por José Horta Manzano – Artigo publicado no Correio Braziliense de 27 maio 2023: “Nós, os líderes do Grupo dos Sete (G7), estamos tomando medidas …
Continua em: Ecos do G7

por José Horta Manzano – Artigo publicado no Correio Braziliense de 27 maio 2023: “Nós, os líderes do Grupo dos Sete (G7), estamos tomando medidas …
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Aos cofres públicos, o funeral da Rainha Elizabeth II custou R$ 1 bilhão de reais. Depois, houve a conta da Coroação do novo Rei, Charles III.
Estando em 2023, eu não consigo deixar de defender que tenhamos repúblicas democráticas, pois custa caro manter castelos, reis e rainhas. Mas respeito quem possa pensar o contrário.
Há quem diga que os gastos com a Família Real são revertidos em outras entradas financeiras, como o Turismo. Mas… será que a conta fecha? Vale o custo-benefício?
Sobre esses gastos, em: https://oglobo.globo.com/mundo/noticia/2023/05/funeral-da-rainha-elizabeth-ii-custou-quase-r-1-bilhao-aos-cofres-britanicos.ghtml
Andy Commins / AFP
O projeto intitulado A Bandeira Internacional do Planeta Terra foi criado pelo designer Oskar Pernefeldt, da Beckmans College of Design em Estocolmo,…
Continua em: A bandeira do Planeta Terra
Antes da parada da pandemia de Covid-19, a cidade de Lisboa estava fazendo uma campanha bem-humorada para combater o mau cheiro das axilas no metrô público!
Veja só que iniciativa diferente (e bacana):
CAMPANHA “SOVAQUITOS” USA BOM HUMOR PARA INCENTIVAR HIGUENE DE USUÁRIOS DO METRÔ DE LISBOA
Por Giuliana Miranda
Uma série de animações engraçadinhas, protagonizada por quatro sovacos coloridos e rebolativos, é a nova estratégia publicitária para conscientizar a população sobre a importância dos hábitos de higiene no transporte público de Lisboa.
Com cerca de 160 milhões de passageiros por ano, o metrô da capital portuguesa é muitas vezes criticado por um certo cheirinho persistente entre os usuários —especialmente nos meses mais frios.
A ação, batizada sugestivamente de “Os Sovaquitos”, usa o bom humor como estratégia para chamar a atenção para o impacto do mau cheiro nas axilas durante as viagens.
Com o slogan “por viagens mais agradáveis, cuide dos seus Sovaquitos”, o material publicitário apresenta os bonecos e convida os usuários a visitarem o perfil dos sovacos numa rede social.
Feita pela agência portuguesa Lola Normajean, a campanha tem três brasileiros na ficha técnica.
“Aqui ainda é um problema muito delicado falar que as pessoas estão cheirando mal. Em alguns lugares do mundo, não é, mas em Portugal, assim como no Brasil, esta ainda é uma questão”, avalia o publicitário Sérgio Lobo, diretor de criação. “As nossas culturas ainda tornam isso um pouco mais indelicado.”
Brasileiro radicado em Portugal há pouco mais de dois anos, Sérgio diz que a irreverência foi a aposta para driblar o tabu em torno do tema. “Nós buscamos uma forma de falar isso de um jeito mais delicado, que não agredisse ninguém”, completa.
Apesar de focar os usuários do metrô de Lisboa, a campanha não foi encomendada pela companhia metroviária.
O trabalho é resultado de um desafio feito pela empresa MOP (Multimedia Outdoors de Portugal) para que agências do país criassem propostas inovadoras para outdoors, uma das plataformas mais antigas de publicidade.
Lançada há menos de duas semanas, a campanha tem repercutido entre os usuários, e muitos usam as redes sociais para pedir que a iniciativa educacional seja estendida a outras cidades e aos demais meios de transportes.
“Já temos quatro empresas interessadas em se associar à marca dos Sovaquitos e ajudar a espalhar a mensagem. Há desde marca de higiene pessoal até clínica de tratamento para doenças que causem excesso de suor e mau cheiro”, diz Rodrigo Silva Gomes, CEO da Lola Normajean.
De passagem pelo metrô de Lisboa, a turista paulistana Flávia Dutra, 42, aprovou a iniciativa.
“Acho ótimo. Deviam inclusive levar para outros países da Europa, onde nesta época fria tem muita gente que parece fugir do banho”, diverte-se. “Passei antes por Paris e Londres e foi uma das primeiras coisas que notei.”
Já o estudante de engenharia João Campos, 19, que usa o metrô de Lisboa diariamente, diz que não vê tanta necessidade em enfatizar o uso de desodorantes.
“Não acho ruim, mas creio que há problemas mais urgentes na cidade, como a demora excessiva e a superlotação dos transportes”, diz.
by Barry Blitt (1958-), artista americano-canadense. José Horta Manzano – Dá pra imaginar passear por Salvador e encontrar as baianas de acarajé …
Continua em: Monarquia britânica
At the meeting point of the rivers Bora and Kjela is the small village of Edland. This is a village in Vinje Municipality in Vestfold & Telemark …
Continua em: Edland, Vest-Telemark – Exploring Norway
Não sei se o desencanto é por minha culpa, mas não consigo achar graça, ter atenção ou qualquer coisa positiva pela família real da Inglaterra.
Na coroação do Rei Charles III, fiquei pensando: hoje, Reis e Rainhas são muitas vezes “entretenimento de alto custo”. Qual a sua funcionalidade positiva? É viável, pelos valores que produzem?
Fora isso, a impressão que tenho é: Monarquia não combina com Democracia.
Estou certo ou equivocado? É só a minha opinião, não quero convencer ninguém…
Crédito: Richard Pohle – WPA Pool/Getty Images
ISTANBUL: Abhorred and adored, Recep Tayyip Erdogan has been in comparison with sultans and pharaohs whereas stamping his outsized persona and …
Continua em: Wars, religion and football: Five faces of Erdogan
JUBA: Round 10,000 refugees have entered South Sudan from Sudan in latest days fleeing combating between the military and paramilitary forces, …
Continua em: Sudan: South Sudan receives about 10,000 refugees fleeing Sudan fighting
Hoje se celebra o “Dia do Planeta Terra”.
