– Truques mentais para gastar menos dinheiro na hora das compras.

Se você precisa gastar menos ao fazer compras ou quer ser um gastador mais consciente, é bom ter alguns truques na manga. Mas, acredite, nem tudo é …

Continua em: Truques mentais para gastar menos dinheiro na hora das compras

– Bombom Milka pode ser gostoso. Mas o preço…

Aí é sacanagem… Uma caixa de bombom Milka Oreo, por “módicos”…. R$ 35,90.

Quem vai encarar?

Claro, o comerciante pode pedir tal valor, mas o duro é encontrar comprador. São artigos de luxo / eventuais / ocasião, cobrados absurdamente.

– Consumistas Esperançosos.

Um bom publicitário consegue tiradas fantásticas, muitas vezes próximas da verdade. Washington Olivetto, que dispensa apresentação, disse:

O Consumo é um ato de esperança!”

Ah tá! Quer dizer que se eu gasto, é porque tenho a expectativa de que poderei pagar e algo melhorará?

É claro que entendi o que Olivetto quís dizer, mas não posso concordar integralmente. E os compulsivos? E os caloteiros?

E você, discorda ou bate palmas para tal afirmação?

Deixe seu comentário:

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Imagem extraída de: https://fremplast.com.br/primeiro-shopping-direcionado-a-fabricantes-de-moda-com-venda-direta-ao-consumidor-sera-inaugurado-no-rio-de-janeiro/

– Doritos, versão bebida alcoólica, por 65 dólares.

Você beberia Doritos? Agora, há a chance:

Extraído de: https://www.estadao.com.br/economia/negocios/doritos-nachos-de-queijo-empirical-bebida-alcoolica-nprei/

DORITOS LANÇA NOS EUA BEBIDA ALCOÓLICA SABOR NACHOS DE QUEIJO

Bebida oferece o mesmo sabor do Doritos sabor nachos de queijo, só que em forma líquida; garrafa de 750 ml custa US$ 65

As parcerias do Doritos Nacho de Queijo foram para inúmeros lugares, desde Call of Duty até concertos virtuais com a série Stranger Things, da Netflix. E agora, pela primeira vez, Doritos será misturado em uma bebida alcoólica. Nesta terça-feira, 12, a marca anuncia o lançamento do Empirical x Doritos Nacho Cheese.

A parceria com os Doritos, o salgadinho mais popular entre a Geração Z, é a oferta mais comercial da Empirical Spirits, uma destilaria com sede em Copenhague. O lançamento limitado da bebida, disponível no site doritos.x.empirical.co para compradores nos Estados Unidos, e em locais a serem anunciados em Nova York e Califórnia, será vendido por US$ 65 (cerca de R$ 322,95) por uma garrafa de 750 mililitros. As empresas não divulgaram o número de garrafas que estão lançando.

“Estamos fazendo parcerias mais disruptivas”, diz Courtney Larson, diretora sênior de marketing da Doritos. “Quando um dos líderes de sabor mais inovadores do mundo entra em contato com você, você presta atenção.”

A Empirical foi fundada por Lars Williams e Mark Emil Hermansen, ambos veteranos da cozinha do aclamado Noma em Copenhague. Williams supervisionou os experimentos de cientista maluco no Nordic Food Lab do restaurante. Seus lançamentos não convencionais até agora incluíram, por exemplo, Symphony 6, uma destilação cítrica e rosa clara de malte de pilsner, folha de limão, figos e café. Uma linha de coquetéis enlatados em 2020 usou ingredientes como chá de bétula tostado e infusão de abeto-de-Douglas. A parceria com os Doritos é uma “oportunidade para nós alcançarmos um novo grupo de pessoas e mostrar o que a Empirical pode fazer”, diz Williams.

Embora a PepsiCo, empresa-mãe do Doritos, não esteja pagando pela parceria, eles estão fornecendo os chips: Williams estima que eles usem um saco padrão em cada garrafa do produto com 42% de teor alcoólico.

Então, como é o gosto? O líquido da Empirical tem um gosto incrivelmente parecido com um saco de Doritos sabor nachos de queijo. Desde o primeiro cheiro, há um golpe instantâneo de milho, seguido do pó de queijo. Quando você dá um gole, qualquer ceticismo inicial pode se dissolver, dependendo da sua tolerância aos sabores de milho tostado, assim como o pó de queijo e cebola que definem grande parte desse sabor dos Doritos, mas em forma líquida.

Se você não quiser a experiência completa, há algumas receitas de coquetéis incluídas para ajudar a maximizar o sabor de milho e pó de queijo, incluindo uma Margarita e uma versão de Bloody Mary. Elas foram formuladas por Iain Griffiths, que trabalhou nos renomados bares Mr Lyan em Londres.

O sabor Doritos Nacho Cheese está presente no laboratório da Empirical há um tempo, segundo Williams. A versão original foi feita por volta do início da marca em 2017. Foi um “acidente” que aconteceu durante experimentos preliminares com ingredientes como alcaçuz, salsa e a mistura de especiarias norte-africana ras el hanout. “Um dos caras da produção saiu para almoçar e voltou com um saco de Doritos”, diz Williams. “Eu pensei ‘por que não?’ e joguei dentro”. O impacto da infusão foi surpreendentemente bem-sucedido. “Quando provei, era tão parecido com Doritos que comecei a rir”, diz Williams. Mas ele descartou como um sabor inicial da Empirical.

