Inovação
– A história dos M&M’s
Se você é chocólatra, achará curioso: os simpáticos M&M’s, tão coloridos e saborosos, surgiu durante a Guerra Civil Espanhola!
Mas veja outras interessantes particularidades ao longo dos anos desse chocolate de sucesso, abaixo:
Extraído de: http://chocolatedocechocolate.blogspot.com/2013/10/m-e-sua-historia.html
M&M’S E A SUA HISTÓRIA
Quem poderia imaginar que a idéia para os M&M’s nasceu no cenário da Guerra Civil Espanhola?
A lenda conta que, durante uma viagem à Espanha, o comerciante Forrest Edward Mars encontrou soldados que estavam a comer pequenos pedaços de chocolate envoltos em cascas açucaradas rígidas, evitando assim que eles derretessem. Inspirado nesta ideia, Mars voltou à sua cozinha e inventou a receita exclusiva dos famosos M&M’s, recebendo a patente dos confeitos no dia 3 de Março de 1941.
Vendido ao público pela primeira vez ainda nesse ano, os confeitos de chocolate com leite M&M’s tornaram-se os favoritos dos soldados americanos que serviam na Segunda Guerra Mundial.
Embalados em tubos de cartolina, foram vendidos aos militares como um lanche conveniente, porque suportava bem as viagens sob qualquer clima.
O nome da marca deriva de “Mars & Murrie” (Bruce Murrie, filho do então presidente da tradicional Hershey’s era o parceiro de negócios de Forrest Mars). Os confeitos foram lançados originalmente em cinco cores: castanho, amarelo, vermelho, verde e violeta.
Imediatamente se tornou um sucesso porque, na época, o ar condicionado ainda era muito pouco comum e o derretimento das barras de chocolate tornou-se um grande problema na época do verão, o que não acontecia com os M&M’s por causa de seu revestimento, e permitindo que pudessem ser comercializados o ano inteiro.
No final da década, os M&M’s começaram a ser comercializados para o público em geral e, mais uma vez, foi um sucesso.
Em 1948, a embalagem mudou do tubo para o característico saquinho castanho de celofane conhecido hoje, e no ano seguinte a cor violeta seria substituída pelo bronze. E foi somente em 1950 que a letra “M” passou a ser impressa nos confeitos em cor preta, divulgada pelo slogan “Look for the M on every piece”(“Procure o M em cada confeito”), e só em 1954 mudou para acor branca como é conhecida nos dias de hoje.
Atualmente, o “M” gravado em todos os confeitos é colocado por uma máquina com calibragem sensível, evitando assim que os confeitos se quebrem.
Com a publicidade da televisão nessa década, os M&M’s tornaram-se parte do vocabulário americano e uma guloseima constante nos lares de milhões de pessoas.
Com a estreia oficial de seus coloridos personagens na televisão e a primeira expansão na linha de produto, com a introdução da versão feita com amendoim, a marca popularizou-se pelo país inteiro muito rapidamente.
Em 1976, os M&M’s vermelhos foram retirados da tradicional mistura de cores, devido à controvérsia pública a respeito dos corantes de alimentos que levavam essa cor serem cancerígenos. Esse corante vermelho (“red dye #9”) não era utilizado nos tradicionais M&M’s. Porém, para evitar confusão na mente dos consumidores e causar dúvidas, o confeito vermelho foi retirado da mistura. Nesse mesmo ano, a cor laranja foi adicionada à mistura dos M&M’s Amendoim, juntando-se ao verde e ao amarelo, que foram adicionados em 1960 à cor castanha já existente.
Em 1980, os famosos saquinhos de M&M’s ganharam 10% a mais de peso sem que o preço fosse aumentado, numa promoção chamada “You Get More For Your Money From M&M’s”. Foi a partir deste momento que a marca deu início a uma forte expansão internacional, e nos próximos dois anos, M&M’s seria lançado em 16 países incluindo Austrália, Canadá, Hong Kong, Malásia, Dinamarca, França, Alemanha, Irlanda, Itália, Japão e Reino Unido.
1981, o produto foi escolhido pelos astronautas da primeira nave espacial da NASA para ser incluído na lista de suprimentos. Era a publicidade que a marca precisava.
Pouco depois, em 1984, a empresa investiu em mais uma ação eficaz de marketing, quando os M&M’s foram nomeados como doce oficial dos jogos olímpicos de Los Angeles, Califórnia. Uma linha especial de produtos para os dias festivos foi desenvolvida no início desta década. Essas novas misturas de cores sazonais incluíam verde e vermelha nos M&M’s especial para o Natal e cores pastéis para a edição de Páscoa.
Posteriormente, outras edições especiais foram introduzidas com cores laranja e preto para o Dia das Bruxas (Halloween); além do vermelho, rosa e branco para o Dia dos Namorados (Valentine’s Day).
O ano de 1987 foi muito importante na história da marca. Foi nesta época que o confeito vermelho voltou à tradicional mistura de cores, atendendo a intensos e calorosos pedidos dos consumidores. Com isto, a mistura original dos M&M’s passou a contar com seis cores.
Em 1993, novos M&M’s foram disponibilizados em lojas especializadas, que ofereciam 24 cores diferentes do delicioso confeito. No ano seguinte, a cor azul (em substituição ao bege) passou a fazer parte da mistura do M&M’s original.
Em 1996, a marca continuou literalmente na boca do povo com ações inusitadas e pioneiras, como o M&M’s STUDIO, um hotsite lançado em 1996, nos primórdios da Internet. Nesse portal a marca parodiava o universo de Hollywood utilizando suas coloridas e cativantes mascotes, onde os internautas poderiam acompanhar detalhes sobre as vidas de celebridades.
Outro momento histórico para marca ocorreu durante o verão de 2000. Foi decidido, depois de tantos anos, que os M&M’s Chocolate com Leite eram bons demais para serem chamados de “Simples” (expressão americana para designar o item) e toda a linha de embalagem passou por uma mudança de denominação: de Confeitos de Chocolate Simples para Chocolate com Leite. O anúncio foi feito pelo tagarela personagem vermelho, afirmando que era ele quem vinha a fazer toda a campanha por essa mudança já há um bom tempo. Além disso, neste ano ocorreu o relançamento do M&M’s MINI com novas embalagens (quatro opções de cores) que se encaixavam formando esculturas.
A cor lilás foi introduzida no ano de 2002 através de uma enorme votação que envolveu consumidores de 200 países.
Em Junho de 2004, a marca ganhou ainda mais popularidade quando o piloto da SpaceShipOne, Mike Melvill, abriu um pacote dos famosos confeitos ao atingir a fronteira do espaço, mostrando a leveza do ar enquanto os pedaços coloridos de chocolate flutuavam na cabine.
Recentemente a famosa revista americana BusinessWeek compilou uma lista com os doces mais populares do mundo, e em primeiro lugar aparecem os confeitos de chocolates M&M’s. Uma prova da eficicácia do marketing da marca, que transformou M&M’s em uma vasta gama de produtos muito além dos confeitos.
Os produtos da M&M’s são comercializados em mais de 100 países ao redor do mundo, transformando-se nos confeitos de chocolates mais populares e vendidos do planeta.
Cada saquinho tradicional de M&M’s, na versão chocolate ao leite, possui uma proporção de: 30% de confeitos marrons, 20% de vermelho, 20% de amarelo, 10% de azul, 10% de laranja e 10% de verde.
Agradecimentos a http://mundodasmarcas.blogspot.pt
Imagem extraída da Internet, autoria desconhecida.
– É graças ao Nazismo que temos a Fanta?
Vejam que interessante: se a Coca-Cola está intrinsecamente ligada à indústria americana, a Fanta, pasmem, à alemã!
Muito curioso, extraído de: https://aventurasnahistoria.uol.com.br/noticias/reportagem/invencao-fanta-nazismo.phtml
A INVENÇÃO DA FANTA PELO NAZISMO.
As condições de guerra levaram a um novo refrigerante na Alemanha — completamente diferente da versão atual
Em 1930, a Coca-Cola era a bebida não alcoólica mais popular da Alemanha. Nos primeiros anos do regime nazista, foram construída scerca de 50 fábricas do refrigerante. O país vendia cerca de 5 milhões de caixas por ano.
Quando a Segunda Guerra Mundial eclodiu em 1939, acabou a festa. Com a guerra no Atlântico, e o o xarope usado na produção da Coca-Cola, importado dos EUA, se tornou uma raridade. Com a entrada dos EUA na guerra em 1941, nada mais de Coca: os laços comerciais entre os dois países foram rompidos.
Incapazes de produzir a bebida, os alemães precisavam de algo que pudesse refrescar suas gargantas. Max Keith, chefe de operações de bebida da filial alemã, precisava encontrar uma solução. Keith utilizou os ingredientes existentes na Alemanha para criar uma alternativa. Misturou soro de leite e fibras de maçã — dois “restos dos restos” da indústria alimentícia, segundo ele mesmo lembrou — com açúcar e água carbonada. Só faltava o nome.
Foi uma escolha rápida. A reunião para decidirem como chamariam o produto começou por Keith falando a todos usarem de sua imaginação (fantasie em alemão). E ouviu, gritado, do vendedor Joe Knipp: “Fanta!”.
A bebida virou uma febre no país – chegando a ser utilizada inclusive em receitas de doces e bolos.
Keith apresentou a bebida para a filial da Coca-Cola na Holanda ocupada, que assim como a da Alemanha, estava impossibilitada de prosseguir com a produção. Diferentemente do refrigerante alemão baseado em maçã, a Fanta holandesa possuía o sabugueiro, uma fruto europeia, como a base do sabor.
Após o fim da guerra, a produção da Coca-Cola foi restabelecida na Alemanha e na Holanda. A Fanta foi aposentada, mas não esquecida. Por vontade do público, a bebida só voltaria às prateleiras em 1955, quando a Coca-Cola quis competir com o lançamento de vários refrigerantes sabor fruta da Pepsi. Só então, numa fábrica italiana, surgiu a Fanta sabor laranja, a que hoje é sinônimo de simplesmente Fanta.
Hoje, a Fanta é vendida em mais de 100 países com mais de 90 sabores.
Imagem: The Coca-Cola Company
– Porquê e como criar uma empresa com fins lucrativos ao serviço dos mercados emergentes.

A missão da Wave não é ganhar dinheiro, é melhorar o mundo. Apesar disso, operamos mais como uma empresa de tecnologia do que como uma instituição …
Continua em: Porquê e como criar uma empresa com fins lucrativos ao serviço dos mercados emergentes
– Da Vinci incentivando as crianças (sem ele saber ou desejar).
Há 3 anos, no 500º aniversário de Da Vinci: repost:
A primeira vez que Leonardo da Vinci foi apresentado para minha filha Marina, ocorreu no desenho infantil “AS AVENTURAS DE PEABODY & SHERMAN”.
Na película, um cãozinho muito inteligente e vencedor de um Prêmio Nobel entre os humanos, adota uma criança e juntos vivem aventuras ao longo da história da humanidade. Em uma delas, conhecem Leonardo da Vinci e descobrem não só o dom da pintura, mas as invenções do gênio italiano: os protótipos de asa-delta, paraquedas e outras coisas incríveis.