Cuidemos da nossa casa comum!
Um vídeo bem bacana sobre a data, para crianças, em: https://www.youtube.com/watch?v=HjLznQohYVQ
Já faz algum tempo que Francisco, o Papa Argentino (ou o “humilde servo do Fim do Mundo”, como ele se intitula), tem trazido uma espiritualidade mais viva e exemplos dignos do Cristianismo.
Entretanto, um tema que suplanta a crença pessoal de cada um e que dá caráter ecumênico à causa vem sendo tratado: a Felicidade!
Não é que o Pontífice, certamente inspirado à luz do Espírito Santo, divulgou meses atrás os “10 Mandamentos para a busca da Felicidade”?
Particularmente, eu, que tenho tomado certos cuidados no dia-a-dia devido ao excesso de trabalho e assustado com a quantidade de jovens amigos com problemas de saúde devido ao “overworking”, adorei! Tenho procurado buscar a qualidade de vida em coisas simples; sendo assim, compartilho.
Extraído com adaptações de:
10 MANDAMENTOS DA FELICIDADE
O Papa Francisco listou 10 segredos para se chegar à felicidade com a consciência tranquila e desfrutando das coisas boas da vida. São eles:
01 – VIVA E DEIXE VIVER – “Siga em frente e deixe que os outros façam o mesmo”.
02 – DAR O MELHOR DE SI PARA OS OUTROS – “Se você guarda tudo para si mesmo, você corre o risco de ser egocêntrico. E água parada torna-se podre”.
03 – PROSSEGUIR COM CALMA – O Papa diz que, em sua juventude, ele era “um córrego cheio de pedras que eram levadas consigo”. Como adulto, tornou-se “um rio com grande fluxo”, sempre correndo. E, na velhice, ele ainda estava em movimento, mas lentamente, como uma piscina.
04 – UM SENTIDO SAUDÁVEL DE LAZER – “Os prazeres da arte, literatura e jogos com as crianças foram perdidos com o passar do tempo”, disse o Papa Francisco. “O consumismo nos trouxe ansiedade e stress, fazendo com que as pessoas percam a cultura saudável do lazer. Seu tempo é engolido, por isso as pessoas não podem e não querem compartilhá-lo com ninguém. Mesmo que muitos pais trabalhem longas horas, eles devem reservar um tempo para brincar com seus filhos. As famílias também devem desligar a TV quando se sentam para comer, porque, mesmo que a televisão seja útil, é preciso comunicar-se um com o outro durante as refeições”
05 – DOMINGOS SÃO SAGRADOS – “Os trabalhadores devem ter folga aos domingos porque domingo é para a família”, explicou ele. Existem casos extremos nos quais as pessoas não conseguem tirar o dia para si mesmo e para a família, mas, se a pessoa consegue isso, é preciso fazê-lo. Portanto, aproveite os domingos. Tire-os para se divertir, passear no parque, ficar com a família, meditar ou até mesmo resguardar-se. Você se sentirá bem, sua saúde melhorará consideravelmente e, dessa forma, sua semana começará muito melhor e, com certeza, tende a ser assim até o próximo domingo.
06 – DÊ OPORTUNIDADES E CONVIVA COM OS JOVENS – “Precisamos ser criativos com os jovens. Se eles não têm oportunidades para entrar no mundo das drogas, com certeza não serão vulneráveis ao suicídio”, disse o Papa. “Dar comida não é suficiente. Dignidade é dada a você quando você pode levar para casa alimentos comprados pelo próprio trabalho”
07 – RESPEITAR E CUIDAR DA NATUREZA – “A degradação ambiental é um dos maiores desafios que temos”, disse o Papa. “Eu acho que é uma questão que nós não estamos nos perguntando: a humanidade não está cometendo suicídio com este uso indiscriminado e tirânico da natureza?”.
08 – PARE DE SER NEGATIVO– “A necessidade de falar mal sobre os outros indica baixa autoestima. Isso significa: eu me sinto tão baixo que, em vez de me levantar, eu tenho que derrubar os outros”, disse Papa Francisco. “Deixando de lado as coisas negativas, rapidamente você se torna saudável”.
09 – DIGA NÃO AO PROSELITISMO – “Nós podemos inspirar as outras pessoas através de testemunhos, de modo que se cresça juntos na comunicação. Mas o pior de tudo é o proselitismo religioso, o que parasita: ‘Eu estou falando com você a fim de persuadi-lo’. Não. Cada pessoa tem o seu diálogo, sua própria identidade”, explicou Papa Francisco. “A igreja cresce por atração, não proselitismo”
10 – TRABALHAR PELA PAZ– “Estamos vivendo em uma época de muitas guerras e o apelo à paz deve ser gritado. Paz, às vezes, dá a impressão de ser tranquila, mas nunca é calma, a paz é sempre proativa e dinâmica”, disse o Papa. Cada um de nós deve dar tudo de si, fazendo tudo o que for possível para que a paz reine sempre e em todo lugar. Todo mundo pode fazer um pouco para que a paz aconteça, seja no mundo exterior e até mesmo no seu interior.”
O renomado professor e consultor Stephen Kanitz, em seu blog, tratou de um tema de difícil resposta, devido à percepção particular de quem é indagado: o que move / influência a sua vida?
Muitas vezes, os valores familiares são o mote da nossa conduta. Outras, o ambiente em que estamos inseridos ou até mesmo a nossa carga genética.
Quando tal questão é feita para nós, podemos dar respostas com vieses, não retratando a realidade – e isso não acontece por maldade, mas pelas influências que recebemos.
Enfim: já percebeu que podemos estar vivendo (ou ver pessoas que vivem) realidades alternativas, falsas ou ilusórias? Há aqueles (até nós mesmos) que vivem “num mundo a parte”?
O texto de Kanitz fala do comportamento do indivíduo, de gestão e administração, de valores e outras coisas importantes. Embora ele esteja carregado de uma alta carga de críticas à ideologia de Esquerda (não sou de Direita tampouco de Esquerda, sou sensato nesse mundo de “extremados e extremistas”), citando até mesmo alguns notórios políticos do país, vale a pena a leitura para entender a necessidade de compreensão das relações humanas – da demagogia à realidade.