Não muito depois do lançamento da Empirical, no entanto, alguns executivos da PepsiCo comeram no Noma e, segundo Williams, passaram pelo laboratório. “Fui claro com a equipe, não dê a eles a bebida de Doritos, há 99% de chance de sermos processados”, diz Williams. Em vez disso, foram aplaudidos. Williams diz que recentemente encontrou uma garrafa e decidiu que talvez fosse hora de uma bebida com sabor Doritos nacho de queijo se tornar realidade.

A Doritos não tem planos atuais de estender a colaboração depois que a edição limitada for esgotada, mas há uma “possibilidade muito forte de que renovaremos”, diz Larson. A plataforma Doritos After Dark incentiva seus fãs a cozinhar mais com os chips, seja jogando-os em biscoitos ou esmagando-os para formar uma borda salgada em um copo de coquetel.

Lançamento limitado oferece uma experiência de bebida com cheiro e  sabor exatamente como o Doritos Nacho de Queijo

Foto: PepsiCo Design & Innovation

– Sobra na Prateleira, mas não reduz o preço.

Vejo no mercado a “oferta” do panetone Lindt: R$ 99,99!

Quem vai comprar a R$ 100,00 nessa época do ano? Ao invés de reduzir o preço, pois passou a época, o comerciante insiste nesse valor absurdo.

Conclusão: está sobrando na prateleira

 

– Boxing Day é um dia de festa!

Muita gente falando sobre o inglês “Boxing Day“. Afinal, é dia de compras ou de futebol?

Das duas coisas! A tradição dos países do Reino Unido reza que no dia 26 (sempre no dia seguinte ao Natal, exceto quando cai aos finais de semana, quando é postergado para a segunda-feira), o comércio coloca suas sobras de mercadorias em liquidações atrativas, provocando filas nas lojas. Além disso, no mesmo dia (que é feriado), se tem jogos de futebol de TODAS as divisões do campeonato. Assim, é mais do que Black Friday e mais do que evento esportivo, pois, afinal, é um dia de descanso com vida própria!

E aí, funcionaria um “Boxing Day” no Brasil, com lojas cheias e futebol da 4a até a 1a divisão?

Reading Practice – Boxing Day – Practice Languages Online

Imagem extraída de: https://practicelanguagesonline.com/2016/12/11/reading-practice-boxing-day/

– A irritante conferência do McDonalds.

Dias atrás, em um McDonalds, paguei meu lanche com uma nota de R$ 100,00. O caixa conferiu, reconferiu, chamou um colega para garantir, e “aceitou” a nota (é uma prática comum da rede, os jovens funcionários são chamados à atenção para o máximo de cuidado).

Eis que peguei o meu troco (com uma nota de R$ 50,00) e eu fiz questão de conferir também. E o rapaz perguntou porque eu estava conferindo, e eu respondi que pelo mesmo motivo que ele conferiu a minha nota.

A resposta foi engraçada: “Porque eu não conheço o senhor, por isso que eu conferi. Mas o senhor pode confiar na gente”.

A recíproca é verdadeira… mas pense: não deveriam ser orientados a fazer a conferência de maneira bem menos constrangedora? Há caixas onde o PDV já tem equipamento que confere automaticamente a cédula.

– Natal Comercial versus Natal Verdadeiro!

Sobre o Natal, escreveu certo dia o escritor e novelista Walcyr Carrasco:

Dezembro é o mês da síndrome natalina, aquela obrigação de exalar felicidade. Dá para se libertar dela?

Você que gosta do Natal, me desculpe, mas concordo com o Walcyr. Celebrar e ser feliz deve ser todo dia; reunir os amigos e a família, sempre. E, muitas vezes, escolhemos uma data para nos juntarmos com pessoas que às vezes nem mais convivem conosco ou que não temos afinidade. Surgem os sorrisos amarelos e a necessidade de se gastar com presentes.

Ora, temos que presentear o ano inteiro? Aniversário, Dia das Crianças, Natal, Páscoa, dia disso e daquilo…

Sem ser hipócrita: clima natalino é diferente de clima comercial. DETESTO ESSA ÉPOCA DO ANO (me referindo à necessidade de gastos como obrigação e vaidade), com as ruas lotadas e pessoas histéricas comprando e se estressando.

Natal, pra mim, é tempo de relembrar o nascimento de Cristo, seus motivos de vir ao mundo (para nos salvar) e a necessidade de buscarmos a conversão pessoal (que deve ser diária, não só no final de ano). Papai Noel é só um personagem bem pequeno, e que os mais estudiosos sabem, foi criado pela Coca-Cola para campanhas de marketing no final do ano nos EUA há muito tempo atrás.

O tempo do Natal deve ser festa religiosa, não desespero comercial. Nossos bolsos que o digam em janeiro…

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– Diferenciando Concorrência e Rivalidade no Mundo das Empresas.

Que interessante: Robson Viturino e Álvaro Oppermann (Revista Época Negócios, Ed fevereiro – 22, pg 60) trouxeram uma importante matéria sobre como a concorrência ajuda a vender mais, além de alguns malefícios que ela traz, de forma leve e interessante.

