Diga algum benefício trazido pelo cigarro?
Achou algum?
Então, aproveite que hoje é dia mundial de luta contra o tabaco e pare de fumar.
Imagem extraída da Internet, autoria desconhecida. Quem tiver conhecimento, informar para os créditos.
Diga algum benefício trazido pelo cigarro?
Achou algum?
Então, aproveite que hoje é dia mundial de luta contra o tabaco e pare de fumar.
Imagem extraída da Internet, autoria desconhecida. Quem tiver conhecimento, informar para os créditos.
E mais um treino finalizado hoje, controlando os batimentos cardíacos.
Correr faz muito bem, traz equilíbrio para o corpo, para a alma e para a mente! E meus outros motivos para correr eu explicito aqui: https://professorrafaelporcari.com/2020/06/13/bom-dia-sabado-explicando-uma-historia-sobre-animo-e-mobgrafia-em-cores-e-cliques/
Leio numa edição de dias atrás da Revista Isto É (ed 2289, por Monique Oliveira) a respeito daqueles que são reféns de smartphones e tablets. E um número que assusta: 10% dos brasileiros são viciados digitais e não percebem. Já existe até clínica de reabilitação para viciados digitais.
Mas, repare: o que são aquelas pessoas que ficam nas mesas de restaurantes, ao invés de baterem papo, digitando? Ou aqueles jovens / adolescentes teclando suas mensagens completamente alienados do que está acontecendo ao seu redor?
E nós mesmos, acessando email ou redes sociais muitas vezes desnecessariamente?
Caramba… precisamos nos cuidar desta compulsão ou desse transtorno, chame-o do que quiser.
Extraído de: http://www.istoe.com.br/reportagens/326665_VITIMAS+DA+DEPENDENCIA+DIGITAL
VÍTIMAS DA DEPENDÊNCIA DIGITAL
Com a explosão dos smartphones, cerca de 10% dos brasileiros já são viciados digitais. A medicina aprofunda o estudo do transtorno e anuncia o surgimento de novas opções de tratamento, como a primeira clínica de reabilitação especializada
“Eu literalmente não sabia o que fazer comigo”, disse um estudante do Reino Unido. “Fiquei me coçando como um viciado porque não podia usar o celular”, contou um americano. “Me senti morto”, desabafou um jovem da Argentina. Esses são alguns dos relatos entre os mil que foram colhidos por pesquisadores da Universidade de Maryland, nos Estados Unidos. Eles queriam saber o que sentiam jovens espalhados por dez países, nos cinco continentes, depois de passarem 24 horas longe do computador, dos smartphones e tablets. As descrições, como se viu, são assombrosas. E representam exatamente como sofrem os portadores de um transtorno preocupante que tem avançado pelo mundo: o IAD (Internet Addiction Disorder), sigla em inglês para distúrbio da dependência em internet. Na verdade, o que os entrevistados manifestaram são sintomas de abstinência, no mesmo grau dos apresentados por quem é dependente de drogas ou de jogo, por exemplo, quando privado do objeto de sua compulsão.
Estima-se que 10% dos brasileiros enfrentem o problema. Esse número pode ser ainda maior dada a velocidade com que a internet chega aos lares nacionais. Segundo pesquisa da Navegg, empresa de análises de audiências online, o Brasil registrou o número recorde de 105 milhões de pessoas conectadas no primeiro trimestre deste ano. Dados da Serasa Experian mostram que o brasileiro passa mais tempo no YouTube, no Twitter e no Facebook do que os internautas do Reino Unido e dos EUA. A atividade na rede é impulsionada pela explosão dos smartphones. De acordo com a consultoria Internet Data Corporation, esses aparelhos correspondiam a 41% (5,5 milhões) dos celulares vendidos em março. Em abril, o índice pulou para 49% (5,8 milhões).
Tantas pessoas usando esses aparelhos está levando ao surgimento de um fenômeno que começa a chamar a atenção dos estudiosos. Trata-se do vício específico em celular e da nomofobia, nome dado ao mal-estar ou ansiedade apresentados por indivíduos quando não estão com seus celulares. No livro “Vivendo Esse Mundo Digital”, do psicólogo Cristiano Nabuco de Abreu, coordenador do Grupo de Dependências Tecnológicas, do Hospital das Clínicas de São Paulo, há uma das primeiras referências ao tema. Nele, estão descritas as consequências dessa dependência. “Os usuários estão se distraindo com facilidade e têm dificuldade de controlar o tempo gasto com o aparelho”, escreveu o especialista. A obra também pontua os sintomas da dependência. O que assusta é que eles são muito parecidos com os manifestados por dependentes de drogas. Um exemplo: quando não está com seu smartphone na mão, o usuário fica irritado, ansioso (leia mais no quadro na pág.67).
