– Abolição da Escravatura: E aí?

Hoje se recorda a Abolição da Escravatura do Brasil. Mas muitas teorias absurdas de pseudo-intelectuais ainda ganhavam coro na Europa, como a do iluminista escocês David Hume, que no longíquo 1770 dizia:

Que negros sejam naturalmente inferiores aos brancos”.

Idiotice da época. A cor da pele nada faz para que se mude a dignidade das pessoas. Mundo afora tivemos racismos históricos. A escravidão no Brasil é exemplo clássico.

Porém, em 13 de maio de 1888 a Princesa Isabel aboliu a escravatura. Foi a salvação para os negros?

Nada disso. Foi uma demagoga lei. No dia 12, eles dormiam em Senzalas e se alimentavam muito mal. No dia 13, foram livres e ficaram sem casa e sem comida.

Claro, o acerto foi a proibição da exploração. O grande erro foi a falta de assistencialismo da Lei, que deixou os pobres escravos ao Deus-dará.

Fica a histórica indagação: a Princesa Isabel bobeou e não pensou no futuro dos ex-escravos, ou simplesmente fez politicagem para ganhar os louros da fama?

Imagem extraída de: https://www.em.com.br/app/noticia/especiais/educacao/enem/2016/05/13/noticia-especial-enem,762306/128-anos-da-abolicao-da-escravidao-no-brasil.shtml

– Endrick e a comemoração do Kong. Como será no Real Madrid?

Eu sou a favor de comemorações irreverentes de gol no futebol, desde que não sejam ofensivas à dignidade alheia. Achei engraçada a brincadeira do gorila King Kong, promovida por Endrick, no Liverpool-URU 0x5 Palmeiras (e o menino quis ser tão correto, que desnecessariamente pediu desculpas para quem não gostou).

Mas fico pensando: se ele “vingar” na Espanha, essa comemoração virará uma febre entre os garotos merengues, e ao mesmo tempo, uma provocação racista por parte dos adversários.

Que mundo difícil estamos vivendo, não? No Real Madrid, deve fazê-la ou não?

Deixe o seu comentário.

Foto: Ernesto Ryan, Getty Images, extraído de: https://www.uol.com.br/esporte/futebol/ultimas-noticias/2024/05/09/endrick-marca-faz-gesto-de-king-kong-revolta-adversario-e-se-desculpa.htm

– A Política é o mais alto grau da Caridade. Acredite!

O Papa Francisco soltou mais uma de suas maravilhosas reflexões, corroborando Pio XI:

A Política é o grau mais alto da Caridade.

Sem dúvida, é! A raiz originária da Política traz o significado de que a sua prática é estar entre as pessoas. Ou seja, “fazer política” é a “arte de se relacionar”.

O problema é que no Brasil a Política tomou outro sentido: o do Poder, da Ganância e da Corrupção. Mudamos o termo para Politicagem e misturamos tudo!

Já imaginaram se os políticos brasileiros fossem integralmente honestos em todas as esferas? Claro, devem existir os corretos, mas são tantos os escândalos de desvios de dinheiro que perdemos o senso e não cremos na lisura das negociações e projetos dos nossos deputados, por exemplo.

Sem dúvida, se a Política fosse vivida em nosso país como lembrada pelo Papa Francisco, teríamos um Brasil mais justo, mais santo, mais rico e mais solidário.

Imagem extraída de: https://www.vaticannews.va/pt/igreja/news/2019-11/suharyo-papa-convida-convivencia-catolicos-indonesios-frente.html

– Todos somos importantes.

Li dias atrás um tuíte do Papa Francisco que fala, em outras palavras, da sinergia do mundo e da importância de todos as coisas como dependentes um dos outros. Abaixo:

Cada criatura tem uma função, nenhuma é supérflua. Todo o universo é uma linguagem do amor de Deus, do seu afeto infinito por nós: terra, água, montanhas; tudo é carícia de Deus“.

Pense na humanidade: todos são importantes, ninguém é menor ou maior do que alguém. Homens e mulheres, de cada lugar ou realidade, são únicos e fazem parte de um todo – que é selado pelo amor do Criador.

Gosto muito da passagem em que Jesus fala em um dos Evangelhos, mais ou menos com essas palavras: “se o Pai cuida com carinho dos passarinhos, que são suas criaturas, o que não fará com seus filhos tão amados”?

Perfeito!

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Imagem extraída da Internet, autoria desconhecida.

– Endrick e a comemoração do Kong. Como será no Real Madrid?

Eu sou a favor de comemorações irreverentes de gol no futebol, desde que não sejam ofensivas à dignidade alheia. Achei engraçada a brincadeira do gorila King Kong, promovida por Endrick, no Liverpool-URU 0x5 Palmeiras (e o menino quis ser tão correto, que desnecessariamente pediu desculpas para quem não gostou).

Mas fico pensando: se ele “vingar” na Espanha, essa comemoração virará uma febre entre os garotos merengues, e ao mesmo tempo, uma provocação racista por parte dos adversários.

Que mundo difícil estamos vivendo, não? No Real Madrid, deve fazê-la ou não?

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Foto: Ernesto Ryan, Getty Images, extraído de: https://www.uol.com.br/esporte/futebol/ultimas-noticias/2024/05/09/endrick-marca-faz-gesto-de-king-kong-revolta-adversario-e-se-desculpa.htm

– A preocupação com o suicídio dos jovens.

Para muitos, tal importante tema ainda é uma bobagem. Nada disso, que se leve muito a sério: cresce demais os casos casos de suicídios entre jovens e adolescentes.

Por quê acontece, como detectar e o que fazer para evitar?

Abaixo, extraído de: Isto é, ed 2523, pg 44-46

UMA PRESSÃO MAIOR QUE A VIDA

Casos de suicídios em escolas de São Paulo disparam um alerta na sociedade quanto à opressão em que vivem os adolescentes hoje, mostram a vulnerabilidade em relação ao sofrimento psicológico e impulsionam ações de conscientização para a prevenção desse mal que aflige o mundo todo

A infelicidade extrema, a falta de esperança e a frustração com as vicissitudes inerentes à vida têm produzido um quadro alarmante na última década no Brasil: em média, 11 mil pessoas se matam por ano, um a cada 48 minutos, 30 por dia. Jovens com imensurável potencial para se destacar em inúmeras atividades estão decidindo por fim à própria vida bruscamente por não saber lidar com as opressões do mundo atual. Em vez de acalentar projetos, muitos interrompem seus sonhos com frequência inaceitável. Na semana passada, o tema ganhou visibilidade novamente no tradicional Colégio Bandeirantes, na zona Sul de São Paulo. A escola, cuja qualidade do ensino a coloca entre as mais conceituadas da Capital, comunicou a ocorrência de dois suicídios entre seus alunos, um de 16 e outro de 17 anos, em um intervalo de dez dias. No mesmo período houve um terceiro caso no Colégio Agostiniano São José, na zona Leste da cidade. A notícia causou comoção nas redes sociais e, ao mesmo tempo, abriu um debate franco – e oportuno – sobre o assunto.

