– Capacitações desde Sempre!

Recebi e compartilho: coisas que precisariam ser ensinadas independente de qual seja o curso universitário (além de outras, como respeito à vida e à cidadania, não listadas aqui).

Abaixo:

Imagem extraída da Internet, autoria desconhecida. Quem conhecer o autor, favor avisar para informar o crédito.

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– Nikolas Ferreira e a intenção equivocada…

Para defender as mulheres, você não precisa atacar ninguém. Certo?

Para o radical deputado Nikolas Ferreira, errado. Que papelão fazer discurso homofóbico dentro do Congresso, ao tentar falar sobre mulheres trans com tom de crítica. Errou em tudo!

A pauta é interessante quando se fala em esporte e competitividade (pelas questões físicas e hormonais), mas ainda assim deve ser respeitoso. Nikolas confundiu tudo e ainda vestiu um peruca loira… que mico!

Imagem: print de tela.

– Argumentar e discutir é ótimo, mas IMPOR a sua opinião é desrespeito, fanatismo ou falta de educação.

Se você for de Esquerda ou de Direita, gay ou hétero, crente em qualquer crença ou ateu, palmeirense ou corintiano, caipira ou caiçara, moderninho ou conservador, que seja. MAS… respeite quem não pensa igual! Não insista para que eu tenha a mesma opinião que a sua, que aja como você e tampouco tenha os seus mesmos anseios e valores.

A minha opinião é minha, sem viés, sem manipulação de ninguém. Só minha. Assim como creio que a sua, seja qual for, seja somente de você – sem influência de Fake News ou de lavagens ideológicas de quem for.

Mais especificamente, não estou nem aí se você é Bolsonaro, Lula, Dória, Marronzinho, Enéias ou Eymael. Seja da ARENA ou do PCO, respeitarei seu direito de expressão. Respeite o meu também.

Vivemos numa sociedade onde a pessoa quer ser seu amigo em Rede Social (seja qual for), mas vai lá encher o saco dela. E depois fica “magoadinha” porquê é bloqueada. Mas por quê isso ocorreu? Sou obrigado a aguentar chato tentando me catequisar, converter, lavar minha mente?

O pior: você emite educadamente sua ideia, procura manter o bom senso e, de repente, aparecem as pessoas que discordam de você que, ao invés de recíproca e educadamente escrever no mesmo tom de educação que leu, enche seu espaço de CTRL C + CTRL V com um monte de argumentos dos outros, já prontos e com palavras raivosas. Abarrota de palavrões, ofensas, e outras bobagens, achando que é natural fazer isso (sim, sou politicamente correto e entendo ser necessária a boa conduta). Se a pessoa não teve tom ofensivo mas sim opinativo, que raio de sanha maldosa e imbecil que o outro tem em perder tempo e ir te ofender gratuitamente? Eu não vou na sua página escrever coisas que você possa se ofender, não vá à minha também. E se veio, por quê insiste em ser amigo virtual?

O cara escreve te chamando de vários “nomes”, mas depois diz que não se referiu a você. Então cite a quem! Saiba escrever, arranhe e arrisque algumas palavras entendíveis e inteligentes. Mas o principal: seja educado, cidadão, democrático e justo.

As pessoas falam nas Redes Sociais como se “tudo pudesse”, um mundo sem escrúpulos nem leis de convivência. “Rasga a saia” e desanda a digitar o que não tem coragem de falar no frente-a-frente. Se dói por qualquer coisa. Liberdade de expressão não é direito de calúnia!

Insisto: argumentar e discutir é ótimo, mas IMPOR a sua opinião é desrespeito, fanatismo ou falta de educação.

Enfim, vida que segue onde as pessoas gratuitamente perdem tempo de entrar na postagem alheia simplesmente para exercer a atividade da imbecilidade, sem entender que se pode opinar contrariamente e não percebendo e nem tendo a sensibilidade de que não pode é atacar simplesmente por ignorância.

Que necessidade idiota é essa de atacar? A maldita ideia do “nós contra eles” dos anos 2000 voltou a todo vapor nos dias atuais.

O apelo é: cada um respeitando o próximo, é o mínimo que a cidadania exige.

