– Postos de Combustíveis e Crime Organizado.

Do ano passado, mas atual:

Frente aos bandidos, tudo é mais difícil: como os proprietários de postos de combustíveis honestos sofrem frente a picaretagem.

Extraído de: https://www-moneytimes-com-br.cdn.ampproject.org/c/s/www.moneytimes.com.br/crime-organizado-drena-bilhoes-de-postos-de-combustiveis-no-brasil/amp/

CRIME ORGANIZADO DRENA BILHÕES DE POSTOS DE COMBUSTÍVEIS

Viaje pelo Brasil e você perceberá em quase todo lugar sinais da BR Distribuidora (BRDT3), proprietária da maior cadeia de combustíveis da América do Sul.

O clássico logotipo verde e amarelo da companhia que remete à Petrobras (PETR3; PETR4) é presença constante nas pequenas e grandes cidades do país.

Menos conhecido, porém, é o esforço da BR para afastar sua rede varejista de supostos vigaristas. Em 2019, a empresa expulsou centenas de franqueados independentes de sua rede por “irregularidades”, incluindo evasões fiscais e comercialização de gasolina adulterada, disse à Reuters um porta-voz da distribuidora.

No total, a BR Distribuidora retirou seu nome de 730 pontos de venda, cerca de 10% de sua rede à época no Brasil, segundo a empresa.

Mas outros suspeitos de crimes continuam operando postos da BR. Um importante franqueado no Rio de Janeiro, por exemplo, foi acusado por procuradores estaduais pelo menos 12 vezes por crimes relacionados a combustíveis nos últimos 15 anos, e atualmente é julgado por supostas participações em uma ampla quadrilha de transporte ilegal de combustível, de acordo com documentos judiciais vistos pela Reuters.

Ele não foi condenado em nenhum dos processos examinados pela agência de notícias.

A situação da BR não é exclusiva. Vigaristas se infiltraram nas quatro maiores redes de combustíveis do Brasil. Estima-se que controlem centenas –senão milhares– de postos, de acordo com entrevistas da Reuters com mais de duas dezenas de autoridades da indústria e policiais.

A Reuters também analisou milhares de páginas de processos judiciais e registros de execução da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

Os trapaceiros vendem gasolina roubada e utilizam bombas adulteradas para comercializar aos clientes menos do que o total pago, segundos as entrevistas e documentos.

Crimes mais graves também são recorrentes. Alguns empresários utilizam seus postos para lavar dinheiro para gangues como o Primeiro Comando da Capital (PCC), o maior grupo de crime organizado da América do Sul, e para milícias –empreendimentos criminosos compostos em parte por policiais aposentados e fora de serviço–, afirmam as autoridades.

No Sul do Brasil, o proprietário de um posto está sendo julgado pelo assassinato, em 2017, do chefe de um órgão de vigilância do setor, que investigava suspeitas de fraude nas operações do empresário.

O crime com postos de combustíveis é lucrativo. Os ganhos ilícitos nas bombas do país chegam a 23 bilhões de reais por ano, de acordo com uma estimativa feita em novembro pelo Instituto Combustível Legal (ICL), grupo fundado no ano passado para combater fraudes.

O presidente Jair Bolsonaro culpou proprietários de postos por enganar o Tesouro e prejudicar motoristas em meio à revolta pública com os recentes aumentos nos preços dos combustíveis.

“É um negócio bilionário”, disse Bolsonaro em uma transmissão ao vivo em redes sociais em fevereiro, na qual citou fraudes fiscais e em termos de quantidade e qualidade dos combustíveis.

Em notas enviadas à Reuters, as maiores distribuidoras de combustíveis do Brasil por participação de mercado –BR, Ipiranga, Raízen e Ale– reconheceram lidar com malfeitores em seus pontos de venda, todos de propriedade de franqueados independentes.

Juntas, essas quatro empresas respondem por quase metade dos postos do Brasil. Os distribuidores disseram que trabalham com diligência para eliminar os vigaristas, fornecendo informações sobre supostas condutas ilícitas à polícia, procuradores e órgãos reguladores.

Essas companhias possuem ligações com alguns dos maiores nomes da indústria petrolífera mundial. A Raízen Combustíveis, por exemplo, é uma joint venture entre Shell e o grupo Cosan (CSAN3); ela conta com cerca de 5 mil postos com bandeira Shell no Brasil, segundo os dados mais recentes da ANP.

A Ale Combustíveis, com cerca de 1.500 postos, é uma unidade da suíça Glencore. A BR possui aproximadamente 7.800 unidades. Já a Ipiranga, que pertence à Ultrapar, tem 7.105 postos no Brasil.

As ações judiciais que visam eliminar supostos infratores de suas franquias podem levar anos em meio ao sistema judiciário brasileiro, afirmaram autoridades do setor.

Medidas periódicas, como a “limpeza da casa” feita em 2019 pela BR, podem ser ineficientes, já que malfeitores encontram maneiras de obter o controle de outros postos, disse Carlo Faccio, diretor do ICL.

“O combustível está numa situação muito ruim”, afirmou. “A gente ainda está muito atrás, tem muito para ser feito.”

Nenhuma agência governamental monitora quantos postos de combustíveis têm ligações com criminosos condenados ou suspeitos de crimes no Brasil.

A Reuters analisou autos judiciais no Estado do Rio de Janeiro –que, segundo as autoridades, é um dos focos da atividade ilícita.

A agência de notícias identificou 20 proprietários de postos que foram indiciados ou condenados por crimes relacionados ao combustível desde 2015.

Em conjunto, os 101 postos que eles possuem representam cerca de 4% de todos os pontos de venda de combustíveis no Rio. A maioria desses proprietários possuía conexões com grupos do crime organizado, de acordo com procuradores e documentos judiciais apresentados em vários processos criminais.

Guilherme Vinhas, sócio do escritório Vinhas e Redenschi Advogados, no Rio de Janeiro, que já trabalhou para todas as grandes distribuidoras, disse que a infiltração criminosa no setor varejista de combustíveis se tornou uma grande preocupação para seus clientes.

