– Nas crises, você muda seu comportamento?

Reflita:

“Crises não mudam as pessoas, apenas as revelam.”

Eric Walters

Propício para verificar se isso é real no momento atual, não?

Resultado de imagem para personalidade verdadeira

Imagem extraída da Internet, autoria desconhecida. Quem conhecer, favor divulgar para créditos.

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– O que você faz durante crises econômicas?

Sensacional uma declaração do mega-empreendedor Abílio Diniz:

Na crise, existem aqueles que se abatem, sentam no chão e choram; e existem aqueles que fabricam e vendem lenços. Nós somos fabricantes de lenços”.

Pois é. Um misto de vocação, conhecimento e anos de experiência para estar afiado entre os momentos ideais ou não.

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– A Resiliência é realmente a palavra da moda?

Resistir com serenidade ou ser pressionado e não se afetar psicologicamente.

Ter resiliência é a virtude dos dias atuais?

RESILIÊNCIA, A PALAVRA DA MODA

Por Walcyr Carrasco

De tempos em tempos uma palavra ou expressão entra em moda. Todo mundo fala sem saber exatamente o que é. Quando eu tinha meus 20 anos e estudava História na Universidade de São Paulo, a expressão de ordem era “má consciência”. Significava genericamente a consciência pesada do burguês diante de seus lucros, por explorar o proletariado. Estendia-se a todos que, de alguma maneira, não se alinhassem com a crítica esquerdista a qualquer coisa neste mundo. Demorei um pouco para perceber que os ricos não tinham má consciência, a não ser alguns herdeiros desajustados. A maior parte prefere desfrutar os lucros em iates, casas de praia luxuosas, restaurantes, roupas, carros a refletir sobre a exploração do proletariado. A expressão deixou de ser usada. Nas últimas décadas, termos psicológicos entraram para o cotidiano. As pessoas usam a psicologia sem a menor noção do que estão falando. Você certamente já ouviu alguém dizer:

– Ele fez isso por ser traumatizado com o pai.

Pobre Freud, deve se retorcer na cova! Peça para explicar o que é traumatizado. Gagueira total. Mas a palavra trauma entrou para o vocabulário como quem fala de alface, abóbora, cenoura. Há menos tempo, a palavra foi psicótico. Leigos não sabem bem o que é psicopatia. Mas ouviram falar que, em cada dez, um ser humano é psicopata. Seu vizinho, talvez. Mais: ouviram também que nem todos os psicopatas são assassinos, mas têm uma lacuna na emoção. São capazes de usar sua generosidade para se aproveitar de você. Tornou-se comum dizer:

– Acho que ele é meio psicopata.

Meio?

A palavra da moda é resiliência. Primeiro pensei que era xingamento. Depois, que talvez fosse algo bom. Enfim, fui ao Google. Na Wikipédia, resiliência é a capacidade de o indivíduo lidar com problemas, superar obstáculos ou resistir à pressão de situações adversas, sem entrar em surtos psicológicos (no sentido primário, é a capacidade de um material se deformar sob pressão e depois voltar à forma original, em vez de ficar deformado, quebrar-se ou romper-se). Ou seja, é algo bom. Descobri que sou o próprio exemplo da resiliência. Em situações de estresse, desligo a reação emocional. Fico calmo, calmíssimo. Certa vez, um amigo desmaiou no corredor de um hotel na Turquia, tarde da noite. Tranquilo, fui pegar a chave do meu quarto, aberto, para poder voltar. Depois achei a chave dele em seu bolso. Abri a porta de seu quarto. Consegui, não sei ainda como (resiliência muscular?), levá-lo até a cama. Havia se cortado no supercílio. Lavei seu rosto. Ao acordá-lo, conversei. Faltava um dia para voltar. Seria melhor um hospital turco ou esperar a volta ao Brasil? Ele explicou: era uma doença não diagnosticada. Ele desmaia, de repente. Esperamos a volta. A doença não foi diagnosticada até hoje, mas ele está bem. Em nenhum momento senti a menor tensão. Isso é resiliência! Ainda bem, porque antes me achava psicopata. Uma palavra pode aliviar a vida de alguém!

A origem da palavra é latina. Vem do verbo resilire, que significa ricochetear, pular de volta. Em inglês, acrescenta-se o significado de “capacidade de recuperação após um golpe”. Tornou-se o diamante das novas técnicas motivacionais e psicológicas (o diamante é duro, e não resiliente, porque não se deforma, ou seja, não “aprende” com o golpe). Tornar alguém mais resiliente é fazê-lo mais apto às dificuldades da vida. Os conceitos já faziam parte do cotidiano da terapia. A palavra resiliência foi traduzida apressadamente. Antes bombou nos países de língua inglesa. Lá, era um termo comum. Aqui, tornou-se novidade.

E a última é agregar algo. Um amigo psicólogo disse:

Não quero trabalhar só a resiliência. Ao superar a situação, a pessoa avança. Aquilo que poderia ser uma experiência desagradável torna-se um fator positivo de crescimento.

Seria uma espécie de resiliência plus?

Escrevi este texto porque queria saber o que é resiliência.  Descobri que é uma espécie de guarda-chuva para vários conceitos. Resiliência pessoal, empresarial… tornou-se uma panaceia no campo da superação (outra palavra na moda).

Talvez a palavra “resiliência” ainda não tenha chegado ao seu cotidiano. Chegará. Moda é moda. Mas não faça questão de tornar-se um expert. As pessoas gostam de usar palavras inteligentes, mesmo sem saber bem o que é. Tranquilo. Palavras e expressões supostamente sábias são como cor de esmalte. Saem de moda. Depois vem outra.

– O que empregador e empregado procuram, quando há um processo de contratação?

Eu li no LinkedIn, e vi que a postagem impulsionou-se por si só pelo conteúdo: uma recrutadora postou sobre o que a empresa que ela representava buscava dos futuros funcionários. Em meio aos comentários dos candidatos e as exigências, uma pessoa respondeu sobre o que um funcionário esperava da empresa. Foi interessante e permitiu que surgisse uma interessante reflexão!

Leia, abaixo (extraído da própria Rede Social das duas pessoas, pois o conteúdo foi público):

ANDRESSA PALTIANO escreveu:
Procura-se:
Profissionais que permaneçam com a mesma energia e comprometimento do dia da entrevista de emprego.
Que entendam que o momento é de crise e que nesta hora mais do nunca precisamos dar o máximo para sairmos dessa juntos.
Que saibam que as vezes precisamos dar um passo atrás pra pular 3 logo ali.
Que leiam a postagem de vagas até o final e com a devida atenção.
Acima de tudo, que estejam afim de fazer a diferença e não o mais do mesmo.
Se você atender aos requisitos acima, me manda teu cv inbox!

MICHELE MENEZES respondeu:
Procuro:
Empresas que estejam alinhadas em sua cultura x discurso.
Que entendam que em um momento de crise não se deve reduzir em dois terços o salário.
Que não se aproveite da vulnerabilidade do candidato para propor um salário de fome.
Que realmente coloquem como requisito o que será necessário para a vaga.
Que estejam dispostas a investir no funcionário que trabalhará para aumentar seus lucros.
Se você tiver uma empresa assim, enviarei meu currículo!

O que fazer quando se tem um funcionário problema na empresa?

Imagem extraída da Web, autoria desconhecida.

– Entendendo a Nova Frugalidade.

A Nova Frugalidade chegará ao nosso país, ou já está repercutindo, inconscientemente, em nossas vidas?

