– Críticas à Avenida Reynaldo Porcari e à Rodovia Hermenegildo Tonoli

Quem mora no bairro Medeiros sabe da dificuldade que é transitar na principal via do bairro. A Avenida Reynaldo Porcari (que homenageia meu bisavô) está verdadeiramente abandonada pelas autoridades públicas. E não considere chiadeira em decorrência do parentesco, mas por ser usuário dela.

A via não tem calçadas! As crianças saem da escola e são obrigadas a andar no meio da rua, com os carros desviando. E em algumas curvas de ponto cego, como as da altura dos números 493 e 1100, tornam-se criminosamente perigosas.

No início da avenida, o ônibus que faz a linha ao terminal SITU estaciona em cima da via de rolamento. Não há uma baia para ele parar, o que gera uma fila de veículos. Nas proximidades dos residenciais Parque da Serra e Reserva da Mata, os carros param em cima da via para ter acesso ao condomínio. Ora, ninguém tem boa vontade em fazer uma rotatória ou algo mais seguro?

E para quem atravessa a avenida inteira, sabe que ela desemboca na Rodovia Hermenegildo Tonoli, estrada que liga Itupeva a Jundiaí e está ainda mais calamitosa. Esburacada, com asfalto desnivelado e pessimamente sinalizada. O serviço tapa-buracos é porco, jogam piche e deixam que os próprios carros passem por ele sem secar. Pedras e sujeira são constantes na pista. Quanto a Hermenegildo, que dá acesso ainda ao parque industrial Fazgran, é um péssimo cartão de visitas à cidade. Quem vê a ótima localização logística de Jundiaí e Itupeva, se espanta com essa rodovia e seus péssimos dispositivos de retorno.

E você, transita por essas vias? Deixe seu comentário:

– Inadimplência e Descaso no Pagamento de Taxas de Arbitragem na CBF

Se um árbitro for caloteiro, não apita por estar com o nome negativo no SPC ou Serasa (em campeonatos estaduais ou nacional). Mas e se o árbitro levar calote?

As associações de defesa do árbitro devem dar a vida pelos seus associados. Na luta pelos direitos de quem pertence a um sindicato, cooperativa ou associação, sempre a mesma deve se esforçar contra aqueles que prejudicam um árbitro, seja ele qual for.

Me custa a crer que árbitros que deixam o quadro nacional ou a carreira, SEM RECEBER TAXAS, deixam de ter apoio destas! Ué, não trabalharam vinculados a ela?

Um caso que me assombra justamente pelo… descaso: Em 31 de Julho de 2010 (1 ano e meio atrás), Brasília X Araguaína jogaram pela Série D do Campeonato Brasileiro. Um trio paulista apitou o jogo, formado por Robério Pereira Pires (bom árbitro que apitou as duas primeiras rodadas iniciais do Paulistão, mas sacado do quadro nacional), Dante Mesquita Júnior (outro caso curioso: número 13 do ranking paulista, de muitíssimos jogos da série A do Campeonato Brasileiro, e que curiosamente não figurou na lista da Renaf – tendo encerrado prematuramente a carreira aos 39 anos) e Giovani Canzian (que também parou).

Quanta gente boa fora da lista nacional, não?

Imagine os árbitros de pontos diversos do estado de São Paulo se encontrando no aeroporto, bancando deslocamento até o embarque, custeando passagem de avião, hospedagem, alimentação, além dos dias fora de casa e a ausência do lar. E na hora de receber…

Onde está a Associação Nacional dos Árbitros para brigar com o time do Brasília, equipe que não pagou as despesas?

Onde está a Comissão de Árbitros da CBF para agilizar o processo, defendendo seus árbitros?

Onde está o respeito às pessoas que tiram o minguado dinheiro do bolso para trabalhar e não recebem o que é justo?

Perceberam que aqui os árbitros pagaram para apitar?

Absurdo.

Por mais que elas estejam trabalhando, estamos em 2012. Demora tanto para executar um calote de Julho/2010?

Ao menos, o Sindicato Paulista poderia tentar fazer um contato com a Associação Nacional para ajudar. Será que é tão difícil (quase 18 meses) para cobrar o time da Capital Federal? Talvez o próprio Arthur Alves Júnior, secretário da ANAF e presidente do SAFESP, fosse o canal ideal de intercessão para o recebimento dessas taxas atrasadas. Acredito que deve estar trabalhando para isso.

Importante: tentado o contato por email com Robério, e nada obtido. Tentado o contato telefônico com Dante, e o mesmo tudo confirmou. Tentado contato telefônico com Canzian, e nada obtido.

Será que a culpa muitas vezes não é dos próprios árbitros, que não exigem com toda a sua força o direito que têm? Afinal, as entidades estão lá, independentes, para servi-los.

Ou não funciona bem assim, não só no futebol como na sociedade?

Tomara que os árbitros consigam receber logo suas taxas. São gente honesta, trabalhadora, cujo soldo é justo e necessário.

– Como a Gentileza faz Diferença na Administração de Empresas

Cada vez mais o tema “boa educação e gentileza” na Administração de Empresas vem à tona. A seguir, interessante material de como simples ações e bons modos pode ajudar o profissional no mundo corporativo.

Extraído de: http://mulher.terra.com.br/interna/0,,OI3594802-EI1377,00-Ser+gentil+abre+portas+no+trabalho.html

SER GENTIL ABRE PORTAS NO TRABALHO

Segundo os caçadores de talento, ser gentil é muito importante para ter reconhecimento no mercado

Levar uma fechada no trânsito e ainda ser xingado, agüentar o chefe mal-humorado que mal diz bom dia, ficar meia hora pendurado no telefone esperando uma resposta do atendente. Realmente é difícil ser gentil nas grandes metrópoles. Mas saiba que é bom ir treinando pequenas gentilezas no dia-a-dia se você pretende ter sucesso na carreira.

As americanas Linda Kaplan Thaler e Robin Koval se inspiraram no segurança do prédio de escritórios onde trabalhavam, em Manhattan, para escrever o livro O Poder da Gentileza (Editora Sextante). Os calorosos cumprimentos de Frank, um homem na casa dos 50 anos, animam o dia das pessoas que passam pela portaria todas as manhãs.

E foi exatamente isso que ajudou a equipe das publicitárias a fechar um contrato multimilionário com o presidente do sexto maior banco dos Estados Unidos. Ele ficou impressionado com a gentileza de Frank numa cidade em que a frieza e atitude inflexível fazem parte de sua mitologia.

Muitos headhunters acham que ser gentil é uma característica fundamental para ganhar reconhecimento no mercado. Segundo esses caça-talentos, a gentileza sempre abre portas. “Uma pessoa acessível, simpática, educada e aberta a propostas tem mais chances de sucesso profissional em comparação com alguém pouco solícito e mal-encarado”, diz Renata Filippi Lindquist, sócia diretora da Mariaca InterSearch, empresa especializada em recrutamento de executivos.

Essa qualidade, porém, não é desejável apenas quando se fala em executivos. “A gentileza, ou a falta dela, impacta todos os níveis hierárquicos”, afirma Daniela Yokoi Sanchez, gerente da divisão de vendas e marketing da Page Personnel, empresa do grupo Michel Page especializada em recrutamento. E, quando se está começando uma carreira, essa característica se torna ainda mais importante, segundo a headhunter da Mariaca. “Quem trabalha de forma cooperativa tem mais oportunidades de ser considerada”.

Exemplos
No recrutamento, as empresas buscam profissionais que transitem bem nas relações interpessoais e tenham habilidade na comunicação. Por isso, é comum a entrevista abordar assuntos como vida pessoal, família e hobby do candidato, que podem revelar as características citadas.

Daniela lembra dois profissionais que ilustram bem comportamentos distintos no mundo corporativo para os quais recrutou funcionários. O primeiro é um executivo da área de alumínio – gentil com homens e mulheres, bem-educado e preocupado com a família. “Para ele, fiz a contratação de uma profissional, que está adorando e desenvolvendo muito profissionalmente. Ele é lembrado no mercado de modo positivo”, conta.

O segundo cliente é de uma multinacional e, segundo Daniela, conhecido por sua indelicadeza. “Sua gestão não é bem vista no mercado. Fecham negócio com ele só porque sua empresa é referência”, revela.

Problema de imagem

A gentileza muitas vezes pode ser confundida com fraqueza, o que não gera respeito. Como não cair nessa armadilha? “É preciso ser assertivo e passar o recado de forma clara e objetiva sobre procedimentos, resultados, prazos. Mas é possível fazer isso de maneira amistosa, já que causar medo não gera respeito”, diz a sócia proprietária da Mariaca.

Por outro lado, se a equipe sentir que o chefe é somente um amigo e faz da empresa uma extensão de sua casa (com happy hours constantes, falta de horário) não será respeitado. “Regras claras, organização, educação e transparência são essenciais para evitar confusões”, conclui.

Pratique
A frase “Podemos sempre ser gentis com pessoas que não têm qualquer importância para nós”, do personagem Lorde Henry, em O Retrato de Dorian Gray (1890), de Oscar Wilde, mostra que a gentileza pode ser praticada para um dia se tornar natural.