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Imagem extraída da Internet, autoria desconhecida. Quem conhecer o autor, favor avisar para informar o crédito.

– Dia Internacional da Mulher.

Hoje é Dia Internacional da Mulher. Sou meio contra certas comemorações, pois, afinal, deve-se respeitar as mulheres todos os dias, assim como todo dia é dia dos pais, das mães, entre outras datas.

Mas já que existe o simbolismo da data, e a necessidade de conscientização de cidadania: Feliz Dia das Mulheres!

– A demissão do treinador machista na França.

Abdel Bouhazama, treinador do Angers-FRA, luta contra o rebaixamento da sua equipe. Ou melhor: lutava!

Ele pediu demissão após um comentário machista, cuja repercussão foi enorme. Durante a preleção à sua equipe no último jogo, quis motivar o lateral-esquerdo Chetti (que era acusado de assediar uma mulher em uma boate), dizendo que “tudo bem, todos nós já tocamos as meninas“.

É mole?

Nos tempos atuais, onde felizmente práticas abomináveis estão sendo extintas do futebol, não se pode admitir isso…

Extraído de: https://www.gazetaesportiva.com/campeonatos/ligue-1/tecnico-do-angers-pede-demissao-apos-comentario-machista-em-prelecao/

TÉCNICO DO ANGERS PEDE DEMISSÃO APÓS COMENTÁRIO MACHISTA

O Angers, da primeira divisão francesa, anunciou nesta terça-feira a demissão do técnico Abdel Bouhazama, pressionado pelo mau desempenho da equipe e por um comentário machista em apoio a um jogador acusado de importunação sexual.

“Diante da pressão midiática e para preservar a imagem do clube e a tranquilidade no vestiário, Abdel Bouhazama anunciou ao presidente Said Chabane que decidiu deixar suas funções”, anunciou o clube em um comunicado.

O Angers é o lanterna do Campeonato Francês e não vence uma partida no torneio desde setembro do ano passado.

O treinador, já criticado no âmbito esportivo, agravou sua situação ao fazer um comentário machista durante a preleção com a equipe antes da derrota do último domingo contra o Montpellier.

O técnico tentava dar confiança a Ilyes Chetti, lateral-esquerdo de 28 anos que foi titular somente pela terceira vez nesta temporada, quando a imprensa local revelou na semana passada que o jogador admitiu ter tocado uma jovem em uma boate e que seu julgamento acontecerá em abril.

“Não faz mal, todos nós já tocamos as meninas”, declarou Bouhazama em sua preleção no vestiário, segundo várias fontes citadas pelos jornais Ouest France e L’Équipe e confirmadas por um correspondente da AFP.

A situação ocorre após o próprio presidente do clube, Said Chabane, ser acusado de agressão sexual desde 2020, após denúncias de seis mulheres, que eram suas funcionárias na época.

Abdel Bouhazama, ex-técnico do Angers — Foto: AFP

FOTO: AFP, extraído de G1.com

– “Redes Sociais deram voz à legião de imbecis”, disse Umberto Eco.

O fenômeno da Internet, quando nasceu, era algo surpreendente para nós, mais velhos. Mas já há uma geração que não se surpreende com as maravilhas e possibilidades da Web: as crianças e os adolescentes, que nasceram com os computadores, tablets e smartphones no seu dia-a-dia. E isso fez com que todas as gerações, etnias, faixas de renda e níveis de comunicação pudessem comunicar entre si, indistintamente.

Porém, há aqueles que fazem o mau uso de tal possibilidade: pessoas mal educadas, trolls, ignorantes sociais e outros atores sociais que perturbam e nada agregam. Conheço gente que se viu obrigada a abandonar Facebook, Twitter, Instagram e outros meios de socialização por trollagem de gente que não aceita opinião de outrem. E nessa linha, Umberto Eco, falecido e importante pensador italiano, disse recentemente:

Redes Sociais deram voz à legião de imbecis”.

Hum… é pra refletir. Já encontrou gente assim na Internet? Infelizmente, há aqueles que, ao não concordarem com algo, atacam simplesmente por atacar!