Nos EUA, um fenômeno econômico-social aconteceu: as pessoas deixaram de ir a shoppings, teatros ou de gastar em produtos não-essenciais, devido a crise econômica. O abandono de consumidores de certas áreas econômicas foi chamado de Nova Frugalidade, e como todo modismo global, em breve repercutirá no Brasil.

Entenda o que é essa tal de “Nova Frugalidade”, extraído de: http://portalexame.abril.com.br/revista/exame/edicoes/0942/marketing/reverso-fortuna-466551.html

O REVERSO DA FORTUNA

por Daniel Hessel

Em apenas oito meses, a crise financeira americana provocou estragos sem paralelo na história recente dos Estados Unidos. Além de fulminar o mercado de crédito, o índice Dow Jones e a cidade de Detroit, os raios mortíferos provenientes da tempestade econômica atingiram também um dos pilares do american way of life: o consumismo desenfreado e livre de culpas que movimenta mais de dois terços da economia do país. Endividada, assustada pelo fantasma do desemprego e acusada de estar entre os culpados por boa parte da crise com sua gastança desmedida, a classe média americana virou as costas para shopping centers, lojas de grifes, restaurantes estrelados e até mesmo shows e peças de teatro. Hoje, em plena ressaca moral de décadas de consumismo, tornou-se popular a doutrina da nova frugalidade (new frugality), marcada por um estilo de vida austero, em que economizar cada dólar é a regra. O último relatório da divisão de análise econômica do Departamento de Comércio dos Estados Unidos, divulgado no dia 14 de abril, mostra o impacto dessa mudança. Entre março de 2008 e março de 2009, as vendas do varejo diminuíram 9,5%, a primeira queda em quase duas décadas. Ao mesmo tempo, os índices de poupança, que eram próximos de zero em agosto, estão em patamares equivalentes aos de dez anos atrás. Para os economistas, os dois índices combinados indicam que os americanos estão receosos do que vem pela frente. Pesquisas de opinião mostram que a tendência é uma redução nos gastos ainda mais aguda. Segundo um levantamento do instituto Lightspeed Research, do grupo britânico WPP, 70% dos americanos pretendem mudar seus hábitos de consumo nos próximos meses e apenas 45% dos entrevistados acreditam em uma rápida retomada econômica.

No campo oposto estão os que defendem que as mudanças vieram para ficar. O principal argumento desse grupo é que nunca antes houve um aperto no crédito como o provocado pela atual crise e que o estrangulamento nas finanças domésticas das famílias foi tamanho que deixará sequelas na maneira como os americanos encaram o consumo. “Nossas pesquisas apontam que os consumidores buscam mais segurança. E, para eles, gastar menos e manter dinheiro no banco é uma forma de alcançar essa segurança perdida”, diz Michael Silverstein, especialista em tendências de consumo do Boston Consulting Group.

Seja temporária, seja definitiva, a nova frugalidade tem assumido diversas facetas – algumas quase caricatas de tão radicais. De maneira geral, a redução de gastos com combustíveis e bens duráveis, como móveis e eletroeletrônicos, foi prioridade no processo de reajuste (veja quadro acima). Em menor escala, os americanos cortaram as despesas com roupas, acessórios, brinquedos, livros, CDs e DVDs. Ao mesmo tempo, as vendas de alimentos, bebidas e produtos de higiene pessoal e beleza aumentaram. Em meio à frieza generalizante das estatísticas há nuances curiosas, como o crescimento abrupto do mercado para produtos do tipo faça-você-mesmo (do it yourself, ou DIY). Tome-se o exemplo das tinturas para cabelo para uso doméstico, cujas vendas cresceram 27% desde o início da crise – um sinal de que as americanas trocaram os salões de cabeleireiro pela pia do banheiro. Da mesma forma, as famílias estão deixando de pagar por serviços como limpeza doméstica e manutenção de jardins e casas – o que tem sustentado a boa performance dos fabricantes de produtos de limpeza e de varejistas especializados em bricolagem, como a rede Home Depot. O outro lado da moeda é que o setor de serviços domésticos, que sustenta cerca de 18 milhões de americanos, se prepara para tempos ainda mais difíceis.

Num cenário de aperto financeiro, há empresas que são naturalmente favorecidas. É o caso do Wal-Mart, do McDonald’s e da loja online Amazon, reconhecidos por estratégias agressivas de descontos e preços competitivos. Da mesma forma, grandes fabricantes de produtos de consumo para higiene e beleza, como Procter&Gamble e Johnson&Johnson, têm se beneficiado da tendência de o consumidor se permitir pequenas indulgências – um dos raros luxos admitidos pela nova frugalidade. Outras têm se demonstrado irremediavelmente comprometidas com o antigo modelo de consumo supérfluo e precisam de reparos urgentes na estratégia de marketing. Enquadram-se nessa categoria a rede de cafés Starbucks, as grifes internacionais de artigos de luxo e as lojas de departamentos. No caso das marcas de luxo, os especialistas em tendências já deram até um nome ao tipo de reação que elas passaram a despertar no americano médio. Trata-se do populismo vingativo (vengeful populism), em que as marcas são identificadas com o estilo de vida arrogante e perdulário de banqueiros de investimento e altos executivos, acusados de levar o país à ruína. “Essas marcas precisarão resolver esse conflito sob o risco de estar definitivamente associadas a um estilo de vida que as pessoas passaram a desprezar”, diz Thomas O’Guinn, professor de marketing da Universidade de Wisconsin-Madison.

Para sobreviver em meio à crise, os marqueteiros das empresas têm buscado inspiração nos remotos anos 30, período da Grande Depressão americana. A rede de lojas de departamentos Sears ressuscitou um modelo de vendas dirigido a clientes endividados e sem crédito na praça. Trata-se do layaway, sistema em que o cliente escolhe um produto, faz um pequeno depósito e a loja reserva a mercadoria por determinado período (em média 90 dias). A ideia é que o cliente vá pagando o produto em parcelas, conforme for recebendo o dinheiro. Vencido o prazo, ele quita o saldo remanescente. “As redes que não mantiverem uma forte política de descontos e promoções ou não apostarem em soluções criativas como o layaway não conseguirão atrair os consumidores”, diz Kathy Grannis, porta-voz da Federação Nacional do Varejo nos Estados Unidos. Quem não se adaptar à nova frugalidade, seja ela duradoura ou efêmera, corre o risco de ter o mesmo fim dos dinossauros.

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Imagem extraída da Internet, autoria desconhecida.

– Com a atual crise, você muda seu comportamento?

Reflita:

“Crises não mudam as pessoas, apenas as revelam.”

Eric Walters

Propício para verificar se isso é real no momento atual, não?

Resultado de imagem para personalidade verdadeira

Imagem extraída da Internet, autoria desconhecida. Quem conhecer, favor divulgar para créditos.

– É por conta da crise ou por má gestão?

Dias atrás, passei pelo Multi Modas Center, um centro de compras da cidade de Jundiaí muito conhecido, com lojas de bom preço e ótima qualidade.

Faz muito tempo que não andava por lá. E me assustei… um andar inteiro sem lojas, e o térreo, com apenas alguns estabelecimentos na entrada.

Triste e desolador. Impossível não lembrar dos tempos de movimento ali.

Olhe só que situação, na foto abaixo:

Inevitável perguntar: foi a crise ou há outros motivos também?

– O que você faz durante crises econômicas?