Abaixo:

JÁ VIU O QUE SEU RIVAL FEZ HOJE?

Estudo desvenda os mecanismos psicológicos que motivam o espírito de rivalidade entre empresas concorrentes.

No dia a dia dos negócios, as palavras “rival” e “concorrente” são usadas de forma indistinta. Uma nova pesquisa, porém, evidencia que existem diferenças claras entre as duas na relação de pessoas e empresas. E não é só uma questão semântica. “A primeira coisa a notar é que as pessoas são mais aguerridas na competição quando existe rivalidade entre elas”, dizem os autores do estudo, Gavin Kilduff, Hillary Elfenbein e Barry Staw. O trio de pesquisadores, professores de administração nas universidades de Nova York, Saint Louis e Berkeley, estudou a psicologia da rivalidade e da concorrência entre jogadores e times de basquete dos Estados Unidos. Segundo eles, as conclusões podem ser estendidas aos negócios.

A literatura de negócios usava as duas palavras como sinônimos de competição”, dizem os pesquisadores em um artigo publicado no Academy of Management Journal. “No entanto, a concorrência é algo racional. A rivalidade é passional”, afirma o trio. Esta última nasceria do envolvimento psicológico entre os protagonistas. Ou seja, surge quando existe uma relação íntima, ou um histórico comum, às partes envolvidas, gerando implicações profundas na maneira como jogadores e equipes se relacionam. “O mesmo ocorre nos negócios”, dizem eles.

Se a concorrência é o motor do desempenho, a rivalidade é o seu “afrodisíaco”. Um bom exemplo disso está no basquete norte-americano dos anos 80, que foi polarizado por Larry Bird, do Boston Celtics, e Earvin “Magic” Johnson, do Los Angeles Lakers. Os dois iniciaram a carreira profissional em 1979. Antes eles eram estrelas dos principais times universitários dos Estados Unidos e acompanhavam com afinco a carreira um do outro. “Quando a tabela de jogos da temporada era publicada, os jogos do Celtics eram a primeira coisa que eu marcava”, diz Magic Johnson. “Eu começava a ler o jornal pela seção de esportes, para ver como estavam as estatísticas de Magic”, diz Bird. A rivalidade – ou quase obsessão – acabou servindo de combustível ao brilhantismo de ambos nas quadras. Concorrentes se esforçam e dão o sangue. Rivais fazem das tripas coração. Eis a diferença.

Nos negócios, a rivalidade também pode gerar um ciclo virtuoso. No Japão, os rivais Toyota e Nissan protagonizam um duelo de inovação desde os anos 70. Quando a Toyota invadiu o mercado americano com o Corolla, em 1972, a Nissan respondeu em seguida com o Bluebird. Em 2001, a Nissan redesenhou totalmente o Altima para enfrentar o Toyota Camry. Em 2010, diante do Leaf, carro elétrico mundial a ser produzido pela Renault-Nissan, a Toyota respondeu comprando uma fatia da Tesla Motors. Segundo a autora Evelyn Anderson, embora a Toyota seja altamente competitiva em relação a Ford e GM, a competição acirrada com a Nissan e a Honda sempre teve um gostinho especial.

A rivalidade também tem uma face sombria, dizem os pesquisadores. É comum rivais engalfinharem-se em lutas do tipo “custe o que custar”. O Boston Scientific Group, por exemplo, se dispôs a pagar US$ 24,7 bilhões pela fabricante de marca-passos Guidant, para não permitir que o eterno rival Johnson & Johnson abocanhasse a empresa. Esta é considerada pelos analistas a segunda pior aquisição da história, atrás somente da compra da Time Warner pela AOL. Já a Adidas e a Puma (criadas por dois irmãos que se detestavam) estavam tão preocupadas em espionar uma à outra, nos anos 70, que não viram a Nike chegar. “A rivalidade é uma faca de dois gumes”, concluem os autores. Moral: saiba diferenciar concorrência de rivalidade.

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Imagem extraída do link acima citado.

– BY: o sucessor do Fusca!

Anos atrás, a Volkswagen resolveu mostrar um dos seus segredos com mais de 30 anos: o projeto (abortado) do sucessor do fusca no Brasil, um automóvel pequeno e barato – mais moderno do que o antecessor – e que levou o nome de projeto BY.

Abaixo, a matéria da Revista Motor1.com, mostrando esse “mini-Gol”. Mas não parece um Uno da Volks? Com a união estratégica junto à Ford, formando a Autolatina, desistiu-se da ideia.

Em: https://motor1.uol.com.br/news/385161/vw-by-subcompacto-abaixo-do-gol/

VW MOSTRA O BY, PROJETO DE SUB-GOL DOS ANOS 1980

Se você é leitor assíduo do Motor1.com certamente já ouviu falar do VW BY. Trata-se de um projeto de carro de entrada para ficar abaixo do Gol, que apresentamos numa reportagem sobre “carros natimortos”, ou seja, que morreram antes mesmo de chegar às lojas. Pois não é que, mais de 30 anos depois, a própria Volkswagen resolveu mostrar o carrinho? Ele é uma das estrelas do Garagem VW, um acervo que a marca preparou dentro de um galpão da própria fábrica da Anchieta, em São Bernardo do Campo (SP).