De forma quase silenciosa, o suicídio é, hoje, a quarta maior causa de mortes entre pessoas de 15 a 29 anos no País. É a terceira entre homens. Embora com uma ligeira queda em 2016, as ocorrências vêm apresentando uma incômoda tendência de alta nesta década. Mundialmente, o suicídio é a segunda maior causa de morte na mesma faixa etária. Uma das principais causas dessa onda nefasta é a epidemia de depressão e de outras doenças psiquiátricas que assola a sociedade e afeta uma grande população jovem. Os que se matam sofrem, em geral, com alguma dessas doenças e enfrentam grande solidão e tristeza. “É bastante difícil para todos nós lidar com essa situação. É como um tsunami”, afirma a coordenadora do Bandeirantes, Estela Zanini. “Essas duas tragédias afetaram muito a escola, geraram grande ansiedade entre professores, pais e alunos e nos levaram a intensificar várias ações preventivas e de apoio”.

SENTIMENTOS OCULTOS

Nenhum dos dois estudantes era alvo de bullying, um dos fatores que costumam desencadear processos suicidas. Os dois tinham amigos, seus pais eram presentes e ambos tiravam notas altas, acima da média. Não foram influenciados por jogos ou séries de TV ou um pelo outro, segundo a escola. Os dois não se conheciam. Eram de turmas diferentes: um do segundo ano do ensino médio e outro do terceiro. O colégio tem 2750 alunos. De acordo com Estela, os dois conseguiam enfrentar o altíssimo nível de exigência e de competitividade do Bandeirantes com relativa facilidade. Estavam, porém, enfrentando dificuldades pessoais e pressões sociais que mesmo as pessoas mais próximas desconheciam. O primeiro, S.C.R. que cometeu um ato mais planejado, sofria com sintomas de uma depressão e recebia acompanhamento médico. Suicidou-se um dia antes da semana de provas. Não deixou nenhum bilhete nem qualquer pistas sobre o que foi o estopim da decisão de se matar. Desolado, seu pai o descreveu com ternura no Facebook: “Amado, doce, sensível, inteligente, aplicado, exigente, articulado, carinhoso, protetor, amigo, fiel, engajado, questionador e com um olhar para as questões do nosso mundo que não tenho palavras para explicar.” O segundo, que tinha um irmão gêmeo, foi mais impulsivo e não dava sinais preocupantes de que poderia se matar. Tudo aconteceu de repente, depois de uma festa, na madrugada de sábado para domingo, 22. O deflagrador do suicídio foi uma desilusão amorosa, depois de ter visto a namorada com outro garoto. Ele chegou em casa e, sem dar nenhuma pista do que faria a seguir, saltou do oitavo andar. Diferentemente do primeiro caso, os pais não se manifestaram publicamente.

A direção da escola tomou a decisão sensata de abordar o assunto de forma direta e está acolhendo seus alunos mais vulneráveis psicologicamente, além de ter planejado diversas ações preventivas depois que os casos aconteceram. Professores e funcionários receberam treinamento e foram estabelecidos espaços de diálogo para todas as turmas. Para as classes de terceiro ano do ensino médio, as aulas foram suspensas no dia 23 e no dia 24 foram organizados encontros para conversa e reflexão, além de ações de acolhimento. A escola diz que está preparada para ajudar os alunos no enfrentamento do luto. Com 74 anos de existência, o Bandeirantes tinha registrado, até então, dois casos de suicídio, um há 15 anos e outro há 30 anos.

“A gente está recolhendo os escombros, a escola está realmente afetada e nosso trabalho de acolhimento agora é como um atendimento de emergência”, explica a psicóloga Karina Okajima Fukumitsu, responsável pelo programa de prevenção pós-suicídio no Bandeirantes. A escola tinha chamado Karina para lidar com o luto do primeiro aluno, morto no dia 10 de abril, e quando ia implantar seu programa aconteceu o segundo caso. Houve um grande número de pais pedindo mais informações. “O suicídio é um ato de comunicação. O mais importante é não negar o fato, a negação do sofrimento é a causa maior de perturbação”, diz Karina. “O que provoca mais problemas são as elucubrações e as coisas que são faladas.

A dura realidade é que as pessoas ficam sem chão. Como a escola vai lidar com a ausência desses alunos que de uma hora para outra se tornaram muito presentes? Toda a escola, a direção, os professores, os alunos têm tentado digerir o que é muito indigesto.” Segundo ela, muitas escolas enfrentam o problema com seus alunos, mas evitam qualquer divulgação. Desde que começou a trabalhar com o Bandeirantes, ela já foi procurada por oito escolas interessadas em seus serviços – em palestras de esclarecimento para pais e em treinamento de grupos de apoio. Uma das recomendações da OMS é não divulgar detalhes sobre os métodos de realização do suicídio para não influenciar pessoas mais vulneráveis.

Quem teve a dolorosa experiência de perder uma filha dessa forma foi a dona de casa Terezinha Máximo, de 45 anos. Sua caçula Marina se suicidou em março do ano passado, aos 19 anos. A jovem, que estudava filosofia na Universidade Federal do ABC, estava em tratamento contra depressão, mas mesmo com esse apoio psicológico e com a ajuda da família e dos amigos sucumbiu ao sofrimento. “A gente fica com uma série de perguntas, uma série de porquês e fica pensando no que pode ter feito de errado”, afirma Terezinha. Marina era uma menina alegre que passou por uma intensa mudança de humor a partir dos 17 anos. “No começo achávamos que fosse TPM, problemas de adolescente que ficariam para trás, mas a situação se agravou”, lembra Terezinha. A garota passou a fazer tratamento psiquiátrico e a tomar medicação, mas isso não impediu que ela passasse a se automutilar, um sinal de alerta em muitos processos suicidas (leia quadro). Em certo momento, começou a dizer que não queria continuar daquela forma. “A pior parte de tudo isso é reaprender a viver sem a pessoa”, afirma Terezinha. Ela e o marido Joseval, que têm outro filho de 27 anos, montaram um blog e coordenam hoje um grupo de apoio para ajudar pessoas a se recuperar do luto do suicídio. “Se eu tivesse a chance de voltar no tempo para valorizar mais os sinais que ela estava dando — não era só o problema da idade, mas um sofrimento real, eu voltaria”.

Sensação parecida é a do oficial de Justiça aposentado Ivo Oliveira Faria, de 59 anos. Sua filha Ariele, de 18 anos, se suicidou em março de 2014. “Naquele dia, a gente almoçou normalmente num restaurante e a única coisa que ela fez de diferente foi pedir um suco de manga em vez de laranja”, lembra. “Ela não dava nenhum sinal de que pretendia tirar a própria vida, estava normal, tinha terminado o ensino médio e estava prestando vestibular para Direito”. Ariele era uma menina calada, mas muito afetuosa e maternal. Demonstrava grande voracidade de leitura e na escola tinha desempenho mediano.

Três meses antes de se suicidar ela comunicou o pai de que pararia de frequentar a Igreja Gnóstica Cristã, o que fazia desde a infância com a família. “Disse para ela que não haveria problema, que eu lhe daria todo o apoio”, afirma Faria. Antes do último ato, Ariele deixou um bilhete em que dizia que não aguentava mais, que sua decisão não tinha culpas e que gente morta não decepciona ninguém. “Entrei em parafuso depois da sua morte. Me falaram de um grupo de apoio aos sobreviventes do suicídio, o Vita Alere, e fui numa primeira reunião ainda em 2014”, diz. “Frequento o grupo desde então para lidar com meu luto.” Criar um grupo para lidar com o luto foi o que fez o geógrafo cearense Tadeu Dote Sá, que perdeu a filha Bia, de 13 anos, em 2008. Tadeu criou o Instituto Bia Dote de Amor e Paz, onde são promovidas reuniões, palestras, rodas de conversas e muitas outras ações que ajudam na prevenção do suicídio. “Investimos no instituto como se fosse uma faculdade ou um carro que a gente daria para a Bia”, diz Tadeu.

