Repost de 2 anos, mas atual:
Todas as opiniões contrárias às que eu tenho são sempre respeitadas em minhas Redes Sociais – até quando absurdamente existem ofensas. Não respondo da mesma forma, tento mostrar à pessoa a necessidade de não promover discurso odioso, tampouco impositivo.
É esse o problema: impor sua opinião, ao invés de debater ideias. E isso não pode ser seminário, pois, afinal, o ambiente é uma rede social. Ou Rede Antissocial?
Uma réplica, tréplica, resposta e… “Valeu. Nos falamos mais tarde!” Ninguém, no mundo ideal, impõe nada, mas enxerga o lado diferente e todos ficam em paz. Isso é convívio harmônico.
O problema é que muitas vezes você tem Amigos Virtuais que se tornam Inimigos ou Chatos Virtuais. Forçam a barra! Querem te catequizar conforme a crença que eles têm; praticam proselitismo político; sempre se acham “donos da razão” e, o mais comum: jogam nas costas dos outros as coisas que praticam equivocadamente e não enxergam.
Um exemplo?
Alguns:
- Te chama de radical, mesmo você sendo sensato e pedindo à pessoa ponderação.
- Demonstra fanatismo, e ousa dizer que você está fanatizado por conta do assunto que você abordou.
- Fala da dualidade política entre Esquerda e Direita, Lula e Bolsonaro, em todos os temas que forem postados (mesmo sem ter relação).
- Não se aguentam e nem tem trabalho de ler seu texto, postando odiosamente contra você pela leitura simples do título.
- A cada 10 palavras escreve as hashtags: #GloboLixo, #Bolsonaro2022, #LulaLivre ou coisas assim.
- Faz questão de, quando lê crítica ao Bolsonaro, te chamar de Comunista; quando lê crítica a Lula, de Facista. Quando mostra moderação, de Isentão.
Enfim: “tá um pé no saco!”
Um desses caras insuportáveis me escreveu em particular que precisava “abrir minha mente, pois por trabalhar em meio universitário fui dominado pela ‘Esquerdopatia LuloPetista’ e estava confuso”. Pode?
O que faz o fanatismo… cega as pessoas e vê todo mundo como errado – seja o fanático de Direita ou de Esquerda. E eu pensava que o grande mal do Brasil seria a falta de Educação de boa qualidade. Agora, percebo que é isso, aliada à carência de ídolos! Isso explica tanto radicalismo nas Redes Sociais (além, obviamente, dos algoritmos que forçam a visualização de tais temas e interesses).
Aliás, será que esses senhores: Jair Bolsonaro, Luís Inácio, João Dória, Ciro Gomes, Guilherme Boulos, quando usam suas técnicas teatrais em palanques, não querem no fundo justamente isso? Ou seja: uma legião de adoradores, que os defendam mesmo nos equívocos?
Não dá para defender a política equivocada de prevenção contra a Covid adotada por Bolsonaro (ou não adotada, pelo desprezo da máscara e aglomeração não evitada); não dá para passar pano à falta de segurança financeira aos comerciantes adotada por Dória (que determina uma coisa e pratica outra); tampouco esquecer que Lula foi o grande pai do Mensalão e do Petrolão, escândalos que sucumbiram os cofres públicos (mesmo com gente mais jovem – e que nem viveu isso – crendo que o lobo em pele de cordeiro foi “vítima de injustiça”, como se nada tivesse existido nas compras de votos e desfalques bilionários na Petrobrás).
Se você chegou até essa última linha e não me xingou, ufa! Mantenha-me no seu círculo de ajuizado…
Ops: não sou adorador de político algum, nem me rotulo de Esquerda, Direita, Centro, Norte ou Sul.

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