“As empresas monitoram isso, e há uma preocupação”, afirmou Vinhas.

Oportunidade irresistível

No México, por exemplo, os ladrões que acessam oleodutos custam à petroleira estatal Pemex 15 milhões de pesos (738 mil dólares) por dia, disse o presidente-executivo da empresa, Octavio Romero Oropeza, no ano passado. Esse combustível roubado costuma ser “cercado” por proprietários de postos de gasolina cúmplices das irregularidades, de acordo com as autoridades mexicanas.

Mesmo assim, executivos da indústria afirmam que os ladrões do Brasil estão entre os piores do mundo, em parte devido a um regime fiscal que, segundo eles, convida à trapaça.

Os impostos sobre combustíveis no Brasil variam de Estado para Estado. O imposto estadual sobre o etanol, por exemplo, é de 32% no Rio de Janeiro, ante 13% na vizinha São Paulo. Isso cria um incentivo para que os criminosos comprem combustíveis de unidades com impostos baixos para revendê-los em Estados com impostos mais altos para donos de postos desonestos, que cobram dos clientes o imposto e embolsam a diferença, disseram membros do setor.

“É o sistema tributário mais complexo que eu conheço”, disse Marcelo Araújo, presidente da Ipiranga, durante uma conferência virtual do setor em dezembro.

Os criminosos do Brasil abocanham 7,2 bilhões de reais por ano apenas com a evasão fiscal dos combustíveis, de acordo com estudou de 2019 da Fundação Getúlio Vargas.

Autoridades destacaram que a adulteração da gasolina com etanol ou outros líquidos é mais um dos truques utilizados para aumentar os lucros.

Mas algumas das maiores recompensas para os proprietários de postos, segundo autoridades e fontes em empresas, vêm da utilização de seus meios para lavar dinheiro para organizações criminosas.

Entre os donos de postos cariocas com antecedentes criminais identificados pela Reuters está Cleber “Clebinho” Oliveira da Silva. Atualmente, ele possui dois postos de gasolina no Rio, de acordo com cadastros corporativos –um posto independente, sem filiação com qualquer marca nacional, e outro franqueado da Ipiranga.

Em 2018, Silva foi condenado na esfera estadual por pertencer à Liga da Justiça, uma das maiores milícias do Rio. Hoje com 37 anos, ele recebeu uma pena de seis anos de prisão, mas permaneceu em liberdade enquanto recorre da decisão.

Em 2019, Clebinho foi condenado a pagar uma multa e prestar serviços comunitários em um processo à parte, pelo uso de seu posto independente para supostamente lavar lucros ilícitos da Liga da Justiça.

A natureza do serviço comunitário e o valor da multa não foram especificados no documento de sentença. As autoridades afirmam que a Liga da Justiça está envolvida em uma variedade de atividades ilegais, incluindo contrabando de combustível, roubo de automóveis e redes de proteção.

Os procuradores não fixaram a quantia lavada por Silva. Mas o juiz, em sua decisão, citou o depoimento de uma testemunha alegando que a receita mensal do posto mais do que quadruplicou, para 900 mil reais, depois que Clebinho adquiriu uma parcela do negócio, em 2015.

Pouco depois dessa condenação, Silva adquiriu outro posto –este, franqueado da Ipiranga–, segundo os registros corporativos e registros regulatórios.

A Ipiranga disse à Reuters que Silva não fazia parte do quadro societário do posto quando a unidade entrou na rede de distribuição da empresa, em 2008, e que desconhecia seu envolvimento no negócio.

“Se o mesmo compõe atualmente a sociedade o fez à completa revelia da Ipiranga e de forma contrária ao que está previsto no próprio contrato de fornecimento”, disse a empresa em comunicado enviado por e-mail.

Silva não pôde ser contatado para comentários. Seu advogado não respondeu a pedidos por comentários e preferiu não fornecer informações de contato de seu cliente.

Outro suposto envolvido em esquemas com postos é José Rodrigo Gallo de Faria, ex-franqueado da Shell no Rio de Janeiro. Em 2019, procuradores estaduais indiciaram Faria por receber gasolina roubada, segundo uma cópia da acusação, vista pela Reuters. Ele está livre e aguarda julgamento.

Nessa acusação, a polícia descreveu Faria como o “maior fomentador” da chamada Milícia de Xerém, especializada em roubar combustíveis de oleodutos. De acordo com a acusação, em abril de 2019 a milícia invadiu ilegalmente um duto em um bairro popular próximo à cidade do Rio de Janeiro, provocando uma explosão que matou uma menina de 8 anos. Faria não foi implicado na morte da menina.

Um advogado de Faria, Ralph Hage, afirmou que seu cliente é inocente e pode provar que seu combustível era adquirido de forma legal.

A Raízen, que comanda a marca Shell no Brasil, preferiu comentar sobre Faria. Seu empreendimento não possui mais bandeira Shell.

Em janeiro de 2021, poucas semanas após o primeiro contato da Reuters com a Raízen sobre Faria, o posto deixou a rede da Shell e passou a ser independente, segundo registros da ANP.

Uma das figuras mais conhecidas entre os donos de postos de gasolina do Rio de Janeiro é Mário “Marinho” Augusto de Castro, que possui participação em pelo menos 43 empreendimentos do setor no Estado, segundo registros societários vistos ​​pela Reuters.

Castro foi alvo de pelo menos 15 investigações policiais nas últimas duas décadas, todas envolvendo combustíveis, de acordo com registros da Polícia Civil analisados ​​pela Reuters.

Neste momento, ele se defende em pelo menos cinco processos criminais. Em um desses casos, aberto em 2008, os procuradores acusaram Castro de participar de uma grande organização criminosa que contrabandeava combustível de baixa carga tributária para o Estado do Rio.

Pelo menos 18 dos postos de Castro possuem bandeira BR, e ao menos sete são franqueados da Shell, indicam os registros.