Sensacional uma declaração do mega-empreendedor Abílio Diniz:

Na crise, existem aqueles que se abatem, sentam no chão e choram; e existem aqueles que fabricam e vendem lenços. Nós somos fabricantes de lenços”.

Pois é. Um misto de vocação, conhecimento e anos de experiência para estar afiado entre os momentos ideais ou não.

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– Síndrome do Pânico, Ciência e Fé

Nos dias atuais, a Síndrome do Pânico tem trazido sérias complicações para as pessoas. A vida atribulada, o trabalho exaustivo e o excesso de compromissos despertam as crises de ansiedade e outros males.

Compartilho esse texto muito bacana que fala sobre fé, ciência e pânico – muito útil para aqueles que sofrem desta moléstia.

Abaixo, extraído de: https://eventos.cancaonova.com/pregacoes/livrai-me-do-panico/

LIVRAI-ME DO PÂNICO

por Dr Roque Savioli

Uma das situações mais frequentes na nossa vida é a ansiedade. O medo é uma reação normal do nosso organismo; esse sentimento é uma forma até de defesa do nosso corpo.

O nosso objetivo hoje é mostrar que o medo é normal, mas o medo exagerado precisa ser tratado. No Gênesis 3 9-10 está escrito: “Mas o SENHOR Deus chamou o homem e perguntou: “Onde estás?” 10 Ele respondeu: “Ouvi teu ruído no jardim. Fiquei com medo, porque estava nu, e escondi-me”.

Essa passagem bíblica narra um exemplo do medo quando Adão e Eva pecaram e a partir daí sentiram medo de Deus, no caso porque sabiam que haviam feito algo errado.

Em Mateus 14,22-26 está escrito: “22.Logo em seguida, Jesus mandou que os discípulos entrassem no barco e fossem adiante dele para o outro lado do mar, enquanto ele despediria as multidões. 23.Depois de despedi-las, subiu à montanha, a sós, para orar. Anoiteceu, e Jesus continuava lá, sozinho. 24.O barco, entretanto, já longe da terra, era atormentado pelas ondas, pois o vento era contrário. 25.Nas últimas horas da noite, Jesus veio até os discípulos, andando sobre o mar. 26.Quando os discípulos o viram andando sobre o mar, ficaram apavorados e disseram: “É um fantasma”. E gritaram de medo”.

Quando Jesus começa a caminhar sobre as águas os apóstolos tiveram medo achando ser até mesmo um fantasma, e Pedro, mais ousado, caminhou sobre as águas e quando sentiu a força dos ventos também sentiu medo e começou a afundar e Jesus veio em seu auxílio.

Tem gente que tem medo de fantasma, de alma penada, de escuro, de altura, etc., porém, quando olhamos para Jesus e confiamos n’Ele Ele vem em nosso socorro e nos ajuda a enfrentar nossos temores.

Existem os medos inexplicáveis tanto que os discípulos chamaram Jesus de fantasma. Existe a síndrome do pânico e no meu consultório recebo muitas pessoas com esse mal, existem muitos casos hoje em dia. As pessoas com essa enfermidade têm medo de morrer, passam a ter várias crises de tontura. Elas vão ao médico passando mal e pensam: “A minha doença deve ser tão grave que ninguém descobre o que tenho”, mas, na verdade, o que, muitas vezes, elas têm é síndrome do pânico.

Esta sociedade consumista que nós temos é que faz as pessoas ficarem em pânico, porque só se pensa no consumismo, em ter cada vez mais coisas. Assim como existem também pessoas com metas exageradas, o que causa esse mal também. Por essa razão digo: precisamos ter consciência do que nós somos e podemos ser.

Pessoas que querem mostrar muito, na verdade, não têm nada! É muito comum hoje mulheres e até crianças com síndrome do pânico. Em todos os momentos essas pessoas com essa enfermidade acham que vão morrer e, com isso, se desesperam e ficam, de fato, doentes.

As pessoas que são fóbicas são pessoas que querem fazer demais, querem fazer tudo sozinhas.

Tenho em meu consultório muitos casos de pessoas com síndrome do pânico e é impressionante como cresce o número de gente com essa doença. Se você tem medo exagerado ou pânico é preciso primeiramente assumir a situação e depois se tratar. É uma situação muito triste, mas é preciso enfrentar a doença e buscar o tratamento.

Por que pânico? Porque essa é uma palavra de origem grega, um deus grego que assustava todo o mundo. Pessoas, com pânico, têm medo de concentração de muita gente e, muitas vezes, ficam estudando as formas de fugir do local em que há muita aglomeração.

Jesus teve uma crise de pânico no Monte das Oliveiras, esse fato está narrado em Lucas 22,40-44: “40.Chegando ao lugar, Jesus lhes disse: “Orai para não cairdes em tentação”. 41.Então afastou-se dali, à distância de um arremesso de pedra, e, de joelhos, começou a orar. 42.“Pai, se quiseres, afasta de mim este cálice; contudo, não seja feita a minha vontade, mas a tua!” 43.Apareceu-lhe um anjo do céu, que o fortalecia. 44.Entrando em agonia, Jesus orava com mais insistência. Seu suor tornou-se como gotas de sangue que caíam no chão”.

As pessoas que têm a síndrome de pânico acham que vão morrer do coração. Eu tenho um livro chamado “Não entre em pânico”, que você pode adquirir na Canção Nova, no qual narro sobre pessoas que foram curadas dessa enfermidade a partir do encontro com Jesus.

É uma coisa muito séria a entrada da fé para a ciência, pois muitas pessoas estão sendo curadas por intermédio da fé em Jesus Cristo.

A cura espiritual, física e psíquica é necessária, por isso a ciência e a fé caminham juntas.

Muitas pessoas ainda acreditam que a síndrome do pânico é inventada pelo paciente. É preciso ajudar quem está doente dando-lhe força e não o condenando. Por outro lado, muitas vezes, a família protege demais a pessoa que tem depressão, o que também faz a ela. É preciso ter paciência e ajudá-la levando-a ao médico, buscando tratamento físico, psíquico e espiritual para ela.

Fizeram algumas pesquisas e perceberam que o maior número de pessoas com síndrome do pânico são as mulheres.

Existem pessoas que sempre começam a fazer as coisas e nunca as terminam, sempre param pela metade.

Saiba que perfeição só se conseguirá ao lado de Deus, e enquanto formos humanos, aqui nesta vida na terra, seremos imperfeitos.

Quantas e quantas vezes atendi pessoas que achavam que estavam morrendo e entraram em depressão, mas, na verdade, muitas não tinham nada, era só medo.

Existem pessoas que têm fobias, que têm medo de falar em público, de se apresentar em público.

Nunca fale para o seu filho: “Você nunca vai ser nada na vida!” ou “Nunca a sua vida vai dar certo!” porque ele guardará isso e quando crescer provavelmente terá síndrome do pânico.

A criança entende, não pense que ela não entende, entende sim! Então não fale para o seu filho que você acha que ele não vai ser nada na vida.

Repito: a doença não veio de Deus, ele é do ser humano. Não diga que Deus é culpado pela sua doença, mas agradeça a Ele por tudo que você tem e é . Louve-O sempre, em todas as circunstâncias, pois o Senhor o ama, meu irmão!

Já escutei muitas bobeiras, entre elas de que estão inventando câncer para vender remédio. Isso não é verdade, é mentira.

