconciliadas, isso é sempre uma luz que atrai. Por isso me dói muito comprovar como nalgumas comunidades cristãs, e mesmo entre pessoas consagradas, se dá espaço a várias formas de ódio, divisão, calúnia, difamação, vingança, ciúme, a desejos de impor as próprias ideias a todo o custo, e até perseguições que parecem uma implacável caça às bruxas. Quem queremos evangelizar com estes comportamentos?

101. Peçamos ao Senhor que nos faça compreender a lei do amor. Que bom é termos esta lei! Como nos faz bem, apesar de tudo amar-nos uns aos outros! Sim, apesar de tudo! A cada um de nós é dirigida a exortação de Paulo: «Não te deixes vencer pelo mal, mas vence o mal com o bem» (Rm 12, 21). E ainda: «Não nos cansemos de fazer o bem» (Gal 6, 9). Todos nós provamos simpatias e antipatias, e talvez neste momento estejamos chateados com alguém. Pelo menos digamos ao Senhor: «Senhor, estou chateado com este, com aquela. Peço-Vos por ele e por ela». Rezar pela pessoa com quem estamos irritados é um belo passo rumo ao amor, e é um acto de evangelização. Façamo-lo hoje mesmo. Não deixemos que nos roubem o ideal do amor fraterno!

Imagem extraída de Canção Nova . com

– Após a morte, somos nós mesmos, sem máscaras!

Do recém falecido Papa Emérito Bento XVI:

“Ao morrer, o homem vai para a realidade e para a verdade sem véu. Acabou o jogo de máscaras de uma vida que se refugia atrás de posições fictícias. O homem é então o que é na verdade.”

Joseph Ratzinger, A Morte e o Além.

(Imagem e citação extraídos do twitter de Apostolado Veritatis Splendor).

– O que “devemos” e o que “não devemos”, segundo São Paulo aos Colossenses!

Indo à Missa dias atrás, deparei-me com essa inspiração bíblica. Abaixo:

Fazei morrer o que em vós pertence à terra: imoralidade, impureza, paixão, maus desejos e a cobiça (…). Abandonai a ira, irritação, maldade, blasfêmia, palavras indecentes, que saem dos vossos lábios. Não mintais uns aos outros. Já vos despojastes do homem velho e de sua maneira de agir e vos revestistes do homem novo! (…) Vós sois amados por Deus, sois os seus santos eleitos. Por isso, revesti-vos de sincera misericórdia, bondade, humildade, mansidão e paciência, suportando-vos uns aos outros e perdoando-vos mutuamente, caso um tenha queixa contra o outro. Como o Senhor vos perdoou, assim perdoai vós também. Mas, sobretudo, amai-vos uns aos outros, pois o amor é o vínculo da perfeição. Que a paz de Jesus Cristo reine em vossos corações. (…)”.

Palavras e ensinamentos belos, santos e necessários para uma digna vida em família e sociedade!

Santidade - Catedral de Londrina

Imagem extraída de: https://catedrallondrina.com.br/noticias/santidade/

– Ciência e Fé, ser Ateu e ser Crente, Religião e Ciência.

Já falava o saudoso Papa Peregrino, hoje carinhosamente São João Paulo II, em uma de suas mais belas encíclicas: “fé e razão são duas asas que nos elevam para o céu”!
Por que é tão difícil para alguns aceitar que a Ciência e a Fé são complementares, não rivais?
 
Qual o motivo que faz ateus serem cada vez mais racionais e antiteístas cada vez mais sedentos de “contra-catequizar” sobre Deus?
 
Grandes padres e grandes universidades católicas apoiaram a Ciência e por eles nasceram maravilhosos inventos e significativas descobertas. Isso não se lembra?
 
Enfim: tudo que circunda o infinito do Universo é por acaso, assim como a vida, na qual se crê por céticos cientistas que bilhões de combinações químicas a formaram, ao invés de ser um dom generoso pela Providência do Criador? Ou que esse próprio Deus moldou com sua criação o surgimento da célula vital?
 
Como é difícil falar da Fé e da Razão (de Religião e Ciência) a um mundo cada vez mais racionalista, materialista e descrente de esperança.
 
Abaixo, alguns tópicos criados para discussão com nossos crismandos da Paróquia São João Bosco tempos atrás, a respeito desses embates de “provar ou não” a existência do Criador:
​Enfim: é tão bom, estudar, aprender, pesquisar, descobrir e revelar a partir da Inteligência que nos é dada pelo Espírito Santo, fonte de Amor do Pai e revelada pelo Filho que em Comunhão estão!​ A figura abaixo com a frase de Einstein é perfeita:
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Imagem extraída da Web.