Extraído de: https://paper.li/StephenKanitz/stephen-kanitz#/
QUAIS SÃO AS PREMISSAS QUE TE GUIAM NA VIDA?
Se você não sabe como o mundo funciona, você nunca saberá como se inserir no mundo que te cerca.
Você será um desajustado social, um alienado, como são tantas pessoas como Eduardo Suplicy, Gleisi Hoffmann, Lindbergh Farias.
Esse é o maior problema de ser de Esquerda.
Eles vivem brigando com um mundo que sequer entendem.
A maioria nem conhece um contador, um administrador, um empreendedor, um operador logístico, para lhes explicar a dificuldade no Brasil de se produzir bens e serviços para os outros.
Vivem cercado de artistas, sociólogos, ativistas políticos, e funcionários públicos. Não tem a menor noção como a mamãe consegue colocar todo dia um prato de comida.
Pior, devido à endoutrinação escolar eles, como você, correm o risco de só descobrirem como o mundo funciona no fim da vida, quando aí já é tarde.
É por isso que tantos esquerdistas entram em depressão na velhice.
Morrem amargurados e fracassados.
Só descobrem que estavam totalmente errados quando velhos, vide as lamúrias de esquerdistas arrependidos, que são muitos.
De fato, não é fácil descobrir como o mundo funciona.
Quando você é jovem, é jovem demais para ter certeza de algo tão profundo assim.
Por isso pais, especialmente avós, são tão importantes.
Mas infelizmente no Brasil, a Esquerda ensina nossos jovens a duvidarem da família, do chefe imediato, de quem produz, das empresas que promovem a cooperação humana, da comunidade que solidariza com seus vizinhos, da força criativa do indivíduo, da compaixão humana.
Faz com que acreditem somente em Karl Marx, o parasita da fortuna do próprio pai, dele e do pai do Engels.
José Horta Manzano – Geopolítica, francamente, não é o forte de Luiz Inácio. Ele tem razão quando percebe que o caminho para transformar o Brasil de …
Continua em: Geopolítica segundo Lula
A Nova Frugalidade chegará ao nosso país, ou já está repercutindo, inconscientemente, em nossas vidas?
Nos EUA, um fenômeno econômico-social aconteceu: as pessoas deixaram de ir a shoppings, teatros ou de gastar em produtos não-essenciais, devido a crise econômica. O abandono de consumidores de certas áreas econômicas foi chamado de Nova Frugalidade, e como todo modismo global, em breve repercutirá no Brasil.
Entenda o que é essa tal de “Nova Frugalidade”, extraído de: http://portalexame.abril.com.br/revista/exame/edicoes/0942/marketing/reverso-fortuna-466551.html
O REVERSO DA FORTUNA
por Daniel Hessel
Em apenas oito meses, a crise financeira americana provocou estragos sem paralelo na história recente dos Estados Unidos. Além de fulminar o mercado de crédito, o índice Dow Jones e a cidade de Detroit, os raios mortíferos provenientes da tempestade econômica atingiram também um dos pilares do american way of life: o consumismo desenfreado e livre de culpas que movimenta mais de dois terços da economia do país. Endividada, assustada pelo fantasma do desemprego e acusada de estar entre os culpados por boa parte da crise com sua gastança desmedida, a classe média americana virou as costas para shopping centers, lojas de grifes, restaurantes estrelados e até mesmo shows e peças de teatro. Hoje, em plena ressaca moral de décadas de consumismo, tornou-se popular a doutrina da nova frugalidade (new frugality), marcada por um estilo de vida austero, em que economizar cada dólar é a regra. O último relatório da divisão de análise econômica do Departamento de Comércio dos Estados Unidos, divulgado no dia 14 de abril, mostra o impacto dessa mudança. Entre março de 2008 e março de 2009, as vendas do varejo diminuíram 9,5%, a primeira queda em quase duas décadas. Ao mesmo tempo, os índices de poupança, que eram próximos de zero em agosto, estão em patamares equivalentes aos de dez anos atrás. Para os economistas, os dois índices combinados indicam que os americanos estão receosos do que vem pela frente. Pesquisas de opinião mostram que a tendência é uma redução nos gastos ainda mais aguda. Segundo um levantamento do instituto Lightspeed Research, do grupo britânico WPP, 70% dos americanos pretendem mudar seus hábitos de consumo nos próximos meses e apenas 45% dos entrevistados acreditam em uma rápida retomada econômica.
No campo oposto estão os que defendem que as mudanças vieram para ficar. O principal argumento desse grupo é que nunca antes houve um aperto no crédito como o provocado pela atual crise e que o estrangulamento nas finanças domésticas das famílias foi tamanho que deixará sequelas na maneira como os americanos encaram o consumo. “Nossas pesquisas apontam que os consumidores buscam mais segurança. E, para eles, gastar menos e manter dinheiro no banco é uma forma de alcançar essa segurança perdida”, diz Michael Silverstein, especialista em tendências de consumo do Boston Consulting Group.
Seja temporária, seja definitiva, a nova frugalidade tem assumido diversas facetas – algumas quase caricatas de tão radicais. De maneira geral, a redução de gastos com combustíveis e bens duráveis, como móveis e eletroeletrônicos, foi prioridade no processo de reajuste (veja quadro acima). Em menor escala, os americanos cortaram as despesas com roupas, acessórios, brinquedos, livros, CDs e DVDs. Ao mesmo tempo, as vendas de alimentos, bebidas e produtos de higiene pessoal e beleza aumentaram. Em meio à frieza generalizante das estatísticas há nuances curiosas, como o crescimento abrupto do mercado para produtos do tipo faça-você-mesmo (do it yourself, ou DIY). Tome-se o exemplo das tinturas para cabelo para uso doméstico, cujas vendas cresceram 27% desde o início da crise – um sinal de que as americanas trocaram os salões de cabeleireiro pela pia do banheiro. Da mesma forma, as famílias estão deixando de pagar por serviços como limpeza doméstica e manutenção de jardins e casas – o que tem sustentado a boa performance dos fabricantes de produtos de limpeza e de varejistas especializados em bricolagem, como a rede Home Depot. O outro lado da moeda é que o setor de serviços domésticos, que sustenta cerca de 18 milhões de americanos, se prepara para tempos ainda mais difíceis.