Mas cuidado com o exagero. “Quem é gentil só para fazer marketing pessoal se torna cansativo”, avisa Renata. Para aqueles que têm consciência de sua introversão, ela indica exercitar mais a gentileza, pois, mesmo no exagero, vai parecer natural. Já que as pessoas extrovertidas devem ser cuidadosas e dosar as gentilezas, para evitar o ar artificial.

Ser gentil, no entanto, não é apenas perguntar como foi o fim de semana para o colega de trabalho. Sorrir sempre, cumprimentar todos, ajudar os colegas, ser participativo e fazer parte do time são gestos gentis que os especialistas indicam para um ambiente profissional saudável. Vale a pena tentar, já que o mínimo que pode acontecer é contagiar as pessoas à sua volta, e essa gentileza retornar para você.

Cinco dicas úteis

Coleque a gentileza em prática seguindo os ensinamentos das autoras americanas Linda Kaplan Thaler e Robin Koval:

1 – Pratique. Todos os dias, durante a próxima semana, faça cinco coisas simpáticas que não tragam nenhuma recompensa imediata a você. Agradeça sempre, dizendo “obrigado” aos outros. Pergunte a quem encontrar como vai a vida. Será que a faxineira do prédio tem netos? O sentido disso não é imaginar que o taxista a quem você deu uma gorjeta generosa algum dia dirigirá uma empresa importante. É, simplesmente, adquirir o hábito de ser gentil – e descobrir como isso o faz sentir-se bem.

2 – Elogie. Certa vez, um rapaz perguntou a Abraham Lincoln se ele ficava irritado com os constantes pedidos de autógrafo. “Os homens suportam muita coisa quando são lisonjeados”, respondeu o presidente. Suas palavras são tão verdadeiras hoje quanto eram em seu tempo. Todos nós adoramos um elogio. E, no entanto, somos parcimoniosos ao fazê-los. Se você está preocupado com a possibilidade de que um elogio pareça falso, fique tranqüilo. O próprio fato de estar preocupado com isso significa que você não é um puxa-saco e, portanto, não dará essa impressão.

3 – Sorria. Estudos mostram que o simples ato de sorrir faz com que você se sinta realmente mais feliz, o que acontecerá também com as pessoas à sua volta. Então tente adquirir o hábito de sorrir mais. Como prática, sorria para estranhos amistosos e receptivos. Comece com crianças. Após algum tempo você estará preparado para sorrir até para as pessoas com um ar mais antipático.

4 – Adoce a vida. Mantenha um suprimento de guloseimas em sua escrivaninha ou nas proximidades. Quando as pessoas que vierem vê-lo parecerem tensas, cansadas, mal-humoradas, abra sua gaveta e dê um docinho a elas.

5 – Ajude o inimigo. Enumere seus três maiores rivais. Para cada um, escreva alguma coisa que você poderia fazer para ajudá-lo e que não atrapalhe seu próprio trabalho. Na próxima oportunidade, ofereça sua ajuda.

– Súmulas-Tchê com Wilsinho Ferreira

Você já ouviu falar do blog Súmulas-Tchê?

A página é um espaço bacana de recordação aos amantes do futebol-arte dos anos passados. Lá, botinudo não entra!

Nele, além de lembrança de jogadores que deixaram saudades no gramado, há fichas técnicas, escalações e tudo o mais.

Para ilustrar ainda mais a página, um amigo está sendo destacado pela sua entrevista: Wilsinho Ferreira, ex-Palmeiras e Paulista de Jundiaí!

Como é bom ver gente boa mostrando que tem o que falar. Parabéns Wilsinho!

Aproveito, e envio o link para compartilhar esse gostoso bate-papo. Acesse em:  http://sumulastche.wordpress.com/2011/12/26/wilsinho/

– Um Empreendedor com 9 anos de idade!

Inteligência é para ser usada, ok?

Pois bem: um garotinho super-dotado de apenas 9 anos é um caso clássico de empreendedorismo precoce. O que ele faz? Aplicativos para o iPod!

Extraído de: http://www.terra.com.br/istoedinheiro/edicoes/593/artigo125922-1.htm

O MAIS JOVEM EMPREENDEDOR 

Com apenas nove anos de idade, o malaio Lim Ding Wen criou aplicativo para iPhone. Só falta lucrar com isso.

Em vez de desenhar com uma folha de papel e lápis de cor, como a maioria dos garotos, o malaio Lim Ding Wen, de nove anos, usa ferramenta bem diferente: seu iPhone. Foi assim que ele se tornou celebridade com a criação do programa Doodle Kids, que permite aos usuários pintar com os dedos imagens na tela touch screen do aparelho. Para limpar, basta chacoalhar o telefone. O aplicativo foi baixado mais de quatro mil vezes na loja virtual iTunes, da Apple, em menos de duas semanas. Até agora, o garoto não recebeu um único tostão pela invenção. A Apple nada cobra dos usuários pelo download – e também nada paga para o jovem malaio. Não é a primeira vez que o pequeno gênio desenvolve programas. Filho do diretor de tecnologia de uma empresa de Cingapura, ele cria aplicativos em seis linguagens diferentes, entre elas ActionScript e JavaScritpt. Para o Doodle Kids, Lim diz ter encontrado inspiração nas duas irmãs, de três e cinco anos. “Elas que gostam de desenhar e criei o programa em poucos dias”, disse o garoto ao jornal Electric New Paper, de Cingapura.

O gosto por computadores começou cedo. Aos dois anos de idade, o malaio já usava o computadore, aos sete, começou a mexer com programação. De lá para cá, foram mais de 20 projetos de aplicativos. Atualmente, ele trabalha na criação de um jogo de ficção científica para o iPhone, chamado Invader Wars. Ele também tem a pretensão de fazer parte do clube de robótica de sua escola. O garoto não passa o dia colado no computador, como se poderia pensar diante da impressionante sucessão de invenções. Segundo o pai do garoto, Lim Thye Chean, Lim tem permissão para brincar no micro por apenas duas horas ao dia. Com uma condição: antes precisa acabar todo o dever de casa. “Ele é um garoto acima da média, que gosta de programar e tem interesse especial por Apple e Macs”, comentou com modéstia o pai do menino. Não é difícil imaginar que o menino será um dos profissionais mais cobiçados da área de informática daqui a alguns anos.

– Paulista de Jundiaí X Santos: como faz na troca de Uniformes?

Na partida deste último domingo, o árbitro Vinícius Dias Gonçalves Araújo e seu Quarto Árbitro Junior César da Silva cometeram um grande erro ao forçar a mudança de uniformes do Paulista FC na tarde/noite em Jundiaí, na partida contra o Santos.

Funciona assim: o time visitante OBRIGATORIAMENTE deve vestir uniformes de cores diferentes da equipe mandante. Quem joga em casa escolhe a sua roupa, e sendo assim, o Paulista poderia vestir seu uniforme no. 1.

Normalmente, quando as equipes chegam ao estádio, o Quarto Árbitro vai aos vestiários e confere os uniformes das equipes. Todas as peças do uniforme devem ser diferentes entre os times (Camisa, calção e meias). Os goleiros devem vestir cores que os diferenciem dos jogadores de linha da sua equipe e da adversária, lembrando que, em dificuldade de encontrar cores tão diferentes, ao menos a camisa deve ser diferente, podendo o calção e a meia serem iguais ao da sua equipe.

Se o Paulista quisesse jogar (pela ordem Camisa-calção-meia) com as cores: listrada tricolor-branco-branco, o Santos deveria evitar a camisa listrada bicolor (pois seria escura como a do Paulista), bem como calções  e meias brancos. Assim, a equipe da Vila Belmiro deveria jogar de branco-preto-preto. Tanto o goleiro santista quanto o jundiaiense deveriam usar cores diferentes de todas acima citadas, e na impossibilidade, poderiam jogar com calções e meias das cores dos seus companheiros de linha.

Em havendo dúvidas sobre os uniformes, o Quarto Árbitro informa ao Árbitro que decidirá a situação. O procedimento padrão será o de alertar a equipe visitante para providenciar o uso de cores distintas a do mandante, à pena de não iniciar a partida. Na impossibilidade de uso do uniforme ideal por motivos inusitados (roubaram o fardamento, tamanho que não entra, ou qualquer outra coisa), a decisão do árbitro deve ser flexibilizada pelo problema ser pontual.

No Jaime Cintra, o Santos se negou a trocar de uniforme por questões estéticas. Se o Paulista mudou o seu uniforme por gentileza entre os dirigentes, que chegaram nesse acordo, tudo bem. Mas se o time de Jundiaí foi obrigado pela arbitragem, tal ação foi equivocada. Errou o árbitro, sucumbiu ao time grande.

Caso insistisse, o Paulista poderia ter entrado em campo com o seu uniforme número 1, o Santos teria que voltar ao vestiário para a troca e o árbitro deveria relatar o atraso da partida a fim de que a equipe santista fosse multada.

