– Liderança e clareza.

Uma imagem que contém grandes problemas do mau exercício da liderança, e que são situações corriqueiras nas organizações (abaixo).

Tudo isso era ”aceitável” (ou melhor: tolerável) tempos atrás. Hoje não! Vivemos novos momentos na Sociedade e na Administração de Empresas:

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– A Recuperação Judicial do Guarani FC.

Na semana passada, o Guarani de Campinas teve homologada a sua recuperação judicial (a antiga “concordata”). O valor das pendências do Bugre é de quase R$ 60 milhões de reais, e alguns dados me chamaram a atenção.

Algumas pendengas:

Ao treinador Vágner Mancini (que trabalhou no clube há muito anos atrás), o GFC deve mais de 1 milhão de reais; ao técnico Osmar Loss, que ficou poucos meses no clube, deve R$ 359 mil; além de outros treinadores (como Marcelo Chamusca, mais conhecido do grande público) e o preparador físico Lino Fachini.

Outras contas: à empresa de água da cidade de Campinas (a SANASA), a dívida é de aproximadamente R$ 950 mil! Também há valores a pagar ao ex-presidente Beto Zini, inúmeros empresários de atletas e vários clubes de futebol.

Outro nome: o advogado João Zanforlin, tão conhecido no meio esportivo, é credor de R$ 342.000,00.

Claro, há muitos jogadores, como o centroavante Thiago Ribeiro (que faz bastante tempo que passou por lá). 

Cá entre nós: como pagar tal conta?

Triste realidade do futebol brasileiro… o clube campineiro, tão importante no Interior Paulista, é o espelho atual de muitas outras agremiações.

Aqui, a matéria completa: https://blogdopaulinho.com.br/2023/03/31/justica-homologa-recuperacao-judicial-do-guarani-confira-credores-e-valores/

Governança - Guarani Futebol Clube

Imagem extraída de: https://guaranifc.com.br/c/governanca/

– Uma SAF nem sempre é a solução. Quando elas “perdem o encanto”:

Olá amigos. Trago uma matéria abaixo de Rodrigo Mattos, do UOL (citação abaixo) sobre os repasses que a SAF do Botafogo não está cumprindo (e que deveria), a fim de reduzir a dúvida do clube.

E aí que está a grande discussão: vender seu futebol profissional (em forma de SAF) para um Terceiro, não é sinônimo de sucesso e fim das pendengas financeiras. Vamos a algumas observações:

1- O Botafogo-RJ (que vendeu 90% da sua SAF a John Textor, investidor americano que tem participação no Benfica-POR e é dono do Crystal Palace-ING e Lyon-FRA), como citado acima, não tem repassado 20% das receitas como a lei manda. Ele prefere tentar fazer acordos paralelos com os credores, descumprindo a lei. Fora isso, há uma mágoa de parte da torcida que enfim entendeu que uma SAF é baseada em negócios, e que dos clubes que Textor possui, não necessariamente o Fogão terá um investimento para ganhar títulos.

2- O Cruzeiro-MG vendeu 90% da sua SAF por 10 parcelas anuais de 40 milhões de reais (se bobear, quase o valor de um jogador de ponta) ao Ronaldo Nazário. Ao invés de pagar a dívida da Raposa no percentual de 20%, pediu recuperação judicial (a antiga concordata) e os acordos não aconteceram ainda, por conta da burocracia da Justiça.

3- O Vasco-RJ vendeu sua SAF ao grupo 777 (70% a R$ 700 milhões), e está pagando as dívidas no limite de 20% das receitas. Porém, não está incluindo os aportes financeiros que os investidores fazem, mas somente as arrecadações com venda de atletas e outras receitas.

Fica o detalhe: esses clubes endividados precisaram de uma SAF para pagar as contas. Flamengo e Palmeiras, que se reinventaram financeiramente (após os choques de gestão promovidos por Eduardo Bandeira de Melo e Paulo Nobre, respectivamente, profissionalizando a administração dos seus clubes), não precisam de SAF.

Mas há outros casos de clubes-empresas bem sucedidos (que não optaram pelo modelo SAF), com contas saneadas e nova filosofia de trabalho: o Bahia, que foi adquirido pelo Grupo City (do Manchester City) e o Bragantino (pela Red Bull). Isso também é uma tendência.