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Imagem extraída da Internet, autoria desconhecida. Quem souber, favor informar para divulgação dos créditos.

– Respeite, mesmo discordando.

A Internet permitiu coisas muito boas a serem divididas, mas também a livre expressão de intolerantes de todos os assuntos.

Se eu não gosto de A, não quer dizer que eu seja admirador de B. Posso ser de C ou de D, desgostando de todos os outros. Se penso “isso de algo”, respeito se você pensa “aquilo desse mesmo algo”. Mas atenção: respeitar não é impor a sua opinião sobre a minha, é simplesmente compartilhar o ponto de vista alternativo (com educação).

Discordar de uma ideia não quer dizer que se deve sobrepujar a ela; caso contrário, o conceito se confunde!

Li e compartilho essa postagem (não me recordo do autor) que transmite exatamente o que penso (abaixo):

– Quem são os jovens que podem mudar o mundo?

Você já ouviu falar de Zygmunt Bauman?

Eu também não. Mas ele é um dos maiores pensadores do século XXI. Polonês, foi expulso de seu país no tempo do comunismo por ter idéias contrárias ao regime.

Em entrevista à Revista Época (ed 543, pg 68-70 a Luís Antonio Giron), falou sobre o futuro da humanidade. E declarou-se meio que desesperançoso, alegando que só os jovens indignados podem mudar o mundo.

Os jovens que podem mudar o mundo, segundo o sociólogo Bauman, são aqueles fora da “alienação do mundo da Web”, e, apesar de se mostrar melancólico com o rumo que a Sociedade tomou, esperançosamente (talvez sua única demonstração de fé na matéria) disse:

Confio que os jovens possam perseguir e consertar o estrago que os mais velhos fizeram. Como e se forem capazes de pôr isso em prática, dependerá da imaginação e determinação deles. Para que se deem uma oportunidade, os jovens precisam resistir às pressões da fragmentação e recuperar a consciência da responsabilidade compartilhada para o futuro do planeta e seus habitantes. Os jovens precisam trocar o mundo virtual pelo real”.

Ótimo! Penso como ele. Que valores e referências são determinantes nos dias de hoje? A violência, a corrupção, o descaso com o próximo, a ostentação e a individualidade foram legado triste de alguns pais, que com dificuldade de moral e falta de oportunidade educacional, contaminaram uma nação inteira com a história de “levar vantagem em tudo”.

Cabe a nós encontramos e encorajarmos jovens diferenciados com vontade de mudar. E, em muitos casos, sermos esses próprios jovens.

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Imagem extraída da Internet, autoria desconhecida.

– Qual atitude para acabar de vez com o racismo no futebol? Sobre as ofensas ao Galo Mineiro.

“Hijo de Puta Macaco”, “Macaco Boludo”, entre outros xingamentos racistas, foram observados na Venezuela na partida entre Carabobo x Atlético Mineiro pela Libertadores da América (e registrados em vídeo, conforme imagem em: https://ge.globo.com/futebol/times/atletico-mg/noticia/2023/02/22/atletico-mg-e-recebido-com-gritos-racistas-por-parte-de-torcedores-do-carabobo-em-estadio-na-venezuela.ghtml).

Parece que existe prazer dos racistas em ofender gratuitamente. Uma doentia paixão que esses cidadãos desregrados têm, e que não se toma providências plausíveis.

Mas o que fazer, se as autoridades não resolvem?

Que tal… a equipe não jogar?

Vide o caso de Vinícius Jr na Espanha: e se os seus companheiros resolvessem abandonar o jogo, quando escutassem as ofensas racistas (até porquê existem outros negros no time, que indiretamente são atingidos)? Um time do porte do Real Madrid, retirando-se de campo, daria um impacto de repercussão mundial.

Fica a sugestão para os clubes brasileiros que não tenham medo da Conmebol: em protesto, não entrar em campo. Certamente, a discussão não ficaria na mesmice.

Chegada dos jogadores do Atlético no estádio Olimpico UCV, em Caracas — Foto: Reprodução/GE

Imagem extraída do Globoesporte.com (link acima).

– Tolerar nas Redes Sociais é importante!