Renato Alves, advogado de Castro, disse que seu cliente nunca foi condenado por um crime e nega irregularidades em todos os processos judiciais em andamento. Ele disse que os vários contratos de franquia que Castro possui com a BR e a Raízen mostram que ele é muito respeitado no setor.

A BR disse que não tem conhecimento “da existência de condenação criminal relacionada à atuação do Sr. Mário Augusto de Castro”, acrescentando que a empresa “reforçará a utilização dos mecanismos que emprega para coibir desvios dessa natureza”.

A Raízen preferiu não comentar sobre Castro.

Revidando

Com frequência, distribuidoras de combustíveis abrem processos contra franqueados que suspeitam manter atividades irregulares, em um esforço para rescindir seus contratos, de acordo com várias fontes de empresas e processos judiciais vistos ​​pela Reuters.

No entanto, esses casos podem levar anos para chegar aos abarrotados tribunais brasileiro, conforme indicaram entrevistas e registros legais. E mesmo as vitórias não trazem um alívio imediato.

“As decisões judiciais, em regra, não impõem urgência para o cumprimento voluntário da descaracterização e os postos infratores muito comumente se valem de toda sorte de manobras para atrasar o cumprimento das decisões”, disse uma porta-voz da BR por e-mail.

A legislação brasileira determina que os postos de combustíveis no varejo não podem ser propriedade de produtores ou distribuidores de petróleo. Em vez disso, precisam ter como donos terceiros independentes –em geral, indivíduos–, que são livres para comprar e vender postos entre si.

Embora os acordos de franquia normalmente deem às distribuidores o direito de aprovar as transações, essas vendas acabam criando um mecanismo através do qual agentes sem escrúpulos podem adquirir redes conhecidas negociando diretamente com os proprietários dos postos, disse um porta-voz da distribuidora Ale, da Glencore.

“Em alguns casos, contrárias às condições contratuais em vigor, as mudanças de propriedade podem ocorrer sem o consentimento da companhia ter sido obtido”, afirmou.

Clebinho, condenado por lavagem de dinheiro, adquiriu seu posto Ipiranga em 2019 de dois indivíduos que possuíam um acordo de franquia pré-existente com a companhia, mostraram registros regulatórios.

Autoridades afirmam que os crimes no setor de combustíveis se tornaram tão lucrativos para o submundo do Brasil que aqueles que tentam impedi-lo estão em risco.

Em 23 de março de 2017, Fabrizzio Machado da Silva, presidente da Associação Brasileira de Combate a Fraudes de Combustíveis, entidade do Sul do Brasil, foi morto a tiros no lado externo de sua casa em Curitiba.

A polícia alega que o assassinato foi planejado por Onildo Chaves de Córdova II, empresário da região irritado com as investigações da associação sobre possíveis adulterações de combustíveis e manipulações de bombas em três de seus postos de gasolina independentes, segundo a acusação criminal e Luis Roberto de Oliveira Zagonel, advogado da família de Machado da Silva.

Procuradores estaduais acusaram Chaves de homicídio. Ele está livre e aguarda julgamento, para o qual uma data ainda não foi definida.

O advogado de Chaves, André Pontarolli, disse que seu cliente é inocente, acrescentando que as investigações policiais sobre as práticas comerciais de Chaves não resultaram em quaisquer acusações.

A Associação Brasileira de Combate a Fraudes de Combustíveis, enquanto isso, foi desfeita logo após o assassinato de Machado da Silva, disse Zagonel.

Como escolher o melhor local para montar um posto de combustível? | Blog Minaspetro

Imagem extraída da Internet, autoria desconhecida. Quem conhecer o autor, favor avisar para informar o crédito.

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– Ruy Barbosa continua atualíssimo.

A história conta que uma das cabeças mais inteligentes do nosso país foi Ruy Barbosa. Em discurso no Senado da República, ainda no Rio de Janeiro, em 17/12/1914, imortalizou tal verdade:

“De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar da virtude, a rir-se da honra e a ter vergonha de ser honesto.”

Uma verdade que perdura até nossos dias. Mais do que isso: que retrata o Brasil de mais de 100 anos atrás e o de hoje – com perfeição, infelizmente!

– A Operação “Penalidade Máxima” nos traz um alerta: nossos atletas são alvos fáceis de apostadores.

No último ano, trouxemos vários casos de manipulação de resultados por apostadores, e a maioria na 4ª divisão do estado de São Paulo. Mas se na federação mais forte do país acontece isso (com a fiscalização que existe por empresas contratadas pela própria FPF), o que deve acontecer nos rincões distantes do Brasil, não?

Sobre isso, em: https://professorrafaelporcari.com/2022/06/10/manipulacao-de-resultados-na-4a-divisao-paulista-de-novo/

Neste ano, tivemos vários casos como esses na Copa SP de Futebol Jr. O mais emblemático foi com o Zumbi-AL. Relembre em: https://professorrafaelporcari.com/2023/01/13/manipulacao-de-resultados-na-copinha-uma-chaga-muito-grande/

Tal situação, nas discussões de compliance na Europa, está fazendo com que a Premier League pense na proibição de Casas de Apostas patrocinando clubes. Em: https://professorrafaelporcari.com/2022/07/10/sites-de-apostas-poderao-ser-proibidos-de-patrocinar-clubes-de-futebol-na-inglaterra/

Aqui no Brasil, o sinal de alerta foi ligado para resultados e lances combinados por apostadores na Série B do Brasileirão, onde cada jogador poderia receber até R$ 150.000,00, com pênaltis cometidos no primeiro tempo.

Segundo as investigações da chamada “Operação Penalidade Máxima”, 3 partidas são suspeitas (por enquanto): Vila Nova x Sport, Criciúma x Tombense e Sampaio Corrêa x Londrina,

Os detalhes podem ser lidos aqui: https://ge.globo.com/go/futebol/noticia/2023/02/14/manipulacao-na-serie-b-cada-jogador-receberia-r-150-mil-veja-detalhes-do-esquema.ghtml

Coisas que me chamam a atenção: só são atletas? E os árbitros e os dirigentes, não são procurados por esses bandidos?