Em outra dimensão, há pequenos clubes-empresas voltados à formação de atletas, que possuem um dono e que tem gestões louváveis (e que se espalham pelo Brasil, abrindo mão do futebol profissional e se dedicando a comercializar “pé-de-obra”: o Metropolitano (de Campo Limpo Paulista-SP), o Sphera (de Salto-SP) e tantos outros. Esses, não querem sócios, são empresas de futebol. Porém, nem sempre ser empresa quer dizer ótimo resultado esportivo: vide o Audax, de propriedade do Sr Mário Teixeira (o número 3 do Bradesco) que foi vice-campeão paulista anos atrás e em 2023 foi rebaixado para a 4ª divisão.

Evidentemente, os modelos SAFs são diferentes de S.A. que o mundo conhece, como Bayern de Munique-ALE, que tem participação societária da Adidas, do Manchester United-ING (ações majoritárias da Família Glaze, que também é dona do Tampa Bay-USA, da NFL). Por fim, há outros modelos, os “clubes-estado” (fazendo a alusão de cidade-estado) como o Newcastle e o PSG (respectivamente, com dinheiro da Arábia Saudita e do Catar).

Aqui no Brasil, na virada dos anos 1990/2000, criamos modelos de parcerias: Co-Gestão (como Palmeiras e Parmalat), Arrendamento de Equipe (como Etti e Paulista de Jundiaí) e Terceirização do Departamento Profissional (HMTF e ISL com Corinthians e Flamengo).

Devido a pindaíba que os clubes estão (especialmente os pequenos), aceita-se atualmente qualquer suposto “investidor” (por mais aventureiro que seja) a fim do time não quebrar de vez. Desde parceiros que são simplesmente empresários que colocam seus jogadores no elenco, até treinadores que trazem seu “combo de atletas”. Pior: há quem se associe com qualquer um, sem se preocupar com a idoneidade do sócio, e vende sua SAF. Vide, recentemente, o caso do Gama-DF, que “despejou a sua SAF” e entrou na Justiça para revê-la (vide aqui: https://wp.me/p4RTuC-IM0).

Como se vê, a SAF não é um “sonho dourado”.

Sugiro a leitura do artigo: “A Mágica do Investidor”, por César Grafietti, no InfoMoney, em: https://www.infomoney.com.br/colunistas/cesar-grafietti/a-magica-do-investidor-no-futebol/

Sobre a SAF do Botafogo FR, extraído de: https://www.uol.com.br/esporte/futebol/colunas/rodrigo-mattos/2023/03/18/nem-todos-os-clubes-repassam-20-da-receita-para-dividas-como-manda-lei.htm

NEM TODOS OS CLUBES REPASSAM 20% DA RECEITA PARA DÍVIDAS COMO MANDA A LEI.

Uma parte dos clubes grandes brasileiros não tem destinado 20% de sua receita para o pagamento de dívidas na Justiça como prevê a lei da SAF. As vendas de jogadores, por exemplo, em sua maioria não têm sido descontadas para atender credores. E há problemas na prestação de contas das arrecadações de clubes.

Há quatro grandes clubes brasileiros que recorreram ao sistema de centralização de dívidas (RCE) pela lei da SAF. Vasco, Cruzeiro, Botafogo e Fluminense, sendo este último sem se transformar em empresa. As situações dos quatro são diversas.

Pelo artigo 10º da lei 14.193, as SAFs têm que destinar “20% (vinte por cento) das receitas correntes mensais auferidas pela Sociedade Anônima do Futebol, conforme plano aprovado pelos credores, nos termos do inciso I do caput do art. 13 desta Lei”.

No caso do Botafogo, o clube virou SAF e teve 90% das ações vendidas para o norte-americano John Textor. O clube não paga há quatro meses a Justiça trabalhista e tenta agora um novo acordo com os credores — a penhora está suspensa. Vendas de jogadores como Jeffinho não foram descontadas da receita. Caso não ocorra um acordo, volta a penhora sobre receitas do clube.