Por conta do balanço traseiro curto, o porta-malas era sacrificado em relação ao do Gol. Mas a VW então criou duas soluções para preservar o espaço de bagagens: banco traseiro corrediço, que seria aplicado no Fox em 2003, e suspensão traseira do Voyage de exportação para os EUA (chamado de Fox por lá), que tinha pontos de ancoragem diferentes do Gol, justamente para não invadir o compartimento de carga.

Esses pontos, porém, fizeram o projeto ficar um tanto caro de produzir (ainda mais em se tratando de um carro de entrada) e, fora isso, o design desproporcional (devido ao uso do motor AP-1.600 da família BX (Gol, Voyage, Parati e Saveiro CS) se somou aos fatores que fizeram o BY “subir no telhado”. E entrar para a história dos natimortos…

vw-by

Por: Daniel Messeder, extraído de: https://motor1.uol.com.br/news/385161/vw-by-subcompacto-abaixo-do-gol/

– Feliz Dia dos Namorados (mas aqui a data é comercial…)

Hoje é Dia dos Namorados, data criada pelo publicitário João Dória para alavancar as vendas que andavam paradas no mês de junho. Enquanto que no exterior o Dia dos Namorados é no Dia de São Valentino (Valentino’s day), aqui é na véspera de Santo Antonio (primeiro se comemora o namoro, depois o “casamenteiro”).

Olha só como comercialmente surgiu a data:

DIA DOS NAMORADOS

Nosso Dia dos Namorados (12 de junho) foi criado para ser uma data comercial, contrariando o tradicional Dia dos Namorados mundo afora (14 de fevereiro). Seu idealizador foi João Dória (pai do apresentador João Dória Jr,), que trabalhava na agência de publicidade Standard, e teve como missão bolar um evento comercial para a rede de lojas Cliper, grande varejista da época, que sempre se queixava das poucas vendas do mês de junho. Aproveitando a véspera do dia de Santo Antonio em 13 de junho, (que tem a fama de ser casamenteiro no Brasil, muito embora não exista essa fama no exterior), criou o slogan: “não é só de beijos que os namorados vivem”. Tal bordão se popularizou, e outras empresas passaram a comercializar com base no dia dos namorados.

A propósito de São Valentino, ele foi um bispo que viveu em Roma e morreu como mártir, pois durante o império de Claudius II, o governante impôs uma lei proibindo o casamento, já que acreditava que soldados solteiros eram mais despojados em combate, pois os casados acabavam pensando em seus familiares e não “renderiam” como desejado. E Valentino, ocultamente, ajudava os casais a celebrarem o Matrimônio. Foi preso e morto cruelmente.

Nesta data, na Inglaterra, é costume os casais trocarem doces. Na Itália, ocorrem jantares românticos. Na Dinamarca, os homens empastam rosas e pétalas e dão um buquê de flores conhecido como “flocos de pétalas”. No Japão, são as mulheres que presenteiam seus parceiros com chocolate. Opa, quero comemorar a data no melhor estilo japônes!!!!!

O coração, a razão e a pessoa | Portal Anna Ramalho

Imagem extraída de: https://www.annaramalho.com.br/o-coracao-a-razao-e-a-pessoa/

– R$ 19,99 por uma Coca-Cola de cereja?

Lembram quando a Coca-Cola do Brasil começou a produzir a Cherry Coke, com o jogador Edmundo (no auge da carreira) como garoto-propaganda?

Pois é… não vingou. E ela voltou, importada.

Você pagaria R$ 20,00 por uma latinha?
Tô fora.

 

– A Máfia dos Postos de Gasolina.

Meses atrás, o Fantástico da Rede Globo trouxe uma matéria sobre a Máfia dos Combustíveis no Rio Grande do Norte. Mas os golpes contra o consumidor são muito mais complexos e frequentes, infelizmente.

Veja essa matéria de 2012 explicando os mecanismos que provocam fraude e enganam o motorista. E vale o lembrete: abasteça no posto em que você confia!

Compartilho em: https://www.youtube.com/watch?v=z3rMkNgdYlw

– Dicas para proprietários de carros bicombustíveis.

Invariavelmente vemos carros que aceitam gasolina e etanol que não se adaptam à mudança de combustível.

Caro motorista, saiba que o seu veículo tem um chip que precisa entender o que você está abastecendo.

Se você roda com gasolina e quer mudar para etanol, deve deixar o tanque se esvaziar até o limite da reserva, e aí completar o tanque com o outro produto. Caso contrário (se você anda com meio-a-meio), o módulo pode entender que você está utilizando combustível adulterado.

Algo importante e que passa despercebido: quando você muda o combustível, precisa rodar alguns quilômetros para que seu carro entenda o que aconteceu. Se você trocar o combustível e estacionar o carro na garagem, fatalmente, quando você der a partida, o carro pode não funcionar.

Um cuidado a mais: alguns carros podem viciar com determinado combustível, e se você não muda com frequência, pode ser que seu carro não renda o que deva e até falhe por muitos tanques abastecidos.

Ademais, último conselho: não se esqueça de abastecer o reservatório da injeção eletrônica, caso esteja usando a opção etanol.