Pois bem: Da Vinci continua sendo descoberto dia-a-dia, já que muitas das suas obras contém mensagens e enigmas subliminares. Além de artista e criador, um provocador!
Neste 500º aniversário de morte, a Revista Isto É trouxe uma reportagem muito bacana sobre quem foi, o legado e novidades para um dos maiores gênios criativos de todos os tempos. E para a jovem Marininha, um verdadeiro presente.
Taí uma boa dica para as crianças inventivas: apresentá-las Leonardo Da Vinci
– Gestão ou Administração de Empresas?
Admiro muito o professor Stephen Kanitz. Tenho livros dele e o sigo no Twitter (e ele me segue, dá para acreditar? Me sinto orgulhoso!).
Recentemente, ele tratou em seu blog sobre as diferenças entre “Gestão das Empresas” e “Administração de Empresas”. Para a maioria, gerir e administrar são as mesmas coisas. Entretanto, Kanitz diferencia os modos de administrar no século 21 e gerir no século 16.
Para os Administradores de Empresas, um ótimo artigo! Abaixo:
Extraído de: http://blog.kanitz.com.br/2011/03/gest%C3%A3o-ou-administra%C3%A7%C3%A3o-qual-%C3%A9-a-diferen%C3%A7a-.html?
GESTÃO OU ADMINISTRAÇÃO. QUAL A DIFERENÇA?
Por Stephen Kanitz
Administradores invariavelmente usam o termo Administração, e não Gestão. Afinal, ninguém estuda quatro anos ou mais, segue os princípios éticos e o juramento da profissão, para jogar fora o termo tão duramente conquistado.
Gestão normalmente é usado por aqueles que não são formados, e pior, que não acreditam que Administração acrescente muito valor à sociedade.
Gestão não vem de Gerar ou Gestação. Administrar não é levar a termo nove meses um projeto, como muitos acreditam.
Gestão vem de Gesto, Gesticulação. Eram aqueles que gesticulavam, que apontavam com o dedo indicador onde o carregamento de alimentos deveria ser deixado ou estocado. Coloque este fardo aqui.” “Coloque este outro ali.”
Lembre-se que administrar, controlar e cuidar dos estoques estratégicos de comida era uma das primeiras funções administrativas da humanidade.
Os “Gestores” indicavam onde os escravos deveriam colocar os fardos que estavam entregando.
Gestores ainda usam termos como “indicadores” de produção, “apontar” uma solução, “apontamentos” de uma reunião, remanescentes da época em que administrar era basicamente apontar com o indicador a direção a seguir.
“Contratos de Gestão”, técnica que gestores adoram, são apontamentos escritos em contrato, onde “indicadores” de desempenho são previamente acordados pelo “dirigente”. Apontam com o indicador o que querem que seja cumprido.
Isto não é Administração do Século XXI, isto é gestão do Século XVI que ainda usamos nas empresas estatais e empresas de gestão familiar. 500 anos de atraso administrativo.
Se você usa ainda o termo Gestão, cuidado. Você está mostrando para todo mundo que acredita que administrar é dar ordens para subordinados onde colocar isto e onde colocar aquilo. Mas administração moderna é muito mais do que isto, nem preciso relembrar.
Portanto, preste atenção quem são aqueles que ainda usam o termo Gestão. E reze.
Reprodução da Internet, imagem comum na Web, autoria desconhecida.
– Os nômades digitais estão em alta e ocupando o lugar da turma do home office.
Home Office? Trabalhar em casa? Ótimo, dizem muitos.
Mas e se você poder trabalhar onde quiser, e não necessariamente na sua residência?
Veja só que legal a nova tendência,
Extraído de: http://www.jj.com.br/jundiai/nomades-digitais-trocam-os-escritorios-por-mundo-livre/
NÔMADES DIGITAIS TROCAM OS ESCRITÓRIOS POR ‘MUNDO LIVRE’
Por Kátia Appolinário – ksantos@jj.com.br
Trabalhar é preciso, mas ser escravo do espaço corporativo é apenas uma opção. Isso porque as tecnologias digitais permitem ultrapassar os limites do escritório e fazer de qualquer lugar no mundo um ambiente de trabalho. É isso o que fazem os nômades digitais, colaboradores que a partir do trabalho remoto conciliam a arte de viajar com as responsabilidades profissionais.
O que diferencia o nômade digital de um funcionário que faz home office, por exemplo, é justamente a ausência de um endereço fixo e a liberdade de poder colocar o pé na estrada levando o “escritório” em dispositivos portáteis. E essa prática tem se tornado mais frequente do que se imagina.
De acordo com pesquisa feita em 2016 pela SAP Consultoria em RH, verificou-se que 68% das corporações já utilizavam tecnologias digitais para realização do trabalho remoto, sendo que dentre estas, 89% adotam o teletrabalho nômade ou itinerante.
Esse foi o caminho escolhido pelo especialista em marketing digital Victor Hugo Lopes, de 24 anos, que em dez meses conheceu 15 países e mais de 28 cidades da Europa, África e Oriente Médio. “Fui trabalhar na Polônia através da proposta de uma empresa de publicidade online. Como meu trabalho é basicamente por uma plataforma digital, após o término das minhas tarefas, eu ficava livre para viajar desde que eu ficasse com o meu computador logado”, explica o jovem, que por meio do nomadismo, já fez check-in no Marrocos, Letônia, Israel, Itália e Alemanha.
Para o jornalista e analista de mídias internacionais, Márcio Souza, de 37 anos, ainda que o termo “nômade digital” seja novidade, foram várias as vezes em que ele conciliou o exercício profissional com viagens através do benefício do trabalho remoto. “Eu já viajei muito enquanto trabalhava, já fui para o litoral de São Paulo, Cuiabá e para Minas Gerais, por exemplo. Não vejo nenhum ponto negativo”, afirma.
Além de reduzir os custos para a empresa e aumentar a produtividade, o trabalho remoto beneficia também os funcionários e a comunidade.
“O teletrabalho melhora a qualidade de vida; evita o deslocamento e acaba resultando em mais tempo livre para o lazer”, afirma Cléo Carneiro, Presidente da Sociedade Brasileira do Teletrabalho e Teleatividades (Sobratt) e associado do Grupo de Consultoria em Teletrabalho (GCONTT).
Tradutor, web designer, assessor de imprensa e investidor de ações são algumas das profissões que podem ser exercidas através do trabalho remoto. “Quase todas as áreas da empresa podem adotar o teletrabalho, com exceção das áreas que demandam a presença das pessoas, como por exemplo, as funções de operação manual’’, afirma Cléo Carneiro.
Mas o ingresso à vida profissional nômade exige treino e planejamento. “Sempre me certifico se meu destino oferece uma boa conexão de internet e um ambiente propício para o trabalho. Ter um planejamento financeiro e um seguro de saúde internacional também são cuidados importantes a serem tomados”, instrui Victor, que mesmo tendo passado por momentos de dificuldade no exterior, não troca o trabalho remoto pelo comodismo rotineiro do escritório fixo. “Até das ‘roubadas’ você passa a gostar! Eu acabei desenvolvendo minhas próprias artimanhas”, complementa o jovem, valendo-se de que “a melhor parte da experiência é, literalmente, a experiência”.
Imagem extraída da Internet, em: https://caymannewsservice.com/2020/12/three-global-citizens-now-in-the-cayman-islands/
– 6 Hábitos Curiosos de Steve Jobs.
Steve Jobs foi uma das mentes mais produtivas e inovadoras atuantes no século XX. Junto com Henry Ford, Peter Drucker, Bill Gates ou outros caras geniais, revolucionaram o mundo da administração de empresas, da tecnologia e o cotidiano mundial.
Mas… todos têm os seus defeitos, ok?
Portanto, compartilho ótima matéria sobre 6 ações CURIOSAS deste gênio:
Extraído de: http://is.gd/Wsb56r
6 HÁBITOS DE STEVE JOBS
Mas isso não quer dizer que você deva segui-los…
Por DAVID Cohen e Carlos Rydlewski
Steve Jobs era um CEO fantástico, e a Apple é uma empresa extraordinária. Mas o culto a ele está passando um pouco dos limites. Por isso tentamos desmistificar seis de suas mais famosas características:
- Assédio moral:
Achincalhar funcionários com palavrões era uma marca registrada da gestão de Jobs. Talvez os produtos extraordinários sejam obtidos apesar da pressão, não por causa dela. Outros chefes que tentaram o mesmo método só conseguiram processos trabalhistas.
- Apostas ousadas no novo :
Jobs dizia que olhava adiante, para o ponto em que a bola iria estar. Como bem sabe a Sony, que em 2004 lançou o Librié, um precursor do Kindle, os desbravadores não costumam ser os vencedores da corrida.
- Perfeccionismo:
Jobs era tão perfeccionista que nem conseguia escolher móveis para sua casa. Pode levar à paralisia da empresa.
- Menosprezo pela opinião do cliente:
Para Jobs, o cliente não tinha de opinar. O risco é seu produto ficar restrito a uns poucos fãs. Como, aliás, foi o caso da Apple durante anos.
- Criar um campo de distorção:
É uma referência ao carisma de Jobs, capaz de convencer o interlocutor mesmo quando estava errado. Grandes ditadores populistas – como Hitler e Mussolini – tinham o mesmo poder.
- Abrir a mente:
Jobs dizia que o LSD teve papel fundamental em sua visão de mundo. Mas a droga pode levar à paranoia, ou suspender inibições a ponto de provocar acidentes fatais.
– O projeto Neuralink não é assustador?
O criativo Elon Musk, um dos homens mais inovadores e ricos de nosso tempo, está investindo pesado em chips para serem implantados no cérebro, a fim de ajudar pessoas com deficiências.
A questão é: teria um limite ético-moral nesta questão, com o perigo da tecnologia controlar também a mente das pessoas, sugestionando a tomar decisões que sem ele não fariam?
Extraído de: https://canaltech.com.br/saude/neuralink-projeto-de-elon-musk-preocupa-especialistas-208223/
PROJETO DE ELON MUSK PREOCUPA ESPECIALISTAS
Por Nathan Vieira | Editado por Luciana Zaramela
A Neuralink é um dos famosos projetos de Elon Musk, CEO da SpaceX e da Tesla. Na prática, é um sistema que conecta mente e máquina, ou seja, um implante de um chip ao cérebro humano. Em entrevista ao The Daily Beast no último dia 25, especialistas demonstraram preocupação diante dessa ideia.
A preocupação reside na supervisão da empresa, no impacto potencial sobre os participantes dos testes e na reação da sociedade aos riscos de fundir tecnologia com cérebros humanos. “Não acho que haja um discurso público suficiente sobre quais são as implicações gerais desse tipo de tecnologia quando se tornar disponível”, opinou a Karola Kreitmair, professora de história médica e bioética da University of Wisconsin (EUA).
A ideia por trás da Neuralink é ajudar a aliviar certas deficiências, como permitir que pessoas que sofrem de paralisia controlem seus computadores e dispositivos móveis por meio da atividade cerebral, por exemplo. A startup já chegou a testar seus implantes cerebrais em animais, como macacos e porcos.