No futuro, a adesão aos óculos inteligentes, à venda a partir de 2014, poderá elevar ainda mais o número de dependentes. Esses aparelhos são, na verdade, um computador colocado no campo de visão. Empresas como o Google, por meio de seu Google Glass, apostam alto nessa tecnologia.
Como todas as dependências descritas pela psiquiatria, a digital não é facilmente reconhecida. Mas, da mesma forma que as outras, pode ser diagnosticada a partir de um critério claro. Ela está instalada quando o indivíduo começa a sofrer prejuízos na sua vida pessoal, social ou profissional por causa do uso excessivo do meio digital. Na vida real, isso significa, por exemplo, brigar com o parceiro/a porque quer ficar online mesmo com a insatisfação do companheiro/a ou cair de produção no trabalho porque não se concentra na tarefa que lhe foi delegada.
A gravidade do problema está levando a uma mobilização mundial em busca de soluções. Uma das frentes – a do reconhecimento médico do transtorno – está em franca discussão. Recentemente, a dependência foi um dos temas que envolveram a publicação da nova versão do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais, publicação da Associação Americana de Psiquiatria adotada como guia para o diagnóstico das doenças mentais. Na edição final, o vício, não citado em edições anteriores, foi mencionado como um transtorno em ascensão que exige a realização de mais estudos. Muitos especialistas criticaram o manual porque acreditam já ser o distúrbio uma doença com critérios diagnósticos definidos.
Uma das vozes a defender essa posição é a psiquiatra americana Kimberley Young, reconhecida autoridade na área e responsável, agora, por dirigir uma experiência mundial inédita: a primeira rehab digital, aberta no mês passado. O centro de reabilitação fica na Pensilvânia, como um anexo do Centro Médico Regional de Bradford. O modelo é igual ao de programas de reabilitação de drogas. No local, o indivíduo passará por uma internação de dez dias. O tratamento terá como base a terapia cognitivo-comportamental, cujo objetivo é substituir hábitos nocivos por outros saudáveis, além de sessões em grupo, individuais e intervenção medicamentosa consensual, se necessária, em situações extremas. “Há uma crescente demanda para esse tipo de serviço”, disse Kimberley à ISTOÉ.
Em países como Japão, China e Coreia do Sul, a dependência já é tratada como questão de saúde pública. Programas desses governos foram criados na tentativa de mitigar o problema. O Ministério da Educação japonês lançou um projeto que atenderá 500 mil adolescentes. Além de psicoterapia, a iniciativa definirá áreas ao ar livre nas quais os jovens serão exortados ao convívio social por meio da prática de esportes, com uso restrito às mídias digitais. Na China, o programa é militarizado, o que desperta críticas no Ocidente. “É um tratamento militar, com total restrição à mídia”, diz Rosa Farah, coordenadora do Núcleo de Pesquisa e Psicologia em Informática da PUC-SP, serviço que atende os dependentes por meio de orientações transmitidas por e-mail. Na Coreia do Sul, onde cerca de 30% dos adolescentes são viciados, os jovens passam 12 dias internados.
(CONT…)
Imagem extraída de: https://prodoctor.net/blog/vicio-digital-voce-sofre-desse-mal/
As funções executivas são um conjunto de habilidades cognitivas de alto nível que nos permitem controlar e regular nosso próprio pensamento, …
Continua no link em: Funções executivas e crianças com TDAH: sugestão de atividades
E mais um treino finalizado hoje, controlando os batimentos cardíacos.
Correr faz muito bem, traz equilíbrio para o corpo, para a alma e para a mente! E meus outros motivos para correr eu explicito aqui: https://professorrafaelporcari.com/2020/06/13/bom-dia-sabado-explicando-uma-historia-sobre-animo-e-mobgrafia-em-cores-e-cliques/
Já abordamos em algumas oportunidades como a Síndrome de Burnout afeta os profissionais e a necessidade das empresas em identificar esse problema (aqui, em: https://wp.me/p4RTuC-U5).
Agora, leio que especialistas apontam que esse mal está afetando pais e mães, devido às exigências da educação com os filhos! É o chamado Burnout parental.