A decisão de se matar sofre influências biológicas, psicológicas, sociais e culturais. A adolescência é um período de especial vulnerabilidade porque envolve mudanças hormonais, definições de personalidade, cobranças de desempenho, obrigando meninos e meninas a enfrentar um mundo em transformação. “O jovem está mais doente psiquicamente de um modo geral”, diz a psicóloga Karin Scavacini, que está à frente do Instituto Vita Alere de prevenção e reação pós-suicídio. “Há uma dificuldade de aceitar a experiência da solidão e do sofrimento, baixa tolerância à frustração e uma obrigação de parecer de bem com a vida.” A ansiedade em relação ao desenvolvimento escolar e profissional tem afetado mais as novas gerações, sobretudo a partir do ensino médio e durante a universidade. No ano passado, houve pelo menos seis tentativas de suicídio entre alunos do quarto ano da Faculdade de Medicina da USP. “Em 90% dos casos de suicídio, a pessoa tinha uma doença psiquiátrica que pode ou não ter sido diagnosticada antes da morte”, afirma o psiquiatra Celso Lopes de Souza. “A coisa é mais complexa do que achar culpados únicos, causas únicas.” Para o psiquiatra, na maioria dos casos, a pessoa que se mata não quer morrer. Ela apenas quer renascer de uma situação difícil que está vivendo e que acha que nunca vai acabar. O psicólogo americano Edwin Shneidman, considerado o pai da suicidologia moderna, diz que o suicídio é um ato definitivo para um problema que tende a ser temporário.

De acordo com a psicanalista Débora Damasceno, diretora da Escola de Psicanálise de São Paulo, os suicidas têm algo em comum: falta de perspectiva para o futuro. “O que os adultos precisam fazer é responsabilizar o jovem pela própria saúde mental. Isso acaba com a pressão de que ele não pode falar. Mas o adulto tem que estar disposto a ouvir”, afirma. Segundo ela, os adultos têm uma conduta protecionista com os jovens, o que faz com que a autonomia deles seja tirada. “A pergunta que o jovem tem que fazer é: ‘Eu estou conseguindo lidar com os meus sentimentos’? O impulso do suicídio não é do nada, é algo que vem acontecendo gradativamente”, explica. Débora também afirma que quando o adolescente não quer falar sobre suas questões é preciso observar sinais. “Se eles são bem comportados demais, não têm um comportamento de questionar a própria realidade e não pensam no futuro, essa não é uma conduta comum de um adolescente”, diz.

Uma das consequências mais dramáticas dos suicídios é o desconsolo e a desolação daqueles que ficam, principalmente os mais próximos. Dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) indicam que um suicídio afeta diretamente entre seis e dez pessoas. Algumas são contagiadas a ponto de também cometerem um ato final. Os sentimentos de quem conviveu intimamente com o suicida envolve culpa (“eu poderia ter feito alguma coisa”), vergonha (a ideia de que suicídio é um fracasso, uma covardia, e não se deve falar do assunto), impotência (por não ter conseguido fazer nada para evitá-lo) e falta de conhecimento (as profundas razões que levam alguém a se matar são um mistério). Acima de tudo, há uma grande dificuldade de respeitar o sentido da vida do outro e aceitar sua decisão.

A IMPORTÂNCIA EM FALAR

Um dos trabalhos mais consistentes de prevenção ao suicídio no Brasil é realizado pelo Centro de Valorização da Vida (CVV), fundado em 1962, que, nos últimos anos, tem aberto novos canais gratuitos de comunicação e ampliado sua capacidade de atendimento para todas as classes sociais, o que tem causado um grande aumento da demanda por seus serviços. Em 2017, o número de chamadas para o CVV duplicou, saltando de um milhão, em 2016, para dois milhões. Dois eventos no ano passado — a série do Netflix “13 Reasons Why” e o jogo Baleia Azul —, justificam parte desse aumento, diz o porta-voz do CVV, Carlos Correia. Durante a exibição da série, as escolas entraram em pânico e se falou muito em bullying e suicídio. Mais adolescentes e jovens entraram em contato. “Os relatos que recebemos demonstram uma solidão muito grande e muita dificuldade da pessoa compartilhar o que está sentindo”, afirma Correia. “Além de não julgarmos as pessoas pelo sofrimento, damos a oportunidade para ela fazer uma reflexão sobre a própria vida em um ambiente receptivo e amistoso”. Citando projeções da OMS, Correia diz que 90% dos casos de suicídio poderiam ser evitados com um esforço de prevenção adequado. A meta do Ministério da Saúde é diminuir em 10% os casos de suicídio no Brasil até 2020 — objetivo alinhado com o da Organização Mundial de Saúde. Ainda que a redução seja alcançada, o número permanecerá alto. Mudar esse quadro definitivamente depende de uma atenção maior às situações que fragilizam os jovens e tornam o sentimento de opressão maior que a vontade de viver.

Servidores UFSC – Blumenau

Imagem extraída de: https://servidores.blumenau.ufsc.br/2019/09/20/setembro-amarelo-prevencao-ao-suicidio/

– Somos todos Desonestos ou Não?

A Revista Época, em uma edição antiga, trouxe uma interessantíssima matéria, intitulada Somos todos um pouco trapaceiros, por Daniel Venticinque. Nela, se discute o livro “A mais pura verdade sobre a desonestidade”, do psicólogo israelense Dan Ariely.

O livro recém lançado fala sobre o fato de todas as pessoas terem uma queda, em certo momento da vida, para a desonestidade. E a culpa vem das situações cotidianas, que trazem naturalmente à tona esse defeito humano. Seriam 5 fatores para a desonestidade e outros 5 para a honestidade. Abaixo:

5 FATORES QUE NOS FAZEM TRAPACEAR DEMAIS

1- CAIR NA PIRATARIA: as pessoas que usam produtos falsificados tendem a ser mais desonetas em outros aspectos da vida. O sucesso desse pequeno deslize nos torna propenso a arriscar deslizes maiores.

2- SER MALTRATADO: para quem sente que não foi respeitado, a desonestidade pode ser uma revanche. Quem não é bem tratado por um vendedor raramente devolve o dinheiro se ele errar o troco para mais.

3- DAR ASAS À CRIATIVIDADE: além de ter uma tendência a questionar regras, as pessoas cujas profissões exigem criatividade são melhores para inventar desculpas e para bolar maneiras de desobedecer às leis.

4- FAZER O BEM PARA OUTROS: quando o desonesto beneficia outros além do trapaceiro, trapacear fica ainda mais fácil. O mal-estar da trapaça é compensado pela sensação de fazer o bem.

5- LIDAR COM VALORES VIRTUAIS: ver alguém cometer um ato desonesto aumenta muito as chances de fazermos o mesmo naquela situação. É a regra do “todo mundo faz”, que já entrou para o folclore da política brasileira.

5 ATITUDES QUE NOS TORMAM MAIS HONESTOS

1- DAR SUA PALAVRA: É antiquado, mas funciona. Assinar um temo de responsabilidade ou se comprometer a seguir um código de ética é um bom lembrete mental para evitar a tentação da trapaça.