– Vamos ser ímpios arrependidos?

De dias atrás, mas atual:

“Quando o ímpio se arrepende da maldade que praticou, conserva a própria vida”

Antífona do Evangelho.

Vamos refletir?

  • Quantas vezes somos ímpios?
  • Quantas vezes nos arrependemos das maldades que cometemos?
  • Quantas vezes procuramos conservar nossa vida?

Por fim…

  • Quantas vezes ajudamos a conservar a vida do nosso próximo?

– Estamos em Junho, mês do Sagrado Coração de Jesus.

Estamos no mês de Junho, o qual a Igreja Católica dedica especial carinho ao Sagrado Coração de Jesus.

Sobre tal devoção (citação em: https://is.gd/drZtJ9):

“Em 1673, Santa Margarida Maria, recebeu várias revelações de Jesus Cristo, dentre elas, 12 promessas. Para nós, católicos, a importância da data está na simbologia do que significa o Sagrado Coração de Jesus, que vai além do órgão humano, é uma extensão da vontade de Deus sobre nós.O coração, que é símbolo da demonstração de amor do homem, é usado por Jesus para demonstrar a união e o amor de Deus por nós. O amor infinito de um Deus que deu a vida e ressuscitou. Assim, a Igreja Católica dedica o mês de junho para que os católicos venerem, honrem e imitem mais intensamente o amor generoso e fiel de Cristo por todas as pessoas.”

Abaixo, uma breve oração:

ORAÇÃO AO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS (extraído de: https://is.gd/hEAABb).

Introdução: “No Coração de Jesus existe tudo o que precisamos: fortaleza para os fracos, coragem para os tímidos, luz e conselho para os hesitantes; e para todos: humildade, paz, caridade e alegria de viver”. (Santa Paula Frassinetti)

Ó Coração sacratíssimo de Jesus, fonte viva e vivificante de Vida Eterna, tesouro infinito de divindade, fornalha ardente de amor divino, vós sois o lugar do meu descanso, o refúgio da minha segurança.

Ó meu amável Salvador, inflamai o meu coração daquele amor ardentíssimo do qual arde o vosso; derramai nele as inumeráveis graças de que o vosso Coração é a fonte.

Fazei que a vossa Vontade seja a minha e que a minha vontade seja eternamente conforme a vossa. Amém.

Imagem extraída da Internet, autoria desconhecida. Quem tiver conhecimento, informar para os créditos.

– Pensamento de Tertuliano com ótica Cristã:

Tertuliano, um pensador do século III, houvera dito esta sábia frase que está em comunhão com o Cristianismo:

Tens mágoa com alguém e quer ser feliz por um momento? Vingue-se.
Quer ser feliz para sempre? Perdoe“.

Sem contestação, o perdão está acima de tudo! Vingança traz uma falsa “felicidade”, não é coisa que se deve fazer em hipótese alguma. Já o perdão é a essência dos ensinamentos de Jesus que a Santa Igreja Católica nos cobra, junto com o amor incondicional.

A questão passa a ser: agimos assim, misericordiosos, ou desejamos a vingança aos nossos irmãos – das pequenas às grandes mágoas que sofremos?

E quando somos nós a causa de uma intriga? 

Reflitamos sempre tudo isso…

Imagem extraída da Internet, autoria desconhecida.

– Ludismo na catequese infantil.

Uma forma lúdica de catequisar pequeninos: colecionando santinhos, nossas crianças já sabem que as “diversas Nossas Senhoras” são a mesma Virgem Maria, a Mãe de Jesus, nossa “Mãezinha do Céu”.

Destaque especial ao Papai de Jesus, o amigo São José. Não poderia faltar ele para falar da família…

– Creia!

Tenha .

Tenha ânimo.

Tenha esperança.

Creia.

Acredite.

Eu sei que é difícil esperar quando se está frágil. Mas lembremo-nos de São Paulo: “quando sou fraco, aí que sou forte” – não pelos nossos méritos, mas pela misericórdia divina.

Resistamos a mais um dia. Eu sei que a jornada pode parecer inglória, e muitas vezes os percalços nos deprimem. Mas insisto: creiamos! Tentemos, lutemos…

– Católico Praticante ou Católico “de Carteirinha”?

Você realmente vive sua fé ou apenas pratica ritos?

Uma ótima reflexão sobre os frutos que produzimos ou não:

Extraído de: https://pt.aleteia.org/2022/02/08/de-que-adianta-ser-cristao-por-tradicao-se-voce-nao-e-realmente/

DE QUE ADIANTA VOCÊ SER CRISTÃO POR TRADIÇÃO, SE VOCÊ REALMENTE NÃO É?