Gostei demais dessa imagem, que retrata uma grande realidade: as Redes Sociais estão muitíssimo intolerantes!

Educação, Democracia, Empatia… aceitar o pensamento diferente (que não significa concordar com ele, mas respeitar a opinião alheia) é questão de cidadania.

Imagem

– O futebol precisa gerar respeito! Sobre as decisões da CBF quanto ao fim do racismo:

Vi as decisões da CBF quanto o combate ao racismo: num primeiro momento multa ao clube, em um segundo momento punição de mando de jogo e em terceiro lugar perda de pontos.

Não é muito “leve”? Elas acontecerão “pra valer”?

Desculpe, mas eu, particularmente, não acredito que funcionarão…

Compartilho este consciente e necessário texto, de dias atrás, sobre a necessidade de civilidade entre o mundo do futebol e o mundo real, abordando, inclusive, as injustificáveis manifestações discriminatórias.

Extraído de: https://universidadedofutebol.com.br/tempos-de-intolerancia/

TEMPOS DE INTOLERÂNCIA

por Virgílio Franceschi Neto

Infelizmente, observa-se um mundo cada vez mais intolerante. Racismo, xenofobia, questões de gênero. Tudo isso acontece semanalmente. Uns casos têm mais repercussão, outros nem tanto. No entanto, acontecem com frequência. O de domingo, dia 16 de fevereiro, na primeira liga portuguesa, com o atleta malinês do Porto, Marega, trouxe à tona novamente o tema. Em pleno século 21, quer seja na ciência e na tecnologia, o ser humano avança. Nas relações humanas, retrocede.

Alguns estudiosos dizem que tudo isso acontece por conta do aumento do fluxo migratório, do detrimento dos vínculos de trabalho formal, do anonimato que as redes sociais e do convívio que os grandes grupos conferem. Da ameaça à rotina, às instituições, aos ritos e tradições. Da perda da identidade que o “outro” pode colocar em risco.

O que se sabe é que é impossível justificar tais atitudes. Não há motivo para isso. O futebol desde o seu início foi feito por todos e é para todos. Estas situações devem ser amplamente debatidas e as soluções postas em prática. Combater e punir quaisquer atos racistas, xenófobos e que envolvam o gênero. É medíocre e inaceitável a falta de consideração com o próximo.

(Foto: Reprodução/Divulgação)

Todos falam em “futuro melhor” e “mundo melhor”. Mas isso não será alcançado se não houver o respeito. O futebol, pelo alcance que possui e a capacidade de formar opinião, está repleto de exemplos negativos dentro e fora de campo. Por que não tratá-lo para difundir bons valores, valores humanos – comuns a todas as religiões – de respeito e harmonia? Futebol de rendimento é competitivo e o foco está no desempenho, sim. No entanto, não a todo o custo. Para isso não é preciso se olvidar dos valores: o jogo limpo.

Portanto, é preciso pensar em como queremos o mundo para as próximas gerações. Confuso, com pessoas próximas ao seu círculo sendo vítimas de intolerância? Ou mais leve, com respeito e iguais oportunidades para todos, independente da origem? O futebol tem sido capaz de transformar tanta coisa. Pode transformar o mundo.

Em tempo: o amigo leitor pode se questionar de esta coluna nada se referir nesta semana ao Marketing Esportivo. Vamos pensar que a comunicação de um clube, uma liga e uma federação no combate à intolerância é no mínimo um começo para uma grande transformação.

——-

Em tempo, mais uma citação que se relaciona com o tema da coluna:

Esforce-se não para ser de sucesso, mas sim para ser de valor”.
Albert Einstein

– Valores Corporativos.

Em minhas aulas, sempre abordamos as questões de Clima Organizacional e Cultura da Empresa. Sem os valores dela explicitados, fica difícil explaná-los.