L. Syd Johnson, do Centro de Bioética e Humanidades da SUNY Upstate Medical University, propôs uma reflexão: os produtos têm um público alvo (pessoas com paralisia) muito específico, o que torna o mercado pequeno, sendo que os dispositivos são caros.
“Se o objetivo final é usar os dados cerebrais adquiridos para outros dispositivos, ou usar esses dispositivos para outras coisas, como dirigir carros, dirigir Teslas, pode haver um mercado muito maior. Mas então, pessoas com necessidades genuínas estão sendo exploradas e usadas em pesquisas arriscadas para ganho comercial de outra pessoa”, questionou.
Na entrevista, vários cientistas e acadêmicos expressaram uma esperança cautelosa de que a Neuralink forneça com responsabilidade uma nova terapia para os pacientes, embora cada um também tenha delineado dilemas morais significativos.
“O que eu vi em campo é que somos muito bons em implantar [os dispositivos], mas se algo der errado, realmente não temos tecnologia para removê-los com segurança sem causar danos ao cérebro”, expôs Laura Cabrera, pesquisadora de neuroética.
Fonte: The Daily Beast
Crédito da Imagem: Gerd Altmann/Pixabay
– O Museu das Ideias Fracassadas.
Você sabia que existe na Suécia um “Museu dos grandes fracassos criativos”? Ele foi inaugurado há quase 2 anos, e traz exemplos de produtos que se tornaram um fiasco.
Eis que curiosa a reportagem de quando estava prestes a abrir suas portas,
extraído da PEGN, em: https://revistapegn.globo.com/Banco-de-ideias/Diversao-e-turismo/noticia/2017/04/museu-reune-fracassos-de-grandes-empresas.html
MUSEU REÚNE FRACASSOS DE GRANDES EMPRESAS
Empreendedor sueco cria espaço para projetos de inovação que não deram certo
Uma máscara de beleza que promete tirar rugas com choques elétricos; um smartphone que, desmontado, se transforma em um videogame; uma Coca-Cola com sabor de café; uma lasanha fabricada por uma marca de pasta de dentes. Esses são alguns dos produtos expostos no Museu do Fracasso, que será aberto no dia 7 de junho na cidade de Helsimburgo, no sul da Suécia. A proposta é lembrar os equívocos e absurdos cometidos por empresas durante o desenvolvimento de novos produtos.
“Todas as pessoas que trabalham com inovação sabem que a grande maioria – de 80% a 90% – de todos os projetos fracassam. O problema é que as empresas só gostam de falar dos sucessos”, diz Samuel West, o empreendedor responsável pelo museu, em entrevista à Pequenas Empresas & Grandes Negócios. Na opinião de West, a melhor maneira de estimular a inovação é fazer as empresas – especialmente as de grande porte – falarem sobre seus erros. “Só assim os empreendedores se sentirão livres para cometer seus próprios equívocos, sem medo de inovar”, diz. Para provocar reflexão, foram incluídos no museu itens como a Bic for Her, uma caneta com um tom sexista, a Digital Camera da Kodak, que não permitia compartilhamento de fotos, e um DVD da Blockbuster, locadora aniquilada pelo surgimento do streaming. Confira abaixo a entrevista com o fundador do museu, Samuel West.
Por que você decidiu abrir o Museu do Fracasso?
Há sete anos, eu trabalho como pesquisador na área de psicologia organizacional. Então, tenho contato com muitos donos e gestores de empresas. Todas as pessoas que trabalham com pesquisa e desenvolvimento sabem a maioria dos projetos de inovação fracassa. Mas as companhias só falam sobre os seus sucessos. As empresas ainda não sabem como lidar com os seus erros, é preciso melhorar muito isso. O museu foi a forma que encontrei para estimular donos de pequenos e grandes negócios a lançar um novo olhar sobre o fracasso. Também quero inspirar pessoas que não são empreendedoras a ver os erros como uma oportunidade de aprendizado, e não como uma tragédia.
Qual é a atração que o fracasso exerce sobre as pessoas?
Todos nós já lemos milhares de histórias sobre empreendedores bem-sucedidos e negócios incríveis. Depois de um tempo, todas essas narrativas começam a soar iguais. Mas, no caso dos fracassos – especialmente o que envolvem inovação -, cada história é muito particular. A Kodac falhou por causa da sua inabilidade em adaptar o modelo de negócios. A Blockbuster falhou por causa da sua ambição em abrir cada vez mais locadoras. Muitas corporações erram ao tentar entrar em áreas nas quais não têm nenhuma expertise.
O que podemos aprender com os erros de outras empresas?
Quando você tem acesso aos erros dos outros, começa a se familiarizar com a ideia de que o fracasso também pode ser iluminador. Isso dá uma perspectiva única e necessária sobre os seus próprios problemas. No museu, alguns casos de inovação fracassada mostram a importância de saber quais são as necessidades que você está atendendo. O lugar está cheio de exemplos de tecnologias que foram lançadas sem que a empresa soubesse que problema estava resolvendo.
Você já teve sua dose de fracassos?
Eu ganho dinheiro com workshops, palestras e trabalhos como consultor. Sempre quis empreender, mas tenho um problema: não sou muito bom em vender minhas ideias. É por isso que comecei esse empreendimento de uma forma enxuta, sem grandes pretensões. Espero que o Museu do Fracasso não acabe virando uma peça no meu museu… (risos)
Existe algum produto no mercado hoje que seria um forte candidato a entrar no Museu do Fracasso?
Eu não tinha pensado nisso, mas acho que as tecnologias vestíveis são fortes candidatas. São produtos estúpidos, mesmo quando fazem o que prometem. É só você dar uma olhada no Apple Watch…
– Dicas Criativas Incomuns: para Poetas, Administradores de Empresas e à Todos que Buscam Inspiração/Inovação
Olha que bacana: Rodrigo Rezende escreveu sobre “Mentes Brilhantes” em uma edição antiga na Revista Galileu. E na matéria, defendeu que muitas vezes é preciso fazer coisas diferentes, extravagantes ou incomuns para buscar inspiração e criatividade!
Para isso, ele dá algumas dicas práticas de grandes pesquisadores para pensar melhor. São 8 conselhos:
- TUDO AZUL: recorra aos ambientes ou mesmo a uma folha azul para resolver problemas. Pesquisadores da Universidade British Columbia (Canadá) revelaram que a cor azul favorece aos insights. Por remeter a ambientes amplos como céu e mar, ajudaria a expandir a mente.
- CORRA DO VERMELHO: ele funciona como o sinal de “Pare” no semáforo. No estudo da British Columbia, ajudou na memória e atenção, mas prejudicou a criatividade, já que lembra restrição.
- PENSE DORMINDO: quando mais sonolento estiver, melhores ideias terá. O cansaço melhorou em até 50% o desempenho em testes de criatividade feitos pela psicóloga cognitiva Mareike Wieth, da Albion College (EUA).
- SONHE ACORDADO: você vive no mundo da lua? Continue assim. Uma pesquisa de Jonathan Schooler, da Universidade da Califórnia (EUA), descobriu que gente desligada se sai melhor em diversos experimentos de criatividade.
- SEJA CRIANÇA: criar pode ser uma brincadeira. Literalmente. O psicólogo Michael Robinson, da Universidade da Dakota do Norte (EUA), pediu que pessoas imaginassem ter 7 anos de idade. Resultado: elas se deram muito melhor em testes criativos.
- SOLTE O RISO: Rir é o melhor remédio. Mark Beeman e John Kounios (responsáveis pela descoberta do ponto G da criatividade) mostraram um vídeo de Stand-Up Comedy do Robin Willians para algumas pessoas e, depois, as colocaram para resolver problemas. O desempenho foi 20% melhor do que o de quem havia assistido a vídeos chatos ou assustadores.
- SAIA DO CAMPO: Se você quer ter uma grande ideia, fuja das áreas rurais. Físicos do Instituto Santa Fé (EUA) descobriram que mudar de uma cidade pequena para uma grande aumenta em 15% a chance de criar uma nova patente.
- AH, VÁ TOMAR BANHO: quem diz isso é o psicólogo Joydeep Bhattacharya, da Universidade Goldsmith (Londres). Ele descobriu que o banho aumenta a quantidade de ondas cerebrais alfa, que faz crescer a chance de você ter um insight.
E aí, gostou das dicas? Funcionariam para você?
Imagem extraída de: https://www.bluebus.com.br/infografico-os-truques-de-9-mentes-brilhantes-para-estimular-a-criatividade/
– Ensinar é preciso!
Estivemos nessa manhã no Senai Zerbini, em Campinas, falando em nome do Sebrae sobre Inovação!
Alunos atentos, estrutura impecável e muito trabalho. Valeu a pena!
É com a Educação que o país sairá da crise ✏️.
– A inovação, de fato, tem ocorrido a contento nas empresas?
Muitas vezes falamos que uma empresa é inovadora por algo pontualmente novo. Mas ser específico em algo inovador classifica-a no mesmo patamar de inovação de quem é, de fato, perenemente criativo?
Extraído de: https://medium.com/@jrsantiagojr/a-equ%C3%ADvocada-gourmetização-da-inovação-f65917f49a4e
A EQUIVOCADA GOURMETIZAÇÃO DA INOVAÇÃO
por José Renato Santiago Sátiro
A busca pela estruturação de novos processos bem como pelo desenvolvimento de novos produtos sempre fez parte do dia a dia das organizações que buscam crescer e se perpetuar no mercado. Da mesma forma a intenção de atuar em novos mercados também tem estado presente entre as metas e objetivos traçados por tantas empresas ao longo de décadas. Ainda que já houvesse sido citado a exaustão por muitos grandes pensadores, para citar apenas um, Peter Drucker, estes movimentos dificilmente eram agrupados como voltados para inovação. Muitas destas ações, no entanto, poderiam assim serem chamadas, inovadoras, ainda mais ao evidenciarmos que apenas as empresas que conseguiram geri-las com maestria se mantêm ativas até os dias atuais. Em outros tempos, no entanto, as características presentes nas demandas mercadológicas não explicitavam a inovação como um requisito diferencial para a aquisição de um produto. Sendo assim, ainda que houvesse algumas poucas exceções, o uso de qualidades associadas a confiabilidade e durabilidade costumavam ser mais bem quistas que aquelas relacionadas com inovação.