Por Padre Luigi Epicoco

Muitas vezes acontece que toda a nossa fé se torna apenas a soma de muitas tradições humanas que são louváveis, bonitos e interessantes, mas que às vezes perdem o foco no que mais importa: o mandamento de Deus

“Vós deixais de lado o mandamento de Deus, para vos prenderdes à tradição dos homens”(Mc 7, 1-13)

O Evangelho coloca-nos diante dessas palavras lapidárias de Jesus, que devem ser verdadeiramente um exame de consciência não só para cada um de nós, mas também para nossas comunidades.

De fato, muitas vezes acontece que toda a nossa fé se torna apenas a soma de muitas tradições humanas que são louváveis, bonitas, interessantes, mas que às vezes perdem o foco no que mais importa: o mandamento de Deus.

Frutos

De fato, para que servem nossas tradições se esquecemos de amar o próximo, a nós mesmos ou o próprio Deus? Não é verdade que às vezes Jesus, ou os santos, são apenas o pretexto para fazer nossas próprias coisas, nas quais a lógica do Evangelho não entra de forma alguma?

E assim, muitas vezes somos cristãos “tradicionalmente” mas não “realmente”. Jesus disse uma vez no Evangelho que “a árvore é reconhecida pelos seus frutos”. Devemos sempre ter muito cuidado para não confundir os frutos com as folhas.

Podemos ostentar o cristianismo como uma árvore exibe suas folhas, mas a prova real de que estamos vivendo a fé cristã está nos frutos. Este seria um bom discernimento a ser feito com sinceridade, para entender o que deve ser mantido e defendido, e o que devemos evangelizar novamente.

De fato, devemos fazer com que tudo em nossa vida se encontre com o fogo do Evangelho.

PRAY

Imagem: Fred de Noyelle | Godong

– Praticamos o que o Evangelho de hoje nos mostra?

No Evangelho de São Lucas proclamado hoje, vemos Jesus na sinagoga lendo o livro do profeta Isaías, que dizia:

18“O Espírito do Senhor está sobre mim, porque ele me consagrou com a unção para anunciar a Boa-nova aos pobres; enviou-me para proclamar a libertação aos cativos e aos cegos a recuperação da vista; para libertar os oprimidos 19e para proclamar um ano da graça do Senhor […] Hoje essa Palavra se cumpriu”.

Se somos cristãos, devemos ser imitadores de Cristo. Em nossa vida, levamos também uma mensagem de esperança, praticamos a caridade e usamos nossos talentos para um mundo melhor?

Reflitamos nessa verdade.

Evangelizar seguir caminho de Jesus Cristo

Imagem extraída de: https://catequizar.com.br/evangelizar-um-exercicio-de-criatividade/

– Maria, a Mulher do Advento e da Esperança!

Hoje começa o “Tempo do Advento” para a Igreja Católica. Em nossos encontros semanais da Catequese para o Sacramento do Crisma, falamos algumas vezes desse tanto esperançoso período.

Aos catequistas que se interessarem, 12 tópicos para reflexão que escremos para esse tema:

NOSSA SENHORA E O ADVENTO

  1. Estamos saindo do Atual Ano Litúrgico, encerrado na festa de Cristo-Rei. Sabia que o calendário de celebrações da Igreja é diferente do “começar dia 01/01 e terminar 31/12’? (aqui, uma “deixa” para cobrar a participação na última Missa – devemos falar sobre os tempos litúrgicos ao longo do ano, cores dos paramentos, etc, para introduzir o Advento).                  
  2. O que significa Advento para vocês? (Advento: é “ad-vir”, o que “há de vir”, aquele que “se espera chegar”, o “acontecimento”).
  3. O que significa Natal de Jesus, dito pelo anjo como o “Verbo que se fez carne e pelo seio da Virgem Maria habitou entre nós”. (falar sobre presentes de Natal, surgimento do Papai Noel e concorrência do comércio com a fé nessa época.)
  4. O que estamos esperando acontecer em nossa vida nesse tempo? (discutir das coisas materiais, dos relacionamentos, dos sentimentos e expectativas do dia-a-dia).
  5. Falar sobre a importância da Virgem Maria como co-redentora e partícipe fundamental para a concretização do Advento do Nascimento (o Natal propriamente dito) de Jesus. (como era o dia-a-dia dela antes do anúncio do anjo; o aceite dela em meio as dificuldades que viriam e o que ela esperava vir, ou seja, o ad-vir / advento dela, suas expectativas pessoais e de fé com o nascimento do seu Filho e ao mesmo tempo, seu Deus. Questionar os crismandos sobre como deveria ser esse sentimento.)
  6. Discutir o aceite de Maria, que não foi obrigada ao SIM, com o aceite dos jovens à catequese da Crisma.(lembrar que Maria não foi obrigada; mas nós, se somos obrigados, podemos abandonar essa obrigação e não aceitar o advento de Jesus e a confirmação da missão de batizados com a Crisma. Ou estamos fazendo uma transformação diária em nossa vida? Temos feito um advento desde nossa decisão em Crismar?) 
  7. Nossa Senhora gerou o seu Filho Amado, nosso Salvador Jesus Cristo. Ele era “O” advento. Recordaremos nesse período o mesmo Jesus, que já nasceu e está entre nós; mas simbolicamente nos prepararemos para a festa desta recordação. Como está sendo essa “geração” do Menino Jesus no coração de cada um de nós? (provocar a discussão se já estamos nos preparando, se nos prepararemos, como fazer isso, o que devemos mudar para dignamente gerar Jesus e transformar nosso íntimo em um sacrário vivo).
  8. Vocês vivem uma expectativa (um ad-vir / advento) para receber o Sacramento da Crisma. O primeiro passo foi o Batismo; depois a Confissão e a Primeira Comunhão). E hoje, como tem sido essa preparação para o Advento não só do Natal, mas da sua vida pós-Crisma? (aqui, falar da importância do comportamento deles desde o nosso primeiro encontro, o que foi transformado na vida deles ou não, e como será depois. Fazer um paralelo da vida de Maria antes do anúncio – falado no comecinho do encontro – a visita à Isabel e a peregrinação até a Belém – simbolizando que eles peregrinam para esse tempo de esperança e ao mesmo tempo para a Crisma).
  9. De maneira bem honesta: como estamos vivendo hoje; como viveremos o advento e o que podemos usar de exemplo da vida de Nossa Senhora nesse tempo tão bonito da Igreja? (falar sobre nosso dia-a-dia, nosso propósito e nossa CONSCIÊNCIA da importância desse período).
  10. O advento de Jesus era a Esperança para a Libertação da opressão vivida pelo povo judeu, a chegada de um Salvador. Muitos questionavam a divindade de Jesus por vir de uma mulher supostamente tão frágil como Maria. Você, crismando, com sua fragilidade (seus defeitos e suas virtudes), pode, assim como Maria, ser portador da Esperança aos outros? (falar com os jovens sobre ações concretas ao nosso próximo, além da espiritualidade necessária). 
  11. Já dissemos que por toda essa colaboração com o Advento e Natal de Jesus, Maria é co-redentora do mundo pois concretizou-se através dela a promessa de Salvação. Mas não adianta falar de Esperança, como falamos há pouco, se não somos AINDA colaboradores. Pense: o que você tem feito DE VERDADE para que tenhamos um mundo melhor (há pouco discutimos “o que fazer”; agora, é um momento de reflexão para vermos que não estamos sendo esperança pelo “muito pouco que fazemos” e sempre prometermos). 
  12. Por fim: Maria se abandonou de corpo e alma à vontade do Pai no Advento de seu Filho. A quais coisas estamos nos abandonando / dedicando / entregando nos últimos tempos? (aqui, mostrar que Maria não vacilou, não pediu conselhos às amigas, não ficou colocando condições ao anjo, mas se entregou à missão adventista; e quando nós colocamos “condições / obstáculos / contrapartidas” para esse advento? Quando nos entregamos ao mundo virtual, ao pornográfico, às bebidas, à erotização, ao materialismo e vaidades do dia-a-dia, sem nos abandonarmos em Cristo que vem em nosso socorro pleno? Por último, encerrar o encontro falando como Maria é a grane protagonista do Advento do Menino Jesus e correlaciona-la a nós).

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– Momento de introspecção.

Pausa nas atividades para uma breve oração. Ter a chance de dispensar um tempo dos afazeres e ir à Igreja é fundamental para a vida espiritual…

Rezemos, amigos.

Paróquia Nossa Senhora da Conceição – Bragança Paulista/ SP (Arquivo Pessoal).

– Bom dia, domingo (2 de 4).

🙏🏻 Enquanto vou correndo, fico meditando e faço uma prece:

“- Ó Virgem Maria, rogai por nós que recorremos a vós – em especial, aos que não têm ninguém que reze por eles. Amém.”

Reze, e se o que você pediu for para seu bem, Deus atenderá.

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