Na blogosfera, achei esse interessante e muito bem elaborado artigo sobre valores empresariais. Abaixo:

Extraído de: https://diogoaraujodantas.com/2022/02/04/a-importancia-dos-valores-numa-empresa/

A IMPORTÂNCIA DOS VALORES NUMA EMPRESA

por Diego Araújo Dantas

Os valores são o conjunto de princípios éticos de uma empresa, pública ou privada, que formam o seu código de conduta nas relações laborais e sociais endógenas ou exógenas. Deveria ser a filosofia que conduz a relação entre trabalhadores, na estrutura hierárquica empresarial e com clientes ou fornecedores. Para além disso, seriam as máximas seguidas por cada elemento da empresa, no seu esforço produtivo diário. Deveriam definir a responsabilidade perante a sociedade, a forma de tratar os clientes, o comportamento dos funcionários, as crenças e convicções éticas e a forma de atuação empresarial. Mas será que isso é mesmo importante?

Lealdade
Algo que deveria existir reciprocamente entre empregador e empregado. Lealdade é pagar o devido a tempo e horas, mas também é não assinar petições para aumentos de salário no meio de uma pandemia. Lealdade é ser empenhado, focado e profissional, mas também proporcionar o melhor ambiente de trabalho ao trabalhador. A lealdade é um valor fundamental, mas não sobrevive numa empresa sem outros valores básicos.

Trabalho em Equipa
Resulta mal sempre que as motivações pessoais suplantam as do grupo, mas também quando a falta de valores individuais conduz a tentativas de sobressair pela intriga e o pedantismo. Conheci um empresário que sempre que descobria uma pessoa tóxica numa equipa, despedia toda a gente – isto acarretava ficar sem bons empregados e enormes perdas com custos de substituição; mas segundo ele a toxicidade é como uma doença infecciosa que contamina rapidamente e os custos de a manter serão fatais para a empresa a médio-prazo. É por isto que a tarefa de recrutamento, mais do que gerir cunhas ou instintos primários, deve atentar em todo o valor acrescentado que o trabalhador será capaz de adicionar, individualmente e em equipa.

Formação

A aprendizagem que temos desde crianças é a mais importante, a que reflete o trabalhador na sua plenitude e não se ensina nas escolas. Mas não é novidade que a aposta na formação profissional é essencial numa empresa de futuro. E também é um facto que um curso técnico ou superior não fazem um trabalhador. Por isso mesmo, é da responsabilidade das empresas, caso queiram um serviço de excelência, investir cada vez mais na formação interna de qualidade. Infelizmente, não há nem uma nem outra de forma continuada e consistente, o que faz com que o trabalhador opte muitas vezes pelo improviso, pelos conselhos de colegas cheios de vícios e pela falta de bom senso. Nesta situação, havendo a disponibilidade de uma infinidade de bons cursos sobre tudo e mais qualquer coisa, deve ser dever do funcionário fazer tudo para melhorar as suas aptidões profissionais. A questão é se queremos investir em nos tornarmos melhores profissionais.

Honestidade

Se os valores são os pilares e filosofia de uma empresa, a honestidade não poder ser apenas uma imagem de marketing. Se fazer o que está certo é uma opção, esta deve ser tão importante quanto os resultados mensais. Porque também a nível profissional, a lei do retorno é infalível: o que fazemos hoje, terá consequências inevitáveis no amanhã. O trilho do crescimento sustentado numa empresa de sucesso, nunca poderá ser conseguido com bases de corrupção e nepotismo. Quem não compreender esta premissa simples, é um amador condenado ao fracasso.

Há uma infinidade de outros valores, que não cabem nesta pequena reflexão. Deixo apenas a frase tantas vezes repetida, sobre a nova geração ser “a mais bem preparada de sempre” – pelo recurso da informação infinita ao seu dispor e pelo grau educacional (são a primeira, no máximo segunda linha geracional a obter uma licenciatura). A minha opinião pessoal é muito diferente e relativamente ao assunto deste texto, é onde as novas gerações mais falham em Portugal: onde há muita confusão, pedantismo e superficialidade, faltam obrigatoriamente valores. E sem valores, o ser humano é um autómato submisso, que até pode ser empenhado e resiliente – mas onde falta o caráter, a personalidade e a visão para chegar mais longe, falha tudo o que realmente interessa para sustentar qualquer organização nos momentos difíceis e nos desafios futuros.

Imagem extraída da Web.