Atualmente a inovação passa por um patamar dos mais relevantes quanto a sua necessidade, a ponto de muitas empresas citarem isso em quaisquer de seus chamadas comerciais e publicitárias. Outras chegam até mesmo a nominar suas iniciativas e projetos com anagramas formados por seus nomes e palavras relacionadas com inovação. Não é difícil notar, no entanto, que muito mais do que serem, parecer serem inovadoras tem sido a mais importante meta a ser alcançada por organizações. Isto mesmo, cabe repetição: “as empresas investem muito mais em parecer serem inovadoras, do que em serem inovadoras realmente”. Boa parte das grandes empresas, por exemplo, investe muito mais em publicidade do que em atividades de pesquisa e desenvolvimento. A preocupação em mostrar aos seus consumidores o que não são é infinitamente maior do que a de gerar de maneira sistêmica esta identificação imediata, algo que pouquíssimas organizações conseguem (A 3M, por exemplo, faz com maestria). Esta postura míope não ocorre apenas em grandes organizações. Bem sabemos que hoje, não se cria mais uma nova empresa, e sim uma startup. Poucos têm pontos de vistas e crenças, mas sim mindset. A gourmetização irrestrita da inovação segue um caminho muito próximo ao estruturado pelo ramo de alimentação e significa, o que é um paradoxo, um dos maiores entraves ao seu crescimento de forma consistente e efetivo. O ‘dogão’ do ‘carro lanche’ se transformar em ‘big dog cheese special’ do ‘food truck’ é fruto desta visão distorcida de inovação. O custo desta mudança, no entanto, foi notada imediatamente apenas nos preços, multiplicados às vezes por 3 ou 4, sem que houvesse qualquer novo requisito que gerasse real riqueza percebida aos seus consumidores, a não ser ‘a redução com o ingrediente xpto no molho vegano’, ainda que muitos sequer saibamos do que isto se trata. Longe de querer desmerecer as muitas tentativas feitas, mas fato é que a inovação exaltada hoje é muito mais sofisticação semântica associada, às vezes, com tecnologia aplicada, na maioria das vezes um aplicativo para mobile, do que qualquer outra coisa.
Obviamente que isto não a torna sem valor, mas ainda a posiciona bem longe de ser algo que possa se tornar gerador perpétuo de riqueza. Sua pouca profundidade é notória. Não por acaso que tantas profissões, supostamente ultrapassadas, continuam vivíssimas e obtendo cada vez maiores margens, uma evidência de geração de riqueza, como tem acontecido com alfaiates, fotógrafos profissionais e tantos outros.
A popularização da web e a clara evolução no desenvolvimento de muitas tecnologias de telecomunicações catapultaram a inovação a um nível de relevância jamais visto e, ao mesmo tempo, de difícil comprovação que ela possua. A vertiginosa diminuição na intensidade das relações humanas fruto imediato da popularização do uso de aplicativos, por exemplo, é apenas um reflexo disso e um forte sinal que há algo de muito podre sustentando esta realidade. Até os psicólogos e analistas de outros tempos têm perdido seus espaços para coaches, muitos deles profissionais formados em cursos de finais de semana, que se propõem a ‘ensinar’ os caminhos das pedras em milacrosas sessões virtuais. É óbvio entender que movimento algum que potencialize o uso raso do conhecimento com o indiscriminado uso de tecnologia como propósito fim, não como meio para gerar riqueza, pode ser utilizado como referência para a construção, manutenção e crescimento de uma sociedade. Os exemplos se amontoam. Será que alguém tem dúvida que o percentual de pessoas que faz seus trabalhos bancários pelo celular é ínfimo e continuará assim sendo por dezenas décadas? Assim como o uso de muitos dos aplicativos de inteligência artificial deste segmento, exemplo límpido de apropriação de conhecimento alheio, no caso humano, e venda como conhecimento de máquina. Como as histórias são cíclicas, não irá demorar muito para este tipo de ‘bolha inovativa’ exploda, o que estará longe de significar o fim do que realmente é inovação, hoje em dia encontrada verdadeiramente em poucas organizações e pessoas. Neste sentido, inovação ainda é um diferencial, não uma realidade.
Imagem extraída do link acima citado.
– O genial empreendedor da batata frita!
A história de sucesso da Batata Pringles (as batatas chips em canudo de alumínio) que completam 52 anos nos mercados mas que quase foi um fiasco!
Curiosidade: o seu idealizador, quando faleceu, deixou como desejo ser cremado e enterrado dentro de uma dessas embalagens!
Compartilho, extraído de: https://super.abril.com.br/cultura/o-revolucionario-da-batatinha/?
O REVOLUCIONÁRIO DA BATATINHA?
Fredric J. Baur era tão orgulhoso de ter criado a lata de Pringles que quis ser enterrado dentro dela
por Cecília Selbach
Em 1966, a empresa americana Procter & Gamble inventou um novo tipo de batata chips. Diferentemente das outras disponíveis no mercado, ela não era apenas fatiada, frita e salgada. Era uma espécie de purê temperado e moldado, batizado de Pringles – o nome, escolhido pela sonoridade, saiu de uma lista telefônica do estado de Ohio.
O formato também era único, do tipo parabolóide hiperbólico. Traduzindo: uma batata irregular e côncava, sem nenhuma linha reta em sua superfície. Esse design inovador causava um problema: como embalar o produto sem que ele se quebrasse inteiro no transporte?
Essa era uma missão para Fredric J. Baur, químico orgânico da Universidade de Ohio que trabalhava na Procter & Gamble como técnico em armazenamento de alimentos. Inspirado nas latas de alumínio usadas para refrigerantes, Baur criou um tubo de alumínio revestido com uma folha de papelão – desde o início vermelha, com tampa plástica e um bigodudo no rótulo. Ali, as Pringles seriam bem conservadas e bem empilhadas.
Foi algo totalmente inédito nas prateleiras dos supermercados. Tanto que, no início, a lata de Pringles não pegou. As pessoas achavam esquisito que todas as batatas fossem iguais, do mesmo tamanho, e armazenadas em uma lata que mais parecia uma embalagem de bolas de tênis. A batata era ridicularizada pelas concorrentes em anúncios e o The Potato Chip Institute International, representante dos produtores tradicionais, quis proibir a veiculação do salgado como batata chip.
Com tanta resistência, só na metade da década de 1970 a marca começou a ser vendida em todos os EUA, tornando-se um ícone tão forte quanto o a garrafa de Coca-Cola.
Fredric se aposentou em 1980, mas continuou trabalhando, dando palestras, editando livros, escrevendo artigos, sem nunca deixar de mencionar sua lata. Sua filha Linda disse a um jornal de Cincinnati, cidade natal do inventor, que a embalagem “era a sua maior realização”.
O orgulho que tinha de sua criação era tão grande que ele pediu para ser enterrado dentro de uma daquelas latas. Quando morreu, em maio deste ano, aos 89 anos, vítima de Alzheimer, seus filhos não tiveram dúvida: no caminho para o funeral, pararam em uma farmácia para comprar uma Pringles. Optaram pela clássica lata do sabor original. Parte de suas cinzas foi colocada na lata e enterrada junto à urna funerária.
Assim, Fred Baur inventou uma nova maneira de usar a lata, que já era utilizada por muita gente como cofrinho, casa para pássaros, instrumento de percussão e até antena para captar melhor sinal de internet.
Grandes momentos
• Além da lata de Pringles, Fredric Baur criou outros produtos para a Procter & Gamble, como óleos para fritura e uma mistura para sorvete. Fred tinha muito orgulho dessa mistura, mas ela não foi bem recebida e foi tirada de circulação.
• Em 2003 a concorrência pôs suas batatinhas em um tubo vertical vermelho, mas de plástico. Apesar dos processos da Pringles, que acusou a empresa de plágio, a batata ainda está em circulação.
• Pringles é um dos itens mais comuns nos pacotes que as famílias dos soldados no Iraque costumam mandar para que eles possam matar saudades dos EUA.
Imagem extraída da Web
– 16 anos da criação do iPhone!
Há 16 anos, um invento mudava o mundo. Era apresentado o Iphone!
Na oportunidade, Steve Jobs, CEO da Apple, disse:
“Hoje a Apple está reinventando o telefone.” (09/01/2007)
Para mim, reinventou mesmo. Os aparelhinhos inspiraram os concorrentes e transformaram até mesmo o comportamento das pessoas. Desde então, o conceito de aparelho telefônico mudou bem!
Imagem extraída de: https://www.siliconrepublic.com/business/france-to-auction-4g-networks-this-summer
– Você é Criativo?
“Ser criativo não é só ter ideias originais – é pensar em como torná-las realidade”.
Abaixo a matéria, extraída da Revista Época, Ed 0208, pg 90-94 (citação dos autores abaixo), de excelente conteúdo a respeito do “quanto somos criativos?”
Caso deseje fazer um teste para saber o quanto você é criativo, entre no link:
http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI159267-15228,00-PROCURAMSE+CRIATIVOS.html e clique na lâmpada que pedirá para iniciar o exercício.
PROCURAM-SE CRIATIVOS
A criatividade se tornou a qualidade mais desejada no mercado de trabalho. O que fazer para aumentar a sua
POR Francine Lima, Nelito Fernandes e Anna Carolina Lementy
Lembre-se da última boa ideia que lhe ocorreu. Ela pareceu vir do nada, durante o banho? Você deixou que ela escorresse pelo ralo e não pensou mais nela? Ou anotou, contou aos amigos e imaginou como aplicá-la em sua vida? Se você é alguém que tem ideias originais, do tipo que assustam um pouco sua família, e gosta de tentar colocá-las em prática, chegou sua hora: esses pensamentos borbulhando em sua cachola podem valer um emprego novo, um aumento ou mais negócios. Se você não se acha dos mais criativos, ânimo. Nas próximas páginas, vamos lhe dar boas razões para acender as lâmpadas aí dentro e mostrar como fazer isso. O motivo vem de pesquisas recentes feitas com os maiores contratadores do mundo.
Uma dessas pesquisas, feita pela prestadora de serviços tecnológicos IBM com os principais executivos de 1.500 empresas, de vários países, revelou que eles consideram a criatividade o fator crucial para o sucesso atualmente. Para que suas empresas consigam driblar as dificuldades e aproveitar as oportunidades, precisam de gente com ideias novas. Outra pesquisa, feita pela consultoria de administração de pessoal Korn/Ferry, com 365 dirigentes de grandes empresas só na América Latina, chegou à mesma conclusão: a habilidade de criar o novo e o diferente é a mais desejada por mais da metade dos dirigentes (56%). Ficou à frente de capacidades fundamentais, como saber tomar decisões complexas e conduzir equipes rumo a resultados. A essa altura, seria razoável perguntar por que as companhias simplesmente não treinam seus funcionários e fornecedores para ser mais criativos ou não saem por aí oferecendo aos criativos mais dinheiro. A resposta: elas tentam, mas chegaram à conclusão de que treinar ou encontrar gente criativa não é tão simples.
Os dirigentes entrevistados pela Korn/Ferry consideram a criatividade a habilidade mais rara de encontrar e também a mais dura de ensinar dentro dos ambientes de trabalho tradicionais (embora seja possível aumentar essa capacidade com o ambiente e os métodos certos, como veremos adiante). Além disso, há indícios de que as pessoas altamente criativas estejam ficando mais raras. Uma pesquisa nos Estados Unidos mostrou que, ao contrário dos quocientes populacionais de inteligência (Q.I.), que crescem a cada geração, a criatividade vem caindo. O fenômeno foi observado pelo pesquisador Kyung Hee Kim, do College of William & Mary (uma importante universidade pública nos EUA). Ele avaliou testes de criatividade feitos desde 1958 e aplicou um deles há dois meses a 300 mil americanos, adultos e crianças. Segundo o cientista, as notas vinham subindo até 1990. De lá para cá caíram, especialmente entre crianças pequenas.