Tais dicas ajudam os motoristas a terem tranquilidade quando abastecerem seus carros.

Veja dicas para economizar combustível no Guia Prático do G1 | Vídeos | autoesporte

Foto: Fábio Junior/EPTV, extraído de: Auto Esporte, em: https://autoesporte.globo.com/videos/noticia/2020/01/veja-dicas-para-economizar-combustivel-no-guia-pratico-do-g1.ghtml

– Qual é o caro e qual é o barato?

Na farmácia, comprando naproxeno sódico 550mg, e vendo a diferença de preços:

– A embalagem com 10 comprimidos custa R$ 19,90, e a com 20, R$ 22,90!

Fica a dúvida: o de 20 está em promoção, ou aumentam o preço do 10 para o impacto no comportamento do consumidor?

– O Absurdo preço dos Ovos de Páscoa.

Uma barra de Chocolate com 150 / 180 gramas custa por volta de R$ 6,00. O Ovo de Páscoa, do mesmo sabor e com 175g, custa próximo a R$ 40,00!

É um apelo comercial assustador, né? Seguremo-nos nas compras e, àqueles que não  se preocupam com dinheiro pois podem comprar, cuidado com o consumismo desenfreado.

Resultado de imagem para ovo de pascoa caro

Imagem extraída de: https://twitter.com/LuMainn/status/1378504072647610369

– Os maiores varejistas brasileiros por estado.

Eu vi esse mapa sobre os varejistas mais buscados no Google por cada estado brasileiro. 

Penso: ser o mais buscado na Internet, por tabela, o torna o maior daquele lugar? O que vende mais? O que lucra mais?

Confira e tire suas conclusões:

– A polêmica dos M&M’s coloridos. Há chocolate gay?

O mundo está enlouquecendo!

Os chocolates M&M’s, tão conhecidos mundo afora, viraram pivôs de polêmica (sem que tivessem desejado polemizar).

Depois de ter surgido o questionamento quais chocolates eram “meninos ou meninas”, segundo as cores dos doces, agora pessoas mais radicais resolveram taxar de gay o chocolate de cor roxa e lésbica o de cor verde.

É mole? Mas… e daí se fossem?

Abaixo, extraído do Linkedin de Exame.com

VOCÊ CONCORDA COM O POSICIONAMENTO DA MARCA APÓS POLÊMICA COM SEUS PERSONAGENS?

A marca de doces M&M’s decidiu parar de usar em seus anúncios publicitários os célebres personagens multicoloridos no formato de pastilhas de chocolate, criticados por parte da direita conservadora dos Estados Unidos, que os considera politizados.

O tema começou com o lançamento, em setembro, de um novo membro da família de “spokescandies” (porta-vozes dos doces), chamado Purple (violeta).

Este foi o terceiro personagem feminino do grupo, depois de Green (verde) e Brown (marrom), criados, segundo a M&M’s, “para representar a aceitação e a inclusão”.

A cor violeta costuma simbolizar o apoio à comunidade LGBTQ e a expressão da homossexualidade.

A chegada de Purple provocou críticas e os internautas culparam a empresa Mars Wrigley, fabricante dos M&M’s, por politizar os doces populares.

Segundo eles, os personagens dos M&M’s se tornaram “woke”, palavra usada para designar o ativismo contra toda forma de discriminação e exclusão em relação a uma ou mais minorias.

A polêmica voltou à tona no começo de janeiro, com a comercialização de um pack especial de edição limitada, contendo exclusivamente as três cores dos personagens femininos: verde, marrom e roxo.

“Os M&M’s ‘woke’ voltaram”, protestou Tucker Carlson, um dos principais apresentadores da Fox News, conhecida pelas posições conservadoras de vários de seus profissionais estelares.

Ironicamente, disse que Green era “possivelmente lésbica” e que Purple era “obesa”, referindo-se à sua forma ovalada, similar à dos M&M’s recheados com amendoim.

Há um ano, Carlson já tinha criticado os M&M’s por ter substituído as botas brancas de Green por tênis, deixando-o “menos sexy”.

Em um comunicado publicado nesta segunda-feira no Twitter, os M&M’s se refiriram ao tema.

“Estados Unidos, conversemos. No último ano, fizemos algumas mudanças em nossos queridos porta-vozes. Não estávamos certos de que alguém se daria conta. E definitivamente não achamos que isto afetaria a internet. Mas agora entendemos: até os sapatos de um doce podem causar polarização. Era a última coisa que os M&Ms queriam, pois nosso objetivo é unir as pessoas“, disse.

A empresa informou que por causa disso decidiu suspender os personagens.

Os bonecos animados serão substituídos nas novas campanhas publicitárias pela atriz e comediante Maya Rudolph.

“Estamos certos de que a sra. Rudolph defenderá o poder da diversão para criar um mundo em que todos sintam fazerem parte”, concluiu o M&M’s.

– 80% de queda das Ações das Lojas Americanas…

Ontem falamos sobre o escândalo contábil que “não viu” 20 bilhões de reais em contas a pagar aos bancos pelas Lojas Americanas.