Muito importante, extraído de: https://www.cnnbrasil.com.br/saude/burnout-parental-entenda-o-quadro-de-exaustao-que-afeta-maes-e-pais/
BURNOUT PARENTAL: ENTENDA O QADRO DE EXAUSTÃO QUE AFETA MÃES E PAIS
Estado de exaustão física e emocional pode afetar mães e pais devido à sobrecarga de responsabilidades relacionadas ao cuidado e à educação dos filhos.
Por Lucas Rocha
Exaustão emocional, falta de energia e pouca realização profissional são alguns dos sintomas que caracterizam a síndrome de Burnout. A condição é associada principalmente ao contexto do ambiente de trabalho, tendo sido reconhecida pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como um fenômeno ocupacional.
O estado de exaustão física e emocional também pode afetar mães e pais devido à sobrecarga de responsabilidades relacionadas ao cuidado e à educação dos filhos. O chamado “Burnout parental” é uma condição psicológica com consequências para as saúdes mental e física.
“Um dos principais sinais é a exaustão emocional constante. Pais que estão sofrendo de Burnout podem sentir-se sobrecarregados emocionalmente, sem energia para lidar com as demandas diárias da criação dos filhos. Além disso, a despersonalização é um aspecto importante do Burnout parental. Nesse caso, os pais podem desenvolver sentimentos de distanciamento emocional em relação aos filhos, manifestando indiferença, insensibilidade ou mesmo sentimentos negativos em relação a eles”, afirma a médica psiquiatra Jéssica Martani.
O burnout parental precisa ser investigado e tratado porque gera diversos sintomas emocionais e físicos que prejudicam a vida dos pais, afirma a pesquisadora Ana Letícia Senobio dos Santos, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). “É essencial que os pais procurem ajuda se acharem que estão sofrendo de Burnout parental, uma vez que essa condição piora a qualidade de vida”, orienta Ana.
Assim como no Burnout causado pela relação nociva com o trabalho, a diminuição da realização pessoal também é um sinal do problema relacionado à criação dos filhos.
“Pais com Burnout parental podem sentir-se inadequados, incapazes de cumprir as expectativas como pai ou mãe, o que resulta em uma perda de satisfação pessoal e realização na parentalidade. Além disso, o Burnout parental pode se manifestar através de sintomas físicos, como fadiga persistente, distúrbios do sono, dores de cabeça e musculares frequentes”, afirma Jéssica.
O estresse é algo natural, mas reconhecer que ele se tornou patológico é um desafio, afirma a psicóloga especialista em emoções Luana Ganzert. Ela recomenda atenção à intensidade dos sintomas, como falta de paciência e baixa tolerância.
“Crianças exigem cuidados e muita atenção, e quando o adulto está com baixa tolerância a coisas simples como, por exemplo: uma pergunta no momento de concentração, uma recusa ao ouvir o que a criança tem a falar, justificando a falta de tempo, ou alegando outra prioridade no trabalho, tudo isso, serve de alerta ao desenvolvimento da síndrome de Burnout parental”, afirma Luana.
Fardo desigual para as mães
O peso da criação dos filhos tende a cair com mais intensidade sobre as mulheres em relação aos homens, afirmam os especialistas.
“Recai sobre elas a dupla função de uma cultura que responsabiliza muito mais as mães pelos cuidados com os filhos do que os pais. Mas, há uma tendência para que isso se transforme uma sociedade inteira discute a função da paternidade. No entanto, ainda é muito comum que as mães fiquem com a carga maior dos cuidados com os filhos”, afirma o psicólogo Ronaldo Coelho.
O especialista afirma que as discussões sobre masculinidade devem envolver a ampliação da função do homem nesse contexto. “A licença paternidade também é uma discussão importante para que os homens possam estar mais presentes nos cuidados, principalmente com os recém-nascidos”, pontua.
Priorizar o autocuidado e cultivar uma rede de apoio são algumas das estratégias recomendadas para aliviar o cansaço excessivo do cuidado com os filhos.
“As mães muitas vezes colocam as necessidades dos outros antes das suas. É essencial reservar um tempo para si mesma todos os dias. Priorize o autocuidado, reserve um tempo para descansar, relaxar, fazer atividades que você goste e que lhe tragam prazer”, afirma Jéssica.
A especialista recomenda o estabelecimento de limites saudáveis nas relações, como aprender a dizer “não” diante de um momento de sobrecarga. Simplificar as tarefas diárias, como organizar um cronograma familiar, delegar tarefas apropriadas às crianças e estabelecer rotinas definidas podem tornar a administração da casa mais simples e a reduzir o estresse.