Num cenário de aperto financeiro, há empresas que são naturalmente favorecidas. É o caso do Wal-Mart, do McDonalds e da loja online Amazon, reconhecidos por estratégias agressivas de descontos e preços competitivos. Da mesma forma, grandes fabricantes de produtos de consumo para higiene e beleza, como Procter&Gamble e Johnson&Johnson, têm se beneficiado da tendência de o consumidor se permitir pequenas indulgências – um dos raros luxos admitidos pela nova frugalidade. Outras têm se demonstrado irremediavelmente comprometidas com o antigo modelo de consumo supérfluo e precisam de reparos urgentes na estratégia de marketing. Enquadram-se nessa categoria a rede de cafés Starbucks, as grifes internacionais de artigos de luxo e as lojas de departamentos. No caso das marcas de luxo, os especialistas em tendências já deram até um nome ao tipo de reação que elas passaram a despertar no americano médio. Trata-se do populismo vingativo (vengeful populism), em que as marcas são identificadas com o estilo de vida arrogante e perdulário de banqueiros de investimento e altos executivos, acusados de levar o país à ruína. “Essas marcas precisarão resolver esse conflito sob o risco de estar definitivamente associadas a um estilo de vida que as pessoas passaram a desprezar”, diz Thomas OGuinn, professor de marketing da Universidade de Wisconsin-Madison.
Para sobreviver em meio à crise, os marqueteiros das empresas têm buscado inspiração nos remotos anos 30, período da Grande Depressão americana. A rede de lojas de departamentos Sears ressuscitou um modelo de vendas dirigido a clientes endividados e sem crédito na praça. Trata-se do layaway, sistema em que o cliente escolhe um produto, faz um pequeno depósito e a loja reserva a mercadoria por determinado período (em média 90 dias). A ideia é que o cliente vá pagando o produto em parcelas, conforme for recebendo o dinheiro. Vencido o prazo, ele quita o saldo remanescente. “As redes que não mantiverem uma forte política de descontos e promoções ou não apostarem em soluções criativas como o layaway não conseguirão atrair os consumidores”, diz Kathy Grannis, porta-voz da Federação Nacional do Varejo nos Estados Unidos. Quem não se adaptar à nova frugalidade, seja ela duradoura ou efêmera, corre o risco de ter o mesmo fim dos dinossauros.
Imagem extraída da Internet, autoria desconhecida.
The Burj Khalifa is the sight in Dubai not to be missed. At 828 metres, the Burj Khalifa is currently by far the tallest building in the world. …
Continua em: Burj Khalifa
Repost de 4 ano, mas bem atual:
Nós não temos a noção da dificuldade que é não ter uma nação. Ser apátrida, para quem é, torna-se um trauma gigantesco!
Ser “uma sombra”, “não existir” e outros termos assim são comuns a essa gente. E são quase de 10 milhões no mundo!
Maha Mamo, uma moça filha de sírios que nasceu no Líbano, foi a primeira apátrida a conseguir se naturalizar brasileira. E o caso é curioso: pelo fato do pai ser cristão e a mãe muçulmana, o casamento interreligioso não é aceito na Síria. No Líbano, onde nasceu, a nacionalidade não é aceita pela “terra onde nasce”, mas somente pelo “ventre” (assim, não poderia ser libanesa). Mas com o problema religioso, não poderia ser natural da Síria pois, em tese, sua mãe é solteira e isso não é permitido por lá.
O interessante é: um apátrida não pode nada, pois não tem documento! Como matricular um filho inexistente? Ou ter carteira de trabalho? Incrível as dificuldades que eles passam e não imaginamos porque em geral nunca sentimos ou sentiremos isso.
E veja só: até um refugiado tem vários benefícios que um apátrida não tem, pois o refugiado “existe”, é uma pessoa que foge por algum motivo de sobrevivência. O apátrida, também em tese, nada disso ocorre.
Mais informações sobre tudo isso, compartilho em: http://www.acnur.org .
Imagem extraída de: https://www.paiquere.com.br/voce-sabe-o-que-vem-a-ser-um-apatrida/.
Você tem “medo de ficar de fora” dos últimos acontecimentos das Redes Sociais? Quer estar on-line, por dentro as últimas atualizações?
Você pode estar sofrendo de FOMO.
Sabe o que é isso?
Aliás, você CONFIA nas suas interações e nos dados que compartilha?
Extraído de: https://virtualidades.blog/2021/04/02/um-mal-do-nosso-tempo/
UM MAL DO NOSSO TEMPO
por Solon Saldanha
Essa constatação nem mais é sequer passível de discussão: o mundo virtual que nos aproxima, que encolhe o planeta e expande horizontes em termos de possibilidades, também nos adoece. Um desses riscos para nossa saúde, em especial a mental, tem agora até mesmo um nome específico: FOMO. Isso nada mais é do que uma sigla, que vem da expressão em inglês “Fear of Missing Out”. Traduzindo, algo assim como “Medo de Ficar de Fora”. Segundo estudos recentes, as pessoas estão enfrentando uma nova necessidade psicológica, de constantemente saber o que as outras estão fazendo, ao mesmo tempo em que precisam relatar sobre aquilo no que elas próprias se ocupam. Essa necessidade, que não é real e sim criada, traz como resultado imediato sentimentos de ansiedade, com um forte impacto nas atividades que cada um de nós deve desempenhar no dia-a-dia. Ou seja, se torna algo que implica em queda da produtividade e da qualidade do que precisa ser feito.
Mesmo considerando como verdadeira essa situação acima descrita, no meu entender o problema transcende a observação. Nesse quadro, as mídias sociais têm relevância, não os supostos “amigos” que temos através delas. Elas passam a ter valor em si. Twitter, Facebook, Youtube e Instagram são janelas pelas quais em tese se pretende olhar o mundo dos outros e revelar o nosso, mas que terminam sendo elas mesmas a nova realidade. O que é visto ou mostrado se torna pretexto para essas janelas serem abertas. Elas passam a ser a própria vida, com o meio tendo mais relevância do que a mensagem e também assumindo a posição de fim.