– Corinthians X Linense: Ah, se o Árbitro Pudesse Falar…

Há situações no futebol as quais o tempo mostra que precisam ser modificadas. Uma delas, indubitavelmente, é o comportamento do árbitro por imposição das Comissões de Árbitros, referente a entrevistas.

Sempre fui a favor de que o árbitro pudesse dar uma mini-coletiva após o jogo, para elucidar situações polêmicas. Na Itália, após a partida, os árbitros ficam a disposição para explicar algumas decisões. Nada de sabatina, apenas uma satisfação de poucos minutos e poucas palavras para esclarecer dúvidas.

Ontem, tal medida seria importante para o sexteto de arbitragem capitaneado por Marcelo Rogério na partida entre Corinthians X Linense, válido pela Rodada 03 do Paulistão 2012.

Marcelo tem um dos melhores preparos físicos (se não o melhor) de todo o quadro. Firme em suas decisões, posiciona-se bem em campo; não faz parte do quadro nacional da CBF unicamente pela burra política da idade.

Porém, um lance “esquisito” fez com que as críticas à sua arbitragem fossem ressonantes. Após a equipe do Linense cobrar um escanteio, o jogador Fabão, com 2,04 m pula e cabeceia para o gol, abrindo o placar. Entretanto, o gol é anulado por suposta falta no jogador do Corinthians (Danilo).

Veja o lance: http://is.gd/ANULADO

Marcelo Rogério está bem posicionado. Fabão pula sem se apoiar em Danilo, permitindo que ele participe normalmente da disputa de bola. O árbitro adicional (AAA) está olhando para o lance também. Tudo parece legítimo, mas o gol é anulado.

Mas… Alguém ouviu o árbitro para afirmar que o gol foi anulado por suposta infração contra Danilo? Claro que não. É por isso que as mini-coletivas pós-jogo seriam fantásticas para evitar as teorias da conspiração que hoje predominam sobre a partida. Se pudéssemos ouvi-lo, talvez a repercussão seria menor.

Repare no lance que além da boa colocação, há algo importante: somente dois jogadores comemoram o gol do Linense. Os demais, já estão voltando para a sua posição. Será que a jogada não estava parada antes? E dessa situação, surge a hipótese 1:

– Por ventura, quando da cobrança do escanteio, não houvera acontecido uma falta fora do lance de bola entre Fabão e Danilo, e quando a bola é cabeceada, o árbitro já teria apitado? Se sim, justificaria a passividade da maioria dos atletas.

Outro detalhe, de onde pode vir a hipótese 2:

– O AAA2 Adriano de Assis Miranda está olhando para o lance frontalmente; já o árbitro Marcelo Rogério está um pouco mais longe, os enxergando de lado. Quem se encarrega de observar a cobrança do escanteio é o árbitro, bem como a trajetória da bola até a grande área. Com os AAA, é possível dividir aquela zona de disputa entre AAA e árbitro assistente, que no caso, era a bandeira 2 Tatiane Sacilotti, que os vê de outro ângulo ainda. Teriam árbitra assistente ou AAA visto algo e informado ao árbitro? Se sim, há a explicação da rápida reposição de bola, pois o árbitro nem foi ao local da infração e Julio Cesar cobrou o tiro livre a seu favor imediatamente.

Se formos ainda mais detalhistas, podemos perceber que Danilo não alcança a bola e Fabão o faz com facilidade. E dela nasce a hipótese 3:

– Teria entendido o árbitro que Fabão usou de força desproporcional ao disputar a bola com Danilo, e nessa diferença de força marcou falta? Se sim, considerou a desigual diferença de tamanho do atleta do Linense, usada para se sobrepor ao “baixinho” Danilo.

São 3 hipóteses de defesa do árbitro, e, aparentemente, a mais popular e elementar seria a hipótese 4 (ao qual, num primeiro momento, comungo):

Por um equívoco, o árbitro entendeu que Danilo sofrera infração de Fabão pelo fato do mesmo não dividir a jogada com boa disposição. Árbitros buscam muitas vezes entenderem reações de atletas para decidirem, e ao ver Danilo totalmente passivo, pode ter se iludido de que ele recebeu a falta. E falta não foi… Danilo bobeou, e o zagueiro Fabão aproveitou-se da altura e pulou legalmente em busca dela, sem impedir que o corinthiano a disputasse.

Pode ser que uma imagem diferente apareça hoje ou alguém manifeste uma 5ª situação. Mas o certo é que o silêncio forçado ao qual os árbitros são submetidos impede o esclarecimento, força a imagem de antipatia e nem permite o mea culpa caso quisesse assumir um erro, coisa natural aos seres humanos que não são dotados de replay nas suas decisões.

Diante de tudo isso, fico imaginando; ontem, escrevi sobre a importância dos adicionais e a sugestão de AAA mais experientes (http://is.gd/gYMvwb). Respeitando os AAAs de ontem, mas já imaginaram se tivéssemos Cleber Abade, agora com 46 anos, ou qualquer outro mais rodado naquela posição? Se Marcelo se equivocou, este poderia ter sido corrigido pelo ex-árbitro central e agora AAA de elite.

E você, o que achou do lance? Deixe seu comentário:

– Corinthians X Linense: Ah, se o Árbitro Pudesse Falar…

Há situações no futebol as quais o tempo mostra que precisam ser modificadas. Uma delas, indubitavelmente, é o comportamento do árbitro por imposição das Comissões de Árbitros, referente a entrevistas.

Sempre fui a favor de que o árbitro pudesse dar uma mini-coletiva após o jogo, para elucidar situações polêmicas. Na Itália, após a partida, os árbitros ficam a disposição para explicar algumas decisões. Nada de sabatina, apenas uma satisfação de poucos minutos e poucas palavras para esclarecer dúvidas.

Ontem, tal medida seria importante para o sexteto de arbitragem capitaneado por Marcelo Rogério na partida entre Corinthians X Linense, válido pela Rodada 03 do Paulistão 2012.

Marcelo tem um dos melhores preparos físicos (se não o melhor) de todo o quadro. Firme em suas decisões, posiciona-se bem em campo; não faz parte do quadro nacional da CBF unicamente pela burra política da idade.

Porém, um lance “esquisito” fez com que as críticas à sua arbitragem fossem ressonantes. Após a equipe do Linense cobrar um escanteio, o jogador Fabão, com 2,04 m pula e cabeceia para o gol, abrindo o placar. Entretanto, o gol é anulado por suposta falta no jogador do Corinthians (Danilo).

Veja o lance: http://is.gd/ANULADO

Marcelo Rogério está bem posicionado. Fabão pula sem se apoiar em Danilo, permitindo que ele participe normalmente da disputa de bola. O árbitro adicional (AAA) está olhando para o lance também. Tudo parece legítimo, mas o gol é anulado.

Mas… Alguém ouviu o árbitro para afirmar que o gol foi anulado por suposta infração contra Danilo? Claro que não. É por isso que as mini-coletivas pós-jogo seriam fantásticas para evitar as teorias da conspiração que hoje predominam sobre a partida. Se pudéssemos ouvi-lo, talvez a repercussão seria menor.

Repare no lance que além da boa colocação, há algo importante: somente dois jogadores comemoram o gol do Linense. Os demais, já estão voltando para a sua posição. Será que a jogada não estava parada antes? E dessa situação, surge a hipótese 1:

– Por ventura, quando da cobrança do escanteio, não houvera acontecido uma falta fora do lance de bola entre Fabão e Danilo, e quando a bola é cabeceada, o árbitro já teria apitado? Se sim, justificaria a passividade da maioria dos atletas.

Outro detalhe, de onde pode vir a hipótese 2:

– O AAA2 Adriano de Assis Miranda está olhando para o lance frontalmente; já o árbitro Marcelo Rogério está um pouco mais longe, os enxergando de lado. Quem se encarrega de observar a cobrança do escanteio é o árbitro, bem como a trajetória da bola até a grande área. Com os AAA, é possível dividir aquela zona de disputa entre AAA e árbitro assistente, que no caso, era a bandeira 2 Tatiane Sacilotti, que os vê de outro ângulo ainda. Teriam árbitra assistente ou AAA visto algo e informado ao árbitro? Se sim, há a explicação da rápida reposição de bola, pois o árbitro nem foi ao local da infração e Julio Cesar cobrou o tiro livre a seu favor imediatamente.

Se formos ainda mais detalhistas, podemos perceber que Danilo não alcança a bola e Fabão o faz com facilidade. E dela nasce a hipótese 3:

– Teria entendido o árbitro que Fabão usou de força desproporcional ao disputar a bola com Danilo, e nessa diferença de força marcou falta? Se sim, considerou a desigual diferença de tamanho do atleta do Linense, usada para se sobrepor ao “baixinho” Danilo.