2- TER FÉ: discursos e símbolos religiosos nos tornam menos propensos à trapaça, por estar associados à boa conduta. Não é por acaso que a música gospel é pouco atingida pela pirataria.

3- CRIAR UMA CULTURA DE HONESTIDADE: quando a desonestidade é malvista e há poucos maus exemplos maus exemplos a seguir, trapacear fica mais difícil. Isso explica por que a trapaça é mais difundida em alguns países.

4- MANTER A TRANQUILIDADE: como a trapaça é uma tendência natural, ser honesto exige esforço. Evitar o cansaço mental ajuda a manter a compostura diante de uma oportunidade de trapacear.

5- CONTRATAR FISCAIS DESINTERESSADOS: Trapaceamos menos quando somos fiscalizados. Mas os fiscais precisam ser isentos. Quanto maior o contato deles com quem fiscalizam, maiores as chances de que todos caiam na trapaça.

E aí: concorda com eles ou não? Deixe seu comentário:

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Imagem extraída da Internet, autoria desconhecida.

– Felicidade definida pela Ciência.

Em uma matéria da Revista Superinteressante (ed Dez/2013, por Karin Hueck e Rafael Quick), há a definição de Felicidade pelo psicólogo (e vencedor de um Prêmio Nobel de Economia) Dr Daniel Kahneman. Segundo ele:

Felicidade não é só um estado de espírito, é também a soma das nossas memórias (…) ser feliz na vida durante cada momento é diferente de ser feliz com a vida.

A idéia do estudioso é que quando estamos em uma maré de boa sorte, alguns eventos difíceis não derrubam a felicidade das nossas memórias, apenas a felicidade das nossas experiências. Ao final, quando olhamos para os últimos acontecimentos, as lembranças e as experiências caminham juntas, porque são as experiências mais recentes que definem a nossa felicidade.

E aí, concorda com ele ou não?

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Imagem extraída da Web, autoria desconhecida. Quem conhecer, informar para crédito na postagem.

– “Fraternidade e Amizade Social” na Câmara Municipal de Itupeva.

A CF 2024 é tão importante, falando da tolerância, respeito e amizade (especialmente nas Redes Sociais), que foi apresentado às autoridades de Itupeva.

Compartilho, abaixo:

FRATERNIDADE E AMIZADE SOCIAL NA CÂMARA MUNIICIPAL DE ITUPEVA

por Reinaldo Oliveira

A coordenação paroquial da Campanha da Fraternidade da Quase Paróquia São Vicente de Paulo, de Itupeva, no dia 17 de abril, das 19h àas 21h, fez uma apresentação do tema “Fraternidade e Amizade Social” e do lema “Vós sois todos irmãos e irmãs” (Mt 23,8), na Câmara Municipal de Itupeva.

O evento que já é realizado naquela Casa de Leis, há mais de uma década, contou com a presença do prefeito Rogerio Cavalin, do vice prefeito Isaque Messias Grizoto dos Santos, dos vereadores Ezequiel Alves de Oliveira e Cesar Farali, pela Secretaria da Fazenda Andreia Vilas Boas, Secretaria da Educação, Monica Oliveira da Silva, da Secretaria dos Assuntos Jurídicos, Dra. Carla Cardoso, do presidente da OAB, Dr. Marcos Rafael Cardoso, de coordenadores e agentes de pastorais e demais pessoas da sociedade.

Para falar sobre este importante assunto, esteve presente o seminarista João Vítor, que a luz do Texto Base da CF 2024 e da encíclica Fratelli Tutti, apresentou o conteúdo rico em detalhes, para a apreciação e reflexão do público presente.

Também presente o diácono Ademir Blanco Ortigosa, da Quase Paróquia São Vicente de Paulo e o diácono Fernando Luís Gomes Pereira, da Paróquia São Sebastião, que no encerramento ministraram a bênção aos participantes.

O coordenador paroquial da CF 2024, Reinaldo Oliveira agradeceu à diretoria e funcionários, pela acolhida e utilização do espaço na Casa de Leis, bem como solicitou a ampliação, para em outras oportunidades, apresentar outros temas de relevante interesse para a população.

Foto: Crédito, Reinaldo Oliveira.

– Os 10 mandamentos da Felicidade segundo o Papa Francisco!

Já faz algum tempo que Francisco, o Papa Argentino (ou o “humilde servo do Fim do Mundo”, como ele se intitula), tem trazido uma espiritualidade mais viva e exemplos dignos do Cristianismo.

Entretanto, um tema que suplanta a crença pessoal de cada um e que dá caráter ecumênico à causa vem sendo tratado: a Felicidade!

Não é que o Pontífice, certamente inspirado à luz do Espírito Santo, divulgou meses atrás os “10 Mandamentos para a busca da Felicidade”?

Particularmente, eu, que tenho tomado certos cuidados no dia-a-dia devido ao excesso de trabalho e assustado com a quantidade de jovens amigos com problemas de saúde devido ao “overworking”, adorei! Tenho procurado buscar a qualidade de vida em coisas simples; sendo assim, compartilho.

Extraído com adaptações de:

http://www.megacuriosos.com.br/personalidades/4515-10-segredos-para-a-felicidade-segundo-papa-francisco.htm

10 MANDAMENTOS DA FELICIDADE

O Papa Francisco listou 10 segredos para se chegar à felicidade com a consciência tranquila e desfrutando das coisas boas da vida. São eles:

01 – VIVA E DEIXE VIVER – “Siga em frente e deixe que os outros façam o mesmo”.

02 – DAR O MELHOR DE SI PARA OS OUTROS – “Se você guarda tudo para si mesmo, você corre o risco de ser egocêntrico. E água parada torna-se podre”.

03 – PROSSEGUIR COM CALMA – O Papa diz que, em sua juventude, ele era “um córrego cheio de pedras que eram levadas consigo”. Como adulto, tornou-se “um rio com grande fluxo”, sempre correndo. E, na velhice, ele ainda estava em movimento, mas lentamente, como uma piscina.

04 – UM SENTIDO SAUDÁVEL DE LAZER – “Os prazeres da arte, literatura e jogos com as crianças foram perdidos com o passar do tempo”, disse o Papa Francisco. “O consumismo nos trouxe ansiedade e stress, fazendo com que as pessoas percam a cultura saudável do lazer. Seu tempo é engolido, por isso as pessoas não podem e não querem compartilhá-lo com ninguém. Mesmo que muitos pais trabalhem longas horas, eles devem reservar um tempo para brincar com seus filhos. As famílias também devem desligar a TV quando se sentam para comer, porque, mesmo que a televisão seja útil, é preciso comunicar-se um com o outro durante as refeições”

05 – DOMINGOS SÃO SAGRADOS – “Os trabalhadores devem ter folga aos domingos porque domingo é para a família”, explicou ele. Existem casos extremos nos quais as pessoas não conseguem tirar o dia para si mesmo e para a família, mas, se a pessoa consegue isso, é preciso fazê-lo. Portanto, aproveite os domingos. Tire-os para se divertir, passear no parque, ficar com a família, meditar ou até mesmo resguardar-se. Você se sentirá bem, sua saúde melhorará consideravelmente e, dessa forma, sua semana começará muito melhor e, com certeza, tende a ser assim até o próximo domingo.