“Não tenha medo de pedir ajuda quando precisar. Conte com o apoio de seu parceiro, familiares, amigos ou outros membros da comunidade. Divida as responsabilidades parentais e as tarefas domésticas com os outros membros da família, sempre que possível”, diz a psiquiatra.
Os especialistas enfatizam a importância de contar com uma rede de apoio, incluindo familiares e amigos, além de grupos de mães, que compartilham experiências e dificuldades. “Um caminho são as redes de apoio, sempre pensando com quem que se pode contar são avós, tios, padrinhos, amigos ou mesmo outros profissionais que podem ajudar no cuidado com o bebê ou com a criança pequena. Isso vai ser importante para evitar o desgaste emocional e o possível Burnout”, diz Coelho.
“Participar de grupos de mães ou comunidades de apoio pode ser muito benéfico. Esses espaços oferecem uma oportunidade para compartilhar experiências, desafios e buscar conselhos de outras mães que estão passando por situações semelhantes. Você pode encontrar apoio emocional, trocar ideias e aprender estratégias de outras mães”, acrescenta Jéssica.
Pesquisa do Burnout parental no Brasil
Com o objetivo de mensurar a incidência do Burnout parental no Brasil, pesquisadores da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) desenvolveram um questionário.
A aplicação integra a pesquisa de mestrado da pesquisadora Ana Letícia Senobio dos Santos, no âmbito do Programa de Pós-graduação em Psicologia: cognição e comportamento da Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas (Fafich).
O levantamento busca identificar as condições que podem desencadear o Burnout parental, com o objetivo de fornecer dados para a proposição de políticas públicas, especialmente para pais de crianças com condições clínicas como o transtorno do espectro do autista.
“Quando descobrimos os fatores de risco, conseguimos saber onde intervir e como ajudar esses pais na clínica psicológica. Além disso, mapear esses pais nos ajudará a implementar novas posturas clínicas e políticas públicas que atendam a eles”, diz Ana.
O estudo desenvolvido por Ana Letícia faz parte de pesquisa mais ampla desenvolvida pelo Laboratório de Avaliação e Intervenção na Saúde (Lavis) do Departamento de Psicologia da UFMG. O questionário está disponível online e pode ser respondido, até o fim de junho, por pais e mães brasileiros.
“Já sabemos que o perfeccionismo é um dos fatores de risco associados ao burnout parental. Muitas vezes, os pais sentem a necessidade de ser perfeitos e de corresponder àquilo que a sociedade espera deles. Outro fator que pode interferir é a idade dos filhos. Investigar esses padrões nos dará ferramentas para lidar com o problema”, avalia.
O questionário pode ser acessado aqui: https://burnoutparental.formr.org/
Imagem extraída de: Getty Images/skaman306
Segundo tempo de cooper vencido! Que tal ir correr também?
Suar alivia a mente. Viva a endorfina.
🏃♂️#running
E mais um treino finalizado hoje, controlando os batimentos cardíacos.
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Hora de suar, parte 2: vamos para um “balanga-bunda” na folga na hora do almoço?
Correr nos ajuda com a endorfina.
🏃♂️ #running
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… o que aconteceria ao mundo?
Olhe só que curioso: uma reportagem de como seria provavelmente nossa sociedade se não tivesse sido criada a Camisa de Vênus?
Ops: para os mais jovens, é o nome da “camisinha”.
Extraído de: https://super.abril.com.br/comportamento/e-se-todo-mundo-parasse-de-usar-camisinha/
E SE…TODO MUNDO PARASSE DE USAR CAMISINHA?
Por Ana Carolina Leonardi
Você chega ao pronto-socorro e encontra um conhecido. “Essa onda de gripe me pegou”, você puxa papo. “Vim só tratar uma clamidiazinha”, ele responde. Nenhum dos dois pisca. O papo segue normalmente. O diálogo parece de outro mundo – e é.