A verdade é que: em um país com clubes tão frágeis, com pobreza latente de atletas que mal conseguem receber salários (os jogadores que recebem milhares de reais são uma ínfima parcela), além de uma formação educacional precária, tudo isso proporciona esse ambiente favorável à malandragem.

Não nos assustemos se em determinado momento, denúncias contra times da Série A ocorrerem.

Em tempo: para diminuir a quantidade de clubes e atletas que possam aceitar tais ofertas, em São Paulo a FPF enxugará a 4ª divisão, criando a 5ª divisão. Na teoria, a 4ª divisão terá um nível técnico “menos ruim”. Mas o efeito colateral será: a 5ª divisão “terá de tudo”…

Aliás, me lembrei da primeira “máfia de apostas do futebol” que tive notícia, denunciada pela Placar. Eis a capa de 1982:

As apostas frustradas da Máfia do Apito | by Puntero Izquierdo | Puntero Izquierdo | Medium

– A alma não pode ter segredos que a nossa conduta precise esconder.

Nunca conte mentira, pois você terá que lembrar as bobagens que falou para mantê-las como verdade. Assim, ser verdadeiro, agir coerentemente colocando as práticas dos ideais e ideologias, é fundamental para se ter credibilidade com o próximo.

Digo isso pois leio o seguinte pensamento de autor desconhecido:

A alma não pode ter segredos que a nossa conduta precise esconder“.

Correto. Necessitamos parecer e ser exteriormente o que somos. Se somos do bem, praticaremos o bem; mas se somos hipócritas, a exteriorização não tardará de ser pública.

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Imagem extraída da Internet, autoria desconhecida. Quem tiver conhecimento, informar para os créditos.

– Avaliação de Caráter

Li em algum lugar que nem sei onde foi; só sei que é de uma verdade inegável:

O melhor indicador de caráter de uma pessoa, é como ela trata as pessoas que não podem lhe trazer benefício algum”.

Autor desconhecido.

Pois é… tratar bem só quem pode retribuir não vale. O legal é fazer de coração sem esperar nada em troca.
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Imagem extraída da Internet, autoria desconhecida.

– A 1a Fake News do mundo foi contada num Livro da Bíblia!

A serpente que enganou Adão e Eva com o fruto proibido, numa linguagem romântica da entrada do pecado no mundo, foi a primeira propagadora das notícias falsas e que prejudicam as pessoas, as chamadas “Fake News”, tão comuns e preocupantes em nossos dias (para entender melhor sobre essas “Falsas Notícias”, clique aqui: https://wp.me/p4RTuC-lyJ).

Quando questionado sobre esse péssimo fenômeno na sociedade, disse o atual Pontífice, o Papa Francisco, algo bem interessante:

“A estratégia usada pela engenhosa serpente no Livro do Gênesis, quem no alvorecer da humanidade criou a primeira Fake News, que se tornou a trágica história do pecado humano”.

Perfeito! Quanta bobagem, mentira, calúnia e outras coisas ruins propagadas por fofocas e manchetes tendenciosas que o mundo virtual tem nos proporcionado, infelizmente, graças às Fake News. Cizânias e brigas a todo instante exclusivamente por falsidades.

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Imagem extraída da Internet, autoria desconhecida.

– Pessoas de sucesso se comportam …

… desta maneira, abaixo. Mas ressalvo: elas também possuem bom caráter!

Quem vence na vida, deve entender que o fez por essas situações relatadas. Porém, é sabido que muitos enriquecem menosprezando o próximo, faltando de ética e praticando coisas condenáveis.

Será que esses, que têm dinheiro mas não tem bom caráter, são de “sucesso”?

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Imagem extraída de: https://pt-br.facebook.com/nutriliamanfredi/photos/aplique-se-agora-e-na-pr%C3%B3xima-vida-sem-esfor%C3%A7o-voc%C3%AA-n%C3%A3o-pode-ser-pr%C3%B3spero-apesar/1612826815500769/

– As apostas influenciaram um cartão “combinado” no jogo do Arsenal?

Discute-se bastante a relação das Casas de Apostas e os Clubes da Premier League. Cogita-se, inclusive, proibir o patrocínio de empresas de tal ramo nas equipes (falamos sobre isso em artigo publicado em: https://professorrafaelporcari.com/2022/07/10/sites-de-apostas-poderao-ser-proibidos-de-patrocinar-clubes-de-futebol-na-inglaterra/).

Pois bem: o sistema de monitoramento inglês está avaliando um suposto cartão “combinado” na partida ente Arsenal x Oxford United, aplicado no 2º tempo e que teve uma alavancagem de apostas extremamente alta.

Entenda, extraído de: https://www.uol.com.br/esporte/futebol/ultimas-noticias/2023/01/11/apostas-jogo-do-arsenal-e-investigado-por-cartao-amarelo-suspeito.htm

JOGO DO ARSENAL É INVESTIGADO POR CARTÃO AMARELO SUSPEITO

A Associação de Futebol da Inglaterra (FA) está investigando a partida entre Arsenal x Oxford United, pela Copa da Inglaterra, por conta de um cartão amarelo suspeito que estaria ligado a apostas.

  • O Arsenal venceu a partida por 3 a 0, avançou para a próxima fase e agora terá o Manchester City pela frente;
  • As atenções da partida, porém, estão voltadas para o cartão amarelo recebido pelo zagueiro Ciaron Brown, do Oxford;
  • Ele cometeu falta em Bukayo Saka aos 14min do segundo tempo, quando o placar ainda estava em 0 a 0;
  • De acordo com a imprensa inglesa, as casas de apostas revelam um fluxo de apostas além do normal para o cartão amarelo a Brown;
  • A FA teria um dossiê com evidências sobre a suposta corrupção, incluindo mensagens de celular antes do início da partida avisando que Brown seria advertido;
  • Algumas apostas girariam em torno de 200 libras esterlinas –mais de R$ 1.200,00

Imagem: Action Images via Reuters/John Sibley

– Moro mexeu numa chaga de Lula:

Goste ou não, Sérgio Moro cutucou uma ferida real:

“Vocês ouviram Lula falar em combater a corrupção nos seus discursos?”