Caso não tenha visto, está aqui: https://professorrafaelporcari.com/2023/01/12/os-20-bilhoes-das-lojas-americanas-o-que-aconteceu/

Pois bem: as ações da empresa despencaram 80%! OITENTA…

É muita coisa, não? O importante, para quem é acionista, é esperar acalmar o medo (e o mercado), pois certamente elas voltarão a subir (não como no patamar anterior, mas para amenizar o prejuízo).

Fachada de loja da Americanas - Divulgação

Imagem: divulgação

– A ilusão de combustível mais barato nos anúncios dos postos…

Shell Box e Ipiranga Abastece Aí: são esses os dois aplicativos de fidelidade que dão cashback ao consumidor, se utilizados na hora do abastecimento de combustível. Sendo assim, se o preço é de R$ 4,99, você paga esse mesmo valor por litro e recebe na sua conta do App de 2 a 5% do valor de volta, dependendo da promoção.

Entretanto…

Alguns postos colocam o preço já com desconto (por exemplo, exibem em letras garrafais R$ 4,79), com minúsculos lembretes de que esse preço é o valor que o aplicativo, se usado, PODE chegar (dependendo do dia, o desconto não atinge esse valor).

O problema: muitas pessoas são iludidas de que esse valor é para todo cliente, e não percebem que pagaram mais caro!

Já aconteceu com você?

Não passe dos limites na hora de abastecer | Serviços | autoesporte

Imagem extraída de: Auto Esporte, em: https://autoesporte.globo.com/servicos/noticia/2014/12/nao-passe-dos-limites-na-hora-de-abastecer.ghtml

– Boxing Day é um dia de festa!

Muita gente falando sobre o inglês “Boxing Day“. Afinal, é dia de compras ou de futebol?

Das duas coisas! A tradição dos países do Reino Unido reza que no dia 26 (sempre no dia seguinte ao Natal, exceto quando cai aos finais de semana, quando é postergado para a segunda-feira), o comércio coloca suas sobras de mercadorias em liquidações atrativas, provocando filas nas lojas. Além disso, no mesmo dia (que é feriado), se tem jogos de futebol de TODAS as divisões do campeonato. Assim, é mais do que Black Friday e mais do que evento esportivo, pois, afinal, é um dia de descanso com vida própria!

E aí, funcionaria um “Boxing Day” no Brasil, com lojas cheias e futebol da 4a até a 1a divisão?

Reading Practice – Boxing Day – Practice Languages Online

Imagem extraída de: https://practicelanguagesonline.com/2016/12/11/reading-practice-boxing-day/

– Liquidando produtos do Hexa!

Faz mais ou menos uma hora que o Brasil foi eliminado da Copa do Mundo. Acabei de passar em uma loja de utilidades, e me deparei com os produtos fazendo alusão à Seleção já sendo retirados das prateleiras.

A liquidação da Copa já começou.. é queima de mercadoria mesmo

– Natal Comercial versus Natal Verdadeiro!

Sobre o Natal, escreveu certo dia o escritor e novelista Walcyr Carrasco:

Dezembro é o mês da síndrome natalina, aquela obrigação de exalar felicidade. Dá para se libertar dela?

Você que gosta do Natal, me desculpe, mas concordo com o Walcyr. Celebrar e ser feliz deve ser todo dia; reunir os amigos e a família, sempre. E, muitas vezes, escolhemos uma data para nos juntarmos com pessoas que às vezes nem mais convivem conosco ou que não temos afinidade. Surgem os sorrisos amarelos e a necessidade de se gastar com presentes.

Ora, temos que presentear o ano inteiro? Aniversário, Dia das Crianças, Natal, Páscoa, dia disso e daquilo…

Sem ser hipócrita: clima natalino é diferente de clima comercial. DETESTO ESSA ÉPOCA DO ANO (me referindo à necessidade de gastos como obrigação e vaidade), com as ruas lotadas e pessoas histéricas comprando e se estressando.

Natal, pra mim, é tempo de relembrar o nascimento de Cristo, seus motivos de vir ao mundo (para nos salvar) e a necessidade de buscarmos a conversão pessoal (que deve ser diária, não só no final de ano). Papai Noel é só um personagem bem pequeno, e que os mais estudiosos sabem, foi criado pela Coca-Cola para campanhas de marketing no final do ano nos EUA há muito tempo atrás.

O tempo do Natal deve ser festa religiosa, não desespero comercial. Nossos bolsos que o digam em janeiro…

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– BY: o sucessor do Fusca!

Dias atrás, a Volkswagen resolveu mostrar um dos seus segredos com mais de 30 anos: o projeto (abortado) do sucessor do fusca no Brasil, um automóvel pequeno e barato – mais moderno do que o antecessor – e que levou o nome de projeto BY.

Abaixo, a matéria da Revista Motor1.com, mostrando esse “mini-Gol”. Mas não parece um Uno da Volks? Com a união estratégica junto à Ford, formando a Autolatina, desistiu-se da ideia.

Em: https://motor1.uol.com.br/news/385161/vw-by-subcompacto-abaixo-do-gol/

VW MOSTRA O BY, PROJETO DE SUB-GOL DOS ANOS 1980

Se você é leitor assíduo do Motor1.com certamente já ouviu falar do VW BY. Trata-se de um projeto de carro de entrada para ficar abaixo do Gol, que apresentamos numa reportagem sobre “carros natimortos”, ou seja, que morreram antes mesmo de chegar às lojas. Pois não é que, mais de 30 anos depois, a própria Volkswagen resolveu mostrar o carrinho? Ele é uma das estrelas do Garagem VW, um acervo que a marca preparou dentro de um galpão da própria fábrica da Anchieta, em São Bernardo do Campo (SP).