Católico tem de saber que precisa tomar remédio, sim! Busque a Deus, mas fazendo o seu tratamento, buscando o médico, isso está na Palavra de Deus, em Eclesiástico 38 [Médicos e medicinas]. Devemos nos lembrar de que tudo podemos, mas nem tudo nos convém, e por isso devemos cuidar do corpo porque somos templos do Espírito Santo e obra-prima de Deus.

Com a graça de Deus você consegue vencer os vícios, como cigarro, bebidam que só lhe fazem mal, por isso busque vencer esses males, pois só lhe fazem mal.

“Fronteiras da ciência e da fé”, um livro que escrevi sobre a ação de Deus por meio da espiritualidade; o que faz muito bem.

Para a raiva não existe remédio; o remédio é Jesus. O Senhor nos cura por intermédio do remédio, do médico, do enfermeiro ou diretamente.

Transcrição e adaptação: Saulo Macena

– Teremos que rever conceitos sobre Produção e Globalização quando tudo passar!

Depois de tanta complicação no dia-a-dia por conta do Covid_19, algumas observações sobre o processo de globalização precisam ser discutidas.

Coisas “tão bobas” (aparentemente) deixaram de ser produzidas e foram para a China. Por exemplo: 95% das máscaras de proteção consumidas pelos EUA eram chinesas. Aproveitava-se a mão de obra barata e as condições paupérrimas de lá para produzir (lembremo-nos: a China se parece muito com o Brasil em alguns lugarejos, com metrópoles modernas contrastando com longínquas regiões paupérrimas – o moderno versus o arcaico).

É necessário terceirizar tudo? Salvaguardar a produção local não se faz necessário, em seus diversos itens?

E se a indústria nacional resolvesse fabricar uma gama maior de mercadorias? Mais empregos, certamente, ocorrerão. 

Por fim, ficará a questão: sobretaxar a importação, mesmo no mundo tão liberal, não é uma necessária medida protecionista?

– Entendendo a Nova Frugalidade.

A Nova Frugalidade chegará ao nosso país, ou já está repercutindo, inconscientemente, em nossas vidas?

Nos EUA, um fenômeno econômico-social aconteceu: as pessoas deixaram de ir a shoppings, teatros ou de gastar em produtos não-essenciais, devido a crise econômica. O abandono de consumidores de certas áreas econômicas foi chamado de Nova Frugalidade, e como todo modismo global, em breve repercutirá no Brasil.

Entenda o que é essa tal de “Nova Frugalidade”, extraído de: http://portalexame.abril.com.br/revista/exame/edicoes/0942/marketing/reverso-fortuna-466551.html

O REVERSO DA FORTUNA

por Daniel Hessel

Em apenas oito meses, a crise financeira americana provocou estragos sem paralelo na história recente dos Estados Unidos. Além de fulminar o mercado de crédito, o índice Dow Jones e a cidade de Detroit, os raios mortíferos provenientes da tempestade econômica atingiram também um dos pilares do american way of life: o consumismo desenfreado e livre de culpas que movimenta mais de dois terços da economia do país. Endividada, assustada pelo fantasma do desemprego e acusada de estar entre os culpados por boa parte da crise com sua gastança desmedida, a classe média americana virou as costas para shopping centers, lojas de grifes, restaurantes estrelados e até mesmo shows e peças de teatro. Hoje, em plena ressaca moral de décadas de consumismo, tornou-se popular a doutrina da nova frugalidade (new frugality), marcada por um estilo de vida austero, em que economizar cada dólar é a regra. O último relatório da divisão de análise econômica do Departamento de Comércio dos Estados Unidos, divulgado no dia 14 de abril, mostra o impacto dessa mudança. Entre março de 2008 e março de 2009, as vendas do varejo diminuíram 9,5%, a primeira queda em quase duas décadas. Ao mesmo tempo, os índices de poupança, que eram próximos de zero em agosto, estão em patamares equivalentes aos de dez anos atrás. Para os economistas, os dois índices combinados indicam que os americanos estão receosos do que vem pela frente. Pesquisas de opinião mostram que a tendência é uma redução nos gastos ainda mais aguda. Segundo um levantamento do instituto Lightspeed Research, do grupo britânico WPP, 70% dos americanos pretendem mudar seus hábitos de consumo nos próximos meses e apenas 45% dos entrevistados acreditam em uma rápida retomada econômica.

No campo oposto estão os que defendem que as mudanças vieram para ficar. O principal argumento desse grupo é que nunca antes houve um aperto no crédito como o provocado pela atual crise e que o estrangulamento nas finanças domésticas das famílias foi tamanho que deixará sequelas na maneira como os americanos encaram o consumo. “Nossas pesquisas apontam que os consumidores buscam mais segurança. E, para eles, gastar menos e manter dinheiro no banco é uma forma de alcançar essa segurança perdida”, diz Michael Silverstein, especialista em tendências de consumo do Boston Consulting Group.

Seja temporária, seja definitiva, a nova frugalidade tem assumido diversas facetas – algumas quase caricatas de tão radicais. De maneira geral, a redução de gastos com combustíveis e bens duráveis, como móveis e eletroeletrônicos, foi prioridade no processo de reajuste (veja quadro acima). Em menor escala, os americanos cortaram as despesas com roupas, acessórios, brinquedos, livros, CDs e DVDs. Ao mesmo tempo, as vendas de alimentos, bebidas e produtos de higiene pessoal e beleza aumentaram. Em meio à frieza generalizante das estatísticas há nuances curiosas, como o crescimento abrupto do mercado para produtos do tipo faça-você-mesmo (do it yourself, ou DIY). Tome-se o exemplo das tinturas para cabelo para uso doméstico, cujas vendas cresceram 27% desde o início da crise – um sinal de que as americanas trocaram os salões de cabeleireiro pela pia do banheiro. Da mesma forma, as famílias estão deixando de pagar por serviços como limpeza doméstica e manutenção de jardins e casas – o que tem sustentado a boa performance dos fabricantes de produtos de limpeza e de varejistas especializados em bricolagem, como a rede Home Depot. O outro lado da moeda é que o setor de serviços domésticos, que sustenta cerca de 18 milhões de americanos, se prepara para tempos ainda mais difíceis.

Num cenário de aperto financeiro, há empresas que são naturalmente favorecidas. É o caso do Wal-Mart, do McDonald’s e da loja online Amazon, reconhecidos por estratégias agressivas de descontos e preços competitivos. Da mesma forma, grandes fabricantes de produtos de consumo para higiene e beleza, como Procter&Gamble e Johnson&Johnson, têm se beneficiado da tendência de o consumidor se permitir pequenas indulgências – um dos raros luxos admitidos pela nova frugalidade. Outras têm se demonstrado irremediavelmente comprometidas com o antigo modelo de consumo supérfluo e precisam de reparos urgentes na estratégia de marketing. Enquadram-se nessa categoria a rede de cafés Starbucks, as grifes internacionais de artigos de luxo e as lojas de departamentos. No caso das marcas de luxo, os especialistas em tendências já deram até um nome ao tipo de reação que elas passaram a despertar no americano médio. Trata-se do populismo vingativo (vengeful populism), em que as marcas são identificadas com o estilo de vida arrogante e perdulário de banqueiros de investimento e altos executivos, acusados de levar o país à ruína. “Essas marcas precisarão resolver esse conflito sob o risco de estar definitivamente associadas a um estilo de vida que as pessoas passaram a desprezar”, diz Thomas O’Guinn, professor de marketing da Universidade de Wisconsin-Madison.