E não citou nada mesmo… E se citasse, teríamos dúvidas também.

(antes que alguém cornete: ninguém está falando sobre Bolsonaro aqui… (tampouco o defendendo) todos são “farinha do mesmo saco”, com seus pecados próprios).

Imagem extraída de: https://istoe.com.br/moro-x-lula/

– O golpe da Próstata: cuidado!

Cuidado: golpistas usam a imagem de Marcos Palmeira, ator, para vender remédio que não funciona para o câncer de próstata. Em alguns casos, usam a imagem do Antonio Fagundes também.

Abaixo, extraído de: https://www.uol.com.br/splash/noticias/2022/12/20/o-que-e-o-golpe-da-prostata-que-envolve-o-ator-marcos-palmeira.htm

COMO É O GOLPE DA PRÓSTATA QUE ENVOLVE O ATOR MARCOS PALMEIRA?

Marcos Palmeira, 59, alertou seus seguidores de uma fraude usando seu nome nas redes sociais.

A imagem do ator foi usada indevidamente para promover e vender um tratamento para hiperplasia da próstata.

Golpe diz que ator curou prostatite com “medicamento”. A página falsa usa o logo do portal de notícias G1, do grupo Globo, para enganar o leitor. Além disso, afirma, com o uso de uma montagem, que Marcos Palmeira participou de um evento da Anvisa para divulgar o tal produto. A notícia falsa traz ainda um “relato” de Marcos Palmeira, em que o ator teria dito que passou por “noites de insônia” e problemas de incontinência urinária. O site redireciona o leitor por meio de links para comprar o “tratamento”.

Marcos Palmeira nunca teve problema de próstata. O ator também não fez uso do remédio divulgado na fraude, nem participou de um evento da Anvisa para tratar do assunto.

Ator diz que tomou medidas contra a fraude. “Já acionei os advogados mas o site falso continua no ar e deve ter muita gente caindo no golpe. Cuidado!”, escreveu.

Produto não é aprovado pela Anvisa. Em novembro, a Anvisa divulgou um comunicado sobre o golpe: “O produto de nome ‘Max Prost’ não possui registro na Anvisa e não deve ser utilizado. A Agência está tomando as medidas sanitárias e judiciais cabíveis para retirar a peça e o produto de circulação. Isso porque a publicação viola o marco civil da internet e a Lei Geral de Proteção de Dados, além de utilizar informações falsas para promover a venda um produto clandestino”.

Antonio Fagundes já foi usado no golpe. Conforme publicado pelo UOL em outubro, o ator Antonio Fagundes também teve sua usada indevidamente na divulgação do mesmo produto. A fraude com o nome de Fagundes era muito parecida com a que usa a imagem de Palmeira: falsifica uma notícia no portal G1 em que o ator teria falado sobre a suposta solução para um problema de próstata.

Golpe usa o nome de Marcos Palmeira para vender remédio para próstata - Rogerio Faissal/Divulgação

Foto: Rogerio Faissal/Divulgação

– O País do Jeitinho vale a pena?

Me revolto com a história de querer levar vantagem em tudo. O tal do “jeitinho brasileiro”, a “Lei de Gérson” ou de qualquer outra coisa que o valha são nefastas e deviam ser desincentivadas.

Gostei desse pensamento que compartilho:

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Imagem extraída da Web, autoria desconhecida.

– Você costuma mentir?

Sou da seguinte opinião: uma mentirinha ou uma mentirona é mentira em qualquer lugar!

Uma pesquisa americana revela: a cada 10 minutos contamos 3 mentiras.

Será?

Extraído de: http://www.terra.com.br/istoe/edicoes/2080/artigo152159-1.htm

MENTIRA: POR QUE NÃO VIVEMOS SEM ELA

por Maíra Magro

“Detesto mentira!” Qual foi a última vez que você disse essa frase ou ouviu alguém dizer? Seja como for, quem disse… mentiu. Podemos até falar que odiamos a mentira, mas lançamos mão desse recurso quase sem perceber.

O professor de psicologia Robert Feldman, da Universidade de Massachusetts, nos Estados Unidos, filmou a interação entre mais de 50 pares de pessoas que acabavam de se conhecer e constatou que elas mentiam em média três vezes numa conversa de dez minutos.

Feldman, uma autoridade mundial sobre o tema e autor do livro recém-lançado no Brasil “Quem É O Mentiroso da Sua Vida? Por Que As Pessoas Mentem e Como Isso Reflete no Nosso Dia a Dia”, constata que recorrer a desvios da verdade, além de ser quase uma questão cultural, é um recurso de sobrevivência social inescapável. “Em geral, mentimos para tornar as interações sociais mais fáceis e agradáveis, dizendo o que os outros querem ouvir, ou para parecermos melhores do que realmente somos”, disse à ISTOÉ.

O problema, ressalta, é que meros desvios dos fatos podem crescer e virar uma bola de neve, gerando relacionamentos baseados no engano. “Devemos ser mais verdadeiros e demandar a honestidade”, conclama Feldman. Na maioria das vezes, a realidade é deturpada sem malícia. São as mentiras brancas, que funcionam, nas palavras do especialista, como “lubrificantes sociais”. Isso não acontece apenas nas conversas entre estranhos, permeia também os relacionamentos mais íntimos.

A dermatologista carioca Jocilene Oliveira, 55 anos, admite praticar um clássico feminino: “Se comprei um vestido e meu marido me pergunta quanto custou, digo que foi uma bagatela, mesmo que não tenha sido”, conta ela, para quem essa mentirinha de vez em quando serve para “evitar stress” no casamento. Há poucas chances de o marido de Jocilene descobrir a verdade. Segundo a psicóloga carioca Mônica Portella, é como se jogássemos uma moeda para cima cada vez que tentássemos descobrir se alguém está falando a verdade.