– Avaliação de Caráter

Li em algum lugar que nem sei onde foi; só sei que é de uma verdade inegável:

O melhor indicador de caráter de uma pessoa, é como ela trata as pessoas que não podem lhe trazer benefício algum”.

Autor desconhecido.

Pois é… tratar bem só quem pode retribuir não vale. O legal é fazer de coração sem esperar nada em troca.
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Imagem extraída da Internet, autoria desconhecida.

– Uma Mensagem Atemporal.

Ela já tem algum tempo que foi escrita, mas só li hoje. Tudo bem, serve para qualquer época do ano. Me refiro à mensagem de Natal do Papa Francisco que fala sobre o Amor Fraterno indistinto.

Abaixo:

“Fraternidade entre os indivíduos de cada nação e cultura. Fraternidade entre pessoas de ideias diversas, mas capazes de respeitar e ouvir umas às outras. Fraternidade entre fiéis de todas as religiões. Nossas diferenças não são um obstáculo ou um perigo. São uma fonte de riqueza.”

Que perfeição! A riqueza é a diversidade somada ao respeito, tratando-nos todos como irmãos! Que mundo perfeito teríamos se assim agíssemos ou ao menos pensássemos no dia-a-dia…

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Imagem extraída de: https://ocnbprc.squarespace.com

– #tbt 2: Doe Sangue, seja a diferença e contagie solidariedade!

Um momento de alegria que compartilho: meu depoimento ao livro publicado pelo Hospital Israelita Albert Einstein, chamado “Linhas da Vida”, que retrata as motivações de doadores de sangue e o incentivo a novos voluntários. 

Do que pude falar, fico feliz das 4 frases (nas figuras à esquerda) que foram extraídas em destaque, lembrando sempre que nada substituirá a gentileza humana.

Abaixo, o Capítulo “A VOLUNTÁRIA”, onde conto a história real de uma anônima mulher que me transformou em agente da solidariedade.

– Você acredita num mundo melhor?

Eu educo minhas filhas para que sempre acreditem na mudança do planeta (para melhor). Insisto que cada um de nós é um agente transformador – e devemos transformar no sentido do bem! Mudar a vida das pessoas; ajudar; incentivar; motivar…

Li essa “frase transformadora” e gostei demais. Veja as 3 etapas da afirmação:

“Eu creio em um mundo melhor / Eu creio em um mundo melhor / Eu crio um mundo melhor”

Se queremos mudanças, sejamos ela!

Estamos fazendo a nossa parte?

Imagem extraída de: https://www.pieceofpaper.com.br/produtos/ima-de-geladeira-porta-copos-eu-crio/

– Professores voluntários que mudam a vida das pessoas!

Amigos, compartilho essa belíssima matéria do projeto “Generosidade”, a respeito de professores que oferecem seu tempo no ensino solidário, voluntário e gratuito a quem precisa!

Extraído de: http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI245336-15228,00-UMA+NOVA+CHANCE+PROFISSIONAL.html

UMA NOVA CHANCE PROFISSIONAL

Por Luciana Vicária

Como um grupo de professores voluntários ensina um ofício a quem precisa. E oferece às empresas os técnicos que elas mais procuram

Em uma pequena sala de aula em Carapicuíba, na Grande São Paulo, o paulistano Jair Leal, de 31 anos, teve seu primeiro contato com instalações de equipamentos de som. Ele foi aluno do curso de autoelétrica oferecido pela Associação Beneficente Cristã em Carapicuíba (ABCCar). “Era a chance de que eu precisava para aprimorar meus conhecimentos e abrir meu próprio negócio”, diz Leal, hoje dono de uma oficina de elétrica. A ABCCar é uma instituição sem fins lucrativos criada com o objetivo de ensinar um ofício a quem não pode pagar por um curso convencional. Ela só existe porque seu idealizador, Paulo Rogério de Oliveira, de 43 anos, colocou em prática algo em que diz acreditar desde pequeno. “O conhecimento deve ser um bem coletivo – e replicável”, afirma.