Vem de uma realidade paralela em que a população inteira abandonou a camisinha. Olhando para o mundo real, nem é difícil imaginar o motivo. A verdade é que desde que a camisinha surgiu, há 3 mil anos, com os egípcios enrolando suas partes íntimas com retalhos de linho, muito pouco mudou no “design” do preservativo. A camisinha ficou, sim, mais fina. Mais higiênica. Mais barata. Mais eficiente. E nem assim pegou como deveria. Apenas 5% dos homens no mundo usam preservativos com uma mínima regularidade. Os solteiros são mais assíduos, porém igualmente inclinados a abandoná-los ao primeiro sinal de compromisso. Só um em cada dez casais, diz a ONU, se interessam por eles. E o medo das doenças sexualmente transmissíveis, diferentemente do que se pensa, não é um grande motivador: mesmo com tanta oferta de camisinha a preço de banana, 100 milhões de pessoas por dia são diagnosticadas com DSTs. Muito por isso, a dimensão imaginária na qual a camisinha foi ostracizada é bem menos hipócrita que a nossa. Um mundo sem camisinha teria mais gente, claro. 15% das mulheres dependem só dela para evitar a gravidez. Isso significa 275 milhões de mulheres em idade fértil. A probabilidade de engravidar em um ano de sexo completamente desprotegido é de 85%. Seriam 233 milhões de pessoas a mais no mundo (…). O inusitado é que já existem tecnologias sendo testadas para tornar a camisinha obsoleta. Uma delas é um spray, em desenvolvimento pela Universidade de Oregon (EUA): você aplica sobre o pênis com algumas horas de antecedência. Ele se transforma só na hora H em um preservativo 100% sob medida. E 0% inconveniente. Enquanto nada disso fica disponível na farmácia, por favor, não pare de usar camisinha.
Imagem extraída de: https://www.mulheresempreendedoraspi.com.br/site/vida-saudavel/vacina-que-cura-hiv-tem-resultado-positivo-em-teste-humano/
Rica em ferro, com muita Vitamina C, a pitanga é saborosa!
Olha essa pequenina: ainda assim ela é suculenta.
#FOTOGRAFIAéNOSSOhobby
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Gostei de tal pensamento e compartilho:
“O esporte é fundamental para dar vigor ao corpo, fibra ao espírito e rapidez ao raciocínio.”
William Gladstone, 4 vezes primeiro ministro inglês.
Imagem extraída da Internet, autoria desconhecida. Quem conhecer o autor, favor avisar para informar o crédito.
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Bullies have low self-esteem, and they love to project their self-esteem issues onto other people. Bullies also have unrealistic negative views of …
Continua em: Bullies, Psychopathy, Ego, and Moral Superiority
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2º turno de treino. Vamos para um “trotezinho”?
Correr acalma a alma!
🏃♂️ #running #health #sports
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Meia hora de folga. Vamos correr?
Cuidar do corpo é também cuidar da mente e da alma…
Pratique esportes!
🏃♂️ #running
…tratamento psiquiátrico (sem preconceitos bobos, né amigos?);
…convívio com os amigos;
…nunca ficar sozinho;
…evitar dias chuvosos, ambientes escuros e cansaço demasiado;
…disciplinar-se com os necessários remédios;
…distrair-se, ocupando / relaxando a mente;
…conversar com Deus! Se você tem fé, vale essas duas leituras:
Filipenses 4: 4-9
Regozijai-vos sempre no Senhor; outra vez digo, regozijai-vos.
Seja a vossa eqüidade notória a todos os homens. Perto está o Senhor.
Não estejais inquietos por coisa alguma; antes as vossas petições sejam em tudo conhecidas diante de Deus pela oração e súplica, com ação de graças.
E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará os vossos corações e os vossos pensamentos em Cristo Jesus.
Quanto ao mais, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai.
O que também aprendestes, e recebestes, e ouvistes, e vistes em mim, isso fazei; e o Deus de paz será convosco.
Eclesiástico 30: 22
“Não entregues tua alma à tristeza, não atormentes a ti mesmo em teus pensamentos“
O importante é: nunca deixar o desânimo tomar conta de você – ânimo é vida; desânimo é ausência dela!
Imagem extraída da Internet, autoria desconhecida. Quem souber, informar para o crédito.
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E mais um treino finalizado hoje, controlando os batimentos cardíacos.
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Descubra como o balão gástrico pode ser uma opção eficaz no controle de peso e complementar um estilo de vida saudável O colesterol é um tema …
Continua em: Mitos e verdades sobre o colesterol
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Exatamente em 14 de maio de 2017, celebrava-se o dia das mães. E celebrávamos também a saída da nossa caçulinha Maria Estela Porcari da UTI do Hospital Santa Elisa, indo para o quarto (como um verdadeiro presente da data comemorada para a mamãe Andréia).
Lembramos a publicação dessa maravilhosa notícia em: https://professorrafaelporcari.com/2017/05/14/nosso-presente-do-dia-das-maes-foi-a-saida-da-uti-de-nossa-filhinha/
Vejam só como estava tão pequenina na época:
Agora, seis anos depois, tão gordinha! Abaixo:
Uma nova onda de alimentos nutritivos está surgindo: a dos insetos!