Ela estudou sinais não verbais da comunicação, como movimentos dos olhos e gestos das mãos, para ver se é possível detectar os momentos em que uma pessoa diz inverdades. “A taxa de acerto de um leigo é de 50%”, revela. Outro artifício muito usado é mascarar os fatos para fazer o interlocutor sentir-se bem, como dizer que um corte de cabelo duvidoso ficou “diferente” e não horrível. A lista de situações em que exageramos ou modificamos a realidade não tem fim.

Quem nunca inventou uma desculpa esfarrapada para justificar um atraso? Segundo especialistas, as técnicas de dissimulação são aprendidas pelas crianças desde cedo – e não por meio de colegas malandros, mas com os próprios pais. “O processo educacional inibe a franqueza”, aponta Teresa Creusa Negreiros, professora de psicologia social da Pontifícia Universidade Católica (PUC) do Rio de Janeiro.

Uma menina que ganha uma roupa será vista como mal-educada se disser, de cara, que achou o modelo feio. O paradoxo é que, embora a sociedade condene a mentira, quem falar a verdade nua e crua o tempo todo será considerado grosseiro e desagradável. “Mentir por educação é diferente de ter um mau caráter”, pondera Teresa. Mas, para Feldman, mesmo as mentiras inofensivas devem ser evitadas, com jeitinho. “Nossos filhos não precisam ser rudes e dizer que detestaram um presente”, afirma. “Mas podemos ensiná-los a ressaltar algum aspecto positivo dele, em vez de dizer que gostaram.”

As inverdades repetidas no cotidiano mascaram os parâmetros que temos para avaliar nossas atitudes e a dos companheiros, gerando todo tipo de desentendimento. Quando estamos diante de alguém que fala muita lorota, não sabemos com quem estamos lidando.

“É muito difícil categorizar mentiras e dizer que umas são aceitáveis e outras não”, afirma Feldman. Em alguns casos, os efeitos são irreversíveis. Preocupado em saber se a ex-namorada gostava realmente dele, o estudante paulistano Rogério Yamada, 22 anos, decidiu testar o ciúme dela inventando que a havia traído.

“Ela acabou terminando comigo”, lembra. “Hoje me arrependo.” Quem é enganado também sofre, com mágoa e desconfiança – segundo especialistas, a dor é mais forte quando afeta os sentimentos ou o bolso.

A psicanalista Ruth Helena Cohen, professora da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), oferece um consolo a quem se sentiu ludibriado: a mentira tem muito mais a ver com a psicologia de quem a conta do que com seu alvo – como no caso de Rogério, que no fundo queria saber se era amado. “É uma forma de defesa, que revela uma verdade sobre quem a diz”, afirma Ruth.

É claro que, além das mentirinhas brancas, há aquelas contadas com dolo: são trapaças e traições para beneficiar quem conta ou prejudicar o outro, como ganhar uma confiança não merecida ou cometer uma fraude financeira. Em casos mais raros, a mania de inventar e alterar os acontecimentos pode revelar uma patologia.

É a chamada “mitomania”, ou compulsão por mentir, que demanda tratamento psicológico. Uma das razões pelas quais contamos tanta mentira é que raramente nos damos mal por isso. O mentiroso tem duas vantagens: a maioria das conversas está baseada na presunção da verdade e é praticamente impossível identificar uma inverdade no ato.

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– Cuidado com postos picaretas e frentistas safados!

Pela enésima vez, o frentista de um posto que eu abastecia (não vou abastecer mais nele) tenta abastecer Gasolina Aditivada ao invés da Comum. De caso pensado, por conta da pontuação e meta.

Se o cara faz isso (com a anuência da Gerência), o que não fará para ludibriar o cliente?

– Nunca perder a Honestidade! Você tem queda “para ser desonesto”?

A Revista Época, dias atrás, trouxe uma interessantíssima matéria, intitulada “Somos todos um pouco trapaceiros”, por Daniel Venticinque. Nela, se discute o livro “A mais pura verdade sobre a desonestidade”, do psicólogo israelense Dan Ariely.

O livro fala sobre o fato de todas as pessoas terem uma queda, em certo momento da vida, para a desonestidade. E a culpa vem das situações cotidianas, que trazem naturalmente à tona esse defeito humano. Seriam 5 fatores para a desonestidade e outros 5 para a honestidade. Abaixo:

5 FATORES QUE NOS FAZEM TRAPACEAR DEMAIS

1- CAIR NA PIRATARIA: as pessoas que usam produtos falsificados tendem a ser mais desonetas em outros aspectos da vida. O sucesso desse pequeno deslize nos torna propenso a arriscar deslizes maiores.

2- SER MALTRATADO: para quem sente que não foi respeitado, a desonestidade pode ser uma revanche. Quem não é bem tratado por um vendedor raramente devolve o dinheiro se ele errar o troco para mais.

3- DAR ASAS À CRIATIVIDADE: além de ter uma tendência a questionar regras, as pessoas cujas profissões exigem criatividade são melhores para inventar desculpas e para bolar maneiras de desobedecer às leis.

4- FAZER O BEM PARA OUTROS: quando o desonesto beneficia outros além do trapaceiro, trapacear fica ainda mais fácil. O mal-estar da trapaça é compensado pela sensação de fazer o bem.

5- LIDAR COM VALORES VIRTUAIS: ver alguém cometer um ato desonesto aumenta muito as chances de fazermos o mesmo naquela situação. É a regra do “todo mundo faz”, que já entrou para o folclore da política brasileira.

5 ATITUDES QUE NOS TORMAM MAIS HONESTOS

1- DAR SUA PALAVRA: É antiquado, mas funciona. Assinar um temo de responsabilidade ou se comprometer a seguir um código de ética é um bom lembrete mental para evitar a tentação da trapaça.