Se você acha que já tem o perfil ou quer passar a se encaixar nele, ainda há um ponto que precisa saber antes de começar a ajeitar o currículo. “Criar”, tanto para os altos executivos entrevistados quanto para os cientistas que estudam o funcionamento do cérebro, é um conceito mais profundo do que “ter ideias diferentes”. Está mais para “ter ideias diferentes e utilizáveis, e ter o impulso de realizá-las”. “Criativo”, por essa visão, não é aquele sujeito maluquinho, cheio de pensamentos vibrantes e caóticos, mas pouco prático. O verdadeiro criativo trabalha. Ele pensa em como implementar as ideias e conhece os limites do mundo real, como escassez de material, dinheiro ou tempo – mesmo que seja para chutá-los para o alto.
Outras qualidades profissionais seguem em alta: ética, comunicação fluida, capacidade de análise, poder de inspirar equipes. Por que a criatividade se tornou mais desejada que todas? Nos países ricos, há o cenário do momento: uma crise que ameaça destruir as empresas menos espertas e pouco flexíveis. Pensando no planeta, incluindo o Brasil, sabemos que o mundo ficou, a um só tempo, menos previsível para quem vende e mais generoso para quem compra. Há abundância de oferta de produtos e serviços, que tendem a se tornar mais baratos. Mais empresas competem com maior eficiência por consumidores mais exigentes. As companhias precisam cortar custos e oferecer novidades de forma acelerada. O jeito velho de trabalhar não produz novidades na velocidade desejada. Vai se destacar quem conseguir criar mais e criar bem.
Um exemplo é a arquiteta Sarah Torquato, mineira de 25 anos. Em quatro anos, ela passou de estagiária a coordenadora de lançamentos na construtora MRV. Desde que começou a estagiar, Sarah depositou no banco de ideias da empresa 40 sugestões de como substituir materiais de construção por alternativas mais baratas, das quais 15 foram adotadas. Ninguém contribuiu tanto. Suas recompensas pelas ideias chegaram a R$ 40 mil, dinheiro com que deu entrada num apartamento aos 24 anos. Como uma pessoa tão jovem pode ser tão produtiva? Sarah diz que muitas vezes acordava de madrugada com uma inspiração, anotava a ideia num caderninho e voltava a dormir (leia dicas para aumentar a criatividade). “Fico ligada em tudo, o tempo todo”, diz.
Alguns amigos a criticaram pela quantidade de sugestões. “Muita gente dizia: pare de dar ideias, a MRV já está rica.” A empresa diz ter distribuído R$ 1 milhão em prêmios para os funcionários por ideias que lhe economizaram R$ 80 milhões. Há ingredientes parecidos nas histórias do engenheiro químico Marcos Aurélio Detilio, que ofereceu sugestões de economia de energia aos clientes da empresa de engenharia e tecnologia Chemtech, em que trabalha, e conseguiu três promoções em quatro anos; ou de Arnaldo Gunzi, de 31 anos, que adaptou modelos matemáticos para melhorar o deslocamento de técnicos de telefonia no Recife e ganhou a oportunidade de trabalhar na Austrália; ou da chefe de cozinha Carole Crema, de 37 anos, uma das responsáveis por iniciar no Brasil a moda dos cup cakes, os bolinhos confeitados feitos em formas individuais. Criatividade é essa capacidade de ver possibilidades que os outros não enxergam e contribuir com algo original e útil.
Imagem extraída de: https://digilandia.io/gestao-e-lideranca/como-desenvolver-a-criatividade/
– Lições de Empreendedorismo do Criador do Waze.
Uri Levine, juntamente com Ehud Shabtai, ambos israelenses, são os criadores do aplicativo Waze. Em 2013 eles venderam o App ao Google por mais de US$ 1 bi.
Sabe o que Uri faz hoje? Vive de palestras (30 por ano sobre empreendedorismo) e de montar pequenas Startup’s (em especial no Brasil).
Uma curiosidade: ele não tem carro, só anda de bicicleta!
Dá para imaginar que o ex-dono do Waze prefere outro meio de locomoção?
Abaixo, algumas curiosidades que ele disse à Revista Isto É, Edição 2452, pg 08-10:
“Tínhamos uma grande expectativa de que o Waze fosse um sucesso no Brasil, pois o país é o 4o do mundo em número de carros e o trânsito é péssimo (…). Também porque em seu país a divulgação boca-a-boca é um sucesso (…). Israel é um sucesso para startup’s por 3 fatores: cultura do pragmatismo devido ao Exército, o fracasso é tolerado e o segundo empreendimento sempre é visto melhor do que o primeiro, além disso, o Governo dá uma estrutura de apoio fantástica a quem quer investir (…). Em 05 ou 10 anos veremos carros autônomos [sem motoristas] à venda, e a próxima geração não precisará ter carteira de habilitação.”
Está sendo um visionário ou não? Será que em tão pouco tempo não precisaremos de CNH? Não duvide tanto de um bilionário…
Imagem extraída de: http://mxtube.net/videos/search/waze-publicit
– 10 passos para uma ideal vida pessoal e profissional.
Recebi esse gráfico com virtudes para melhor relacionamento no trabalho e otimização de resultados. São breves reflexões sobre Ética, Planejamento, Foco, Garra, Criatividade, Vontade, Efetividade, Produtividade, Superação e Vida.
Gostei bastante e compartilho. Veja se tais pontos são úteis ou não:
– A latinha da Pepsi contra a garrafa da Coca-cola!
Uma ideia que perdurou: a criação da latinha de refrigerante de 350 ml, pelo Departamento de Marketing da Pepsi, em 1930!
Sabe por que surgiu?
Para concorrer com a garrafa da Coca-Cola, já que era mais vantajoso o preço de venda de uma latinha Pepsi de 350ml do que uma garrafa de 290ml Coke. Aliás, a Coca-Cola só lançou sua latinha em 1959!
Imagem extraída da Web, autoria desconhecida.
– Empreendedorismo e Inovação permitem “escutar vacas leiteiras”!
O espírito empreendedor, somado à tecnologia, pode trazer grandes inovações! Um exemplo: no Sul do Brasil, uma empresa criou uma startup para aumentar a produção de leite “ouvindo as vacas”!
Sensacional! Um ótimo case para ser trabalhado em sala de aula, além de um interessante artigo para conhecimento. Abaixo, extraído de: https://exame.com/negocios/vacas-falantes-startup-da-voz-a-rebanhos-levanta-5-milhoes-recorde-crowdfunding/
VACAS FALANTES? STARTUP DA VOZ A REBANHO E CAPTA MAIS DE 5 MILHÕES COM RECORDE NO CROWDFUNDING
A gaúcha Cowmed concluiu captação de R$ 5,9 milhões para levar sua tecnologia que “traduz” o sentimento das vacas leiteiras mundo afora.
Por Maria Clara Dias
Uma máxima na agropecuária, a necessidade de lidar com intempéries e imprevistos acaba moldando o modo de operar dessa indústria como um todo, influenciando de grandes operações a pequenos fazendeiros. Olhar para uma série de fatores que podem influenciar o bom desempenho de uma lavoura ou de um rebanho é uma tarefa árdua e que pode ser simplificada com a ajuda de tecnologia. Esse é o racional que motivou Leonardo Guedes e Thiago Martins a empreender. Os dois irmãos juntos decidiram criar uma tecnologia capaz de fazer “vacas falarem” e que promete ser o braço direito de pacuaristas Brasil adentro.
Juntos, eles fundaram, em 2021, a Cowmed, uma startup que desenvolveu uma tecnologia capaz de “traduzir” os desejos dos animais a partir da coleta de informações relacionadas ao bem-estar e comportamento. Dedicada à pecuária leiteira, a proposta da Cowmed é ajudar produtores e criadores a tomarem melhores decisões e melhorarem suas produções.
Por trás da ideia está a percepção de que a lida no campo não é uma ciência exata, principalmente devido a incapacidade dos produtores rurais e agropecuaristas de identificarem as reais necessidades de seus rebanhos. “Muitas vezes, trabalham com suposições sobre o que acreditam ser melhor para seus animais, e isso nem sempre expressa o que eles realmente precisam”, explica Martins.
A ideia da empresa
A Cowmed é resultado de um projeto acadêmico que nasceu dentro da universidade federal de Santa Maria, no Rio Grande do Sul. A provocação veio do pai de Guedes e Martins, um engenheiro elétrico, acadêmico e pesquisador da área de microeletrônica. Durante viagens internacionais em busca de parcerias público-privadas para o desenvolvimento de tecnologias vistas apenas nos campus universitários, ele percebeu a possibilidade de melhoria produtiva a partir da adoção de tecnologia em uma cadeia em específico: a produção leiteira.
Com a ideia de criar algo para esse nicho, ele voltou ao Brasil com a provocação aos dois filhos, também engenheiros. “Sempre tivemos esse desejo de construir algo capaz de mudar o mundo”, diz Martins. “Quando a ideia surgiu, vimos que essa era a nossa oportunidade de criar impacto”.
Para o fundador, o impacto estava claro pelos números. A produção de leite é estratégica para economia global, e o Brasil, detentor do maior rebanho comercial do mundo e quinto maior produtor de leite global, poderia ser o melhor receptor da ideia.
A Cowmed foi fundada em 2010, mas levou seis anos para desenvolver a tecnologia proprietária. No início de 2017, um aporte veio para finalizar o roadmap tecnológico e para colocar o projeto na rua.
Como funciona a tecnologia
Para “traduzir” esses pensamentos bovinos, a Cowmed criou um colar que monitora variáveis comportamentais, como tempo de descanso e de atividade física a variáveis ligadas À saúde, como ritmo de respiração, batimentos cardíacos e tempo ruminando — todas elas informações vitais para a compreensão do que pode ser feito para melhor atender os animais e, assim, aumentar o nível produtivo.
Com inteligência artificial, o colar “interpreta” o que a vaca quer dizer, e com isso gera uma série de recomendações para o produtor. Entre as ações sanitárias estão:
- identificar com até cinco dias de antecedência quando a vaca pode ficar doente;
- tempo de cio com recomendações para melhorar ciclo reprodutivo das vacas;
Já do lado nutritivo, o colar também avalia os hábitos alimentares e preferências das vacas para que produtor possa definir, entre outras coisas:
- Melhores horários para alimentar o rebanho;
- Frequência para alimentação
Com tudo isso — e apenas atendendo aos “pedidos” das vacas — a produção pode crescer até 20 vezes, segundo o fundador.
Leonardo Guedes e Thiago Martins, da Cowmed: tecnologia que dá voz a rebanhos capta R$ 5,9 milhões (Cowmed/Divulgação)
– As Instituições que mais Inovam no Brasil.
O INPI (Instituto Nacional de Propriedade Industrial) afirmou: as três instituições que mais criam (entenda CRIAR como PRODUZIR INVENÇÕES CIENTÍFICAS FUNCIONAIS) são: Petrobras, Unicamp e USP.
Será que continuarão nesse ritmo, nesse mundo pós-pandemia?