06 – DÊ OPORTUNIDADES E CONVIVA COM OS JOVENS – “Precisamos ser criativos com os jovens. Se eles não têm oportunidades para entrar no mundo das drogas, com certeza não serão vulneráveis ao suicídio”, disse o Papa. “Dar comida não é suficiente. Dignidade é dada a você quando você pode levar para casa alimentos comprados pelo próprio trabalho”

07 – RESPEITAR E CUIDAR DA NATUREZA – “A degradação ambiental é um dos maiores desafios que temos”, disse o Papa. “Eu acho que é uma questão que nós não estamos nos perguntando: a humanidade não está cometendo suicídio com este uso indiscriminado e tirânico da natureza?”.

08 – PARE DE SER NEGATIVO– “A necessidade de falar mal sobre os outros indica baixa autoestima. Isso significa: eu me sinto tão baixo que, em vez de me levantar, eu tenho que derrubar os outros”, disse Papa Francisco. “Deixando de lado as coisas negativas, rapidamente você se torna saudável”.

09 – DIGA NÃO AO PROSELITISMO – “Nós podemos inspirar as outras pessoas através de testemunhos, de modo que se cresça juntos na comunicação. Mas o pior de tudo é o proselitismo religioso, o que parasita: ‘Eu estou falando com você a fim de persuadi-lo’. Não. Cada pessoa tem o seu diálogo, sua própria identidade”, explicou Papa Francisco. “A igreja cresce por atração, não proselitismo

10 – TRABALHAR PELA PAZ– “Estamos vivendo em uma época de muitas guerras e o apelo à paz deve ser gritado. Paz, às vezes, dá a impressão de ser tranquila, mas nunca é calma, a paz é sempre proativa e dinâmica”, disse o Papa. Cada um de nós deve dar tudo de si, fazendo tudo o que for possível para que a paz reine sempre e em todo lugar. Todo mundo pode fazer um pouco para que a paz aconteça, seja no mundo exterior e até mesmo no seu interior.”


Imagem extraída da Internet, autoria desconhecida.

– E se você fosse submetido ao PIR?

Muitas organizações estão aplicando exames para avaliar o caráter dos seus funcionários. Entre eles, o PIR (teste de Potencial de Integridade Resiliente).

Saiba mais extraído de OESP, 14/05/17, Caderno “Carreiras & Empregos” (abaixo):

TESTE DE CARÁTER VIRA ETAPA DE CONTRATAÇÃO

Empresas adotam no processo seletivo avaliação de potencial de resistência de candidato quando colocado diante de dilemas éticos

Por Cris Olivette

Ter competência técnica, experiência internacional, currículo rico e facilidade para trabalhar em equipe, já não são suficientes para conquistar uma vaga de emprego. Isso porque os casos de fraude e corrupção chegaram ao ambiente corporativo e as empresas começam a procurar formas de avaliar a capacidade de resistência dos candidatos, quando são expostos a dilemas éticos.

O gerente nacional de assistência a clientes da Localiza, Jairo Barbosa, ocupa a função há dois meses. Ele só foi contratado depois de realizar um teste que mediu o seu potencial de integridade, que ocorreu na etapa final do processo seletivo.

Ele também participou de treinamento sobre integridade que abordou a Lei Anticorrupção e apresentou o programa de compliance da companhia. “Sempre trabalhei em grandes empresas e esta foi a primeira vez que fui convidado a fazer esse tipo de treinamento e teste.”

Segundo ele, essa abordagem dá ao candidato segurança para ingressar na empresa. “Esse conjunto de procedimentos demonstra a seriedade da companhia que tem políticas transparentes e bem definidas, com posicionamento claro sobre esse tema tão delicado.”

A gerente de RH da Localiza, Adriana Baracho, conta que desde o ano passado esse tipo de teste integra o programa de compliance da companhia. “O comportamento ético é um de nossos pilares e precisávamos de uma ferramenta que nos desse respaldo na hora de contratarmos novos funcionários.”
Adriana afirma que quando o resultado do teste não recomenda a contratação, a equipe de recrutamento faz verificação aprofundada. “Durante um processo seletivo, o teste apontou um indício que foi confirmado posteriormente, quando conferimos as referências.”

Segundo ela, além desse cuidado no processo de contratação, todos os funcionários assinam termo de compromisso afirmando que concordam com a conduta ética da empresa, que é renovado periodicamente.

Adriana diz que quando participa de eventos da área de RH e comenta que realiza esse tipo de teste, todos se interessam. “As empresas ainda não sabem que essas ferramentas existem.”
Gerente de recrutamento e seleção da Brookfield Incorporações, Carolina Caldeira diz que há dois anos a empresa passou a aplicar teste de integridade no processo seletivo.

“Precisávamos medir se quem trazemos para dentro da empresa compartilha nossos princípios éticos. No futuro, também vamos avaliar aqueles que foram contratados anteriormente”, afirma.
Segundo ela, a avaliação é aplicada na seleção para todos os níveis de contratação. “Inclusive para a obra, a partir do cargo de assistente administrativo.”

Carolina conta que já foram registrados dois casos de conduta inadequada na companhia. “Em um dos casos, a pessoa foi contratada quando começávamos a fazer esse tipo de avaliação e ainda não trabalhávamos em parceria com a área de compliance, como ocorre atualmente. Mesmo com o resultado indicando que aquele candidato não era recomendável, seguimos com a contratação. Depois de algum tempo, ficou comprovado que o alerta do teste era procedente”, afirma.

Ela conta que o programa Atitude Compliaence da Brookfiled compõe uma das metas de resultados da companhia. “Ele faz parte de uma das premissas básicas para se chegar a uma remuneração variável”, diz.

Segundo ela, a empresa mantém canal confidencial para denúncia anônima tanto para funcionários quanto para clientes. “Até mesmo os nossos fornecedores têm de passar por processo de homologação antes de serem aceitos.”

NECESSIDADE. O advogado Renato Santos, sócio da S2 Consultoria, explica que a Lei Anticorrupção brasileira determina que as empresa façam o monitoramento dos profissionais e que o processo seletivo seja mais apurado.

Segundo ele, não existe impedimento legal para a aplicação desse tipo de teste. “Inclusive, saiu recentemente uma decisão do Tribunal Superior do Trabalho (TST), que impede que as empresas façam levantamento de antecedente criminal dos candidatos”, ressalta.

Segundo ele, neste caso, a decisão do TST teve por objetivo impedir que houvesse preconceito em relação ao profissional. “Com essa decisão, as empresas precisam encontrar outras formas para avaliar o caráter do candidato.”

Santos conta que como resultado de sua tese de doutorado, desenvolveu o teste Potencial de Integridade Resiliente (PIR), que tem grau médio de predição de 77%.
“Com a decisão do TST, esse tipo de ferramenta ganha força e importância, pois elas não têm o objetivo de olhar o passado da pessoa ou classificá-la entre ética e não ética”, afirma.

Segundo ele, a proposta do teste é entender como a pessoa tende a lidar com dilemas éticos. A avaliação é feita por meio de simulações, nas quais o candidato escolhe, entre algumas alternativas, o que faria em determinada situação. “Conforme as respostas, é possível observar o nível de resiliência do profissional.”

Como existe a possibilidade de que a pessoa dê respostas politicamente corretas, o teste tem outra etapa. “A análise inclui perguntas abertas, com curto tempo de resposta, tanto dissertativas quanto por meio de gravação de vídeos. Tudo é avaliado pelos recrutadores, que observam a coerência do que foi dito e a linguagem corporal”, afirma.