Nesta sexta-feira, o Botafogo anunciou um acordo com os credores para voltar a pagar a dívida. “O Botafogo, representantes dos credores trabalhistas e o Sindicato dos Clubes (Sindeclubes) chegaram a um consenso nesta sexta-feira (17) sobre as bases de uma nova proposta de encaminhamento das dívidas trabalhistas, que será apresentada à Justiça do Trabalho na próxima semana.” Não foram divulgadas as condições do acerto.

Advogados de credores já pediram prestação de contas por parte do Botafogo sobre os valores de sua receita bruta para saber se os repasses anteriores eram corretos. Não receberam os documentos. O Botafogo informa que se manifesta nos autos sobre processo.

Há o mesmo pedido por parte de advogados de credores em relação ao Vasco, cuja SAF foi comprada pelo grupo 777, no processo judicial para pagamento de suas dívidas. O clube apresentou alguns documentos com dados parciais de meses sobre suas receitas, segundo consulta do blog na ação.

O Vasco garante que tem destinado 20% de sua receita corrente mensal para os processos nas Justiça trabalhista e cível. Pelos dados disponíveis, é de fato a SAF que mais faz repasses do que os outros clubes e indica cumprir a meta prevista na lei. O clube explicou:

“Além disso, o bom desempenho dentro e fora do campo também corrobora para o sucesso do RCE do Vasco. Com o retorno à Série A e valorização da marca, as receitas aumentaram e, consequentemente, os repasses ao RCE. Em outubro de 2022, durante o segundo mês de constituição do Vasco SAF, R$ 1.140.354,00 foram destinados ao pagamento do RCE, sendo R$ 855.262,50 para o trabalhista (75%) e R$ 285.087,50 para o cível (25%). Já em janeiro 2023, no primeiro mês após o retorno à Série A, o repasse total foi de R$ 4.270.213,00, sendo R$ 3.202.660,00 para o trabalhista (75%) e R$ 1.067.553 para o cível (25%).”

Sem documentos completos, os credores entendem que não conseguem saber se os 20% de receita têm sido de fato pago. Agora, em março, o clube pagou com atraso de dez dias uma parcela de R$ 2,6 milhões.

Considerando esses dois repasses em 2023, seriam cerca uma média de R$ 3,4 milhões por mês de repasse, valor bem superior aos outros times. No total, daria R$ 41 milhões por ano. Isso significaria que o Vasco chegaria a receita anual em torno de R$ 200 milhões. É um valor baixo, mas compatível com a receita do Vasco pré-SAF. Um ponto questionado por advogados de credores é que os aportes da 777 Partners não entram na conta.

No caso do Cruzeiro, o clube optou por desistir de um Regime Centralizado de Execuções e iniciou um processo de recuperação judicial. Ainda precisa fechar um acordo com os credores para que isso se confirme. Na Recuperação Judicial, não vale a regra de 20% de destinação da receita para pagar dívidas. E o clube fará propostas de descontos das dívidas para os credores.

O Fluminense, único que não é SAF, é um clube que já tem acordo com os credores nas Justiças trabalhista e cível desde janeiro de 2022. Esse acordo prevê o pagamento de R$ 1,5 milhão mensal, em um total de R$ 18 milhões por ano.

“É uma parte R$ 1,2 milhão para a Justiça trabalhista, R$ 300 mil para a cível”, contou o diretor jurídico do Fluminense, Marcelo Ahmed. “Esse valor é um compromisso mensalmente, independente do que é a prática. É como se fosse um valor renegociação de dívida.”

O acordo não representa 20% da receita do Fluminense. Em 2021, o valor bruto foi R$ 333 milhões. Mas advogados de credores gostaram do acordo porque ele traz regularidade aos pagamentos. É permitido fazer esse tipo de acordo que se sobrepõe à lei.

Questionado, o senador Carlos Portinho (PL-RJ) informou que os clubes deveriam incluir na conta do RCE todas as receitas, inclusive a venda de jogadores. “É uma manobra dos clubes. Para questões tributárias, as vendas não estão incluídas, mas a venda conta para a receita corrente. Até porque dá um booster para o pagamento das dívidas dos credores. Receita é receita”, disse ele.