Desde a qualidade proteica dos mesmos até às questões ecológicas, o consumo de grilos, por exemplo, pode ser uma tendência em breve no Brasil.
Compartilho, extraído de: https://revistapesquisa.fapesp.br/2020/04/07/insetos-comestiveis/
INSETOS COMESTÍVEIS
Por Suzel Tunes
Um novo ramo do setor agropecuário está se instalando em Piracicaba. Na cidade paulista que é considerada o vale do agronegócio brasileiro por concentrar cerca de 40% das startups do setor está sendo montada uma biofábrica para a criação de grilos. O projeto de um sistema semiautomatizado para a produção em larga escala de Gryllus assimilis foi criado pela startup Hakkuna. O objetivo da empresa é obter matéria-prima em escala industrial para a produção de barras proteicas à base de farinha de grilo, produzidas de forma artesanal pela Hakkuna desde 2015. “A criação de insetos no Brasil ainda é muito artesanal. Nosso projeto busca reduzir o trabalho humano e padronizar a produção”, conta o sócio-fundador da startup, o engenheiro de materiais Luiz Filipe Carvalho.
A bióloga e doutora em entomologia Patrícia Milano, do Departamento de Entomologia da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz da Universidade de São Paulo (Esalq-USP), também se prepara para disputar o mercado de insetos comestíveis. Em 2016 ela criou a Ecological Food, cujo negócio é a venda de insetos para fabricação de ração animal. Com suporte do programa Pesquisa Inovativa em Pequenas Empresa (Pipe), da FAPESP, e da incubadora EsalqTec, pertencente à Esalq-USP, Milano desenvolveu uma dieta específica para grilos e baratas.
“Os resultados foram excelentes. As melhorias no sistema de produção de insetos resultaram em organismos com maior valor nutricional, sem encarecer a produção”, afirma. Agora, Milano pretende dar continuidade ao projeto, aperfeiçoando a metodologia de criação de algumas espécies com vistas à alimentação humana. A Ecological Food fica em Limeira (SP), a cerca de 40 quilômetros de Piracicaba.
Luiz Filipe Carvalho e Patrícia Milano seguem uma tendência mundial. É crescente o interesse pelos insetos como alternativa alimentar. Segundo o holandês Arnold van Huis, um dos principais pesquisadores no campo da entomofagia (o uso de insetos como alimento por seres humanos), a base internacional de dados Web of Science revela um crescimento exponencial no número de artigos acadêmicos publicados sobre o tema, sobretudo a partir de 2015. Van Huis é professor da Universidade de Wageningen, localizada na cidade holandesa de mesmo nome, e editor da publicação científica Journal of Insects as Food and Feed.
Aumenta também o faturamento das empresas que apostam nos insetos como ingredientes para alimentação animal ou humana. A consultoria Meticulous Research avaliou em US$ 406,3 milhões o valor do mercado de insetos comestíveis em 2018 e prevê que ele deva triplicar até 2023. Um dos negócios mais bem-sucedidos é o da holandesa Protix, que recebeu aportes de investidores de US$ 50 milhões em 2017 para investir na criação de insetos destinados à produção de alimento humano e ração animal.
Insetos integram o cardápio humano há muito tempo. Estima-se que cerca de 2 bilhões de pessoas se alimentem desses animais no mundo
No Brasil, a Hakkuna e a Ecological Food pretendem surfar nessa onda. O projeto da Hakkuna para produção em larga escala de Gryllus assimilis iniciou sua primeira fase em março e visa desenvolver controles automáticos das condições ambientais da criação dos insetos, como níveis de temperatura e umidade. O contêiner que a empresa está estabelecendo em Piracicaba também irá dispor de sensores para controle de um alimentador automático – inicialmente, com ração de aves, até que a empresa desenvolva uma alimentação específica.
A Hakkuna, explica Carvalho, nasceu de um interesse pessoal por alimentação esportiva. “Sempre pratiquei esporte e sentia a necessidade de ter no cardápio opções de proteínas mais naturais e saudáveis. Em meados de 2015 comecei a pesquisar o que era feito no exterior e encontrei uma startup norte-americana, a Exoprotein, fabricando barras de proteína com farinha de grilo. Achei a ideia interessante e fui pesquisar quem fazia isso no Brasil. Não encontrei ninguém”, conta. “Então, comprei um curso on-line de criação de insetos, 100 gramas de grilos vivos e passei a testar produtos e o mercado. Assim começou a Hakkuna.”