Para sobreviver em meio à crise, os marqueteiros das empresas têm buscado inspiração nos remotos anos 30, período da Grande Depressão americana. A rede de lojas de departamentos Sears ressuscitou um modelo de vendas dirigido a clientes endividados e sem crédito na praça. Trata-se do layaway, sistema em que o cliente escolhe um produto, faz um pequeno depósito e a loja reserva a mercadoria por determinado período (em média 90 dias). A ideia é que o cliente vá pagando o produto em parcelas, conforme for recebendo o dinheiro. Vencido o prazo, ele quita o saldo remanescente. “As redes que não mantiverem uma forte política de descontos e promoções ou não apostarem em soluções criativas como o layaway não conseguirão atrair os consumidores”, diz Kathy Grannis, porta-voz da Federação Nacional do Varejo nos Estados Unidos. Quem não se adaptar à nova frugalidade, seja ela duradoura ou efêmera, corre o risco de ter o mesmo fim dos dinossauros.

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Imagem extraída da Internet, autoria desconhecida.

– As dificuldades financeiras da Universidade Metodista.

Que pena… a crise financeira atingiu empresas tradicionais de todos os setores. E na Educação, quem passa por dificuldades é a Universidade Metodista!

Compartilho sobre as dívidas de ½ bilhão de reais do grupo, abaixo,

em: https://www.cnnbrasil.com.br/business/2021/04/10/controladora-da-universidade-metodista-se-prepara-para-recuperacao-judicial

CONTROLADORA DA UNIVERSIDADE METODISTA SE PREPARA PARA A RECUPERAÇÃO JUDICIAL

Com dívidas de cerca de R$ 500 milhões e enfrentando dificuldades financeiras desde 2015, o grupo viu sua situação econômica se deteriorar em meio à pandemia

Tradicional companhia no ensino superior e básico, a centenária Educação Metodista está perto de fazer seu pedido de recuperação judicial.

Com dívidas de cerca de R$ 500 milhões e enfrentando dificuldades financeiras desde 2015, o grupo viu sua situação econômica se deteriorar em meio à pandemia de Covid-19. Para conseguir preparar seu plano de recuperação, a controladora da Universidade Metodista, em São Bernardo do Campo (SP), protocolou uma medida cautelar na Justiça nesta sexta-feira (9).

Esse movimento tenta garantir que os efeitos da recuperação judicial sejam antecipados – algo que a empresa vê como fundamental para ter fôlego para atravessar esse período. O pedido de recuperação já está sendo elaborado e a expectativa é de que seja protocolado em até 30 dias.

O grupo Educação Metodista abriu sua primeira escola em 1881, no Rio Grande do Sul. Atualmente, administra 11 colégios e seis instituições de ensino superior, nos Estados do Rio Grande do Sul, de São Paulo e Minas Gerais. A instituição emprega cerca de 3 mil funcionários, sendo 1,2 mil docentes. O grupo atende atualmente 19 mil alunos da educação básica ao ensino superior.

As dificuldades financeiras tiveram origem nas mudanças nas regras do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) em 2015, disse o diretor de operações estratégicas da Educação Metodista, Aser Gonçalves Junior, ao Estadão.

Na época, o grupo tinha uma base de 51 mil alunos – volume que encolheu 60% desde então. “A mudança do Fies afetou todo o mercado educacional. Houve também a recessão no Brasil e a entrada de novos players, que realizaram uma consolidação do mercado, acirrando ainda mais a competição, com preços agressivos”, comenta o executivo do Grupo Metodista.

A educação universitária no Brasil havia recebido uma forte injeção de ânimo com a chegada do Fies, que aumentou o número de alunos no ensino superior em todo o País.

Em 2015, contudo, as regras foram alteradas, com a alegação de que o programa se tornaria mais sustentável ao longo do tempo. Dentre as diversas mudanças estavam juros maiores, prazo menor para se quitar a dívida e o fim do financiamento de 100% do curso.

Efeitos da covid

Gonçalves Junior explica que a situação financeira do negócio se agravou ainda mais com a chegada da pandemia, que levou a uma perda adicional de alunos e, consequentemente, de receitas.

“Ficamos em uma situação inviável de nos recuperarmos sem ter um artifício legal. A recuperação judicial será a melhor ferramenta para ter um processo mais organizado, proteger os credores, resolver as pendências que temos e ficamos protegidos para conseguirmos restabelecer nosso fluxo de caixa”, diz o executivo.

No começo do ano, a companhia contratou o escritório Galdino & Coelho Advogados, que está elaborando o pedido de recuperação judicial, e a consultoria Alvarez & Marsal, que vai ficar à frente da reestruturação do grupo.

O executivo conta que, devido à grande perda de alunos, foi necessário um enxugamento no quadro de funcionários. Ao todo foram 1,3 mil funcionários desligados. Agora, segundo ele, esse processo chegou ao fim.

O processo de reequilíbrio financeiro passará também por uma reorganização dos cursos de graduação, com atenção para a rentabilidade. Após um mapeamento, alguns cursos já saíram da grade, ao passo que outros, mais rentáveis, como o de direito, odontologia e administração, foram reforçados.

Para ganhar tempo, o grupo Metodista também venderá ativos não operacionais, essencialmente imóveis. “Temos ativos suficientes para nos dar um fôlego. São terrenos, imóveis, ativos que deixaram de ser operacionais”, afirma o diretor de operações estratégicas da Educação Metodista.

– As ideias alternativas para as empresas agregarem valor durante a crise

Do ano passado, mas serve para hoje:

Sempre as crises trazem transtornos e situações que podem sair do controle. Mas há aquelas empresas que conseguem frutos positivos com suas marcas.

Uma matéria bem bacana sobre isso, abaixo,

Extraído de: https://istoe.com.br/sobrevivencia-dos-negocios-na-selva/

SOBREVIVÊNCIA DOS NEGÓCIOS NA SELVA

Empresários fazem malabarismos não só para equilibrar receitas e gastos, mas também para garantir mais valor às suas marcas e fidelizar seus clientes durante a crise do Covid-19. Ações mais humanas e solidárias, como o movimento #naodemita, que tenta salvar 2 milhões de empregos, servem para trazer mais tranquilidade para os trabalhadores do País e irão fazer muita diferença quando a economia voltar ao normal.