Para ele, clubes que têm dívida muito alta não deveriam recorrer ao RCE, e sim à recuperação judicial.

A mágica do investidor no futebol - Opinião - InfoMoney

Imagem extraída de: https://www.infomoney.com.br/colunistas/cesar-grafietti/a-magica-do-investidor-no-futebol/

– Quando alguém desvia o foco com “Agenda Positiva”.

O jornalista Mauro Cezar Pereira usou um termo pouco comum no vocábulo do futebol, mas que foi perfeito: a “agenda positiva de um clube na imprensa”.

Basicamente, é quando o time está endividado, não consegue resultados, enrolado politicamente, cometendo bobagens, mas faz divulgações de “ações bacanas” a fim de disfarçar os problemas. Pode ser criar uma polêmica, divulgar uma notícia boa, ou qualquer outra coisa que mascare o momento crítico.

Eu chamo isso de: tergiversar! E esse é o termo apropriado: enrolar, disfarçar, mudar o foco.

Veja esse curto vídeo, onde ele está falando do Corinthians, mas que você pode mudar para seu clube do coração e avaliar se serve para ele também…

– E se ninguém soubesse nada do seu clube?

O marketing esportivo bem sucedido precisa de divulgação da agremiação, seja de que esporte for. Sem ela, nada acontece.

Times grandes querem espaço nos programas esportivos. Os torcedores anseiam ouvir (as coisas boas e ruins) do seu clube de coração.

A impressão que eu tenho é de que, se alguma equipe não quer que se fale dela, talvez não queira que o torcedor veja o que seus cartolas fazem.

Se um dia isso acontecesse, daria para chamar quem teve a ideia de “desinteligente”, afinal, tentar censurar a imprensa é “deixar a bola pingando” para se mostrar (ou não mostrar) como se age com a transparência e democracia na gestão.

censura-olhos-ouvido-boca

– O desfecho de Metropolitano e Paulista.

Conforme a linha cronológica abaixo (são informações):

  • Na 6ª feira, o Metropolitano FC e o Paulista FC acordaram verbalmente que o time do CEO Vinícius Pontes assumiria o Sub 20 do Galo Jundiaiense para a temporada de 2023, e que haveria a possível gestão do Metrô no departamento profissional em 2024. O final de semana serviria para a redação da minuta de contrato, afinando os detalhes e colocando no papel o discutido em Jayme Cintra, resolvendo pendengas finais.
  • No sábado/ domingo, diante de algumas repercussões negativas de torcedores e de detalhes da própria negociação (o Paulista emitiu uma nota e o Metropolitano não emitiu), repensou-se o negócio.
  • Na 2ª feira, de acordo com Adilson Freddo durante o Programa Papo Reto (ao vivo), Vinícius Pontes conversou com ele por telefone e confirmou que naquela data iria à tarde procurar a diretoria do Paulista, encerrando a negociação.
  • Na 3ª feira, a mesma fonte confiável das informações iniciais, que permitiu apurar a veracidade dos fatos, confirmou que o Metropolitano (que foi procurado pelo Paulista para o negócio), se retirou.

Agora, opinião:

  • Não é fácil negociar no futebol. Há de se ter muita confiança na transparência entre os envolvidos. Hoje, as empresas buscam práticas de Compliace e ESG (basicamente, o cumprimento de regras, leis, condução ética, políticas positivas e imagem responsável entre parceiros). O Metropolitano está próximo de alcançar uma determinada certificação de excelência em gestão, e talvez isso tenha pesado.
  • A repulsa de muitos torcedores e a pressão por “assinar logo” foram, evidentemente, elementos de influência. O ambiente do futebol é diverso…
  • Por fim: acho que o Paulista PERDE sem um executivo como o Vinícius. Das muitas vezes que conversei com ele em outras ocasiões, sempre me pareceu uma ótima pessoa e um excelente gestor, além de ter em seu clube-empresa um modelo a ser seguido de profissionalismo.

A transparência é algo importante. Se negociadores ouvissem mais as pessoas experientes (como, por exemplo, não dar palco a aventureiros que dizem ter 100 milhões e até o apresentarem à comunidade – e não ter nada), se fossem mais assertivos (negar ao jornalista Ivan Marcos Machado de que não havia uma negociação, e ter – algo desnecessário), ou ainda não querer desmentir quem fala a verdade, provavelmente o feedback do torcedor seria melhor.