Desidratados e transformados em farinha, os grilos apresentam-se como alternativa a alimentos e suplementos, como o whey protein, a proteína de soro do leite, bastante consumida por praticantes de atividades físicas. Segundo Carvalho, que tem como sócio no negócio o engenheiro-agrônomo Marcelo Romano Teixeira, os insetos saem ganhando na comparação: além dos mesmos aminoácidos essenciais, a farinha feita a partir deles ainda contém fibras e ácidos graxos ômega-3 e ômega-6, inexistentes no whey protein. Além da farinha proteica e das barrinhas, o empresário pretende comercializar snacks. Assim como a Ecological Food, a Hakkuna conta com suporte do Pipe e da EsalqTec, além do apoio da aceleradora GrowBio.
Apesar da crescente tendência recente, insetos estão no cardápio dos seres humanos há muito tempo. De acordo com a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), pelo menos 2 bilhões de pessoas ao redor do mundo alimentam-se de insetos. Mais de 1.900 espécies – destacando-se besouros, lagartas, vespas, formigas, gafanhotos e grilos – fazem parte da dieta tradicional de habitantes da Ásia, África e de comunidades indígenas na América Latina. Alguns estudos apontam que o hábito vem desde tempos pré-históricos.
A novidade é que eles começaram a chegar a restaurantes e prateleiras dos supermercados de grandes centros urbanos na Europa, Estados Unidos e, mais recentemente, no Brasil. A francesa Jimini´s foi uma das pioneiras. Criada em 2012, ela produz barras de cereais, massas e granolas à base de farinha de insetos, além de petiscos feitos com insetos desidratados e temperados, como larvas de tenébrio – uma espécie de besouro – com alho e ervas finas. Esses alimentos eram vendidos inicialmente pelo site da empresa. No começo de 2018, após a União Europeia aprovar e regulamentar o consumo de insetos, a Jimini´s passou a vender seus produtos na rede de supermercados Carrefour na Espanha, a preços que variam de € 2 a € 7. Os insetos são criados em fazendas europeias. Já a norte-americana Chirps importa matéria-prima para farinha, snacks e biscoitos da Tailândia, onde se calcula que existam 20 mil “fazendas de grilo” – o país é um dos líderes globais na área.
Com elevados teores de proteína, ferro e cálcio, os insetos apresentam vantagens nutricionais aliadas a um menor impacto ao meio ambiente
Na Alemanha, a BugFoundation vende hambúrgueres que levam 45% de uma mistura proteica feita à base de soja e larvas do besouro Alphitobius diaperinus, conhecido no Brasil como cascudinho. De acordo com os fabricantes, o sabor lembra sementes de girassol ou amendoim. Os animais são criados na Holanda, um dos primeiros países ocidentais a permitir a comercialização e o consumo de produtos alimentícios contendo insetos.
O veterinário alemão Nils Grabowski, chefe do Departamento de Higiene e Tecnologia de Insetos Produtivos da Universidade de Medicina Veterinária de Hannover, no norte do país, atesta que o mercado de insetos comestíveis na Alemanha é pequeno, mas aparentemente está crescendo. “A Alemanha é um país sem tradição real de entomofagia. Comer inseto era considerado um hábito curioso praticado por alguns povos extraeuropeus sem acesso à comida ‘real’ ou que precisam desse tipo de alimento para matar a fome. É claro que isso está longe da realidade. As pessoas não comem insetos porque precisam, mas porque querem”, declarou Grabowski a Pesquisa FAPESP.
Uma pesquisa na Tailândia, segundo ele, mostrou que a maioria das pessoas busca esses animais por causa do paladar. “Os tailandeses adoram comer insetos fritos com cerveja gelada”, conta. E as iguarias podem ser caras. “No México, certas pupas de formigas do gênero Liometopum, também conhecidas como ‘caviar asteca’, custam mais de US$ 50 [R$ 250] a porção de 30 gramas”, diz o veterinário. “Já um percevejo aquático gigante muito popular entre os tailandeses, Lethocerus indicus, é vendido pelo equivalente a € 0,20 [R$ 1,10] a peça. A demanda é tão alta que a Tailândia o importa de nações vizinhas.”
Grabowski coordena o projeto IFNext, em parceria com pesquisadores na Tailândia e no Camboja, cuja finalidade é desenvolver kits para a criação de grilos das espécies Gryllus bimaculatus e Teleogryllus mitratus e bichos-da-seda (Bombyx mori), além de novos produtos com essas matérias-primas.