2- TER FÉ: discursos e símbolos religiosos nos tornam menos propensos à trapaça, por estar associados à boa conduta. Não é por acaso que a música gospel é pouco atingida pela pirataria.

3- CRIAR UMA CULTURA DE HONESTIDADE: quando a desonestidade é malvista e há poucos maus exemplos maus exemplos a seguir, trapacear fica mais difícil. Isso explica por que a trapaça é mais difundida em alguns países.

4- MANTER A TRANQUILIDADE: como a trapaça é uma tendência natural, ser honesto exige esforço. Evitar o cansaço mental ajuda a manter a compostura diante de uma oportunidade de trapacear.

5- CONTRATAR FISCAIS DESINTERESSADOS: Trapaceamos menos quando somos fiscalizados. Mas os fiscais precisam ser isentos. Quanto maior o contato deles com quem fiscalizam, maiores as chances de que todos caiam na trapaça.

E aí: concorda com eles ou não? Deixe seu comentário:

Caixa de Histórias 33 - A mais pura verdade sobre a desonestidade • B9

Imagem extraída de: https://www.b9.com.br/shows/caixadehistorias/caixa-de-historias-33-mais-pura-verdade-sobre-desonestidade/

– #tbt: As sementes misteriosas da China seriam Brushing?

Há 2 anos…

O mundo é muito grande e cheio de falcatruas, não? O “da moda” é: o envio de sementes num saquinho vindo da China!

E o que é isso? Possivelmente brushingum golpe para vendedores melhorarem suas notas em sites de vendas pela Internet. Roubam dados, enviam alguma mercadoria para alguém e se auto-avaliam como bons vendedores. Como o produto deve ser leve para o picareta não pagar caro pelo frete, colocam sementes nos envelopes.

Abaixo, melhor detalhado, em: https://jovempan.com.br/noticias/brasil/sementes-da-china-fraude-chamada-brushing-pode-explicar-recebimento-de-pacotes-misteriosos.html

SEMENTES DA CHINA: BRUSHING?

Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento registrou 181 denúncias de pessoas que receberam os pacotes; foram notificados casos em 17 estados brasileiros e no Distrito Federal

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) registrou, até esta quinta-feira, 1º, 181 denúncias de pessoas que receberam pacotes de sementes misteriosas vindas de países asiáticos, como a China, Malásia e Hong Kong. Segundo a pasta, foram notificados casos em 17 estados brasileiros e Distrito Federal. Os primeiros relatos no País foram publicados no início do mês de setembro. No dia 14, a Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc) emitiu alerta oficial sobre o caso, mas a Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) disse que há pessoas que afirmaram terem recebido pacotes suspeitos há mais de um ano. Além do Brasil, países como Canadá, Austrália e Estados Unidos também relataram o recebimento de sementes não solicitadas da China. De acordo com o Mapa, ainda não é possível apontar os riscos envolvidos. O material foi enviado para o Laboratório Federal de Defesa Agropecuária (LFDA) de Goiânia para as análises técnicas. Segundo informações do órgão de defesa agropecuária americano (APHIS-USDA), o caso está sob investigação em conjunto com outras agências de segurança dos Estados Unidos. Até o momento, as evidências apontam para uma ação conhecida como brushing scam.

1. Como funciona a fraude?

De acordo com o especialista em Tecnologia, Inovação e Segurança Digital, Arthur Igreja, o tema surgiu em 2015, quando o Wall Street Journal abordou o assunto pela primeira vez. As grandes plataformas de vendas online, como Alibaba e AliExpress, utilizam a técnica para aumentar o seu ranqueamento, que funciona sob dois parâmetros: avaliação dos clientes (review) e o volume de vendas. Buscando aumentar as vendas, algumas plataformas começaram a enviar produtos para pessoas “fake”, ou eles mesmos comprarem as suas mercadorias. Outra estratégia é enviar um produto adicional, como se fosse um brinde para o cliente, com o objetivo de obter uma melhor avaliação. No entanto, no caso das sementes vindas da China, trata-se, muitas vezes, de consumidores que não pediram produtos. “Isso pode evidenciar um vazamento de dados, pois é possível conseguir endereço, nome completo e e-mail dos consumidores. Assim, estes recebem um pacote e a plataforma valida que foi realizada uma compra. A pessoa não denuncia e nem vai atrás e, como a empresa que enviou o produto tem os dados do remetente, ela cria uma conta no e-commerce e escreve uma avaliação em nome de quem recebeu o produto, mas não o solicitou. Olhando de fora, parece algo muito honesto: existe um pedido, um rastreador e um review que vai ranquear positivamente”, explica Igreja.

2 – Por que estão enviando sementes?

Estados Unidos e Brasil emitiram alertas que poderia se tratar de um ataque de biossegurança, já que as sementes eram geneticamente modificadas. Porém, segundo Arthur Igreja, a explicação é mais simples: sementes são baratas, leves, e quem recebe pode achar que se tratam de um brinde. De acordo com o Mapa, a entrada de sementes no Brasil só pode vir de fornecedores de países com os quais o ministério já tenha estabelecido os requisitos fitossanitários. O ministério, antes de autorizar a importação, realiza análise de risco de pragas para identificar quais poderiam ser introduzidas por aquelas sementes. A partir disso, ficam estabelecidas medidas fitossanitárias a serem cumpridas no país de origem para minimizar o risco de introdução de doenças no Brasil por meio da importação do material. Para evitar o risco fitossanitário, o Mapa atua no controle do e-commerce internacional com equipe dedicada a fiscalizar e impedir a entrada de produtos sem importação autorizada no país.

3 – As empresas podem ser responsabilizadas caso aconteça algo prejudicial?