Por conta do balanço traseiro curto, o porta-malas era sacrificado em relação ao do Gol. Mas a VW então criou duas soluções para preservar o espaço de bagagens: banco traseiro corrediço, que seria aplicado no Fox em 2003, e suspensão traseira do Voyage de exportação para os EUA (chamado de Fox por lá), que tinha pontos de ancoragem diferentes do Gol, justamente para não invadir o compartimento de carga.

Esses pontos, porém, fizeram o projeto ficar um tanto caro de produzir (ainda mais em se tratando de um carro de entrada) e, fora isso, o design desproporcional (devido ao uso do motor AP-1.600 da família BX (Gol, Voyage, Parati e Saveiro CS) se somou aos fatores que fizeram o BY “subir no telhado”. E entrar para a história dos natimortos…

vw-by

Por: Daniel Messeder, extraído de: https://motor1.uol.com.br/news/385161/vw-by-subcompacto-abaixo-do-gol/

– Diferenciando Concorrência e Rivalidade no Mundo das Empresas.

Que interessante: Robson Viturino e Álvaro Oppermann (Revista Época Negócios, Ed fevereiro – 22, pg 60) trouxeram uma importante matéria sobre como a concorrência ajuda a vender mais, além de alguns malefícios que ela traz, de forma leve e interessante.

Abaixo:

JÁ VIU O QUE SEU RIVAL FEZ HOJE?

Estudo desvenda os mecanismos psicológicos que motivam o espírito de rivalidade entre empresas concorrentes.

No dia a dia dos negócios, as palavras “rival” e “concorrente” são usadas de forma indistinta. Uma nova pesquisa, porém, evidencia que existem diferenças claras entre as duas na relação de pessoas e empresas. E não é só uma questão semântica. “A primeira coisa a notar é que as pessoas são mais aguerridas na competição quando existe rivalidade entre elas”, dizem os autores do estudo, Gavin Kilduff, Hillary Elfenbein e Barry Staw. O trio de pesquisadores, professores de administração nas universidades de Nova York, Saint Louis e Berkeley, estudou a psicologia da rivalidade e da concorrência entre jogadores e times de basquete dos Estados Unidos. Segundo eles, as conclusões podem ser estendidas aos negócios.

A literatura de negócios usava as duas palavras como sinônimos de competição”, dizem os pesquisadores em um artigo publicado no Academy of Management Journal. “No entanto, a concorrência é algo racional. A rivalidade é passional”, afirma o trio. Esta última nasceria do envolvimento psicológico entre os protagonistas. Ou seja, surge quando existe uma relação íntima, ou um histórico comum, às partes envolvidas, gerando implicações profundas na maneira como jogadores e equipes se relacionam. “O mesmo ocorre nos negócios”, dizem eles.

Se a concorrência é o motor do desempenho, a rivalidade é o seu “afrodisíaco”. Um bom exemplo disso está no basquete norte-americano dos anos 80, que foi polarizado por Larry Bird, do Boston Celtics, e Earvin “Magic” Johnson, do Los Angeles Lakers. Os dois iniciaram a carreira profissional em 1979. Antes eles eram estrelas dos principais times universitários dos Estados Unidos e acompanhavam com afinco a carreira um do outro. “Quando a tabela de jogos da temporada era publicada, os jogos do Celtics eram a primeira coisa que eu marcava”, diz Magic Johnson. “Eu começava a ler o jornal pela seção de esportes, para ver como estavam as estatísticas de Magic”, diz Bird. A rivalidade – ou quase obsessão – acabou servindo de combustível ao brilhantismo de ambos nas quadras. Concorrentes se esforçam e dão o sangue. Rivais fazem das tripas coração. Eis a diferença.

Nos negócios, a rivalidade também pode gerar um ciclo virtuoso. No Japão, os rivais Toyota e Nissan protagonizam um duelo de inovação desde os anos 70. Quando a Toyota invadiu o mercado americano com o Corolla, em 1972, a Nissan respondeu em seguida com o Bluebird. Em 2001, a Nissan redesenhou totalmente o Altima para enfrentar o Toyota Camry. Em 2010, diante do Leaf, carro elétrico mundial a ser produzido pela Renault-Nissan, a Toyota respondeu comprando uma fatia da Tesla Motors. Segundo a autora Evelyn Anderson, embora a Toyota seja altamente competitiva em relação a Ford e GM, a competição acirrada com a Nissan e a Honda sempre teve um gostinho especial.

A rivalidade também tem uma face sombria, dizem os pesquisadores. É comum rivais engalfinharem-se em lutas do tipo “custe o que custar”. O Boston Scientific Group, por exemplo, se dispôs a pagar US$ 24,7 bilhões pela fabricante de marca-passos Guidant, para não permitir que o eterno rival Johnson & Johnson abocanhasse a empresa. Esta é considerada pelos analistas a segunda pior aquisição da história, atrás somente da compra da Time Warner pela AOL. Já a Adidas e a Puma (criadas por dois irmãos que se detestavam) estavam tão preocupadas em espionar uma à outra, nos anos 70, que não viram a Nike chegar. “A rivalidade é uma faca de dois gumes”, concluem os autores. Moral: saiba diferenciar concorrência de rivalidade.