Abaixo, matéria onde há uma interessante entrevista do pesquisador do Instituto de Química da Unicamp, Nelson Durán, a respeito de nanotecnologia, inovações e investimento em pesquisas (citação em: http://is.gd/6b2rQt).
OS MAIORES INVENTORES DO BRASIL
Quem são as pessoas e quais são as organizações que mais inovam no país, segundo um ranking divulgado com exclusividade por ÉPOCA
O Brasil conseguirá algum dia se colocar entre os países mais inovadores do mundo? Note a sutileza: não se trata de sermos apenas uma sociedade de pessoas imaginativas, capazes de ter ideias originais (o que já é muito bom). Também não se trata de sermos apenas uma sociedade de pessoas e organizações criativas, capazes de ter as tais ideias originais e transformá-las em realidade (o que é melhor ainda). Trata-se de dar ainda outro passo – ter as ideias originais, transformá-las em realidade e fazer isso com regularidade e visão de mercado. O resultado pode vir na forma de um forno capaz de cozinhar alimentos no vapor, de novas formas de administrar medicamentos contra tuberculose ou de um sistema que permite o plantio enquanto protege o solo da erosão e do esgotamento de fertilidade. Esses avanços, reais, resultaram em patentes de brasileiros nos últimos anos e são alguns do exemplos do que se produz de criativo e potencialmente lucrativo no país. Um dos indicadores fundamentais para medir esse avanço é o número de patentes registradas por brasileiros. Ele cresceu 32% ao longo da primeira década do século XXI, segundo um levantamento feito pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial (Inpi) e apresentado com exclusividade por ÉPOCA.
É um avanço relevante, porém insuficiente para que o país seja levado a sério como força inovadora global. Petrobras e Unicamp lideram a lista das 50 organizações e pessoas que mais inventaram. O levantamento não inclui os pedidos de patentes feitos por estrangeiros, que correspondem a 60% do total. Ele avalia as patentes registradas até 2008 (o anterior parava em 2003) e dados parciais de 2009 a 2011. O atraso ocorre porque os pedidos de patentes demoram de 18 a 30 meses em análise. O estudo mostra algumas tendências no Brasil inovador:
• o número de patentes pedidas pelas empresas cresce mais lentamente que o de universidades e instituições de pesquisa, que ganham importância. Entre os dez maiores patenteadores, há quatro universidades (Unicamp, USP, UFMG e UFRJ) e uma autarquia federal que também faz pesquisa (a CNEN, Comissão Nacional de Energia Nuclear). No levantamento anterior, eram apenas duas entidades desse tipo;
• ganham destaque os inventores pequenos empresários. Há 11 deles entre os 50 maiores patenteadores;
• o agronegócio mostra sua face criativa. Há três empresas do setor entre as dez companhias que mais registram patentes: Semeato, Jacto e Embrapa.
A Lei de Inovação, de 2004, deu um empurrão para que as universidades organizassem e protegessem suas invenções. Elas foram obrigadas a criar institutos para incentivar cada pesquisador a pedir patentes e a criar projetos mais afinados com as necessidades do mercado. A Unicamp, mais bem colocada entre as instituições de ensino e pesquisa, já havia iniciado essa empreitada antes da lei de 2004 – a primeira patente da universidade é de 1989. Mas cresceu nos últimos anos o grau de sucesso das parcerias entre a universidade e empresas.
Depois da criação da agência Inova, em 2003, responsável por cuidar da propriedade intelectual da Unicamp, foram feitos em média cinco licenciamentos de patentes por ano, para que empresas levem as invenções ao mercado. Ainda é apenas 10% do número de patentes que a instituição costuma pedir por ano, mas representa um avanço claro diante dos resultados quase nulos anteriores a 2004. O pesquisador Nélson Durán, do Instituto de Química da universidade, diz que uma das frentes de pesquisa que têm gerado patentes é a colocação de princípios ativos de medicamentos em formatos só possíveis com nanotecnologia para que atinjam alvos específicos no organismo humano. Essas partículas extremamente pequenas podem carregar remédios de combate a males como câncer, leishmaniose e tuberculose. Um terço das patentes da Unicamp vem da área de química, que fez 217 pedidos até 2010.
Após o pioneirismo da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), a Universidade de São Paulo (USP) mostrou um movimento impressionante: saiu do 9º lugar para o 3º, em cinco anos, graças à criação de sua Agência de Inovação, em 2005. O empenho de ao menos parte dos 3 mil pesquisadores da USP em bolar inovações patenteáveis está atraindo interessados no mercado. “Nos dois últimos anos, notamos um forte aumento na procura da universidade pelas empresas”, afirma Maria Aparecida de Souza, diretora técnica de propriedade intelectual da agência. Na USP, a unidade que mais cria patentes é a Escola Politécnica.
Outra comunidade com papel importante no Brasil inventivo é dos pequenos e médios empresários. Entre eles, destaca-se Matheus Rodrigues, fundador da empresa Máquinas Man. Ele é a pessoa física que mais fez pedidos no período completo do levantamento do Inpi, de 1999 a 2008. Foram 74. Ele é também a única pessoa física que apresentou pedidos em todos os anos ao longo do período. Rodrigues tem 70 anos. Há 35, cria e adapta máquinas para fabricar itens de cerâmica e tijolos, depois de ter largado um emprego na indústria automobilística. Um de seus orgulhos, devidamente protegido por patente, é o aperfeiçoamento do processo de produção de um tijolo que se solidifica sem necessidade de ir ao forno. No momento, ele se dedica à automação da linha de produção de cerâmicas de sua empresa. Rodrigues optou por registrar as patentes em seu nome porque participa de cada criação com uma equipe. A empresa tem 280 funcionários e fica em Marília, São Paulo. “Não importa se é tijolo ou automóvel. Quem gosta de criar aprende qualquer coisa”, diz.
O terceiro motor de arrancada das invenções no Brasil é o agronegócio, que desafia o estigma de setor pouco sofisticado. Petrobras e Vale, outras produtoras de mercadorias primárias, respondem por um número importante de patentes (são a 1ª e a 9ª colocadas no ranking, respectivamente). Mas elas são as duas maiores empresas do país e se veem empurradas pela concorrência global em busca de matéria-prima. No agronegócio, a inovação ocorre em companhias menores, que conseguem participação desproporcionalmente grande na lista de patentes. As fabricantes de máquinas agrícolas Semeato e Jacto e a empresa estatal de pesquisa Embrapa registraram juntas, num período de quatro anos, 221 patentes – em conjunto, só perdem para Petrobras, Unicamp e USP. “Foi o setor em que o Brasil escolheu investir, anos atrás. Agora, estamos colhendo os frutos dessa aposta”, diz Alfonso Abrami, especialista em inovação na consultoria Pieraccini. A Semeato, mais bem colocada, ficou em 7º lugar na lista. Ela foi fundada há 45 anos, no Rio Grande do Sul. Hoje, tem 1.800 funcionários em cinco fábricas e registros de patentes válidos em 21 países. “Nosso mercado é muito competitivo no Brasil. Precisamos criar sempre, e as patentes são consequência disso”, afirma Roberto Rossato, presidente da empresa.
A reação das universidades e o dinamismo dos pequenos inventores e do agronegócio, porém, não contam toda a história da inovação no Brasil. O fato é que as grandes empresas brasileiras ainda inovam pouco e protegem menos ainda o pouco que inovam. “Comparando as empresas de grande porte brasileiras com as de outros países, percebemos que o volume de patentes aqui ainda é muito baixo”, afirma Jorge Ávila, presidente do Inpi. Os motivos são variados: temor da burocracia, falta de organização das empresas, incapacidade de companhias e universidades de atuar em parceria e simples desconhecimento do assunto. Por isso, perto das potências da inventividade global, nossos avanços empalidecem: entre 2000 e 2008, o número de patentes no Brasil cresceu um terço. No mesmo período, ele avançou 54% nos Estados Unidos, 60% na Coreia do Sul e 458% na China. Talvez seja hora de mudar o jeito de discutir o assunto por aqui.
Em termos comparativos com um grupo maior de países relevantes, não se pode mais dizer que o país patenteie pouco. Nações desenvolvidas como França, Itália, Espanha e Canadá avançam em ritmo parecido com o nosso ou inferior. E o próprio uso de patentes como indicador de dinamismo econômico vem sendo questionado – seus críticos lembram que elas são intensamente usadas para impedir o fluxo de conhecimento. Mesmo assim, o esforço para elevar o número de patentes no Brasil não pode ser deixado de lado. Elas continuam sendo um indicador simples e confiável do nível de desenvolvimento, riqueza, democracia e respeito à propriedade encontrados num país.
Imagem extraída de: https://uoledtech.com.br/blog/o-que-e-e-o-que-nao-e-inovacao?hsLang=pt-br
– A BMW e o carro que muda de cor.
Fantástico! A BMW laçou um carro que… muda de cor!
Não acredita?
No link em: https://youtu.be/LfAVlpqqzlY
– BY: o sucessor do Fusca!
Dias atrás, a Volkswagen resolveu mostrar um dos seus segredos com mais de 30 anos: o projeto (abortado) do sucessor do fusca no Brasil, um automóvel pequeno e barato – mais moderno do que o antecessor – e que levou o nome de projeto BY.
Abaixo, a matéria da Revista Motor1.com, mostrando esse “mini-Gol”. Mas não parece um Uno da Volks? Com a união estratégica junto à Ford, formando a Autolatina, desistiu-se da ideia.
Em: https://motor1.uol.com.br/news/385161/vw-by-subcompacto-abaixo-do-gol/
VW MOSTRA O BY, PROJETO DE SUB-GOL DOS ANOS 1980
Se você é leitor assíduo do Motor1.com certamente já ouviu falar do VW BY. Trata-se de um projeto de carro de entrada para ficar abaixo do Gol, que apresentamos numa reportagem sobre “carros natimortos”, ou seja, que morreram antes mesmo de chegar às lojas. Pois não é que, mais de 30 anos depois, a própria Volkswagen resolveu mostrar o carrinho? Ele é uma das estrelas do Garagem VW, um acervo que a marca preparou dentro de um galpão da própria fábrica da Anchieta, em São Bernardo do Campo (SP).
Por conta do balanço traseiro curto, o porta-malas era sacrificado em relação ao do Gol. Mas a VW então criou duas soluções para preservar o espaço de bagagens: banco traseiro corrediço, que seria aplicado no Fox em 2003, e suspensão traseira do Voyage de exportação para os EUA (chamado de Fox por lá), que tinha pontos de ancoragem diferentes do Gol, justamente para não invadir o compartimento de carga.
Esses pontos, porém, fizeram o projeto ficar um tanto caro de produzir (ainda mais em se tratando de um carro de entrada) e, fora isso, o design desproporcional (devido ao uso do motor AP-1.600 da família BX (Gol, Voyage, Parati e Saveiro CS) se somou aos fatores que fizeram o BY “subir no telhado”. E entrar para a história dos natimortos…
Por: Daniel Messeder, extraído de: https://motor1.uol.com.br/news/385161/vw-by-subcompacto-abaixo-do-gol/
– A Necessidade de Malucos nas Organizações e suas idéias inovadoras
Conhece Nolan Bushnell? Ele é o fundador da Atari e ex-chefe de Steve Jobs – que sempre o admirou por ser genial e, segundo Nolan, excêntrico! Tanto que escreveu um livro chamado: “Encontre o próximo Steve Jobs”.