São 3 hipóteses de defesa do árbitro, e, aparentemente, a mais popular e elementar seria a hipótese 4 (ao qual, num primeiro momento, comungo):

Por um equívoco, o árbitro entendeu que Danilo sofrera infração de Fabão pelo fato do mesmo não dividir a jogada com boa disposição. Árbitros buscam muitas vezes entenderem reações de atletas para decidirem, e ao ver Danilo totalmente passivo, pode ter se iludido de que ele recebeu a falta. E falta não foi… Danilo bobeou, e o zagueiro Fabão aproveitou-se da altura e pulou legalmente em busca dela, sem impedir que o corinthiano a disputasse.

Pode ser que uma imagem diferente apareça hoje ou alguém manifeste uma 5ª situação. Mas o certo é que o silêncio forçado ao qual os árbitros são submetidos impede o esclarecimento, força a imagem de antipatia e nem permite o mea culpa caso quisesse assumir um erro, coisa natural aos seres humanos que não são dotados de replay nas suas decisões.

Diante de tudo isso, fico imaginando; ontem, escrevi sobre a importância dos adicionais e a sugestão de AAA mais experientes (http://is.gd/gYMvwb). Respeitando os AAAs de ontem, mas já imaginaram se tivéssemos Cleber Abade, agora com 46 anos, ou qualquer outro mais rodado naquela posição? Se Marcelo se equivocou, este poderia ter sido corrigido pelo ex-árbitro central e agora AAA de elite.

E você, o que achou do lance? Deixe seu comentário:

– A Enciclopédia Ultrapassada

Minha esposa Andréia sempre costuma questionar a validade das enciclopédias mediante os avanços científicos. Tem lógica, afinal, elas se desatualizam.

E não é que a Folha de São Paulo (22/01/2011, Caderno Ciência, pg C1) traz uma matéria do que seriam embriões de enciclopédia com registros inválidos e curiosos? Por exemplo, o relato do Homo Sylvestris, que nada mais era a anotação científica do Lobisomem (data de 1622). Outra: Homens sem cabeça e com olhos e bocas no peito, índios guerreiros da Amazônia de 1601. E com ilustrações!

Abaixo, a interessante matéria:

LOBISOMEM DE 1662 TINHA NOME CIENTÍFICO

Por Giuliana Miranda

Relatos científicos sobre a fauna da época incluíam até o chupa-cabra e serão tema de uma exposição no Rio

Muito antes de aterrorizar mocinhas no cinema, a anaconda, ou sucuri gigante da Amazônia, já tirava o sono de vários europeus. Índios canibais sem cabeça e até o chupa-cabra, também.

Esses e outros mitos e monstros saíram do Novo Mundo direto para as bibliotecas das metrópoles, em publicações que misturavam ciência, fantasia e ficção.
Para explicar os mistérios dos territórios recém-descobertos -e valorizar ainda mais suas conquistas-, muitos exploradores criavam narrativas que deixariam Darwin de cabelos em pé.

“A realidade dos europeus era completamente diferente. Então, quando eles viam animais, plantas e até pessoas tão incomuns, taxavam-nas de monstros e criavam explicações mirabolantes”, diz Ana Virginia Pinheiro, chefe do departamento de obras raras da Biblioteca Nacional, no Rio de Janeiro.

Entre 14 de fevereiro e 15 de abril, algumas dessas histórias poderão ser vistas na exposição “Monstros: Memórias da Ciência e da Fantasia”, na sede da instituição.
Os autores eram variados: iam desde cientistas participando de expedições até piratas com pouca instrução, tendo ainda alguns escritores que nunca tinham saído da Europa, apenas ouviram uma lenda e a “recontaram”.

Alguns dos mitos de origem europeia também marcam presença no acervo, como a história do lobisomem.

Um livreto de 1662, escrito pelo teólogo Gaspar Schott, traz descrições minuciosas sobre a anatomia e, por mais incrível que pareça, atribui um nome científico à criatura: Homo sylvestris. Algo como homem da floresta.

Esses relatos, afirma Pinheiro, provavelmente se basearam em um encontro com pessoas que tinham hipertricose -uma doença sem cura que causa o crescimento excessivo de pelos grossos praticamente no corpo inteiro.

Outra anomalia, hoje conhecida como gêmeo parasita (fetus in fetu), também deu origem a um mito bizarro: o homem “grávido”.

Publicações do século 17 relatam alguns desses casos e, por incrível que pareça, davam instruções para a cura.

A doença provoca uma espécie de gêmeos siameses ao extremo. Enquanto um dos bebês se desenvolve, o outro cresce atrofiado dentro do corpo do irmão, ficando completamente dependente. Um verdadeiro parasita.

Na maioria dos casos, o feto parasita fica na região abdominal, causando uma espécie de barriga que lembra a de uma mulher grávida.

Caso queira ver fotos, o site CONTEÚDO LIVRE as publicou. Fotos em: http://sergyovitro.blogspot.com/2011/01/lobisomem-de-1662-tinha-nome-cientifico.html

– Paulista X Santos: a Pendenga dos Uniformes

Na partida deste último domingo, o árbitro Vinícius Dias Gonçalves Araújo e seu Quarto Árbitro Junior César da Silva cometeram um grande erro ao forçar a mudança de uniformes do Paulista FC na tarde/noite em Jundiaí, na partida contra o Santos.

Funciona assim: o time visitante OBRIGATORIAMENTE deve vestir uniformes de cores diferentes da equipe mandante. Quem joga em casa escolhe a sua roupa, e sendo assim, o Paulista poderia vestir seu uniforme no. 1.

Normalmente, quando as equipes chegam ao estádio, o Quarto Árbitro vai aos vestiários e confere os uniformes das equipes. Todas as peças do uniforme devem ser diferentes entre os times (Camisa, calção e meias). Os goleiros devem vestir cores que os diferenciem dos jogadores de linha da sua equipe e da adversária, lembrando que, em dificuldade de encontrar cores tão diferentes, ao menos a camisa deve ser diferente, podendo o calção e a meia serem iguais ao da sua equipe.

Se o Paulista quisesse jogar (pela ordem Camisa-calção-meia) com as cores: listrada tricolor-branco-branco, o Santos deveria evitar a camisa listrada bicolor (pois seria escura como a do Paulista), bem como calções  e meias brancos. Assim, a equipe da Vila Belmiro deveria jogar de branco-preto-preto. Tanto o goleiro santista quanto o jundiaiense deveriam usar cores diferentes de todas acima citadas, e na impossibilidade, poderiam jogar com calções e meias das cores dos seus companheiros de linha.

Em havendo dúvidas sobre os uniformes, o Quarto Árbitro informa ao Árbitro que decidirá a situação. O procedimento padrão será o de alertar a equipe visitante para providenciar o uso de cores distintas a do mandante, à pena de não iniciar a partida. Na impossibilidade de uso do uniforme ideal por motivos inusitados (roubaram o fardamento, tamanho que não entra, ou qualquer outra coisa), a decisão do árbitro deve ser flexibilizada pelo problema ser pontual.

No Jaime Cintra, o Santos se negou a trocar de uniforme por questões estéticas. Se o Paulista mudou o seu uniforme por gentileza entre os dirigentes, que chegaram nesse acordo, tudo bem. Mas se o time de Jundiaí foi obrigado pela arbitragem, tal ação foi equivocada. Errou o árbitro, sucumbiu ao time grande.

Caso insistisse, o Paulista poderia ter entrado em campo com o seu uniforme número 1, o Santos teria que voltar ao vestiário para a troca e o árbitro deveria relatar o atraso da partida a fim de que a equipe santista fosse multada.

– Sugestão às Federações sobre os Árbitros Assistentes Adicionais (AAA)

Debatendo com amigos, consegui formar uma opinião sobre os árbitros adicionais. A boa experiência, testada a algum tempo na Europa e também no Brasil, deveria sempre se utilizar de árbitros mais experientes e calejados do que o árbitro principal.

Explico: percebam que nos jogos em que há mais participação dos árbitros assistentes adicionais (AAA), estes são geralmente do mesmo nível ou mais rodados que o árbitro central? E se fizermos uma discussão sobre o tema, levantamos as seguintes reais hipóteses:

um árbitro adicional jovem, em um lance duvidoso, se sentiria mais intimidado a dirimir uma dúvida de um árbitro experiente. E, por lógica, dificilmente um árbitro experiente, em dúvida, acataria uma opinião duvidosa de um novato.

em dúvida, o árbitro central experiente, entre a sua própria opinião e a do novato, ficará com a dele mesmo.

um AAA experiente poderia ser mais contundente, incisivo e preciso na hora de informar a um árbitro central do que um novato, e justamente a contundência adquirida pelos anos de carreira faz com que a decisão seja mais precisa e melhor tomada.

imaginaram o lance em que um AAA jovem informe o árbitro experiente e ele não tome a decisão baseada na informação? O time que se sentir prejudicado irá infernizar a atuação daquele AAA pelo resto da partida.

uma decisão do árbitro central tomada por ajuda do AAA experiente, claramente será acatada com maior aceite.

imaginaram a segurança de um árbitro novato em seu primeiro clássico, tendo como AAA os veteranos Seneme e Paulo César de Oliveira? Para uns, exagero na escala. Para o árbitro, respaldo para o seu debute. Para o jogo, segurança garantida.