Sintomas característicos de quem está acometido da enfermidade FOMO, ou seja, de quase todos nós: dedicar tempo crescente às redes sociais; fazer constante atualização do feed de notícias; usar o smartphone nas horas mais impróprias, como durante o trabalho, as refeições e até mesmo dirigindo; esperar a todo instante novas notificações no celular; negar aumento da irritabilidade, mesmo quando alertado por familiares, amigos e colegas; não viver momentos em eventos, passeios, festas e em família, preferindo fazer fotos da ocasião para postagem. Esse último item em especial aponta para a hipótese que levanto: a vida é a rede social em si, sendo nela que depositamos as emoções e os sentimentos. Se os outros tiverem acesso a isso, melhor; se não tiverem tanto assim, não fará muita diferença. Você oferece o gozo em compartilhamento, se outros participarem, tudo bem. Não participando azar o deles, pois você já atingiu o clímax que desejava e precisava.
Interessante é que está comprovado que existem determinados riscos na vida online. Porta de acesso para hackers; segurança não absoluta em termos de transações financeiras e compras; uso de dados pessoais por terceiros, no cometimento de crimes; falsas expectativas quando se estabelece algum relacionamento afetivo através delas; e muito mais. No entanto, se isso tudo pode gerar angústia, parece que viver offline também se revela como fator de potencial geração de ansiedade, mau humor, estresse e depressão. Se para evitar-se as primeiras citadas basta ter atenção e buscar proteção tecnológica, com antivírus e senhas seguras, por exemplo, essas outras têm combates mais complicados. Isso porque exigem reconhecer a situação e perseverança no necessário esforço para alterar rotinas. As redes podem dar uma falsa percepção de pertencimento e de proximidade, quando de fato a pessoa está se isolando, se não todo o tempo com certeza naquele gasto com esse mergulho dado no mundo virtual. Numa realidade que não é real.
FOMO se combate vivendo de verdade os momentos, ao invés de publicá-los. Para ninguém será mais importante aquela oportunidade e aquelas emoções. Conte depois, mais tarde, se quiser. Para tanto, trate de priorizar sempre as pessoas que estão por perto. Marque e respeite um tempo limite para o uso de dispositivos eletrônicos, sejam celulares, smartphones, computadores ou tablets. Ocupe seu tempo livre de forma mais criativa, lendo livros e revistas, ouvindo música, produzindo textos, em atividades ao ar livre – onde permitido e com os devidos cuidados –, criando hortas caseiras ou ao menos plantando folhagens, praticando atividades físicas ou mesmo apenas passeando com seu animal de estimação. E se você enfrentar alguma dificuldade para fazer, seja apenas um ou todos os itens sugeridos, não estranhe. Sintomas de dependência podem assolar qualquer um de nós. Mas não esqueça que existia vida anterior à existência de tudo isso: se não acredita, pergunte para alguém com mais idade, gente da época do telefone fixo. E também convêm lembrar que você ainda tem vontade própria, tem condições de enfrentar e vencer condicionamentos. Não abra mão da tecnologia. Mas compreenda que ela está aqui para servir você, não o contrário.
O bônus de hoje é um trailer. O objetivo é indicar para os leitores do blog que vejam o documentário O Dilema das Redes, que está disponível na Netflix. Ele dá uma visão preocupante sobre o funcionamento de um sistema complexo de desinformação, polarização política, discurso de ódio e teorias da conspiração. E oferece também algumas sugestões de como escapar isso tudo que acontece nas redes sociais.
Imagem extraída da Internet, autoria desconhecida.
Sabia que se não usamos a capacidade máxima dos neurônios, em determinado momento, eles costumam se acomodar / atrofiar? Isso é científico.
Por isso, gostei desse ditado:
“A inteligência é como o ferro: por falta de uso, enferruja.”
(Eugene Ionescu)
Alguém duvida?
Imagem extraída da Internet, autoria desconhecida.
Um magnata irlandês chamado James Jameson, herdeiro de uma grande produtora de whiskey, comprou no Congo, em 1888, uma menina negra de dez anos de …
Continua em: A CRIANÇA DEVORADA
Eu acho que nunca descobrimos a real origem da Covid 19… falou-se em morcego, pangolim, vírus de laboratório e agora, o cão-guaxinim virou o “bola-da-vez”.
Abaixo, extraído de: https://www.cnnbrasil.com.br/saude/cientistas-associam-origens-da-pandemia-de-covid-19-a-caes-guaxinins-no-mercado-de-wuhan/
CIENTISTAS ASSOCIAM ORIGENS DA PANDMEIA A CÃES-GUAXININS NO MERCADO DE WUHAN
por Lucas Rocha
A origem da pandemia de Covid-19 é alvo de estudos ao longo dos últimos três anos pela comunidade científica e pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
Entre as hipóteses de como o coronavírus passou a infectar humanos estão a transmissão direta de animais para humanos, a introdução do vírus através de um hospedeiro intermediário, na cadeia alimentar ou através de um incidente de laboratório.
As teorias que buscam explicar as origens do SARS-CoV-2 ganharam um novo elemento. Um grupo internacional de pesquisadores afirmam que dados genéticos apontam que o início da pandemia pode estar associado a cães-guaxinins comercializados no mercado em Wuhan, na China.
Contexto
O surgimento do SARS-CoV-2 foi observado pela primeira vez quando casos de pneumonia de causa desconhecida foram detectados na cidade de Wuhan, na China.
Durante as primeiras semanas da epidemia em Wuhan, observou-se uma associação entre os primeiros casos e o Mercado Atacadista de Frutos do Mar de Wuhan “Huanan”. Os casos foram relatados principalmente em trabalhadores e vendedores do local. Autoridades fecharam o mercado em 1º de janeiro de 2020 para saneamento e desinfecção ambiental.