Por Anna França

Passado o primeiro momento de apreensão e até desespero diante da crise provocada pela pandemia e pela interrupção das atividades, muitas empresas começam a arregaçar as mangas para encontrar alternativas a fim de garantir sua sobrevivência e esperar o momento em que consigam novamente equilibrar receitas e gastos. O grande problema é que ninguém sabe quando isso vai acontecer. Com 917 lojas fechadas em todo o País, deixando de faturar R$ 25 milhões só em março, o fundador e CEO da rede de franquias de óculos Chilli Beans, Caito Maia, chegou a perder o sono pensando em como manter seu negócio. Mesmo com toda sua experiência, ele, que importa 100% dos produtos que vende, entrou em pânico quando o dólar bateu em R$ 5. Ainda por cima precisou adiar os planos para sua convenção de franqueados, que tradicionalmente é feita em um navio a um custo R$ 8 milhões.
“Não vou mentir. Foi difícil dormir com essa situação”, desabafa. Mas, ao mesmo tempo, a alternativa de oferecer descontos na venda online lhe pareceu simplista demais, especialmente num momento em que as pessoas querem garantir a própria sobrevivência. Nesse momento ele resolveu proteger as cerca de 6 mil pessoas ligadas à operação e decidiu abraçar causas voltadas para a área social, como usar seus canais para estimular a doação de sangue, que caiu vertiginosamente. “Decidi não gastar energia com o que não podia mudar e fui atrás do que estava ao meu alcance, de forma positiva”, conta. Com a campanha “Todo mundo é vermelho por dentro, doe sangue”, Maia espera agregar mais valor à marca e fidelizar seus clientes. O empresário aposta que, quando a economia voltar a rodar, atitudes como essas ajudarão as empresas diante dos olhos dos consumidores. Ações mais humanas como as de Maia começam a pipocar entre o empresariado. Nesta semana, mais de 4 mil empresas como Natura, Itaú, Magazine Luiza e C&A assinaram um manifesto em que se comprometem a não cortar funcionários até o final de maio. Apesar do abaixo-assinado não ter valor jurídico, a expectativa dos organizadores do movimento #naodemita é salvar até 2 milhões de empregos, com ações como férias coletivas e home office. O Sebrae e o Banco do Povo também se uniram para ajudar pequenos empresários com dicas de como obter crédito para capital de giro e manutenção de folha de pagamento, além de formas de renegociar dívidas.
Uma pesquisa feita pela consultoria Kantar mostra que as pessoas esperam justamente que as marcas se mostrem prestativas no combate ao coronavírus. O estudo global “Covid-19 Barometer”, realizado em 30 países, incluindo o Brasil, ouviu 25 mil consumidores e indicou que 77% esperam que as marcas compartilhem o que têm feito de útil neste momento. Para 75%, porém, seria um erro explorar a crise para promover seu nome. Para o consultor da IN especializado em gestão de marcas, Fábio Milnitzky, o único jeito de se atravessar uma crise dessas proporções é seguindo alguns passos importantes. “É preciso ser claro na comunicação, de forma direta e transparente”, diz. “Equilíbrio e serenidade são essenciais nessas horas e o chefe precisa aparecer, nem que seja em videoconferências, porque um rosto fala mais que mil palavras”, explica.
O momento ainda é de intranqüilidade tanto para empresários como empregados. Os shopping centers, por exemplo, começam a agonizar com seus 577 centros fechados por todo país. O setor, que faturou R$ 190 bilhões em 2019, já estima um prejuízo de R$ 15 bilhões com 30 dias de lojas fechadas. “Se isso se prolongar pode piorar ainda mais porque muitos lojistas não vão aguentar”, afirma o presidente da Associação Brasileira de Lojistas de Shopping (Alshop), Nabil Sahyoun. Muitos empreendimentos, segundo ele, já estão negociando tanto alugueis como as taxas de condomínio, segurança e limpeza. Mas sem movimento será difícil manter até os funcionários. O que a entidade defende é que haja um planejamento para volta das atividades, nem que seja gradual, a partir de maio. “Já temos até protocolos prontos para voltar de forma gradativa, com todo o cuidado aos consumidores, incluindo controle de entrada no número de pessoas nos empreendimentos”, afirma.

BOAS PRÁTICAS NA CRISE

>> Não se isole, o líder precisa compartilhar até as decisões duras
>> Fale, repita e fale de novo sobre os problemas. Trabalhe com ciclos curtos de comunicação para ajudar na compreensão, conforme a situação vai mudando
>> Não tenha receio de dizer “não sei”, especialmente numa situação inédita como essa pandemia
>> Ouça seus funcionários e exponha suas convicções, aumentando a empatia de ambas as partes
>> Trabalhe intensamente toda a comunicação, tanto interna como externa, para obter engajamento
>> Invista no desenvolvimento da equipe
>> Cuide da sua saúde e da equipe. Fale sobre os impactos do isolamento na saúde e nas emoções e dê dicas aos seus colaboradores
>> Crie um comitê de oportunidades, para ver o que pode agregar valor à marca. Seja criativo: Uber e AirBnb surgiram após
a crise de 2008
>> Seja positivo, não deixe o pessimismo tomar conta de seus pensamentos, ações e decisões
Fonte: IN Consultoria

– Hoje: ¼ das mortes por Covid no Mundo estão no Brasil. Onde estão as pessoas que criticavam as postagens sobre os números alarmantes?

Serviço mal feito (ou prevenção mal realizada) dá nisso: hoje, 25% das mortes por Covid-19 no planeta são de brasileiros!

Que Deus nos ajude, pois o bicho-homem não está fazendo a sua parte…

Aliás, no começo da pandemia, muita gente “enchia a paciência” dizendo que não era para assustar as pessoas, que “se deveria  fazer postagens de esperança” (mascarando a gravidade). Onde elas estão hoje, muitas sabidamente que tentaram distorcer a realidade de um comando presidencial falho na luta pela prevenção?

Sobre o tema, compartilho: https://g1.globo.com/politica/noticia/2021/03/22/parece-que-so-no-brasil-esta-morrendo-gente-diz-bolsonaro-pais-tem-25percent-das-mortes-no-mundo.ghtml

– O pedido de ajuda da Tuna Luso pode ser um modelo de socorro rápido / emergencial para outros clubes?

“Ajude a Tuna Luso”, uma campanha de Marketing do tradicional clube paraense, tem um propósito bem simples e eficaz: qualquer torcedor pode fazer um Pix para a agremiação, e em troca, ele automaticamente concorre a um sorteio oficial de camisa.

Eu sei que para os times grandes, tal ideia pode aparecer apelativa. Mas para as agremiações que estão sofrendo com a dificuldade financeira pela crise pandêmica, não é algo prático e que pode ajudar?

Claro, não conseguirá ser uma ferramenta perene e rentável, mas sim um paliativo de emergência.

Olhe o cartaz, abaixo:

– Maju Coutinho com o infeliz “O choro é livre” teve a mesma conotação de Bolsonaro e o “E daí”.

Lembram quando o presidente Jair Bolsonaro, durante uma pergunta sobre as mortes elevadas por COVID 19, soltou um insensível “e daí” (no contexto, tentou mostrar que não era o responsável), revoltando parentes de vítimas e pessoas engajadas no combate ao Novo Coronavírus?

Foi de uma falta incrível de empatia… desrespeitou a dor das pessoas.

Agora, é a vez da jornalista Maria Julia Coutinho que, na mesma proporção de infelicidade, soltou um “o choro é livre em referência às pessoas que reclamam das dificuldades financeiras e impossibilidade de trabalhar nesta época difícil da pandemia, recusando-se a ficarem em casa.

Igualmente, uma falta muito grande de empatia pelas pessoas que estão falindo e se desesperando por recursos financeiros.

Um erro não justifica o outro, e ambos erraram. As dores de cada indivíduo devem ser respeitadas. Nada apaga a dor de quem perdeu um ente querido, e igualmente deve se respeitar a agonia de quem vê a vida ruir e nada poder fazer, chegando a faltar mantimentos em seu lar.

O grande problema é: parece-se que é 8 ou 80, e sentir a dor de um lado torna-se proibitivo no sentido de consolar o outro. Entendo perfeitamente o desespero de todos neste momento tão conturbado e sofrido. As mortes estão em um número assustador, algo se deve fazer para freiá-las. Entretanto, deve-se pensar no auxílio / socorro de quem está perdendo empresas, emprego, desempregando e passando necessidades alimentícias reais.