Em nível mundial, os insetos inteiros ainda representam a maior parcela do mercado, sobretudo devido à maior disponibilidade e ao menor custo em comparação aos processados. No entanto, estima-se que o mercado das farinhas, barras e shakes de proteína de insetos terá maior taxa de crescimento nos próximos anos – o que se atribui à tendência das novas gerações de valorizar um estilo de vida saudável baseado em cardápios balanceados.
Para a FAO, a importância dos insetos é ainda maior. Fundamentais para a existência humana por atuarem como decompositores na cadeia alimentar, reciclando matéria orgânica, e como polinizadores, garantindo a reprodução de plantas, eles começam a ser vistos como uma solução sustentável para a crescente demanda por alimentos no planeta.
O aumento populacional e a escassez de recursos naturais justificam essa percepção. Segundo o documento Edible insects – Future prospects for food and feed security (Insetos comestíveis – Perspectivas futuras para alimentos e segurança alimentar), elaborado pela FAO, o mundo terá em 2050 cerca de 9 bilhões de pessoas e para alimentá-las a produção de alimentos precisará dobrar. Estima-se que a demanda por produtos agropecuários atinja 465 milhões de toneladas em 2050, diante de 229 milhões de toneladas em 2000. O relatório aponta que “alimentar as populações futuras vai exigir o desenvolvimento de fontes alternativas de proteína, como carne cultivada em laboratório, algas, feijões, fungos e insetos”.
Como opção proteica, os insetos apresentam vantagens nutricionais associadas a um menor impacto ambiental. “Eles têm teores de ferro, cálcio e proteínas acima dos valores encontrados em aves, bovinos e suínos. Sua produção requer menos água, emite pouca quantidade de gases de efeito estufa e pode ser realizada em prédios, evitando o desmatamento de grandes áreas”, enumera a entomologista Patrícia Milano. A pesquisadora já incorporou insetos ao cardápio e, sempre que pode, os oferece para degustação, fritos ou banhados no chocolate, a amigos, parentes, alunos e ouvintes das palestras que têm proferido em universidades, congressos e eventos de divulgação científica.
O documento da FAO aponta, ainda, que os insetos têm alta taxa de conversão alimentar, ou seja, conseguem transformar a ração consumida em massa corporal com muito mais eficiência. Gafanhotos convertem 2 quilos (kg) de alimento em um 1 kg de massa corporal, enquanto bois fazem essa mesma conversão na proporção de 10 para um.
Outra vantagem dos insetos na comparação com mamíferos e aves é o baixo risco de transmissão de zoonoses, contrariando o senso comum que os associa a doenças. De maneira geral, eles são seguros, desde que criados em condições controladas e processados corretamente. Foi o que constatou o veterinário Nils Grabowski, que fez uma análise microbiológica desses animais. O pesquisador alemão analisou 38 amostras de insetos em diferentes formas de preparação e concluiu que os secos apresentam maior número de bactérias do que os cozidos ou fritos.
Especialistas dizem que o Brasil pode se tornar um dos grandes produtores globais de insetos, com foco no mercado externo
Todas as amostras foram negativas para patógenos como salmonelas, Listeria monocytogenes, Escherichia coli e Staphylococcus aureus, segundo Grabowski, mas insetos secos e em pó continham alguns patógenos de origem alimentar, como bactérias e fungos. “O aquecimento e a secagem matam muitos tipos de microrganismos do inseto, mas alguns suportam esses tratamentos, especialmente bactérias de formação de esporos. Por isso a importância de um tratamento térmico eficiente para eliminar também os microrganismos que sobrevivem a ambientes quentes e secos”, aconselha o pesquisador.
Precaução extra deve ter quem for alérgico a frutos do mar. Os insetos, tal como os crustáceos – ambos integrantes do filo dos artrópodes –, têm um exoesqueleto à base de quitina, capaz de provocar reações em consumidores sensíveis. Mas quem pode comer, sem susto, camarão ou lagosta não deverá ter problemas ao ingerir gafanhotos ou lagartas – e até achar leve semelhança na textura.
Alimentos convencionais e grilos desidratados (segundo pote a partir da esquerda): inseto é matéria-prima para nutrição humana
E mais um treino finalizado hoje, controlando os batimentos cardíacos.
Correr faz muito bem, traz equilíbrio para o corpo, para a alma e para a mente! E meus outros motivos para correr eu explicito aqui: https://professorrafaelporcari.com/2020/06/13/bom-dia-sabado-explicando-uma-historia-sobre-animo-e-mobgrafia-em-cores-e-cliques/