Que triste… leio (com pesar) que Cirilo I (o “Papa” dos cristãos ortodoxos russos, por lá chamado de “Patriarca”, cujo nome em russo é Kirill), defende a guerra da Rússia contra a Ucrânia e pediu para a população apoiar o governo de Moscou.
Segundo o jornal “O Globo” (link em: https://oglobo.globo.com/mundo/papa-conversa-com-patriarca-da-igreja-ortodoxa-russa-sobre-guerra-na-ucrania-25435541), o Papa Francisco conversou com o Patriarca Cirilo I e alertou que: “Quem paga o preço da guerra são as pessoas, os soldados russos e as pessoas ucranianas que são bombardeadas e morrem.”
Lembrando que a Igreja Ortodoxa da Rússia foi a “permitida” no tempo da União Soviética, já que o Comunismo perseguiu os católicos.

Francisco conversa com Cirilo I durante uma videoconferência. Em pauta, a guerra na Ucrânia Foto: VATICAN MEDIA / via REUTERS
Abaixo, extraído de: https://www.cnnbrasil.com.br/internacional/lider-de-igreja-ortodoxa-da-russia-pede-uniao-de-populacao-com-autoridades/?
LÍDER DA IGREJA ORTODOXA RUSSA PEDE UNIÃO DA POPULAÇÃO COM AUTORIDADES
Patriarca Kirill, que é próximo de Putin, já fez declarações em defesa das ações de Moscou na Ucrânia e vê a guerra como um baluarte contra a cultura ocidental
O chefe da Igreja Ortodoxa da Rússia pediu, neste domingo (10), para que as pessoas se unam junto às autoridades enquanto Moscou prossegue sua intervenção militar na Ucrânia.
O Patriarca Kirill já fez declarações em defesa das ações de Moscou na Ucrânia e vê a guerra como um baluarte contra uma cultura liberal ocidental, que ele considera decadente.
“Que o Senhor nos ajude a nos unirmos durante este momento difícil para nossa pátria, inclusive em torno das autoridades”, disse Kirill, de 75 anos, durante um sermão em Moscou, segundo a agência de notícias Interfax.
“Que as autoridades se encham de responsabilidade por seu povo, humildade e prontidão para servi-los, mesmo que isso lhes custe a vida”, acrescentou o patriarca, um aliado próximo do presidente Vladimir Putin.
O apoio do patriarca à campanha militar da Rússia, na qual milhares de soldados e civis ucranianos foram mortos, enfureceu alguns dentro da Igreja Ortodoxa da Rússia, bem como em igrejas no exterior ligadas ao Patriarcado de Moscou.
No domingo, ele disse que, quando a população se unir em torno das autoridades, “haverá verdadeira solidariedade e a capacidade de repelir inimigos tanto externos quanto internos”.
A Rússia enviou dezenas de milhares de tropas à Ucrânia em 24 de fevereiro, no que chamou de uma operação especial para destruir as capacidades militares de seu vizinho do sul e expulsar pessoas que chamou de nacionalistas perigosos.
As forças ucranianas montaram uma forte resistência e o Ocidente impôs sanções severas à Rússia, num esforço para forçá-la a retirar suas forças.

Patriarca ortodoxo russo Kirill durante a conferência da Igreja Ortodoxa Russa, no Kremlin em 31 de janeiro de 2019 em Moscou. Kirill, próximo do presidente Vladimir Putin, tornou-se o principal bispo da Igreja Ortodoxa Russa em 1º de fevereiro de 2009 Mikhail Svetlov/Getty Images
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