Todos nós torcemos pelo Paulista FC e queremos que saia dessa situação triste dentro e fora de campo. Mas com práticas éticas, leais ao próprio torcedor e sem tergiversar nos temas polêmicos.

Imagem extraída de: https://geoverdade.com/2018/03/30/perda-do-laboratorio/

– Uma imagem emblemática de São Bento 0x3 Red Bull Bragantino.

O Bentão caiu para a 2a divisão paulista, e o Massa Bruta / Toro Loko se classificou em primeiro colocado  no seu grupo:

Uma imagem emblemática: jovens de um time organizado, ao lado de um jogador de um centenário clube com o pires na mão (como muitos no Brasil). Como será o futuro do futebol brasileiro?

Dinheiro e gestão competente serão obrigatórios.

– As novidades do Paulista FC.

Sem “disse-que-me-disse”: todos nós sabemos que o Paulista tem dificuldades financeiras há tempos. Portanto, no modelo de negócio possível, precisa fazer malabarismos para sobreviver.

Leio, converso e escuto muita informação desencontrada sobre as diversas categorias. Portanto, desfazendo “telefone-sem-fio”, bem direto:

  • O Sub15 e Sub17 do Paulista será (ou melhor: continuará a ser) tocado pela Rosana Joias, um grupo empresarial sério e conhecido da nossa cidade. Nada mudou do ano passado para cá, a não ser a situação de que em 2022 o Paulista não disputou o torneio da FPF. Assim, essas categorias continuarão na mão do mesmo gestor.
  • O Sub20* do Paulista será tocado pelo Metropolitano, um clube-empresa gerido pelo seu CEO Vinícius Pontes, que goza de respeito como gestor profissional. No seu clube, trabalha nos campeonatos da FPF com as categorias Sub15 e Sub17, onde busca certificações de excelência (merecidamente).
  • O Profissional do Paulista será tocado pelo próprio clube. Em 2024, o Metropolitano assumirá a gestão profissional do Galo (não é venda da SAF, é terceirização / arrendamento do departamento do futebol profissional).*

*No caso do Metropolitano assumindo o Sub20 em 2023 e o Profissional em 2024, o acordo verbal ocorreu nesta 6a feira, há pouco. A concretização do negócio, obviamente, se dará com a assinatura do contrato. Portanto, está quase sacramentada a negociação, pois a minuta será redigida nesse final de semana. Só não sairá o acordo se, na hora da leitura das letras miúdas, alguém desistir ou mudar de ideia.

  • O campo de jogo: as categorias de base não jogarão no Jayme Cintra, por conta do contrato com o Palmeiras, que impede jogos de amadores, amistosos profissionais e treinos do Paulista (profissional) no estádio. O uso do gramado será liberado apenas para jogos do Galo no Paulistão na 4ª divisão, pois se prevê o uso prioritário aos jogos do time feminino do Palmeiras e aos treinos das Palestrinas durante a semana (já que o gramado está sendo bancado pela SEP).

Por fim: abstenho-me de dizer o que é “bom” ou o que é “ruim”, pois não tenho cifras do negócio. Fica à avaliação do leitor.

Imagem extraída de: https://arquivosfutebolbrasil.com.br/blog/2021/01/25/clubes-de-sao-paulo-metropolitano-jundiai-futebol-clube-jundiai/

– E se ninguém soubesse nada do seu clube?

O marketing esportivo bem sucedido precisa de divulgação da agremiação, seja de que esporte for. Sem ela, nada acontece.

Times grandes querem espaço nos programas esportivos. Os torcedores anseiam ouvir (as coisas boas e ruins) do seu clube de coração.

A impressão que eu tenho é de que, se alguma equipe não quer que se fale dela, talvez não queira que o torcedor veja o que seus cartolas fazem.

Se um dia isso acontecesse, daria para chamar quem teve a ideia de “desinteligente”, afinal, tentar censurar a imprensa é “deixar a bola pingando” para se mostrar (ou não mostrar) como se age com a transparência e democracia na gestão.

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