O mercado, que vendia predominantemente produtos aquáticos e frutos do mar, bem como alguns itens de animais silvestres de criação, foi inicialmente suspeito de ser o epicentro da epidemia, sugerindo um evento na interface homem-animal. Investigações retrospectivas identificaram casos adicionais com início da doença em dezembro de 2019, e nem todos os casos iniciais relataram uma associação com o Mercado de Huanan.
O comportamento humano, como a invasão e destruição de habitats naturais das espécies, o consumo de animais silvestres, a falta de protocolos de higiene e as mudanças climáticas estão entre os principais fatores que favorecem o surgimento de surtos, epidemias e, em última escala, de uma pandemia.
A proximidade com áreas de preservação permite o contato com agentes causadores de doenças que, até então, não tinham infectado humanos. Nesse contexto, há um fenômeno conhecido tecnicamente como spillover – ou transbordamento em tradução livre, que se refere à adaptação de um microrganismo, como um vírus, para ir de um hospedeiro para outro.
Descobertas
Uma nova análise de sequências genéticas coletadas no mercado chinês mostra que cães-guaxinins vendidos ilegalmente no local podem carregar e possivelmente espalhar o vírus desde o final de 2019. As descobertas recentes foram relatadas pela revista Atlantic. Para os especialistas, a pandemia pode ter origem natural, e não um vazamento de laboratório, quando o coronavírus se adaptou, passando dos animais para humanos.
De acordo com o artigo publicado na Atlantic, o estudo teve como ponto de partida sequências genéticas de amostras coletadas na região das bancas do mercado de Wuhan no início da pandemia. Os primeiros dados brutos disponibilizados a pesquisadores fora da China foram publicados no banco de dados internacional Gisaid por especialistas afiliados ao Centro de Controle e Prevenção de Doenças da China. Cientistas da Europa, América do Norte e Austrália identificaram as sequências e iniciaram uma análise.
O estudo liderado por Kristian Andersen, Edward Holmes e Michael Worobey aponta que as amostras identificadas na região do mercado continham material genético animal, incluindo conteúdo compatível com o do cão-guaxinim.
Considerando as características dos vírus, que não permanecem isoladamente no ambiente, os cientistas apontaram a hipótese de que cães-guaxinins poderiam ter sido infectados pelo coronavírus na área do mercado. No entanto, segundo os pesquisadores, a identificação do material genético do vírus e do mamífero intimamente misturados são apenas um indício da participação animal no contexto epidemiológico do surgimento da pandemia.
Crédito: Dario Argenti/Getty Images
Há cada vez mais gente que só vai para onde for a multidão, sem sequer refletir para onde, como e porquê. Não há quem tente pensar por si ou chegar …
Continua em: Antifascista, feminista, antirracista, ativista, ecologista
IRAN E NON IRAN Tratto da:Onda Lucana®by Ivan Larotonda Quando si parla di società il dato di fatto che va incluso a priori è che esistono due mondi …
Continua em: IRAN E NON IRAN
Numa sociedade tão atormentada, leio essa observação que se faz pertinente:
“Na verdade, os desequilíbrios que atormentam o mundo moderno estão ligados a um desequilíbrio mais profundo, que se enraíza no coração do homem. No íntimo do próprio homem, muitos elementos lutam entre si.”
(Gaudium et Spes – Concílio Vaticano II)
E não é verdade? Há tantos conflitos dentro de nós mesmos… que Deus nos ajude a resolvê-los!
Você sabia que um dia, o Amapá foi uma Guiana?
Extraído de: https://virtualidades.blog/2023/02/22/as-cinco-guianas/
AS CINCOS GUIANAS
Por Solon Saldanha
Quando a gente fala em termos de América do Sul, parece que estamos nos referindo aos nove países de língua espanhola e ao Brasil, o único onde se fala português. E que esses dez são a totalidade do continente. Fica realmente estranho, mas é verdade que por aqui se desconhece a existência de outros três territórios, todos eles fazendo divisa conosco ao norte, que têm culturas e idiomas distintos, com colonizações que não foram nem de Portugal, nem da Espanha. Claro que quando eu uso a expressão “desconhece” não é no sentido de não saber da existência, mas de não haver intercâmbio maior. Nem no futebol isso acontece, uma vez que seus clubes e seleções não disputam nenhuma competição continental promovida pela Conmebol, mas algumas da Concacaf. Aliás, tem um time chamado Botafogo, em Georgetown; e um outro de nome Santos, em Linden, duas cidades da Guiana.
Agora, o que talvez mais gente ainda desconheça é que eram cinco as guianas, originariamente. Hoje temos a Guiana Francesa, que não é independente e sim uma região ultramarina da França, mais ao leste, com Suriname no meio (antiga Guiana Holandesa), e a Guiana (antiga Guiana Inglesa) ao oeste. Mas ainda havia outras duas, uma em cada ponta. A Guiana Portuguesa hoje é o estado brasileiro do Amapá. Já a Guiana Espanhola, depois conhecida como Bolívar, foi incorporada à Venezuela. Um mapa que mostra isso está ilustrando esse texto.
O nome “guiana” significa “terra de muitas águas”, na língua falada pelo povo Aruaque, um dos originários daquela região toda. Ela se estende, geograficamente, desde a foz do Rio Amazonas até a do Rio Orinoco. A outra etnia também relevante era a Karib, mas existiam mais. A exploração começou pelos espanhóis, ainda no Século XV. Mas foi com os holandeses que de fato se iniciou uma colonização, no Século XVII. Depois, esses cederam parte do território aos ingleses. Quanto aos franceses, esses passaram a ter uma presença durável quando colonos daquele país fundaram Caiena em 1643.
A Guiana Francesa, que faz divisa com o Amapá, chegou a ser ocupada por tropas luso-brasileiras, entre 1809 e 1817. Foi devido às Guerras Napoleônicas, que fizeram com que a Família Real Portuguesa viesse para o Brasil, em 1808, com escolta da marinha inglesa. Assim, no ano seguinte, Dom João revogou todos os tratados anteriormente assinados com a França e determinou que a Guiana Francesa fosse invadida, de modo que passasse a ser considerada parte do Império Português, com base no Tratado de Utrecht, assinado em 1713. Esse conflito apenas se resolveu em 1900, quando foi aceito que o território voltasse ao domínio francês. Na atualidade, no que o Brasil tem “contribuído” com esses vizinhos é pela presença de garimpeiros ilegais que cruzam a fronteira e estão, do mesmo modo que fazem por aqui, destruindo a floresta que eles ainda possuem e contaminando os rios. Curioso é que hoje, como se trata de uma espécie de extensão daquele país europeu, a moeda oficial que por lá circula é o Euro.