Há oito anos, a organização internacional de apoio ao empreendedorismo Endeavor, utiliza ferramentas que testam o grau de integridade de empresários que passam pelo processo de seleção de empreendedores.

“É uma etapa obrigatória. Os empresários ficam, então, com a impressão de que estão entrando em uma organização séria e que realmente acredita nesses valores”, diz o diretor de apoio a empreendedores, Guilherme Manzano. Segundo ele, durante a seleção, a equipe da Endeavor mantém conversas francas com os empresários sobre comportamentos antiéticos, apontando o quanto elas afetam o desenvolvimento do negócio.

Manzano afirma que a organização já deixou de aceitar empreendedores por conta do resultado do teste. “Ele materializa evidências que obtemos durante a convivência com os empreendedores que estão sendo selecionados. O resultado obtido por meio do teste é somado às impressões que já haviam sido identificadas. A nossa lógica é evitar riscos”, ressalta.

O diretor afirma que alguns empreendedores que passaram pelo teste gostaram tanto da ferramenta que passaram a adotá-la em suas empresas.

“Todas as companhias deveriam usar algum processo para prevenir problemas de postura ética e moral, porque as consequências acabam com a sua reputação. Além disso, é uma forma de manter a saúde organizacional, cultural, financeira e da imagem no mercado.”

Origem. O advogado e sócio da S2 Consultoria, Renato Santos, que desenvolveu um teste de integridade, diz que desde a década de 1970 os americanos se preocupam com a questão do caráter dos funcionários.
“Eles criaram o polígrafo, que ficou conhecido como a máquina da verdade ou detector de mentiras. Esse teste foi aplicado em larga escala naquele país, em mais de dois milhões de candidatos”, conta.

Ocorre que na década de 1980, o uso do polígrafo foi proibido, por ser muito invasivo. “Surgiram, então, os testes de integridade criados, principalmente, nos Estados Unidos e Israel.”

Santos afirma que no Brasil, testes de integridade ainda são aplicados de maneira muito incipiente, porque as empresas nem sabem que a ferramenta existe.

“Mesmo assim, nos últimos doze meses, tivemos aumento de 35% nas consultas. Entre março de 2015 e abril de 2016, recebemos 1.482 consultas. Nos últimos doze meses, o número chegou a 2.031. Afinal, é muito mais barato predizer o comportamento que reagir a ele.”

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Imagem extraída da Internet, autoria desconhecida.

– Quem são os bilionários brasileiros? E as pessoas mais ricas do mundo?

Li que a Forbes divulgou a lista das pessoas mais ricas do Brasil em 2024. Temos em nosso país 69 bilionários, e a relação é:

  1. Eduardo Saverin – US$ 28 bilhões (60º lugar geral)
  2. Vicky Safra – US$ 20,6 bilhões (94º)
  3. Jorge Paulo Lemann – US$ 16,4 bilhões (113º)
  4. Marcel Herrmann Telles – US$ 10,9 bilhões (195º)
  5. Carlos Alberto Sicupira – US$ 8,9 bilhões (278º)
  6. Fernando Roberto Moreira Salles – US$ 7,6 bilhões (344º)
  7. Pedro Moreira Salles – US$ 7,1 bilhões (385º)
  8. André Esteves – US$ 6,6 bilhões (417º)
  9. Alexandre Behring – US$ 6,3 bilhões (453º)
  10. Miguel Krigsner – US$ 5,7 bilhões (522º)
  11. João Moreira Salles – US$ 5,3 bilhões (572º)
  12. Walther Moreira Salles Junior – US$ 5,3 bilhões (572º)
  13. Jorge Moll Filho – US$ 4,5 bilhões (697º)
  14. Alceu Elias Feldmann – US$ 3,7 bilhões (871º)
  15. Maurizio Billi – US$ 3,6 bilhões (896º)
  16. Jose João Abdalla Filho – US$ 3,5 bilhões (920º)
  17. Joesley Batista – US$ 3,3 bilhões (991º)
  18. Wesley Batista – US$ 3,3 bilhões (991º)
  19. Lirio Parisotto – US$ 2,8 bilhões (1187º)
  20. Alexandre Grendene Bartelle – US$ 2,6 bilhões (1286º)
  21. Luciano Hang – US$ 2,3 bilhões (1438º)
  22. Ilson Mateus – US$ 2,3 bilhões (1438º)
  23. Candido Pinheiro Koren de Lima – US$ 2,3 bilhões (1438º)
  24. Guilherme Benchimol – US$ 2,2 bilhões (1496º)
  25. Julio Bozano – US$ 2,2 bilhões (1496º)
  26. Luiz Frias – US$ 2,2 bilhões (1496º)
  27. Alfredo Egydio Arruda Villela Filho – US$ 2,1 bilhões (1545º)
  28. João Roberto Marinho – US$ 2,1 bilhões (1545º)
  29. José Roberto Marinho – US$ 2,1 bilhões (1545º)
  30. Roberto Irineu Marinho – US$ 2 bilhões (1623º)
  31. Edir Macedo – US$ 2 bilhões (1623º)
  32. Ana Lucia de Mattos Barretto Villela – US$ 1,9 bilhão (1694º)
  33. Jayme Garfinkel – US$ 1,9 bilhão (1694º)
  34. Rubens Menin Teixeira de Souza – US$ 1,9 bilhão (1694º)
  35. Rubens Ometto Silveira Mello – US$ 1,9 bilhão (1694º)
  36. Sasson Dayan – US$ 1,7 bilhão (1851º)
  37. Carlos Sanchez – US$ 1,7 bilhão (1851º)
  38. David Feffer – US$ 1,6 bilhão (1945º)
  39. Jose Roberto Ermirio de Moraes – US$ 1,5 bilhão (2046º)
  40. Jose Ermirio de Moraes Neto – US$ 1,5 bilhão (2046º)
  41. Daniel Feffer – US$ 1,5 bilhão (2046º)
  42. Jorge Feffer – US$ 1,5 bilhão (2046º)
  43. Ruben Feffer – US$ 1,5 bilhão (2046º)
  44. Neide Helena de Moraes – US$ 1,5 bilhão (2046º)
  45. Artur Grynbaum – US$ 1,4 bilhão (2152º)
  46. Cristina Junqueira – US$ 1,4 bilhão (2152º)
  47. Antonio Luiz Seabra – US$ 1,4 bilhão (2152º)
  48. Ivan Müller Botelho – US$ 1,3 bilhão (2287º)
  49. Jose Isaac Peres – US$ 1,3 bilhão (2287º)
  50. Eduardo Voigt Schwartz – US$ 1,3 bilhão (2287º)
  51. Mariana Voigt Schwartz Gomes – US$ 1,3 bilhão (2287º)
  52. João Alves de Queiroz Filho – US$ 1,2 bilhão (2410º)
  53. Maria Consuelo Dias Branco – US$ 1,2 bilhão (2410º)
  54. Maria Frias – US$ 1,2 bilhão (2410º)
  55. Lucia Maggi – US$ 1,2 bilhão (2410º)
  56. Anne Werninghaus – US$ 1,2 bilhão (2410º)
  57. Clóvis Ermírio de Moraes – US$ 1,1 bilhão (2545º)
  58. Pedro Grendene Bartelle – US$ 1,1 bilhão (2545º)
  59. Liu Ming Chung – US$ 1,1 bilhão (2545º)
  60. Itamar Locks – US$ 1,1 bilhão (2545º)
  61. Blairo Maggi – US$ 1,1 bilhão (2545º)
  62. Carlos Pires Oliveira Dias – US$ 1,1 bilhão (2545º)
  63. Vera Rechulski Santo Domingo – US$ 1,1 bilhão (2545º)
  64. Carlos Eduardo M. Scripilliti – US$ 1,1 bilhão (2545º)
  65. Regina Helena S. Velloso – US$ 1,1 bilhão (2545º)
  66. Livia Voigt – US$ 1,1 bilhão (2545º)
  67. Dora Voigt de Assis – US$ 1,1 bilhão (2545º)
  68. Dulce Pugliese de Godoy Bueno – US$ 1 bilhão (2692º)
  69. Hugo Ribeiro – US$ 1 bilhão (2692º).