Negar qualquer um desses sofrimentos é ser radical. Socorra-se a todos, no que for possível – mas nunca desrespeite-se a dor alheia (seja qual for).

– Qual das ondas será, ao final das contas, mais violenta? Sem resposta…

Há exatamente um ano…

São de tamanhos e impactos diferentes, mas ambas terríveis. 

Uma mexe com a vida, o outro com o bolso, que de certo ponto, também mexe com a vida. E a vida, sabemos é inegociável.

Mas ao final dessa turbulência, qual delas terá trazido piores impactos, independente do tamanho?

Compartilho, extraído do Facebook do Prof Marcos Eberlin, esse comentário perfeito:

ONDAS

O grande perigo é exagerar no combate da primeira e substimar a segunda onda. Mas como? Hora de dobrar o joelho e pedir sabedoria aos nossos governantes. Ninguém, absolutamente ninguém, sabe qual a melhor estratégia!

Só Ele sabe, e é Ele que devemos invocar, na hora da angústia.

Que dobremos todos os nossos joelhos, não somos mais da esquerda ou da direita, crentes ou ateus, negros ou brancos, ricos ou pobres, SOMOS TODOS NAVEGANTES DO MESMO BARCO.

Que cesse o motim

E que Deus ilumine nosso comandante e sua equipe para que cheguemos todos a um porto seguro.

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Imagem extraída da Internet, autor desconhecido.

– Executivos Que apagam Crises

Muito boa a matéria da Revista IstoÉ Dinheiro intitulada “Bombeiros Corporativos”, ou seja, executivos que lutam para reorganizar confusões organizacionais e minimizar crises.

Vem de encontro a figura popular criada pelos administradores de empresas brasileiros: a do “apagador de incêndios

Extraído de: http://www.terra.com.br/istoedinheiro/edicoes/618/bombeiros-corporativos-conheca-os-segredos-e-o-estilo-dos-especialistas-146072-1.htm

BOMBEIROS CORPORATIVOS

Conheça os segredos e o estilo dos especialistas na arte de apagar incêndios de crises financeiras, reestruturar empresas em dificuldades e viabilizar negócios aparentemente impossíveis

Assim como seres humanos, as empresas possuem ciclos de vida. Nascem, crescem e morrem. No meio disso tudo, também enfrentam crises e doenças. Nessa hora, homens e mulheres buscam ajuda de gente especializada, sejam médicos, sejam psicólogos ou pais de santo. No mundo corporativo, também existem profissionais que se dedicam exclusivamente a socorrer companhias que já não conseguem lidar com seus próprios problemas. Como bombeiros, apagam incêndios de crises financeiras, fecham negócios improváveis e desatam os nós mais intricados da gestão das empresas. São profissionais de perfil específico, diferentes dos executivos clássicos que tocam o dia a dia de uma organização. Quem observar o comportamento desses bombeiros perceberá características aparentemente contraditórias. São, ao mesmo tempo, duros nas decisões e carismáticos no trato com as pessoas. Não adotam um tom de conciliação, mas apresentam uma tremenda capacidade de negociação. Mas o que chama mais a atenção é a agilidade. “Esses processos normalmente exigem decisões baseadas em diagnósticos que têm que ser feitos rapidamente”, avalia Adriana Gomes, do núcleo de gestão de pessoas da ESPM, de São Paulo.

Em geral, os acionistas clamam por bombeiros de empresas quando sentem que os efeitos de suas decisões se tornaram inócuos. Muitas vezes, eles já não são capazes de tomar as medidas necessárias para debelar a crise, pois, para isso, teriam que romper laços sentimentais ou até familiares com a estrutura da empresa. Ou seja: falta coragem ou até força política para demitir o veterano colaborador ou o parente que ocupa uma diretoria. “Como se trata de um processo de ruptura, a reestruturação exige do gestor atitudes extremas”, afirma Alexandre Fialho, diretor do Hay Group. “Às vezes, até mesmo como demonstração de força de que as coisas mudarão radicalmente.”

A atividade explodiu na década de 80, quando a instabilidade econômica provocou rupturas violentas nas companhias brasileiras. Um dos pioneiros foi Cláudio Galeazzi, hoje presidente-executivo do Grupo Pão de Açúcar. Sua empresa, a Galeazzi Consultores, foi responsável pela recuperação de grandes companhias, como a Cecrisa, a Daslu e a Lojas Americanas. Outros seguiram o mesmo caminho e um exército de especialistas em reestruturação começou a se formar.

“Esse profissional é forjado dentro da própria consultoria, já que não existem cursos de especialização nessa área”, diz Adriana, da ESPM. “O treinamento é feito por pessoas experientes nesse segmento, que construíram carreiras a partir da experiência prática.” A atividade também requer boas doses de intuição, adverte o headhunter Simon Franco. “É muito importante identificar os talentos ocultos, os líderes informais, funcionários que influenciam os demais, mesmo sem ascendência hierárquica”, diz ele. “Essas pessoas podem tornar a reestruturação mais fácil.”

Os bombeiros adquirem grande força política dentro das organizações que assumem. Em suas mãos, estão o poder de contratar e de demitir, de comprar e de vender, de pagar ou blefar. Trata-se de um risco, que deve ser administrado permanentemente. “O profissional tem que respeitar alguns limites e não se colocar como se fosse dono da empresa”, alerta Adriana, da ESPM. Para entender melhor a atividade desses especialistas em reestruturação, DINHEIRO selecionou as histórias de alguns dos mais respeitados profissionais do mercado. A seguir, conheça as lições que podem ser colhidas da experiência desses especialistas:

(continua em: http://www.terra.com.br/istoedinheiro/edicoes/618/artigo146072-2.htm)

– O que empregador e empregado procuram, quando há um processo de contratação?

Eu li no LinkedIn, e vi que a postagem impulsionou-se por si só pelo conteúdo: uma recrutadora postou sobre o que a empresa que ela representava buscava dos futuros funcionários. Em meio aos comentários dos candidatos e as exigências, uma pessoa respondeu sobre o que um funcionário esperava da empresa. Foi interessante e permitiu que surgisse uma interessante reflexão!

Leia, abaixo (extraído da própria Rede Social das duas pessoas, pois o conteúdo foi público):

ANDRESSA PALTIANO escreveu:
Procura-se:
Profissionais que permaneçam com a mesma energia e comprometimento do dia da entrevista de emprego.
Que entendam que o momento é de crise e que nesta hora mais do nunca precisamos dar o máximo para sairmos dessa juntos.
Que saibam que as vezes precisamos dar um passo atrás pra pular 3 logo ali.
Que leiam a postagem de vagas até o final e com a devida atenção.
Acima de tudo, que estejam afim de fazer a diferença e não o mais do mesmo.
Se você atender aos requisitos acima, me manda teu cv inbox!

MICHELE MENEZES respondeu:
Procuro:
Empresas que estejam alinhadas em sua cultura x discurso.
Que entendam que em um momento de crise não se deve reduzir em dois terços o salário.
Que não se aproveite da vulnerabilidade do candidato para propor um salário de fome.
Que realmente coloquem como requisito o que será necessário para a vaga.
Que estejam dispostas a investir no funcionário que trabalhará para aumentar seus lucros.
Se você tiver uma empresa assim, enviarei meu currículo!

O que fazer quando se tem um funcionário problema na empresa?

Imagem extraída da Web, autoria desconhecida.

– Os brasileiros da classe A e B que pediam auxílio do Governo. A troco de quê?