Vou além. Penso na autorização da FIFA para árbitros que deixem o quadro por idade-limite de 45 anos, possam trabalhar por mais tempo na função de AAA. Já imaginaram um clássico nacional de grande apelo (Fla-Flu, por exemplo), com os AAA como Cléber Abade e Carlos Eugênio Simon?

Utopia para você? Talvez para mim também. Mas é inegável que esses árbitros, com experiência maior do que os demais, salvariam o árbitro central e o jogo de muitas situações de erro. A propósito, quando o árbitro tem maior experiência, já viveu de tudo no campo e sabe dos atalhos para não precisar correr tanto, tem que parar de apitar por culpa da idade… Não é curioso?

Quem sabe o tema não seja interessante para ser discutido pelas instituições que cuidam dos árbitros? Já que o uso dos AAA é em caráter experimental, as Federações, Sindicatos e Associações poderiam solicitar a permissão do uso de árbitros com até 50 anos de idade para essa função.

E você, o que acha disso? Deixe seu comentário:

– Sugestão às Federações sobre os Árbitros Assistentes Adicionais (AAA)

Debatendo com amigos, consegui formar uma opinião sobre os árbitros adicionais. A boa experiência, testada a algum tempo na Europa e também no Brasil, deveria sempre se utilizar de árbitros mais experientes e calejados do que o árbitro principal.

Explico: percebam que nos jogos em que há mais participação dos árbitros assistentes adicionais (AAA), estes são geralmente do mesmo nível ou mais rodados que o árbitro central? E se fizermos uma discussão sobre o tema, levantamos as seguintes reais hipóteses:

um árbitro adicional jovem, em um lance duvidoso, se sentiria mais intimidado a dirimir uma dúvida de um árbitro experiente. E, por lógica, dificilmente um árbitro experiente, em dúvida, acataria uma opinião duvidosa de um novato.

em dúvida, o árbitro central experiente, entre a sua própria opinião e a do novato, ficará com a dele mesmo.

um AAA experiente poderia ser mais contundente, incisivo e preciso na hora de informar a um árbitro central do que um novato, e justamente a contundência adquirida pelos anos de carreira faz com que a decisão seja mais precisa e melhor tomada.

imaginaram o lance em que um AAA jovem informe o árbitro experiente e ele não tome a decisão baseada na informação? O time que se sentir prejudicado irá infernizar a atuação daquele AAA pelo resto da partida.

uma decisão do árbitro central tomada por ajuda do AAA experiente, claramente será acatada com maior aceite.

imaginaram a segurança de um árbitro novato em seu primeiro clássico, tendo como AAA os veteranos Seneme e Paulo César de Oliveira? Para uns, exagero na escala. Para o árbitro, respaldo para o seu debute. Para o jogo, segurança garantida.

Vou além. Penso na autorização da FIFA para árbitros que deixem o quadro por idade-limite de 45 anos, possam trabalhar por mais tempo na função de AAA. Já imaginaram um clássico nacional de grande apelo (Fla-Flu, por exemplo), com os AAA como Cléber Abade e Carlos Eugênio Simon?

Utopia para você? Talvez para mim também. Mas é inegável que esses árbitros, com experiência maior do que os demais, salvariam o árbitro central e o jogo de muitas situações de erro. A propósito, quando o árbitro tem maior experiência, já viveu de tudo no campo e sabe dos atalhos para não precisar correr tanto, tem que parar de apitar por culpa da idade… Não é curioso?

Quem sabe o tema não seja interessante para ser discutido pelas instituições que cuidam dos árbitros? Já que o uso dos AAA é em caráter experimental, as Federações, Sindicatos e Associações poderiam solicitar a permissão do uso de árbitros com até 50 anos de idade para essa função.

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– Os Administradores que Apagam Incêndios Organizacionais

Muito boa a matéria da Revista IstóÉ Dinheiro intitulada “Bombeiros Corporativos”, ou seja, executivos que lutam para reorganizar confusões organizacionais e minimizar crises.

Vem de encontro a figura popular criada pelos administradores de empresas brasileiros: a do “apagador de incêndios“.

Extraído de: http://www.terra.com.br/istoedinheiro/edicoes/618/bombeiros-corporativos-conheca-os-segredos-e-o-estilo-dos-especialistas-146072-1.htm

BOMBEIROS CORPORATIVOS

Conheça os segredos e o estilo dos especialistas na arte de apagar incêndios de crises financeiras, reestruturar empresas em dificuldades e viabilizar negócios aparentemente impossíveis

Assim como seres humanos, as empresas possuem ciclos de vida. Nascem, crescem e morrem. No meio disso tudo, também enfrentam crises e doenças. Nessa hora, homens e mulheres buscam ajuda de gente especializada, sejam médicos, sejam psicólogos ou pais de santo. No mundo corporativo, também existem profissionais que se dedicam exclusivamente a socorrer companhias que já não conseguem lidar com seus próprios problemas. Como bombeiros, apagam incêndios de crises financeiras, fecham negócios improváveis e desatam os nós mais intricados da gestão das empresas. São profissionais de perfil específico, diferentes dos executivos clássicos que tocam o dia a dia de uma organização. Quem observar o comportamento desses bombeiros perceberá características aparentemente contraditórias. São, ao mesmo tempo, duros nas decisões e carismáticos no trato com as pessoas. Não adotam um tom de conciliação, mas apresentam uma tremenda capacidade de negociação. Mas o que chama mais a atenção é a agilidade. “Esses processos normalmente exigem decisões baseadas em diagnósticos que têm que ser feitos rapidamente”, avalia Adriana Gomes, do núcleo de gestão de pessoas da ESPM, de São Paulo.

Em geral, os acionistas clamam por bombeiros de empresas quando sentem que os efeitos de suas decisões se tornaram inócuos. Muitas vezes, eles já não são capazes de tomar as medidas necessárias para debelar a crise, pois, para isso, teriam que romper laços sentimentais ou até familiares com a estrutura da empresa. Ou seja: falta coragem ou até força política para demitir o veterano colaborador ou o parente que ocupa uma diretoria. “Como se trata de um processo de ruptura, a reestruturação exige do gestor atitudes extremas”, afirma Alexandre Fialho, diretor do Hay Group. “Às vezes, até mesmo como demonstração de força de que as coisas mudarão radicalmente.”

A atividade explodiu na década de 80, quando a instabilidade econômica provocou rupturas violentas nas companhias brasileiras. Um dos pioneiros foi Cláudio Galeazzi, hoje presidente-executivo do Grupo Pão de Açúcar. Sua empresa, a Galeazzi Consultores, foi responsável pela recuperação de grandes companhias, como a Cecrisa, a Daslu e a Lojas Americanas. Outros seguiram o mesmo caminho e um exército de especialistas em reestruturação começou a se formar.

“Esse profissional é forjado dentro da própria consultoria, já que não existem cursos de especialização nessa área”, diz Adriana, da ESPM. “O treinamento é feito por pessoas experientes nesse segmento, que construíram carreiras a partir da experiência prática.” A atividade também requer boas doses de intuição, adverte o headhunter Simon Franco. “É muito importante identificar os talentos ocultos, os líderes informais, funcionários que influenciam os demais, mesmo sem ascendência hierárquica”, diz ele. “Essas pessoas podem tornar a reestruturação mais fácil.”

Os bombeiros adquirem grande força política dentro das organizações que assumem. Em suas mãos, estão o poder de contratar e de demitir, de comprar e de vender, de pagar ou blefar. Trata-se de um risco, que deve ser administrado permanentemente. “O profissional tem que respeitar alguns limites e não se colocar como se fosse dono da empresa”, alerta Adriana, da ESPM. Para entender melhor a atividade desses especialistas em reestruturação, DINHEIRO selecionou as histórias de alguns dos mais respeitados profissionais do mercado. A seguir, conheça as lições que podem ser colhidas da experiência desses especialistas:

(continua em: http://www.terra.com.br/istoedinheiro/edicoes/618/artigo146072-2.htm )

– Paulista X Santos: é vantagem ou desvantagem jogar contra Reservas?

Hoje teremos Paulista X Santos pela 3ª rodada do Paulistão. O Santos virá aqui para Jundiaí sem a sua força máxima. E isso é bom ou ruim?

Depende. Teoricamente é mais complicado jogar contra os atletas que venceram a Libertadores, como Neymar e Ganso. No papel, é melhor jogar contra a equipe reserva.

Mas…

Leve em conta: como os ‘medalhões’ ainda não tinham estreado, se jogassem em Jundiaí, ainda estariam sem ritmo, pensando em não se machucar devido a Libertadores…

Mais: os reservas de hoje a noite vão querer mostrar serviço. Muricy Ramalho está fazendo um “vestibular” para saber quem fica e quem sai.

Por fim: a renda poderia ser maior se o time titular viesse, não?

Depois dessas considerações, chego à conclusão: eu preferia o Santos Titular contra o Galo… mas o que valerá será a vitória! O Paulista vai conseguir mais 3 pontos, 100% de aproveitamento?