E quem são os mais ricos do mundo? No texto abaixo:

Extraído de: https://g1.globo.com/economia/noticia/2024/04/03/veja-quem-sao-os-brasileiros-na-lista-de-bilionarios-da-forbes-em-2024.ghtml

OS BILIONÁRIOS DA FORBES 2024

O cofundador do Facebook Eduardo Saverin é o brasileiro mais rico, segundo o ranking anual de bilionários da revista Forbes, publicado nesta terça-feira (2). Com patrimônio de US$ 28 bilhões, ele é conhecido por ser sócio de Mark Zuckerberg, que conheceu enquanto estava na faculdade. (saiba mais sobre ele abaixo)

A fortuna de Saverin teve um bom impulso neste ano após a Meta Platforms, controladora do Facebook, Instagram e WhatsApp, apresentar resultados robustos no quarto trimestre de 2023 e anunciar o primeiro plano de distribuição de dividendos da empresa. Com o resultado, ele ficou muito à frente dos demais.

Quem o acompanha na segunda posição é Vicky Safra, herdeira do banco Safra e também a mulher mais rica do país. De acordo com a Forbes, ela acumula US$ 20,6 bilhões, dada sua participação na empresa após a morte de seu marido, Joseph Safra, em 2020.

Ao todo, são 69 brasileiros que compõem a lista anual de bilionários da Forbes em 2024. Entre as principais novidades está a presença de Livia Voigt, herdeira da empresa de máquinas e equipamentos WEG, que se tornou a bilionária mais jovem do mundo.

O francês Bernard Arnault, presidente do grupo de luxo LVMH, lidera o ranking anual de bilionários da Forbes 2024.

Arnault ocupa a liderança, com US$ 233 bilhões em patrimônio, uma alta de US$ 22 bilhões em relação ao ano passado. Para calcular o patrimônio líquido dos bilionários, a Forbes usa o preço das ações e taxas de câmbio do dia 8 de março de 2024.

Arnault havia chegado ao topo pela primeira vez em 2023, ultrapassando Elon Musk, fundador da Tesla, e Jeff Bezos, fundador da Amazon. Hoje, Musk é o segundo colocado, com US$ 195 bilhões de patrimônio. Bezos preenche o pódio logo atrás, com US$ 194 bilhões. (veja o top 10 abaixo)

A primeira mulher na lista é a empresária francesa Françoise Bettencourt Meyers, herdeira da L’Oréal. No fechamento do ano, ela está em 15º lugar, com US$ 99,5 bilhões.

Segundo a Forbes, existem agora mais bilionários do que nunca: são 2.781 ao todo, e 141 a mais que no ano passado. Trata-se de um novo recorde, superando em 26 o maior número da série histórica em 2021.

Veja o top 10 entre os mais ricos do mundo:

  1. Bernard Arnault, CEO da LVMH, controladora da grife Louis Vuitton, com US$ 233 bilhões
  2. Elon Musk, CEO da Tesla, com US$ 195 bilhões
  3. Jeff Bezos, fundador da Amazon, com US$ 194 bilhões
  4. Mark Zuckerberg, cofundador da Meta, com US$ 177 bilhões
  5. Larry Ellison, cofundador da Oracle, com US$ 141 bilhões
  6. Warren Buffett, megainvestidor, com US$ 133 bilhões
  7. Bill Gates, fundador da Microsoft, com US$ 128 bilhões
  8. Steve Ballmer, ex-CEO da Microsoft, com US$ 121 bilhões
  9. Mukesh Ambani, fundador da Reliance Industries, com US$ 116 bilhões
  10. Larry Page, cofundador do Google, com US$ 114 bilhões

Bernard Arnault, CEO do grupo LVMH, em foto de janeiro de 2020 — Foto: Thibault Camus/AP/Arquivo

Bernard Arnault, CEO do grupo LVMH, em foto de janeiro de 2020 — Foto: Thibault Camus/AP/Arquivo

– Os Apedeutas.

Não precisa concordar, mas precisa respeitar!

Com essa introdução sobre “apedeuta“, uma história de aprendizado.

Extraído de: https://jrsantiagojr.medium.com/apedeutas-as-pessoas-que-t%C3%AAm-dificuldade-em-respeitar-opini%C3%B5es-contr%C3%A1rias-c79c362a76b1

APEDEUTAS, AS PESSOAS QUE TÊM DIFICULDADE EM RESPEITAR OPINIÕES CONTRÁRIAS

por José Renato Sátiro Santiago

Costumo acatar, como importantes premissas para minha vida, os valores transmitidos pelos meus pais, bem como as lições aprendidas ao longo dos meus mais de meio século de vida. Minha avó Noelzinda, uma mulher que fez história na cidade de Fortaleza, em meados do século XX, em um tempo quando a presença masculina era quase unânime, sempre pautou aos seus netos para que jamais devêssemos deixar de darmos nossos pontos de vista em quaisquer situações. Para ela, ser ouvida era muito importante. No entanto, havia algo ainda mais valioso, segundo o entendimento dela, ouvir. Mais que isso, considerar o que você ouviu. Professora austera, ela costumava afirmar que a maneira mais eficiente de aprender era ouvindo o que as pessoas se dispunham a falar. Fosse o que fosse, para ela, “as pessoas nos presenteiam com conhecimentos quando compartilham suas opiniões, sobretudo quando elas se diferem das nossas”. Acredito muito nisso. Ainda assim, algumas questões a respeito disso, sempre passeiam em minha mente, ainda mais no que diz respeito a retrucar aquilo que nos fere os ouvidos. Às vezes, até a nossa alma.

Seo Demétrio trabalhava na casa dos meus avós desde adolescente. Analfabeto, fez questão que todos os seus filhos estudassem. “Quero para eles, o melhor que não tive, o estudo”, costumava dizer. Diariamente, bem cedo, quando ainda estava escuro, se encontrava com meu avô, junto à janela do seu quarto, para definir as atividades que faria ao longo do dia. Conversavam por volta de uma hora. Já com o sol acordado, partia para o trabalho. Sempre foi incansável. Após certo tempo, passou a levar um dos filhos, Joaquim, para trabalhar com ele na parte da tarde, depois de sair das aulas. Quando questionado por meu avô se aquela rotina intensa de trabalho não era demais para o menino, ele respondeu “Seo Felipe, na escola ele aprende ‘as matemáticas e os portugueses da vida’, aqui ele vai aprender a viver”. Talvez alguns exageros em sua afirmação. Mas caberia ao tempo pautar isso.