Baiano de Ibititá, uma cidade com vocação agrícola, Oliveira trabalhou na roça com a família e ajudou os pais a criar seus sete irmãos mais novos. Aos 18 anos deixou sua cidade para estudar processamento de dados e tentar a vida em São Paulo. Abriu uma microempresa de manutenção de informática e passou a dar aulas de computação em casa para reforçar o orçamento. “O problema é que eu não conseguia cobrar do aluno que não me pagava em dia”, diz Oliveira. “Eu pensava nas dificuldades pelas quais passei e perdoava.”

A situação se repetiu tantas vezes que Oliveira decidiu fazer de sua vocação uma causa social. Comprou computadores usados no centro de São Paulo, pegou emprestado uma sala de escritório e passou a ensinar informática a cerca de 20 pessoas da comunidade. Cobrava um valor simbólico (R$ 10 por mês) para arcar com custos como apostilas e energia elétrica. A procura pelo curso cresceu tão rapidamente que Oliveira teve de recrutar novos voluntários. Além de informática, a ABCCar passou a oferecer cursos como contabilidade, recursos humanos, manicure e cabeleireiro. Durante o dia, Oliveira trabalha no serviço funerário da prefeitura de Carapicuíba. No tempo que lhe resta, inclusive nos finais de semana, é professor na instituição.

Nos últimos oito anos, a atividade cresceu. O ABCCar incorporou mais duas salas, emprestadas por igrejas do município, embora a instituição não tenha vínculo oficial com igrejas. Sempre atendendo poucos alunos de cada vez, de turma em turma, o curso já recebeu 12 mil estudantes. Cerca de 10 mil se formaram. São pessoas como Leal, dono da oficina e hoje professor voluntário na ABCCar. Outra aluna, Fernanda dos Santos, começou a estudar como empregada doméstica e hoje é contadora em uma multinacional. O pedreiro João Sampaio abriu um salão de beleza. “Abandonei os tijolos e virei mãos de tesoura”, diz.

Os cursos profissionalizantes de nível médio e superior foram os que mais cresceram no Brasil no último ano, de acordo com o Ministério da Educação. Cerca de 90% dos que se formam já saem empregados, revela a Confederação Nacional da Indústria. “A mão de obra que a ABCCar produz é uma das mais requisitadas do país”, afirma Bruna Dias, gerente de orientação de carreira da Cia. de Talentos, uma das maiores empresas de recrutamento e seleção do país. “São cursos rápidos que encurtam o caminho com o mercado de trabalho, aumentam a renda e as perspectivas de crescimento profissional”, diz.

É por isso que, mesmo sem oferecer um certificado reconhecido pelo Ministério da Educação, os alunos da ABCCar são requisitados pelas empresas. As salas-laboratório ainda são equipadas com material emprestado ou doado. “Muitos deles são antigos e defasados, mas o contato com a prática desperta o interesse dos estudantes”, diz Oliveira. “Quando o aluno se dá conta de que estamos ali por ele, e não para ganhar dinheiro, passa a nos respeitar e aproveita a chance.” A ABCCar nem sempre forma alguém para o mercado. Há quem desista no meio do caminho ou não coloque em prática o que aprendeu. “Mas ninguém passa ileso por lá”, diz Leal, o dono da oficina. O mais importante, segundo Oliveira, é resgatar a autoestima dos alunos. “Tento mostrar que eles podem fazer mais por si próprios, pelo outro e pelo país. Transmitir o conhecimento é apenas uma das funções do voluntário”, afirma.

A luta para pagar as contas é constante. A ONG não tem o título de utilidade pública, um documento importante que a reconhece como organização sem fins lucrativos. Sem o documento, não é possível receber doações formais ou emitir recibos. É por essa razão que não basta contar com a mensalidade dos cursos, entre R$ 10 e R$ 30, para sustentar a instituição. Oliveira rifa eletrodomésticos e realiza feijoadas coletivas numa escola estadual da região. “Quando sobra, pago cursos aos professores ou até ajudo com o combustível”, diz.

Voluntariado no Brasil: um campo ainda a ser explorado • bhbit | Soluções  para o Terceiro Setor

Imagem extraída de: https://www.bhbit.com.br/gestao/voluntariado-no-brasil-um-campo-ainda-ser-explorado/