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Imagem extraída do link acima citado.

– O Golpe da “Bomba Louca”

O que você acha se a Bomba de Combustível continuasse contabilizando o abastecimento mesmo depois de encerrado?

Será que precisamos chegar ao cúmulo de cobrar “mangueiras transparentes”, a fim de garantir que o golpe não seja consumado?

Veja só o golpe da “Bomba Louca” em alguns postos:

– O bem mais valioso nos dias atuais é…

Na verdade, não é, mas, são: os DADOS!

Veja só que artigo interessante, Extraído de PEGN, pg 34-37, Set/2019

O BEM MAIS VALIOSO

por Facundo Guerra

Pela primeira vez na história o bem mais valioso do mundo não é mais objetivo, mas subjetivo. Até recentemente o combustível de nossa economia era o petróleo. Hoje, são os dados, extraídos como o óleo de nosso comportamento online e que são metabolizados por máquinas, refinados, e retornam para nós em forma de anúncios, que por sua vez chegam com o timing certo e nos fazem consumir de maneira irrefletida: compramos coisas desnecessárias para preenchermos o vazio existencial que o excesso de conexão e estímulo via redes sociais acabam por criar, em detrimento de conexões reais com outros humanos. É a cilada perfeita: nos exprimimos, consumimos a expressão alheia, nos sentimos vazios, consumimos, nos exprimimos, em looping. Afinal, comparamos nosso nível de felicidade e sucesso com as outras pessoas de nossa rede, e é impossível não se sentir fracassado diante dos humanos perfeitos que performam perante nossos olhos no Instagram, esse aparato de propaganda montada com a engenharia reversa de uma máquina de caça-níqueis.

Esta máquina não surgiu do nada: é a resposta ao imperativo da auto-expressão e criatividade que surgiu nos anos 1990, por sua vez uma resposta à emergência das mega-celebridades e do culto à personalidade dos 1980. Uma geração inteira foi incentivada a se expressar, a se achar especial e merecedora de uma audiência, como se todos obrigatoriamente fossem se importar com o que eles tinham a dizer. Então, de repente, todos queriam ser artistas, encontrar seu público, seguir seu sonho. Uma geração de gente arrogante (da qual faço parte), que se achava a mais especial entre os humanos que já caminharam sobre a Terra e que eram merecedoras de notoriedade e fama.

As redes sociais são apenas a resposta do mercado ao imperativo de todos precisarmos sermos criativos, inovadores, pensarmos fora da caixa e artistas: as empresas de tecnología nos deram um pequeno palco só nosso, onde nos apresentamos para outras pessoas que também têm seu próprio palco, ad infinitum, dentro de uma sala de espelhos, como num asilo de alienados, cada qual em sua própria realidade.

Deu nisso: nos expressamos para ninguém, porque a verdade é que ninguém se importa, mais além de um like ou coração. Vivemos com raiva, nos revoltamos diariamente, nos fechamos em nossas próprias bolhas ilusórias, reagimos por espasmos, temos medo, expressamos nosso desagravo, consumimos porque o consumo virou escapismo e construção identitária, performarmos para nossa audiência, ela em si também formada por “artistas”, “influenciadores”, “celebridades”, público e performers vibrando na mesma frequência, todos exaustos de tanto sentir raiva por não terem 1000 seguidores, 10000 seguidores, 100000 seguidores, porque são incompreendidos, afinal, eram originais e merecedores de atenção, quando na verdade não passavam de uma cópia da cópia da cópia da cópia, todos colocando pra fora o que sentem e tendo seu comportamento tabulado, uma nuvem de pontos de expressão que através de inteligência artificial foi capaz de criar um simulacro de cada um de nós em um servidor, tão simplório e eficiente em identificar nosso comportamento de consumo porque nós mesmos nos tornamos simplórios em nossas opiniões polarizadas e senhores de nossa razão, gritando diante de um espelho, desconectados do agora e da realidade.

Como a gestão de dados impacta o controle de estoque? - Portal ...

Imagem extraída da Internet, autoria desconhecida. Quem conhecer, favor informar para crédito na postagem.

– As lojas fechadas do Shopping D.

Quando inaugurado, eu passava à trabalho em frente ao Shopping D todos os dias, e muitas vezes parei ali para almoçar ou jantar.

Nos anos 2000, de vez em quando eu ía passear com a minha família lá. E via lojas baratas, com ótimos produtos, praticando os preços dos Outlets atuais.

Dias atrás, depois de muito tempo, voltei nele. E me assustei com a quantidade de estabelecimentos fechados e como estava vazio. Será que os consumidores estavam em casa ou na concorrência? Ou “tudo ‘efeito econômico colateral’ da pandemia”?

Pelo que deu para reparar, deixou de ser um shopping com lojas de fábrica e tornou-se um lugar comum. Bem aquém do que era antes…

Uma pena!

E você, que frequenta o Shopping D, o que acha dele atualmente?