– Magazine Luiza revelando os Segredos

A Intuição e o Empreendedorismo: Estas são as palavras-chave de Luiza Trajano, a presidente do Magazine Luiza, em entrevista ao Blog “Por dentro das empresas”, de Cristiane Correa.

Numa matéria muito interessante, a executiva fala sobre o “luto” que ficou por não comprar o Ponto Frio, os planos A e B da empresa e muitas outras situações. Em vídeo, pela TV Exame. Clique em:  

http://portalexame.abril.com.br/blogs/cristianecorrea/20090813_listar_dia.shtml?permalink=188606

– 10 Coisas que um Árbitro de Futebol não deve fazer

Já publiquei anteriormente, em 2009, mas vale o resgate: compartilho vídeo engraçadíssimo do “Midiagol”, enviado pelo colega árbitro Daniel Destro do Carmo, sobre 10 coisas que devemos evitar em campo, quando árbitros:

1-Agir como Cheeleader;

2-Comemorar um Gol;

3-Se empolgar com a trave, achando que é “bastão de dança”;

4-Usar o apito como flauta;

5-Usar o gramado como horta;

6-Desejar aparar a grama durante a partida;

7-Andar no carrinho da maca;

8-Ajudar o goleiro a defender o gol;

9-Apitar sentado confortavelmente na sombra;

10-Chutar o atleta machucado caído no chão!

Veja um exemplo prático do árbitro fazendo tais coisas nesse vídeo. É de morrer de rir!

Em: http://www.youtube.com/watch?v=NGC-Kj3DlZo

– Fusca anos 60: a Propaganda na Rodovia Transamazônica

Todos sabem que o Fusca foi um dos maiores sucessos da indústria automobilística nacional (se não for o maior…).

Mas olha que legal: o jingle da campanha publicitária no meio da Floresta Amazônica, nos anos 60! Nela, mostra-se a construção da Rodovia Transamazônica, e curiosamente, em meio aos imensos tratores Caterpillar que construíam a estrada, o único veículo que poderia atravessá-la aparece: o FUSCA.

Sensacional, vale assistir, em: http://jovempan.uol.com.br/videos/fusca-na-transamazonica-41239,1,0

– Festa do Padroeiro Dom Bosco no Eloy Chaves

Começou a tradicional Festa de São João Bosco no Parque Eloy Chaves, aqui em Jundiaí.

Ambiente familiar, renda para as obras sociais e cardápio sem igual.

Por quê não prestigiar?

Aproveite o domingo de sol que hoje volta a aparecer e vá com a família e os amigos prestigiar!

Maiores informações no site: http://www.paroquiasjoaobosco.com

Vale a pena!

– Como é bom Madrugar…

Gosto de dormir cedo e acordar cedo. E hoje, levantei na madrugada para atualizar algumas coisas no computador, terminar meus planogramas de aula e correr (dentro dos meus atuais limites possíveis).

Como é bom ter tempo disponível! As 07h, depois de tudo isso feito, pude ir trabalhar tranquilamente, pronto para mais uma jornada, até as 13h. Depois desse horário, minha disposição será exclusiva para a família! Longe de computadores, trabalhos, compromissos, etc…

Programa bacana para logo mais: levar a filhinha assistir em São Paulo o grupo “Palavra Cantada” (quem puder comprar o DVD deles, com os clips do Discovery Kids, vai ficar satisfeito!); arriscar um cineminha ou brincar em casa deixando ela pular em cima de mim sem preocupação…

É isso que vale a pena. Com 18 anos, imaginaria que estar casado e ter filhos seria bom. Mas confesso que não imaginaria que seria tãããão bom!

– Vale Pênalti Cobrado com o Calcanhar?

Já respondi esta questão algumas vezes no Blog “Pergunte ao Árbitro” (http://is.gd/kZWxzb), mas novamente ela aparece. Claro, é inusitada e gera curiosidade. Vamos lá, repetindo a resposta anterior…

Sim!

Vale pênalti de calcanhar, de cabeça, de barriga, de joelho… e até de pé! Com qualquer parte do corpo que seja permitido jogar.

A regra diz que a bola tem que ser chutada para frente (aqui, o termo “chutada” se estende a “cobrada”, e cobrar é fazê-la se mexer, rolar). Também exige que o jogador que irá cobrar o tiro penal seja identificado.

Qual o problema então?

O problema é: haja coragem do cobrador… será achincalhado por todos!

Detalhe: chutar pra frente quer dizer que ela pode ser passada para um companheiro; ou seja, pênalti em dois lances! Me recordo que o jogador Euller, o “filho-do-vento”, no final de sua carreira, tocava a bola para um companheiro que vinha na corrida a fim de fazer o gol.

Bobagem, não?

– Os Boatos e Mitos sobre Produtos. O caso “Coca-Cola”

Empresas de grande porte, vira e mexe, são obrigadas a conviver com boatos sobre produtos de sucesso. McDonald’s, Microsoft, Google e outras são alvos potenciais.

Entretanto, uma delas, a Coca-Cola, fez algo diferente. Criou um espaço só para responder os emails, spams e outras correntes eletrônicas difamando produtos.

Um dos emails mais comum é de que a Coca Zero levaria ao câncer. Esse e outros boatos podem ser encontrados (com a resposta oficial da empresa) no endereço virtual: http://www.cocacolabrasil.com.br/boatos_mitos.asp?inicio=1

É o custo de ser grande…

– Tempestades da Vida?

Na Liturgia Católica de hoje, os discípulos de Cristo estão navegando em meio a uma tempestade, enquanto Jesus repousa. Com medo, mostram preocupação e acordam Jesus, que lhes questiona por temerem, já que estavam assustados. E, em seguida, faz cessar a tormenta.

A pergunta é inevitável: e nas tempestades de nossa vida, confiamos em Deus?

Vale a reflexão…

– Boa Alckmin; boa Dilma…

Dilma Roussef demitiu o secretário do Ministro do Desenvolvimento, apadrinhado peemedebista que disse que a presidente não teria força para derrubá-lo.

Geraldo Alckmin demitiu o diretor do CDHU que disse:

“o grande problema da qualidade das casas populares é a cultura das pessoas que moram lá

Nítida afirmação preconceituosa de que pobre destruiria a construção…

Enfim nossos governantes estão mostrando que providências são tomadas. Ao menos, nesse episódio!

– Vender Carros no Brasil dá Lucro!

Tempos áureos na venda de carros no Brasil. As montadoras enviaram para suas matrizes no exterior quase 6 bilhões de dólares.

Será que é o lucro ou parte dele?

Em: http://is.gd/sBAr2F

MONTADORAS ENVIAM ÀS MATRIZES O RECHEIO DO BOLO

Por Luís Nassif, original de Pedro Kutney (UOL)

A julgar pelos lucros que receberam, as matrizes de diversas montadoras de automóveis não tiveram do que reclamar de suas subsidiárias brasileiras em 2011. Os dados estão fresquinhos, foram divulgados pelo Banco Central na última terça-feira (24): a indústria automotiva no Brasil foi o setor que mais remeteu dinheiro ao exterior no ano passado, à frente até de bancos e empresas de telecomunicações, que ficaram com o segundo e terceiro lugares, respectivamente.

Não se trata de números frívolos: foram os próprios fabricantes de veículos que registraram junto ao BC remessas de lucros e dividendos no total de US$ 5,58 bilhões, o maior valor de todos os tempos, equivalente a 19% de todas as operações desse tipo no ano no Brasil e 36% superior aos US$ 4,1 bilhões de 2010.

Não por acaso, as remessas recordistas de lucros e dividendos das montadoras instaladas no país aumentaram justamente no momento em que as matrizes mais sofrem nos mercados maduros de Europa e América do Norte, e por isso precisam sustentar seus resultados financeiros com o caixa das subsidiárias em países emergentes. O BC não publica a lista de empresas remetentes de dinheiro nem os valores individuais, muito menos as empresas informam qualquer dado sobre o tema, alegando que só divulgam balanços no exterior — mas lá também não se encontram os lucros recebidos de cada subsidiária; e assim tudo fica por isso mesmo.

Nada contra o lucro, tudo contra esconder esses números como se fosse coisa ilegal. Não é. Contudo, é no mínimo desconfortável, tendo em vista que as montadoras, em maior ou menor grau, estão alinhadas ao discurso da falta de competitividade brasileira, que torna difícil a vida por aqui, e que por isso precisaria ser compensada com generosos incentivos fiscais e financiamento público de investimentos. Os dividendos remetidos mostram que a vida no Brasil pode ser complicada, mas também pode ser altamente lucrativa.

CONCEITO ALOPRADO

É fato que existem problemas de competitividade. Por isso mesmo é surpreendente que, em ambiente tão adverso como pintam as montadoras, as remessas de lucros e dividendos tenham aumentado tanto.

Vale destacar que esses resultados foram conseguidos, em sua maioria, com a venda de carros que têm graus de sofisticação e conforto bastante inferiores em comparação com os modelos fabricados nos países de origem das empresas instaladas aqui, porque no Brasil o poder aquisitivo dos consumidores também é menor — ainda que esteja em ascensão. Em tese, são produtos menos rentáveis, que — para piorar — no Brasil recebem uma das maiores cargas tributárias do mundo para competir com a margem de lucro.