A idéia da publicação é incentivar que executivos contratem pessoas acima da média, e essas são, na maioria “diferentes e doidas”.
Textualmente, Nolan Bushnell escreve que:
“Os chefes, em 90% dos casos, jamais contrariam um cara como Jobs. Mas a sugestão é que se contratem loucos mesmo. Quando eu tive a idéia de criar a Atari, me disseram que era loucura alguém jogar games em uma tela de TV. Fui chamado de ridículo!”.
Claro que a loucura aqui é genialidade incompreendida. Mas cá entre nós: talvez seja um misto de excesso de inteligência somado ao comportamento difícil.
O que você pensa sobre isso?
Deixe seu comentário:
Imagem extraída de: http://negociosbuscandoexito.com/category/emprendimiento/
– 5 dicas rápidas para colocar sua ideia em prática.
É muito difícil fazer uma boa ideia sair do papel?
Nem tanto. Compartilho, extraído de: https://revistapegn.globo.com/Banco-de-ideias/noticia/2021/06/5-passos-para-colocar-sua-ideia-empreendedora-em-pratica.html
IDEIAS PARA GANHAR DINHEIRO: SAIBA COMO COLOCAR AS SUAS EM PRÁTICA
Identificar a demanda que seu negócio irá solucionar e estudar a concorrência são alguns deles
Não existem ideias ruins, apenas falta de planejamento e organização. Para transformar ideias empreendedoras em realidade, é necessário fazer sacrifícios, estar disposto a aprender desafios e traçar um plano de execução assertivo. Mas o resultado é um profundo impacto positivo na sua vida pessoal e profissional.
Pensando nisso, a empreendedora Pamela Valdés elaborou uma lista com cinco passos para tirar a sua ideia de negócio do papel, publicada na Entrepreneur. Valdés, CEO da plataforma de audiolivros por assinatura Beek.io, selecionou os passos com base na sua experiência. Confira a seguir.
1. Identifique a necessidade não atendida que o seu negócio irá solucionar
O primeiro passo para dar vida a uma ideia de empreendimento é identificar qual a necessidade do mercado que ela atende. Para isso, é necessário pesquisar quais as principais queixas dos consumidores do nicho e organizar o seu negócio para que ele consiga supri-las.
2. Estude o mercado
Antes de lançar o seu negócio é preciso definir qual é o seu público alvo e quais são as estratégias necessárias para conquistá-lo. Além disso, é essencial analisar a concorrência, investigando suas forças e fraquezas. Com essas informações, será mais fácil tomar decisões e reconhecer onde precisa melhorar.
3. Defina o processo de produção do seu negócio
Descrever com detalhes como será o processo de produção, de acordo com a sua ideia empreendedora. Depois, identifique as ferramentas necessárias para tornar os processos mais eficientes e agilizar o desenvolvimento da sua ideia.
4. Faça uma análise financeira
Antes de dar vida ao seu empreendimento faça uma projeção de todos os seus custos. Analise se há necessidade de recursos externos, e qual a quantia necessária. Depois decida se é melhor recorrer às suas economias, pedir um empréstimos ou ir atrás de investidores.
5. Não deixe que o medo de fracassar te impeça de lançar seu negócio
Após ter concluído os primeiros passos, é hora de se lançar no mercado. Depois, concentre-se em formar um time talentoso, lembrando que a empresa vai crescer a partir da habilidade de seus colaboradores. Não se esqueça de levar em consideração as ideias e opiniões da equipe, levando a um círculo virtuoso que fará a empresa se expandir.
É possível transformar ideias empreendedoras em realidade (Foto: AbsolutVision/Unsplash)
– A grande fonte de ideias surge de onde?
A Revista Forbes rememorou uma frase de Dan Gilbert, mega investidor americano, cuja fortuna beira 30 bilhões de dólares.
Questionado de onde lhe vinham inspirações e ideias, respondeu (na imagem abaixo, da própria publicação):
E não é verdade? Quanto maior a interação, maior a possibilidade de novas criações.
– Colaboração Criativa nas Empresas.
Olha que interessante: como as empresas podem, em 5 passos fáceis, inovar! Ainda: 5 passos simples do empreendedor (com inovação, claro, pois é uma condição sine qua non).
São conselhos do especialista em empreendedorismo Michael O’Neil Bedward, extraído de: Época negócios, Ed 44, pg 30:
5 PASSOS PARA AS EMPRESAS INOVAREM
- 1. Dê tempo para o funcionário inovar. Crie ambientes propícios para novas ideias;
- 2. Reduza os níveis hierárquicos na tomada de decisões. Isso confere agilidade;
- 3. Aprove as inovações. Não restrinja a criatividade ao discurso formal;
- 4. Estruture um departamento para gerir a inovação;
- 5. Compre ideias criativas ou pequenas empresas com protótipos ou projetos inovadores.
5 PASSOS PARA OS EMPREENDEDORES SURGIREM
- 1. Atue por um tempo numa companhia criativa, para ganhar experiência e autoconfiança;
- 2. Monte um pequeno negócio (bedroom business) e comece a trabalhar em casa;
- 3. Construa uma rede de relacionamento no mundo real e na internet;
- 4. Faça um portfólio e convença um empresário que admira a ser seu mentor;
- 5. Encontre um sócio que entenda de finanças e marketing e que se apaixone por sua idéia.
Imagem extraída da Internet.
– O Amanhã é Hoje e não voltará ao Ontem.
Parecia algo futurístico, ou até mesmo uma simples brincadeira. Mas as coisas retratadas neste meme chegaram de verdade:

– O Registro da Primeira Ligação de Telefone Celular do Brasil.
Para os mais novos, saibam que o celular, quando surgiu, era artigo para resolver os anseios aqui registrado na sua 1a ligação,
Vídeo incrível, em: https://youtu.be/PeCZU6Y3eIU
– As Instituições que mais Inovam no Brasil.
O INPI (Instituto Nacional de Propriedade Industrial) afirmou: as três instituições que mais criam (entenda CRIAR como PRODUZIR INVENÇÕES CIENTÍFICAS FUNCIONAIS) são: Petrobras, Unicamp e USP.
Será que continuarão nesse ritmo, nesse mundo pós-pandemia?
Abaixo, matéria onde há uma interessante entrevista do pesquisador do Instituto de Química da Unicamp, Nelson Durán, a respeito de nanotecnologia, inovações e investimento em pesquisas (citação em: http://is.gd/6b2rQt).
OS MAIORES INVENTORES DO BRASIL
Quem são as pessoas e quais são as organizações que mais inovam no país, segundo um ranking divulgado com exclusividade por ÉPOCA
O Brasil conseguirá algum dia se colocar entre os países mais inovadores do mundo? Note a sutileza: não se trata de sermos apenas uma sociedade de pessoas imaginativas, capazes de ter ideias originais (o que já é muito bom). Também não se trata de sermos apenas uma sociedade de pessoas e organizações criativas, capazes de ter as tais ideias originais e transformá-las em realidade (o que é melhor ainda). Trata-se de dar ainda outro passo – ter as ideias originais, transformá-las em realidade e fazer isso com regularidade e visão de mercado. O resultado pode vir na forma de um forno capaz de cozinhar alimentos no vapor, de novas formas de administrar medicamentos contra tuberculose ou de um sistema que permite o plantio enquanto protege o solo da erosão e do esgotamento de fertilidade. Esses avanços, reais, resultaram em patentes de brasileiros nos últimos anos e são alguns do exemplos do que se produz de criativo e potencialmente lucrativo no país. Um dos indicadores fundamentais para medir esse avanço é o número de patentes registradas por brasileiros. Ele cresceu 32% ao longo da primeira década do século XXI, segundo um levantamento feito pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial (Inpi) e apresentado com exclusividade por ÉPOCA.
É um avanço relevante, porém insuficiente para que o país seja levado a sério como força inovadora global. Petrobras e Unicamp lideram a lista das 50 organizações e pessoas que mais inventaram. O levantamento não inclui os pedidos de patentes feitos por estrangeiros, que correspondem a 60% do total. Ele avalia as patentes registradas até 2008 (o anterior parava em 2003) e dados parciais de 2009 a 2011. O atraso ocorre porque os pedidos de patentes demoram de 18 a 30 meses em análise. O estudo mostra algumas tendências no Brasil inovador:
• o número de patentes pedidas pelas empresas cresce mais lentamente que o de universidades e instituições de pesquisa, que ganham importância. Entre os dez maiores patenteadores, há quatro universidades (Unicamp, USP, UFMG e UFRJ) e uma autarquia federal que também faz pesquisa (a CNEN, Comissão Nacional de Energia Nuclear). No levantamento anterior, eram apenas duas entidades desse tipo;
• ganham destaque os inventores pequenos empresários. Há 11 deles entre os 50 maiores patenteadores;
• o agronegócio mostra sua face criativa. Há três empresas do setor entre as dez companhias que mais registram patentes: Semeato, Jacto e Embrapa.
A Lei de Inovação, de 2004, deu um empurrão para que as universidades organizassem e protegessem suas invenções. Elas foram obrigadas a criar institutos para incentivar cada pesquisador a pedir patentes e a criar projetos mais afinados com as necessidades do mercado. A Unicamp, mais bem colocada entre as instituições de ensino e pesquisa, já havia iniciado essa empreitada antes da lei de 2004 – a primeira patente da universidade é de 1989. Mas cresceu nos últimos anos o grau de sucesso das parcerias entre a universidade e empresas.
Depois da criação da agência Inova, em 2003, responsável por cuidar da propriedade intelectual da Unicamp, foram feitos em média cinco licenciamentos de patentes por ano, para que empresas levem as invenções ao mercado. Ainda é apenas 10% do número de patentes que a instituição costuma pedir por ano, mas representa um avanço claro diante dos resultados quase nulos anteriores a 2004. O pesquisador Nélson Durán, do Instituto de Química da universidade, diz que uma das frentes de pesquisa que têm gerado patentes é a colocação de princípios ativos de medicamentos em formatos só possíveis com nanotecnologia para que atinjam alvos específicos no organismo humano. Essas partículas extremamente pequenas podem carregar remédios de combate a males como câncer, leishmaniose e tuberculose. Um terço das patentes da Unicamp vem da área de química, que fez 217 pedidos até 2010.
Após o pioneirismo da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), a Universidade de São Paulo (USP) mostrou um movimento impressionante: saiu do 9º lugar para o 3º, em cinco anos, graças à criação de sua Agência de Inovação, em 2005. O empenho de ao menos parte dos 3 mil pesquisadores da USP em bolar inovações patenteáveis está atraindo interessados no mercado. “Nos dois últimos anos, notamos um forte aumento na procura da universidade pelas empresas”, afirma Maria Aparecida de Souza, diretora técnica de propriedade intelectual da agência. Na USP, a unidade que mais cria patentes é a Escola Politécnica.