Arthur Igreja afirma que as empresas e os países podem, sim, ser alvo de investigações. No entanto, segundo ele, até agora não existem punições mais contundentes em andamento para que as empresas se sintam amedrontadas a não fazer isso. O recebimento de produtos não solicitados já aconteceu outras vezes, como em julho de 2019, quando houve relatos de indivíduos recebendo pacotes que nunca pediram da empresa Amazon. Embora o recebimento dos produtos possa não indicar necessariamente um problema maior, eles podem, em alguns casos, indicar uma violação de dados. Por isso, os clientes que acreditam ter sido vítimas de brushing são aconselhados a notificar imediatamente a empresa, bem como alterar sua senha e possivelmente utilizar serviços de monitoramento de crédito. No caso das sementes da China, o Mapa reitera que, caso a pessoa não tenha feito compra on-line ou não reconheça o remetente, não utilize as sementes e leve o pacote para uma das unidades do Ministério em seu estado ou entre em contato por telefone relatando a situação.

4 – Porque os pacotes vêm todos da China?

Grande parte da manufatura global é chinesa. Outro fator importante é que a China, ao lado dos Estados Unidos, tem empresas grandes de tecnologia e portais de venda – como é o caso do Alibaba e AliExpress. Os pacotes, porém, também tem chegado de outros países asiáticos, como Malásia e Japão. A Embaixada da China em Brasília alertou nesta quinta sobre indícios de fraude verificados nos pacotes enviados ao Brasil pelos correios. Etiquetas nas embalagens continham erros, comunicou a embaixada. “Uma verificação preliminar constatou que as etiquetas de endereçamento apresentam indícios de fraude, com erros no código de rastreamento e em outros dados”, afirmou em nota oficial.

por Gabriel Zapella/Arquivo pessoal

– Honestidade Flexível?

Pesquisa americana mostra: tendemos a ser mais honestos quando somos lembrados que deve existir honestidade; que existe o vírus da desonestidade e que ele é contagioso; e que nossos princípios mudam conforme o cenário. 

Será que você concorda com esses resultados e outros mais polêmicos ainda?

A matéria sobre esse assunto intitulado Moralidade Total Flex está aqui: bit.ly/OFvJC5

 

– Admiro sempre as pessoas que lutam!

A vida é uma grande luta.

Pessoas honestas dificilmente lutam sozinhas. São humildes e lutam ao lado da família, dos amigos e de Deus.

Caso se sintam sozinhas na luta, ainda assim nunca deixam de batalhar.

A estas, sempre existirá o sentimento de garra, gana, gratidão e a graça da labuta.

– Golpes e mais golpes.

Há certos golpes manjados, mas que “vira e mexe” ganham nova roupagem.

Já recebi a mesma mensagem (abaixo) via WhatsApp da “Golden Shell” (aquele App que prometia remuneração e quebrou), do “Sebrae” (lógico que não era a respeitável entidade), da “Magalu” (óbvio que a original não me enviou) e de outros “empreendedores”. Agora, da “Amazon”!

Cortei o telefone por motivos óbvios. Mas só muda o nome da corporação, a “oferta” é a mesma dos golpistas:

– Atente-se na hora de abastecer.

Várias vezes, num mesmo posto de combustível que fui, o frentista dá um “miguezão” e vai abastecendo gasolina aditivada quando eu peço para completar o tanque (mesmo não solicitando). Numa vez, disse que eu pedi aditivada; na outra, disse que se confundiu; e, na última, somente pediu desculpas.

Sabe o que é isso? A Cia ou o Posto remunera com um comissionamento extra o frentista que vender a gasolina aditivada no lugar da comum, pois a margem de lucro é bem maior. E o funcionário, disfarçadamente, “se equivoca”.

Fique atento!

Gasolina aditivada ou comum? Qual a diferença? Qual é a melhor?

Imagem extraída de: Ernani Abrahão | AutoPapo, em: https://autopapo.uol.com.br/noticia/gasolina-aditivada-ou-comum/

– O golpista que pintava… feijão!

O Brasil tem cada picareta… no RJ, um comerciante PINTAVA FEIJÕES para enganar o cliente e cobrar mais caro.

Veja só, extraído de: https://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2022/09/policia-do-rio-prende-homem-acusado-de-pintar-feijao-para-enganar-consumidores.shtml

POLÍCIA DO RIO PRENDE HOMEM ACUSADO DE PINTAR FEIJÃO PARA ENGANAR CONSUMIDORES

Ele oferecia produto em feiras nordestinas como se fosse feijão de corda.

Policiais da Decon (Delegacia Especial de Crimes contra o Consumidor), no Rio de Janeiro, prenderam nesta segunda-feira (12) um homem de 43 anos acusado de “fabricar” feijões de corda para vender aos consumidores de uma feira em São João de Meriti, na Baixada Fluminense.
Ele pintava grãos de feijão do tipo fradinho de verde para enganar os consumidores. Segundo a polícia, o truque aumentava o lucro do comerciante.
Na feira, o feijão tipo fradinho custa R$ 6,50 e o de corda chega a R$ 27,50. Os policiais encontraram na zona portuária do Rio o local onde os grãos eram pintados para depois serem comercializados.
O homem preso contou que já praticou a fraude em feiras de São Paulo e decidiu levar o comércio para o Rio, onde oferecia o produto em feiras nordestinas na Baixada Fluminense.
O nome do comerciante não foi divulgado pela polícia. Ele pode pegar de seis meses a dois anos de prisão por enganar os consumidores ao vender como verdadeira uma mercadoria falsificada.
Popular no Nordeste, o feijão de corda costuma ser consumido na região antes de estar totalmente desenvolvido e por isso também é chamado de feijão verde. O baião de dois é um dos pratos mais populares preparado com o ingrediente.

– Dona Claro, pegue esses estelionatários!

De novo (cansa), recebi um e-mail de estelionatários mandando “fatura em atraso” (eu não devo nada) da Claro. Meu pai já recebeu mensagens assim, idem ao meu sogro e várias outras pessoas.

Nessa, o endereço da mensagem é final escrito como residenciall (com duas letras LL) para ludibriar.Mas há alguns perfeitos, que a gente quase acredita.

Como esses caras não são pegos? Por quê continuam agindo assim? Todo mês recebo isso… essa, de julho do ANO PASSADO (não falham nunca).