Cabe ressaltar, também, que a produção das fábricas brasileiras de veículos avançou muito pouco em 2011, apenas 0,7% sobre 2010 — ou seja, produziu-se quase o mesmo e, ainda assim, foi possível remeter muito mais lucro: US$ 1,5 bilhão a mais do que no exercício anterior.

Portanto, temos no Brasil um caso inusitado, digno de estudos acadêmicos ainda a serem feitos: fabricantes de veículos dizem enfrentar aqui custos altos de toda natureza, fazem produtos considerados de baixa rentabilidade, com alta incidência de impostos, a produção não avança — e, ainda assim, remetem lucros bilionários às matrizes.

Além disso, ainda sobra algum para prometer investimentos combinados que já passam de US$ 26 bilhões nos próximos cinco anos, considerando somente os anúncios feitos até dezembro passado. Só lucros generosos — e financiamentos públicos idem — podem justificar a aplicação de tamanha fortuna para fazer no Brasil novos produtos e aumentar a capacidade de 18 fábricas de carros e nove de caminhões, além da construção de oito novas plantas de automóveis e seis de veículos comerciais pesados, elevando o número total de unidades de produção das atuais 24 para 38, com capacidade para fazer 6,5 milhões de unidades por ano a partir de 2015.

Por mais aloprado que o conceito pareça, é preciso reconhecer que “Custo Brasil” e “Lucro Brasil” são como irmãos siameses: andam grudados, um puxando o outro, mas sempre na mesma direção: para cima, no preço dos carros, relativamente altos em relação ao que oferecem.

BOM EXEMPLO

O Brasil tem, sim, problemas de competitividade a enfrentar, mas por certo o lucro não está entre eles. Portanto, não há nenhuma justificativa para aumentá-los por meio das medidas de incentivo ao setor automotivo nacional (ou seria transnacional?), que estão em gestação no governo e podem ser anunciadas em fevereiro.

Muito pelo contrário: assim como o país deveria reduzir impostos sobre veículos, as montadoras deveriam dar o bom exemplo de diminuir lucros e incluir mais qualidade tecnológica nos modelos produzidos aqui.

– R$ 4 milhões e Luxemburgo vai embora!

Ora essa: ouço que a multa rescisória de Vanderlei Luxemburgo é de 4 milhões de reais. O ambiente insuportável criado por ele e por Ronaldinho Gaúcho, segundo as informações da imprensa, é notório.

Aí fica a dúvida: ele está preocupado em permanecer no cargo ou não? Lucraria mais em atividade ou parado?

Se continuar vencendo no Cariocão, tudo bem. Mas se for eliminado da Libertadores pelo Potosí… aí sim é vergonhoso!

Você, no lugar da Patrícia Amorim, ciente dos valores rescisórios de Ronaldinho Gaúcho e Luxemburgo, analisando o custo-benefício, faria o quê? Mandaria os dois embora, ficaria com eles ou demitia um ou o outro?

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– Dia de São Tomás de Aquino

Hoje é dia de um grande santo e filósofo: São Tomás de Aquino.

É dele a idéia de que:

O homem é corpo e alma inteligente, incorpórea (ou imaterial), e se encontra, no universo, entre os anjos e os animais. Princípio vital, a alma é o ato do corpo organizado que tem a vida em potência.

Extraído do Uol Biografias

ORAÇÃO DE SÃO TOMÁS DE AQUINO

Criador inefável, 
Tu que és a fonte verdadeira da luz e da ciência, 
derrama sobre as trevas da minha inteligência um raio da tua claridade.

Dá-me inteligência para compreender, 
memória para reter, 
facilidade para aprender, 
subtileza para interpretar, 
e graça abundante para falar.

Meu Deus, 
semeia em mim a semente da tua bondade. 
Faz-me pobre sem ser miserável, 
humilde sem fingimento, 
alegre sem superficialidade, 
sincero sem hipocrisia; 
que faça o bem sem presunção, 
que corrija o próximo sem arrogância, 
que admita a sua correção sem soberba, 
que a minha palavra e a minha vida sejam coerentes.

Concede-me, Verdade das verdades, 
inteligência para conhecer-te, 
diligência para te procurar, 
sabedoria para te encontrar, 
uma boa conduta para te agradar, 
confiança para esperar em ti, 
constância para fazer a tua vontade.

Orienta, meu Deus, a minha vida, 
concede-me saber o que tu pedes 
e ajuda-me a realizá-lo, 
para o meu próprio bem 
e de todos os meus irmãos. 
Amém.

– Você acredita em Listas no Futebol?

Comparar é um desafio ímpar. Uma tarefa árdua, e ao mesmo tempo, tola.

Sim, tola, pois em alguns casos, há situações incomparáveis, pois as bases de comparação são mutáveis e diferentes no tempo.

Imagine o universo do futebol. Como alguém pode querer comparar Di Stéfano com Maradona? Jogaram com chuteiras de outras tecnologias, regras com algumas modificações, qualidade dos gramados, outros esquemas de jogo e companheiros diferentes (se levarmos em conta os 50 anos que distam suas atuações).

Quer outro problema? Poucos puderam ver Leônidas da Silva e Ronaldo, por exemplo. Quem seria melhor? O Diamante Negro, inventor do gol de bicicleta (que o fez ao receber a bola descalço – seu gol seria invalidado pelas regras hoje), ou o Fenômeno, recordista de gols em Copas do Mundo? Quantas pessoas assistiram os dois em campos? Não se esqueça: leve em conta os fatores acima (gramado, chuteira, esquemas).

A mídia também tinha outros recursos. Quantas pessoas assistiram em suas casas a transmissão “Ao Vivo” da Final da Copa do Mundo de 58 e quantas assistiram Barcelona X Santos no mês de dezembro?

Um grande viés: o evento contemporâneo encanta! Os jovens de hoje tem na retina Messi; os de 30 anos têm Ronaldo e Zidane; os quarentões têm Maradona; o pessoal de 50 anos lembra de Cruyff e Beckenbauer; os sexagenários têm Pelé.

Portanto, é bobagem querer comparar. Só dá para fazer qualquer tipo de análise aqueles que possuem mais de 80 anos. E com várias considerações!

Tudo isso foi dito pois a Sport Illustred, conhecida revista americana, fez um ranking mundial de todos os tempos e o maior jogador da história é… Messi (que ainda não terminou a carreira, mas é comparado). Pelé ficou em quarto lugar. Veja a lista:

1 – Lionel Messi (ARG)
2 – Diego Maradona (ARG)
3 – Johann Cruyff (HOL)
4 – Pelé (BRA)
5 – Franz Beckenbauer (ALE)
6 – Lev Yashin (URSS)
7 – Michel Platini (FRA)
8 – Bobby Moore (ING)
9 – Zinedine Zidane (FRA)
10 – Ferenc Puskas (HUN)
18 – Zico (BRA)
19 – Ronaldo (BRA)
22 – Roberto Carlos (BRA)
24 – Ronaldinho (BRA)
28 – Garrincha (BRA)
29 – Carlos Alberto(BRA)
34 – Falcão (BRA)
40 – Romário (BRA)
45 – Nilton Santos (BRA)
57 – Cafu (BRA)

Ainda sobre listas: o que dizer da IFFHS (Federação Internacional de História e Estatísticas do Futebol), que fez a eleição do melhor árbitro do Quarto de Século? Eis a lista:

1.º – Pierluigi Collina (Itália).

2.º – Markus Merk (Alemanha).

3.º – Kim Milton Nielsen (Dinamarca).

4.º – Peter Mikkelsen (Dinamarca).

5.º – Oscar Ruiz (Colômbia).

6.º – Sandor Puhl (Hungria).

7.º – Urs Meier (Suíça).

8.º – Anders Frisk (Suíça).

9.º – Pier-Luigi Pairetto (Itália).

10.º – Helmut Krug (Alemanha).

Para nossa tristeza, os árbitros brasileiros desse período foram classificados bem atrás:

45.º – Marcio Rezende de Freitas.

50.º – José Roberto Wright.

58.º – Romualdo Arppi Filho.

72.º – Arnaldo David César Coelho.

93.º – Carlos Eugenio Simon.

98.º – Sálvio Spínola Fagundes Filho

100º- Renato Marsiglia.

E você, gosta da ideia de listas? Deixe seu comentário:

– Os Árbitros Adicionais: Uma diferença observada entre o Paulistão e o Cariocão

Nada de bairrismo, mas sim uma observação importante: o comportamento dos árbitros adicionais atrás da linha de meta no RJ e em SP.

Nesses jogos iniciais, percebi que no Campeonato Paulista os árbitros adicionais não estão gesticulando, mas conversando via rádio com os árbitros principais. Se há um pênalti duvidoso, primeiro ocorre a discreta conversa, para, logicamente, não atrapalhar a decisão final do árbitro. Ou seja: o adicional é um auxiliar, que informa com cuidado, mas não toma decisão.