Outra comunidade com papel importante no Brasil inventivo é dos pequenos e médios empresários. Entre eles, destaca-se Matheus Rodrigues, fundador da empresa Máquinas Man. Ele é a pessoa física que mais fez pedidos no período completo do levantamento do Inpi, de 1999 a 2008. Foram 74. Ele é também a única pessoa física que apresentou pedidos em todos os anos ao longo do período. Rodrigues tem 70 anos. Há 35, cria e adapta máquinas para fabricar itens de cerâmica e tijolos, depois de ter largado um emprego na indústria automobilística. Um de seus orgulhos, devidamente protegido por patente, é o aperfeiçoamento do processo de produção de um tijolo que se solidifica sem necessidade de ir ao forno. No momento, ele se dedica à automação da linha de produção de cerâmicas de sua empresa. Rodrigues optou por registrar as patentes em seu nome porque participa de cada criação com uma equipe. A empresa tem 280 funcionários e fica em Marília, São Paulo. “Não importa se é tijolo ou automóvel. Quem gosta de criar aprende qualquer coisa”, diz.
O terceiro motor de arrancada das invenções no Brasil é o agronegócio, que desafia o estigma de setor pouco sofisticado. Petrobras e Vale, outras produtoras de mercadorias primárias, respondem por um número importante de patentes (são a 1ª e a 9ª colocadas no ranking, respectivamente). Mas elas são as duas maiores empresas do país e se veem empurradas pela concorrência global em busca de matéria-prima. No agronegócio, a inovação ocorre em companhias menores, que conseguem participação desproporcionalmente grande na lista de patentes. As fabricantes de máquinas agrícolas Semeato e Jacto e a empresa estatal de pesquisa Embrapa registraram juntas, num período de quatro anos, 221 patentes – em conjunto, só perdem para Petrobras, Unicamp e USP. “Foi o setor em que o Brasil escolheu investir, anos atrás. Agora, estamos colhendo os frutos dessa aposta”, diz Alfonso Abrami, especialista em inovação na consultoria Pieraccini. A Semeato, mais bem colocada, ficou em 7º lugar na lista. Ela foi fundada há 45 anos, no Rio Grande do Sul. Hoje, tem 1.800 funcionários em cinco fábricas e registros de patentes válidos em 21 países. “Nosso mercado é muito competitivo no Brasil. Precisamos criar sempre, e as patentes são consequência disso”, afirma Roberto Rossato, presidente da empresa.
A reação das universidades e o dinamismo dos pequenos inventores e do agronegócio, porém, não contam toda a história da inovação no Brasil. O fato é que as grandes empresas brasileiras ainda inovam pouco e protegem menos ainda o pouco que inovam. “Comparando as empresas de grande porte brasileiras com as de outros países, percebemos que o volume de patentes aqui ainda é muito baixo”, afirma Jorge Ávila, presidente do Inpi. Os motivos são variados: temor da burocracia, falta de organização das empresas, incapacidade de companhias e universidades de atuar em parceria e simples desconhecimento do assunto. Por isso, perto das potências da inventividade global, nossos avanços empalidecem: entre 2000 e 2008, o número de patentes no Brasil cresceu um terço. No mesmo período, ele avançou 54% nos Estados Unidos, 60% na Coreia do Sul e 458% na China. Talvez seja hora de mudar o jeito de discutir o assunto por aqui.
Em termos comparativos com um grupo maior de países relevantes, não se pode mais dizer que o país patenteie pouco. Nações desenvolvidas como França, Itália, Espanha e Canadá avançam em ritmo parecido com o nosso ou inferior. E o próprio uso de patentes como indicador de dinamismo econômico vem sendo questionado – seus críticos lembram que elas são intensamente usadas para impedir o fluxo de conhecimento. Mesmo assim, o esforço para elevar o número de patentes no Brasil não pode ser deixado de lado. Elas continuam sendo um indicador simples e confiável do nível de desenvolvimento, riqueza, democracia e respeito à propriedade encontrados num país.
Imagem extraída de: https://uoledtech.com.br/blog/o-que-e-e-o-que-nao-e-inovacao?hsLang=pt-br
– Nossos filhos acreditariam nessa manchete sobre celular?
Celular AINDA é algo relativamente novo à minha geração, que não pode se acomodar nem deixar de se atualizar tecnologicamente.
Para a minha filha pequena, celular é algo que sempre existiu e faz parte do dia-a-dia. Aliás: celular não, mas sim SMARTPHONE.
Sou do tempo antigo BIP, o precursor do “teletrim”. Mas eis que vejo algo curioso: uma propaganda da Nokia sobre, acredite, fazer envio de mensagem de texto!
Parece coisa de séculos atrás, mas deve ter no máximo uns 15 anos. Abaixo:
Imagem extraída da Web, autoria desconhecida.
– Inovadores e Copiadores na Administração de Empresas!
Inovar e Copiar andam conjuntamente. Quer exemplos? Abaixo, extraído de Época Negócios, ed 92, pg 50, por Álvaro Oppermann e Karla Spotorno:
“Na corrida entre INOVADORES e COPIADORES, a vantagem é quase sempre de segundos. De acordo com um estudo recente, 97,8% do valor criado pelas inovações fica com os imitadores. É o que Peter Durcker chamava de ‘imitação criativa’.
Inventor do bife de hambúrguer, o dinamarquês Louis Lassen, não enriqueceu com sua descoberta, feita em 1900. Hoje em dia, a simpática lanchonete Louis’Lunch, fundada por ele em 1895 em New Haven, no estado de Connecticut, nos EUA, é tocada pelo seu tataraneto, Jeff, como um pequeno negócio familiar. Quem ficou rico foi Edgar Waldo Ingram, fundador da rede White Castle, em 1921 [que copiou a idéia e montou lanchonetes limpíssimas].”
E o que o Mc Donald’s faz hoje?
Imagem extraída da Web, autoria desconhecida.
– Próspera: uma cidade privada!
E se existisse uma “cidade-privada”, como seria?
Um exemplo real: Próspera! Veja abaixo, extraído de: https://exame.com/mundo/conheca-prospera-cidade-liberal-honduras/?fbclid=IwAR3UkyFnV8MvNPvZi0dRaP4DvT70iWMnUh_6MaHviuqcOQq–2jF6aO-K_Y
PRÓSPERA, A CIDADE-ESTADO LIBERAL EM HONDURAS GOVERNADA POR UMA EMPRESA PRIVADA.
Impostos baixos, polícia e justiça privatizadas, estado mínimo e voto na base das propriedades: conheça a cidade-estado liberal de Honduras que está catalizando a atenção do mundo
Por Carlo Cauti
Imagine uma cidade futurista, hiperconectada e baseada no “estado mínimo” liberal.
Uma cidade-inteligente em uma das mais belas ilhas de Honduras, administrada por uma empresa privada com suas próprias leis, juízes e polícia particulares.
Esse projeto futurista está sendo construída, e se chama Próspera. Uma cidade ideal, que já ganhou o apelido de “Hong Kong do Caribe”.
Próspera surgiu da visão futurista de dois “libertários tecnológicos”: venezuelano Erick Brimen e o guatemalteco Gabriel Delgado.
Ambos descendentes de famílias abastadas que, depois de terminados os estudos nos Estados Unidos e ganharam experiência trabalhando em start-ups, compraram um terreno na ilha de Roatán, em frente ao litoral de Honduras, para criar uma cidade única.
No papel parece quase uma utopia.
Mas ela está sendo construída pela empresa norte-americana Honduras Próspera Inc., é uma das quatro Zonas de Emprego e Dsenvolvimento Econômico de Honduras (ZEDE), desejada pelo governo conservador do presidente Juan Orlando Hernández para atrair investimentos privados, especialmente do exterior.
Muitos fundos de investimento, como o Pronomos Capital, administrado por Patri Friedman, neto do economista prêmio Nobel Milton Friedman, e financiado, entre outros, por Peter Thiel, cofundador do PayPal, estão entre os financiadores do Próspera.
A cidade passará de uma vila de 23,5 hectares a um centro urbano com milhares de habitantes em uma década, e poderá se estender até a costa atlântica de Honduras.
Próspera será uma cidade inteligente localizada em frente a um dos mares mais bonitos do mundo. Superconectada e hipermoderna, com edifícios futuristas desenhados pelo estúdio de arquitetura Zaha Hadid.
A cidade terá uma peculiaridade: apesar de estar em território hondurenho, será considerada como uma cidade-estado independente, sendo administrada pela iniciativa privada.
Ou seja, Próspera será governada por investidores privados, que podem escrever suas próprias leis e regulamentos, projetar seus próprios sistemas judiciários e gerenciar suas próprias forças policiais.
A ambição é se expandir através de Roatán em mais locais de Honduras e, em seguida, em toda a América.
De acordo com o jornal local “La Tribuna“, Próspera oferece uma nova abordagem visionária à governança, com uma estrutura legal e regulatória pró-negócios construída sobre as melhores práticas de outras zonas econômicas especiais de sucesso em todo o mundo.
“O objetivo da cidade-estado liberal é atrair investimentos estrangeiros diretos, garantindo, o ao mesmo tempo, direitos humanos e sustentabilidade ambiental.”, escreveu o jornal.
Entretanto, de acordo com seus detratores, Próspera seria “um estado dentro do estado”, com suas próprias leis e administração não democrática.
Para obter a residência, é preciso pagar uma cota anual de US$ 260 por ano para os hondurenhos e US$ 1.300 para os estrangeiros.
Mas apenas pagar não é suficiente. É também necessário assinar um “pacto de coabitação”, uma espécie da constituição liberal da cidade.
Todos os serviços públicos serão fornecidos por uma empresa privada, centralizados e automatizados por meio do eProspera, um portal on-line baseado no sistema e-Estônia desenvolvido pelo país europeu.
Do conforto de suas casas, constantemente online, os “Prosperanos” poderão pagar impostos, abrir empresas, fazer negócios e comprar imóveis. Até votar digitalmente.
Os moradores, porém, poderão eleger apenas cinco dos nove membros do conselho de administração da cidade, dois dos quais são eleitos diretamente pelos proprietários dos imóveis, com poder de voto proporcional à área possuída.
Em suma, quem comprar mais terrenos vai ter mais votos.
Os restantes quatro conselheiros serão escolhidos pelos fundadores da Próspera.
Até o sistema jurídico será privatizado e autônomo em relação ao resto de Honduras, administrado por um Tribunal Arbitral de Resolução de Conflitos, com juízes norte-americanos aposentados.
Uma parcela dos hondurenhos, entretanto, não está demonstrando tanto entusiasmo com a ideia.
Várias manifestações foram realizadas ao longo deste ano nas principais cidades do país, na base do slogans “Honduras no se vende, Honduras se defende”.
Os manifestantes querem o cancelamento do “Lei Orgânica das Zonas de Emprego e Desenvolvimento Econômico”, e interromper a construção das chamadas “Cidades Modelo” como Próspera. Mas o governo, aparentemente, não vai mudar o rumo desse projeto.
Próspera: a cidade-estado liberal governada por uma empresa privada (Próspera Economic Development Platform/Internet)