A Guiana se tornou independente da Inglaterra apenas em 1970. O país tem historicamente uma grave tensão social entre os afro-guianenses (30% da população) e os indo-guianenses (51% da população), uma vez que em dois momentos históricos foram trazidos escravos da África e trabalhadores da Índia para os substituir, depois da abolição. A economia local se baseia no extrativismo (madeira e minérios), agricultura (arroz, cana-de-açúcar, mandioca e frutas) e atividade pesqueira. Mesmo com o inglês sendo o seu idioma oficial, a maior parte da população fala um dialeto vindo do crioulo. O Brasil tem “exportado” para eles pastores pentecostais, já se estimando que 22% da população está seguindo esse ramo do cristianismo, quase alcançando em percentual os hinduístas, que são 25%.
O Suriname, que em extensão territorial é o menor país da América do Sul, separou-se da Holanda em 1975. Seu nome é derivado do que identifica um povo indígena que originalmente habitava a região, chamado Surinen. Essa é a única nação soberana existente fora da Europa onde o neerlandês é falado oficialmente pela maioria da população. Mas o mesmo dialeto que é comum na Guiana também é adotado por parte dos habitantes. Um último detalhe a ser acrescentado é que foi o país das Américas Central e do Sul onde mais tarde ocorreu um golpe militar, um mal que por aqui é mais do que comum. Foi na década de 1980. E por lá também houve uma guerra civil, entre 1986 e 1992.
Essas minhas observações com certeza estão contribuindo muito pouco para que se conheça melhor esses vizinhos do norte. Mas, quem sabe não se tornem motivo para que a curiosidade motive os leitores para que busquem saber mais? Ao menos seria uma aproximação sem se subir tanto no mapa, quanto até alguns dias atrás era visto como a única que merecia ser considerada.
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Depois temos o bônus de hoje, que é um clipe da música Guyana, com Poonam Singh. Nascida em Georgetown, em 19 de fevereiro de 1995, ela é uma estrela naquele país. A canção foi composta quando o 50º Aniversário de Independência da Guiana estava sendo comemorado.
PIX: virtualidades.blog@gmail.com
Parece irreal, mas aconteceu há 3 anos e acontece ainda hoje: na Flórida, uma criança de 6 anos foi presa por mau comportamento na escola.
Não sei bem o que pensar; só sei que, nesta idade, pai e mãe deveriam ter plena responsabilidade pelos desvios dela. Mas… polícia? Me parece um absurdo.
Já imaginaram se fosse no Brasil?
MENINA DE 6 ANOS É ALGEMADA E PRESA EM ESCOLA DOS EUA POR MAU COMPORTAMENTO NA ESCOLA
Uma menina de seis anos identificada como Kaia Rolle foi detida e algemada na escola Lucious & Emma Nixon, em Orlando, no estado norte-americano de Flórida, por mau comportamento. O caso aconteceu em 19 de setembro do ano passado, mas as imagens só foram divulgadas ontem.
De acordo com a BBC, que veiculou o vídeo, o escritório de advogacia Smith & Eulo afirmou que a família decidiu tornar público o registro porque quer mostrar como a prisão da garota aconteceu.
A gravação foi feita pela câmera corporal usada por Dennis Turner, um dos policiais que atenderam ao caso. Ele e outro agente foram chamados à escola após reclamações da escola de que a menina estaria se comportando mal em sala de aula.
“OK, ela terá que ir conosco agora”, diz Turner na gravação ao se encontrar com a Kaia em uma dependência da escola.
“Você tem que ir com eles agora”, reforça uma pessoa possivelmente ligada à escola.
“Levante-se. OK, venha aqui”, diz o policial, mostrando à menina um par de algemas plásticas.
“Isso aqui é para quê?”, questiona a garota.
“São para você”, responde o policial.
Kaia então começa a chorar. “Não coloque as algemas… Me ajude!”, pede a menina no vídeo.
“Vamos”, diz o policial.
“Sua avó virá e vai te levar para casa, OK?”, reforça a pessoa da escola.
“Eu não quero ir para o carro de polícia”, implora a menina enquanto deixa o prédio da escola.
“Você não quer?”, pergunta a pessoa da escola.
“Não, por favor”, responde.
“Você precisa”, responde a interlocutora.
“Não, por favor. Me dê uma segunda chance”, pede a menina, enquanto é colocada no banco traseiro da viatura. “Por favor! Por favor, não!”
Mais tarde, uma responsável por Kaia Rolle compareceu à escola e perguntou se as algemas de plástico “eram necessárias” na menina.
“Sim. Se se ela fosse maior, ela teria usado algemas comuns. A pessoa mais jovem que eu já prendi tinha sete anos. Já prendi seis mil pessoas em 28 anos. Muita gente”, afirmou o policial responsável pela prisão.
“Ela tem seis anos”, informou a familiar.
“Ela tem seis? Agora ela quebrou o recorde. Caramba, ela quebrou o recorde”, respondeu o oficial.
Segundo a imprensa da Flórida, Dennis Terner prendeu outra criança — um menino — de seis anos no mesmo dia. No entanto, segundo a procuradora Aramis Ayala, as acusações de mau comportamento contra Kaia foram retiradas. A menina foi transferida para outra escola.
De acordo com a BBC, o policial Dennis Turner não seguiu o protocolo correto, que afirma que um agente de segurança pública precisa de autorização de um supervisor para prender qualquer criança com menos de 12 anos no estado da Flórida. Após investigação interna, ele foi demitido.
Ouça o podcast Ficha Criminal (https://noticias.uol.com.br/podcast/ficha-criminal/), com as histórias dos criminosos que marcaram época no Brasil.
Este e outros podcasts do UOL estão disponíveis em uol.com.br/podcasts, no Spotify, Apple Podcasts, Google Podcasts e outras plataformas de áudio.