Em alguns poucos jogos que vi do Campeonato Carioca, vejo o inverso: árbitros adicionais gesticulando bastante e até entrando em campo! Confesso que não sei se é uma orientação diferente da FERJ em relação a FPF, mas a curiosidade me atiçou. Tal comportamento seria por orientação das Comissões de Árbitros de cada estado? A CEAF-SP trabalha diferente da CEAF-RJ?

Insisto nesta questão pelo simples fato de que essas federações estão podendo utilizar tais árbitros de acordo com a permissão da FIFA, na chamada FASE 2 da experiência com adicionais. A FASE 1 tinha abandonado a tradicional diagonal do árbitro com árbitros adicionais à direita dos goleiros. Agora, estão à esquerda das metas, mais próximos dos árbitros assistentes.

E aí fica a dúvida: quem está trabalhando de acordo com o ideário da FIFA?

Outra questão: o que é melhor para os árbitros?

Penso que toda marcação do árbitro deve ser bem sinalizada para que os envolvidos no jogo entendam o que foi marcado (isso evita os “perigos de gols” tão nefastos no futebol). Entretanto, não gosto da idéia da sinalização explícita do árbitro adicional, justamente pelo fato de que se ele entender que ocorreu um pênalti, entrar em campo e sinalizar que é tiro penal, mas o árbitro entender que não foi, os jogadores irão reclamar muito, muito mesmo!

Aqui, fico com a discreta comunicação dos adicionais de São Paulo, que, respeitosamente, entendo ser muito mais adequada do que a extravagância de forçar uma sinalização inadequada.

E você, o que pensa sobre isso? Deixe seu comentário:

– Saldo Assustador de Pinheirinho

Já escrevemos em outra oportunidade que a Reforma Agrária é uma causa justa a ser defendida. Entretanto, com os cuidados de sempre, respeitando a lei e de maneira democrática.

Dias atrás observamos em São José dos Campos (SP), a confusão numa reintegração de posse na região conhecida como Pinheirinho (em: http://professorrafaelporcari.blog.terra.com.br/2012/01/23/reintegracao-de-posse-em-pinheirinho-respeitamos-os-dois-lados/) .

Vejam só o que a PM apreendeu por lá:

– 32 pessoas presas por desordem;

– 3 foragidos da justiça capturados;

– 6 criminosos em flagrante delito;

– 1 carro roubado encontrado;

– 2 armas de fogo apreendidas;

– 1100 invólucros de Maconha;

– 388 pinos de Cocaína;

– 3 bombas caseiras.

Novamente considero: no meio de gente pobre, trabalhadora e honesta, há sempre bandidos travestidos de sem-terra…

– Barbies Censuradas?

Há coisas que nem o melhor administrador pode lidar… Talebans incediavam as bonecas Barbies que chegavam por contrabando ao Afeganistão, pois elas não usavam burcas.

Agora, o Irã, através da Polícia Moral, retira das prateleiras as Barbies porque “elas representam o espírito sujo americano”.

Democracia é isso aí.

– Enem derruba mais um!

Malvina Tuttman, presidente do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas e Estudos Educacionais), foi demitida pelo novo Ministro da Educação, Aloísio Mercadante. Ela havia assumido o cargo há um ano devido as fraudes do Enem levantadas pelo Estadão. Entretanto, sua gestão foi criticada justamente pelo aumento de casos de vazamento das provas e outras situações vexatórias.

Nesse ano, além dos casos no Ceará onde supostamente alunos fizeram provas simuladas com questões do Enem, houve o absurdo caso de Campinas: a professora Mônica Nunes inscreveu-se na prova para conhecê-la melhor e passar a experiência aos alunos. Entregou-a em branco, e para a sua surpresa… havia pontuado quando recebeu a nota!

Após cobrança de explicações da professora, o Inpe nada soube falar…

Deveriam justificar: sua nota valeu pelo acerto do nome no campo: “Nome”…

– A Dura Passagem de uma Jornalista na Coréia do Norte

Compartilho a ótima coluna da jornalista Ana Paula Padrão na Revista IstoÉ, Ed 2202, pg 130, sobre sua experiência na Coréia do Norte.

Depois da abertura da embaixada brasileira naquele país, ela foi uma das 3 pessoas que conseguiu visto de entrada como jornalista (os 3 únicos até hoje). Mas vejam como foi a recepção por lá:

NO REINO DOS KIM

Confiscaram nossos passaportes e passagens aéreas além de nos orientar a nunca tentar conversar com nenhum cidadão

Nesses tempos politicamente corretos, pode ser que alguém queira me pendurar num poste pelo que vou escrever agora. Correrei o risco. Fiquei, sim, bem alegrinha com a notícia de que não dividimos mais o mesmo planeta com o baixinho norte-coreano Kim Jong-il. Quando vi aqueles pobres coreanos num festival de desespero e luto nas ruas de Pyongyang, lembrei-me do quanto estão todos treinados para o grande teatro coletivo da revolução. 

Estive na Coreia do Norte em 2005. Depois de intrincadas negociações, conseguimos da recém-inaugurada Embaixada da Coreia do Norte em Brasília autorização para que o cinegrafista Edilson Rizzo, a produtora Mônica Gugliano e eu visitássemos o país. Estamparam em nossos passaportes os vistos de números 1, 2 e 3 emitidos ali para jornalistas. Foram os primeiros e os únicos.

Fomos recebidos no aeroporto por quatro cães de guarda do governo. Todos se chamavam Kim. Como Kim Jong-il. Como o pai dele, Kim il-Sung, que não morreu em 1994. Sim, ele não morreu, corrigiu-me um dos Kim quando citei o fato, tentando me lembrar da data exata.

O pai da Nação, Salvador dos Oprimidos, Estrela da Coreia, estará sempre vivo em nossos corações!, bradou ele com cara de pouquíssimos amigos.

Isso foi logo depois de um dos troglo-Kim ter confiscado nossos passaportes e passagens aéreas, além de nos orientar a nunca, sob nenhuma hipótese, tentar conversar com nenhum cidadão.

Eles são muito tímidos e detestam ser incomodados, justificou outro dos Kim. Os Kim eram incansáveis nas tarefas de mentir e de estar sempre por perto. Bem perto. Durante toda a madrugada, revezavam-se de plantão na portaria do hotel para garantir que jamais saíssemos desacompanhados. Durante o dia, nosso roteiro, elaborado por eles, incluía todo tipo de monumento histórico da capital-cenário. Até um Arco do Triunfo local, cinco metros mais alto que o de Paris, ressaltou um dos mala-Kim.

De um lugar a outro não gastávamos mais de cinco minutos trafegando nas avenidas largas e vazias. Sempre passando ao lado de obras impecáveis do stalinismo arquitetônico. Conjuntos habitacionais austeros, praças gigantescas e, no alto dos prédios, apenas propaganda partidária: “O Líder Kim il-Sung está conosco!”, brilham frases em neon vermelho.

A maratona só cessava na hora sagrada do dia: a hora do almoço. Nunca tive coragem de perguntar que carne seria aquela que eles devoravam nos restaurantes também vazios. Inclusive porque nunca vi nenhum cachorro perambulando pelas ruas. Fiquei só no arroz. Eles se fartavam.Tinham a fome do racionamento. Aliás, outro assunto proibido.

Os coreanos vivem na fartura, sentenciou um terceiro Kim, encerrando o assunto. Mas e o racionamento de energia?, perguntei eu depois de vivenciar o apagão que se repetia todas as noites.

As pessoas dormem cedo, temos energia de sobra nas nossas hidrelétricas!, respondeu Pinóquio-Kim.
Quantas hidrelétricas? Incontáveis! Incontáveis!

E ponto-final. É patológico, pensei eu. Concluo agora que era medo mesmo. Veja o caso do funeral do esquisito-Kim. Leio agora que quem não se descabelou o suficiente vai para um campo de trabalhos forçados no interior do país. Eu, com certeza, seria a primeira da fila. Desconfio que as altas autoridades coreanas não tenham gostado muito da série de reportagens que produzimos por lá. 

E que não gostariam nem um pouco deste artigo.

– Barcelona 2 X 2 Real Madrid. Nada a ver com Paulistão…

Depois de assistir a Barcelona X Real Madrid pela Copa do Rei, ontem, dá desgosto assistir qualquer outra partida. Seja o jogo que for, vira pelada!

Partida gostosa de se ver, jogada, brigada, disputada e com altíssima qualidade.

O Real Madrid dominou o começo do jogo. Na verdade, abafou o adversário até 26m. Incrivelmente, o Barcelona levou um sufoco dos merengues que impressionou a qualquer um. Depois, o jogo se equilibrou e no primeiro ataque do Barça aos 42m, saiu o gol. Destaques para os golaços de Daniel Alves e Benzema.

Isso sim é jogo de futebol! Tudo ajuda. E como jogam bola Cristiano Ronaldo e Messi… Eles chamam a responsabilidade para eles. Pena que não façam o mesmo em suas seleções.

Quem não assistiu a esse jogo, perdeu uma partidaça. Vale o VT!