Por quê quem é rico pede ajuda emergencial de R$ 600,00 do Governo?

Simplesmente porque (segundo uma pesquisa no link de Valor Econômico, citado a seguir) se dizem pagadores de impostos e que a crise chegou a todos. Veja que curioso, abaixo:

Obs: dos pedidos feitos pelas classes A e B, 69% foram atendidos.

Extraído de: https://valor.globo.com/brasil/noticia/2020/06/03/um-terco-da-classe-a-e-b-pediu-auxilio-emergencial.ghtml

UM TERÇO DA CLASSE “A” E “B” PEDIU AUXÍLIO EMERGENCIAL

Dos pedidos de benefício da alta renda, 69% foram atendidos

Por Bruno Villas Bôas

Um terço das famílias das classes A e B solicitou o auxílio emergencial de R$ 600 do governo federal nos últimos meses – e 69% foram aprovadas para receber o benefício. Isso significa que 3,89 milhões de famílias mais ricas têm algum integrante recebendo a ajuda criada para apoiar trabalhadores pobres na pandemia.

A conclusão é de uma pesquisa realizada pelo Instituto Locomotiva e obtida pelo Valor, que ouviu 2.006 pessoas de 72 cidades de todo o país, no período de 20 a 25 de maio, uma amostra considerada representativa da população nacional. A margem de erro da pesquisa é de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos.

O auxílio emergencial é pago pela União para apoiar trabalhadores informais, microempreendedores individuais (MEI) e desempregados (que não recebem seguro-desemprego). Para ser aprovado, é preciso ter uma renda per capita de até R$ 522,50 mensais ou renda familiar de até R$ 3.135 (três salários mínimos).

Para burlar as regras do programa e obter o benefício, integrantes dessas famílias de classes mais altas estão omitindo a renda familiar no cadastro no site da Caixa Econômica Federal. São esposas de empresários, jovens de famílias de classe média e servidores aposentados, mostram denúncias feitas nas últimas semanas.

Renato Meirelles, fundador e presidente do Instituto Locomotiva, realizou pesquisas qualitativas com integrantes dessas famílias de maior renda (mais de R$ 1.780 por pessoa por mês) que solicitaram o auxílio emergencial. Segundo ele, esses indivíduos não se consideram fraudadores do programa por diferentes motivos.

“O argumento, em geral, é algo do tipo: ‘Sempre paguei impostos e nunca tive nada em troca do governo’. Ou ainda que ‘a crise está difícil para todo mundo’. São pessoas que realmente acham que têm o direito ao benefício por esses fatores. Não existe um sentimento de que estão cometendo fraude”, diz Meirelles.

Solicitar e receber o auxílio emergencial com a declaração de informações falsas podem tipificar os crimes de falsidade ideológica e estelionato. Para o crime de falsidade ideológica, por exemplo, a pena varia de um a cinco anos de reclusão. Meirelles afirma, porém, que a percepção de impunidade também é grande.

A pesquisa do Instituto Locomotiva mostra que as famílias das classes A e B também sofrem, claro, com a forte recessão econômica, provocada pelas medidas de enfrentamento da pandemia. Segundo a pesquisa, 55% das famílias das classes A e B relataram redução da renda por causa da crise econômica.

A sondagem mostra ainda que 36% dessas famílias de maior rendimento tiveram algum integrante com negócio fechado ou sem funcionar. Outros 18% relatam perda de emprego de alguém da família. E mais 8% tiveram que pegar dinheiro emprestado para enfrentar o pior período da pandemia.

Diferentemente das famílias mais pobres, porém, apenas 2% das classes A e B relataram falta de dinheiro para comprar alimentos e somente 3% falta de recursos para itens de higiene. Das famílias das classes A e B, 20% deixaram de pagar alguma conta por causa da pandemia.

“A crise econômica atinge a todas as classes econômicas. Mas a questão é o que deve ser priorizado do recurso público. É um momento para oferecer apoio para a parcela da população mais vulnerável, mas o poder público mostrou muita dificuldade para fazer o dinheiro chegar a quem precisa”, diz Meirelles.

Dados da Caixa Econômica Federal mostram que foram beneficiadas até aqui 57,9 milhões de pessoas, com valores creditados de R$ 74,6 bilhões (incluindo a primeira e a segunda parcela).

Desse total, 19,2 milhões de pessoas estão no Bolsa Família e 10,5 milhões no Cadastro Único do governo federal.

Diante da maior recessão econômica da história republicana, a prorrogação do auxílio emergencial parece inevitável. Sua extensão, porém, é uma boa oportunidades para fechar brechas do programa, diz Gil Castello Branco, fundador e diretor-executivo da ONG Contas Abertas, que fiscaliza gastos realizados pelo setor público.

Segundo ele, o problema é que o governo federal tem diferentes bancos de dados e dificuldade para cruzá-los. É o caso de dados do Imposto de Renda da Receita Federal, de doações de campanhas eleitorais, de aposentados e pensionistas, de militares. Seria uma “colcha de retalhos”.

“Os sistemas do governo aparentemente não conversam. O governo precisa resolver uma coisas simples, que é o cruzamento com diversos bancos de dados. Como o auxílio era uma emergência, o governo correu para pagar e depois foi verificar quem realmente tinha que receber”, diz Castello Branco.

Ele lembra que o governo descobriu que um doador de mais de R$ 10 mil das últimas eleições recebeu a ajuda emergencial. “Enquanto no mundo debate-se a inteligência artificial em diversos processos de automação, no Brasil ainda estamos tentando cruzar cadastros”, afirma Castello Branco.

No fim de maio, o ministro da Controladoria-Geral da União (CGU), Wagner Rosário, informou que o órgão apura pelo menos 160 mil possíveis irregularidades no pagamento do auxílio emergencial. Entre eles, 17 mil sócios de empresas.

Apesar das dificuldades de colocar o programa de pé, o benefício vem sendo elogiado por especialistas como uma ferramenta acertada para amortecer o aumento da pobreza durante a pandemia. Somente no trimestre móvel até abril deste ano, 4,9 milhões de pessoas perderam suas ocupações no país.

Segundo projeções do Banco Mundial, mais 5,7 milhões de brasileiros poderiam entrar para a pobreza extrema (renda per capita de US$ 1,90 por dia) somente neste ano sem as medidas adotadas pelo governo federal, incluindo a flexibilização da jornada de trabalho nas empresas.

Procurado, o Ministério da Cidadania, responsável pelo auxílio emergencial, informou, por meio de nota, que os cidadãos que burlarem a legislação precisarão ressarcir os cofres públicos dos valores recebidos, além das sanções civis e penais. E que as ilegalidades são informadas para a Polícia Federal.

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– Os atrasos no Futebol e a grandeza dos clubes pós-pandemia

Marinho, jogador do Santos, declarou que está há 4 meses sem receber seu salário. Corinthians com dívidas astronômicas. São Paulo com déficit de mais de 150 milhões. O rico Flamengo pediu empréstimos…

A culpa é da paralisação do Covid-19? Claro que não. É de bem antes.

Será que equipes como Fortaleza, Bahia, Athlético Paranaense e Red Bull Bragantino, que estão pagando em dia, mostrando gestão responsável e ações de marketing bem interessantes, não serão os grandes emergentes pós-pandemia e que se tornarão bem maiores do que já são?

Em contrapartida, “grandões” de hoje correm o risco de se tornarem bem menores (e a lista de exemplos pode ser muito grande…).

Aguardemos  os próximos meses.

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