Imagem extraída do link acima.
À toa, de fato, ninguém tomaria tal precaução, né?
Há exatamente 1 ano… não imaginávamos que duraria tanto. Relembrando como foi o início:
Luhansk e Donetsk resolveram se separar da Ucrânia, apoiados pela Rússia. E isso é o início da Guerra entre eles, sem um único tiro dado.
Acontece que a Rússia não quer que a Ucrânia entre para a OTAN, por questões militares, financeiras, logísticas e outros motivos estratégicos. Assim, fomenta o Leste do seu vizinho (que tem afinidade com os russos) para que ele se estranhe com o Oeste.
Claro, a Rússia reconheceu os “dois novos países” e enviou tropas para protegê-los, mostrando a estratégia muito inteligente: estar dentro da federação desejada, com o discurso de paz.
Como o Ocidente reagirá?
Ninguém sabe…
Por José Horta Manzano – IRIS Makran, maior navio de guerra iraniano Neste momento, o governo brasileiro está embaraçado diante de um dilema. Mas vamos …
Continua em: Navios de guerra
Quer foto mais verdadeira do que essa aqui, abaixo, para celebrar a data?
Já falamos sobre os Objetos Voadores que foram abatidos pelos EUA (clique aqui: https://professorrafaelporcari.com/2023/02/13/os-ovnis-abatidos-que-no-fundo-sao-identificaveis/).
Um último comentário, derradeiro mesmo: se fossem Naves Espaciais de Vida Inteligente, ficariam no céu esperando ser abatidos?
Claro que não…
Imagem extraída de: https://www.lojasrenner.com.br/p/camiseta-manga-curta-estampa-nave-espacial/-/A-549031437-br.lr?sku=549031488
Qualquer objeto que esteja voando e não se sabe o que é, ganha o nome de OVNI. Isso signifca que pode ser algo do nosso planeta, e não necessariamente extraterrestre.
Dito isso: os OVNIs que foram abatidos nos EUA e Canadá, além dos observados na Colômbia e no Uruguai, são, segundo os chineses, “inocentes balões meteorológicos que o vento levou para longe”. As autoridades de Pequim até pediram desculpas por eles entrarem no espaço aéreo americano.
Cá entre nós: é muita ingenuidade não crer que sejam equipamentos espiões chineses. Tanto quanto seria ingenuidade não crer que os EUA fazem o mesmo por aí…
Nessa nova era de “guerra fria velada”, quem for mais tecnológico estará à frente.
Imagem extraída de: https://www.cnnbrasil.com.br/internacional/o-que-sabemos-sobre-o-misterioso-balao-chines-que-esta-sobrevoando-os-eua/
Ao ver as imagens das cidades destruídas por conta do terremoto que atingiu a Turquia (e também a Síria) não tem como não se sensibilizar.
Histórias tristes, vidas arrasadas e sofrimento sem fim. Assustador!
Você já ouviu falar da turística cidade de Meknes?
Eu nunca! Mas leio no Blog “Viajologia” (citação e link abaixo) que é uma cidade marroquina formada por descendentes do cruel sultão Moulay Ismail, ditador que construiu uma muralha com 10.000 cabeças decapitadas, teve 500 mulheres e 888 filhos. Seus feitos estão no Guiness Book!
Não tenho nenhuma vontade de passear por lá…
MEKNES, A CIDADE DO SULTÃO QUE TEVE 888 FILHOS COM MAIS DE 500 MULHERES
Por Haroldo Castro, De Meknes, Marrocos
O Reino do Marrocos possuiu várias capitais imperiais. Além da renomada Marrakech, da cultural Fes e da política Rabat, a pequena Meknes também faz parte desta coleção de cidades onde muros e mosaicos vibram com a História do país que possui milênios de realizações humanas.
Meknes foi capital durante pouco mais de meio século (entre 1672 e 1727), fruto da decisão do temível Moulay Ismail, o mais cruel dos soberanos marroquinos. Para intimidar seus adversários, o segundo Sultão da dinastia Alauíta teria decorado a muralha de Meknes com 10 mil cabeças decapitadas. Mais de 30 mil pessoas foram assassinadas durante os primeiros 20 anos de seu governo. Outras 25 mil trabalharam como escravos para construir Meknes. Seu exército era formado por 150 mil negros trazidos do sul do Saara.
Mas não apenas de sangue viveu Moulay Ismail. Hoje, ele é mais conhecido por seu extenso harém e o alto grau de fertilidade de suas mais de 500 esposas. O sultão teria tido um total de 888 descendentes e é considerado pelo Livro de Recordes Guinness como o ser humano que teve, comprovadamente, o maior número de filhos no mundo – o livro considera a marca de 867 descendentes, a lenda prefere o cabalísitico 888.
Moulay Ismail também era um amante das artes. Contemporâneo do rei Luís XIV da França, o sultão tinha grande admiração pela corte francesa e chegou a pedir a mão da bela Marie Anne, filha bastarda (e mais tarde legalizada) de Luís XIV. Obviamente, ao saber que ela teria de compartilhar o sultão com centenas de mulheres, Marie Anne não aceitou o convite para fazer parte do harém. Mas ambos monarcas trocaram embaixadores e o marroquino inspirou-se nos palácios franceses para construir Meknes, dita como a Versailles do Marrocos.
Uma das mais belas obras arquitetônicas de Meknes é Bab El Mansur, concluída em 1732 (foto acima). Suas proporções majestosas fazem dela uma joia da cidade imperial e é considerada como a porta mais bonita do país.
Em frente, está a Praça Lahdim ou das ruínas, fazendo alusão ao fato que a esplanada foi demolida e redesenhada diversas vezes. Durante a época do sultão, a praça era usada como local de julgamento, onde o soberano pronunciava as sentenças de morte, e também como espaço para receber, com toda pompa, embaixadores e enviados do estrangeiro. Depois da morte de Moulay Ismail, a praça virou um grande mercado a céu aberto. O aspecto atual data de 2007, quando a praça foi demolida e remodelada novamente.
Continua em: http://glo.bo/1bXa2bm
Imagem extraída do link acima.