Certa vez testemunhei um diálogo entre Seo Demétrio e Joaquim. “Meu filho, já ouvi sua sugestão sobre como pegar sapoti, mas acredite, não há como subirmos na árvore, sem corrermos o risco de cairmos, uma vez que os galhos são muito fracos. Considere que devemos colocar um saquinho junto a um pedaço de pau para que possamos retirá-los inteiro e sem risco.” Joaquim retrucou afirmando que a forma sugerida por seu pai permitiria retirar apenas um sapoti por vez enquanto a dele propiciaria a coleta de uma quantidade muito maior. Seo Demétrio ouviu pacientemente os argumentos. Ao final, aguardou uma pausa maior de seu filho e relatou: “Quinho, entendi seu ponto de vista, podemos fazer algo de forma segura e coletar menos ou pegar muito mais sapotis e corrermos o risco de machucarmos.” Mal acabou de ouvir seu pai, Joaquim devolveu: “Pai, você está por fora, vá por mim, estou certo”. Desta vez Seo Demétrio foi mais incisivo: “Primeiro pense no que as pessoas falam antes de ter a audácia de julgar não apenas as palavras dela, mas elas também. Deixe de ser apedeuta”. E lá se seguiu a discussão que resultou, ao fim do dia, em um cesto cheio de sapotis inteiros maduros e pai e filho inteiros partindo para casa. Ao que parece, uma solução compartilhada, certamente, foi tomada.

Antes deles irem embora, no entanto, corri em direção ao Seo Demétrio e perguntei: “O que é apedeuta?” Seo Demétrio pareceu surpreso com a pergunta, tirou seu chapéu de palha da cabeça e falou: “Apedeuta é quem joga fora a chance de aprender com os outros”. Ressabiado com a resposta, antes até mesmo de eu compreendê-lo, ele seguiu: “Junior (assim que ele me chamava), tudo o que vale nesta vida é respeito. Ouvir e considerar o que os outros dizem é respeito. Você não precisa concordar. Mas aprendemos tanto ao respeitar. Além de ser a única forma para que possamos ser respeitados. Os apedeutas estão bem longe disso tudo. Eles não se calam diante o que não concordam, eles querem que tudo seja do jeito deles.” Pois é, Seo Demétrio era um analfabeto nas carteiras escolares, mas um doutor honoris causa na vida.

História que vivi e que sempre marcou minha vida. Muito tempo depois, fui ler mais sobre isso. Certos entendimentos me alimentaram com um pouco mais de aprendizado. Os apedeutas são pessoas que não conseguem respeitar a opinião dos outros. Eles se consideram donos da razão e têm a arrogância como a única justificativa sobre sua total incapacidade em aceitar o legítimo direito daqueles que pensam diferente deles. Possuem o cerne do autoritarismo impregnado em sua alma e por serem tão ardilosos costumam usar discursos libertários como estratégia vil para impor seus pontos de vista bem como desqualificar àqueles que não comunguem de seus pontos de vista. Pouco confiáveis, são volúveis e rasos em suas opiniões, o que as tornam de pequeno prazo de validade. Seres que jamais irão evoluir como humanos. Fugir deles não nos cabe, talvez apenas viver com eles e não permitir, jamais, que eles sejam elementos que nos mudem, afinal eles são apedeutas, não nós. Obrigado Seo Demétrio.

– Tente ver o caos por outro lado!

É claro que nesses momentos tão difíceis que a sociedade vive, precisamos ter disposição em encarar as coisas sob uma ótica mais positiva. O famoso “fazer uma limonada dos limões”.

Vale refletir nessa ilustração, abaixo: ter otimismo é importante, mas lembre: manter-se com os pés no chão é fundamental!

Imagem extraída da Internet, autoria desconhecida. Citação acima de @jardim_consciente

– Shakira e Barbie: eu concordo com a cantora!

A cantora Shakira fez uma forte declaração sobre o filme da Barbie, do ano passado, e que ela assistiu com os filhos recentemente. Na crítica, disse o seguinte:

“Meus filhos odiaram [o filme] completamente. Eles acharam desvirilizante. E eu concordo, de certa forma. Estou criando dois meninos e quero que eles se sintam também poderosos enquanto respeitam as mulheres. Gosto quando a cultura pop tenta empoderar mulheres sem roubar dos homens a possibilidade de serem homens, de também proteger e prover. Acredito em dar às mulheres todas as ferramentas e a confiança de que podemos fazer tudo sem perder a nossa essência, sem perder a nossa feminilidade. Acho que os homens têm um propósito na sociedade, e as mulheres também têm outro propósito. Nós nos complementamos e esse complemento não deve ser perdido”.

Perfeito: para a mulher ser respeitada, o homem não precisa ser rebaixado. E vice-versa! Homens e Mulheres têm suas características próprias, diferenças fisiológicas e hormonais, e precisam conviver em sociedade de maneira harmoniosa. Além disso, em dignidade e respeito, nada diferem.

Parabéns pela fala da artista!

Margot Robbie e Ryan Gosling no lançamento do filme Barbie

Foto: Michael Tran / AFP

– Vídeo Cassete e os Consórcios de outrora!

Parece que foi ontem. Relembrando quando meu pai foi sorteado no “consórcio de vídeo-cassete” e a alegria de saber que seríamos agraciados com um aparelho que nos permitira rever os filmes que passavam na TV!

Tempos malucos, não?

Hoje, o streaming mudou tudo. Mas é hilário relembrar o quão era diferente tudo isso. E não foi há muito tempo…

A tecnologia muda tudo rapidamente demais. Veja que legal a imagem abaixo, que traz uma memória da febre e obsessão que foi ter um aparelho como esse:

– Como você lida com o Apego/Desapego às coisas da Vida?

“Aceitar o desapego de alguma situação que não deve, ou não pode voltar, é agir com inteligência”

José Renato Sátiro Santiago

Um texto interessante que vale a reflexão, extraído do editorial do blog do prof José Renato S Santiago, a respeito das coisas que valem a pena ou não, focando o desapego!

LEI DO DESAPEGO, AFINAL TODOS PODEMOS TER UMA PARIS

Creio que quase todos já ouvimos falar sobre um dos melhores filmes de todos os tempos, Casablanca. A drama gira em torno de Rick (Humphrey Bogart) e Ilsa (Ingrid Bergman).

Mesmo que o filme tenha sido assistido por milhões e milhões de pessoas, não irei cometer a indelicadeza de contar seu final.

Pelo menos irei tentar.

No entanto, gostaria de destacar uma parte do filme, onde Rick justifica sua decisão para Ilsa ao afirmar que: “Nós sempre teremos Paris”. Esta afirmação sinaliza a sua decisão, diante da impossibilidade de ficar com sua amada, Rick aceita ficar com a sua melhor lembrança, quando estiveram juntos.

Do ponto de vista da paixão e amor, melhor não entrar nesta questão. No entanto, sob a visão corporativa, cabe destacar a melhor das decisões. Longe de querer aceitar algo que não se deseja, Rick decide com a cabeça, que é como as decisões devem ser feitas.

Aceitar o desapego de alguma situação que não deve, ou não pode voltar, é agir com inteligência. Há efetivas situações que não irão voltar. É realmente necessário se desapegar. Deixar para lá, e ir em frente!

Nota-se que por mais que Rick e Ilsa não tenham ficado juntos, ops, acabei contando o final do filme, para a história, onde ficou Victor Laszlo nesta história?

Será que ao final da guerra, voltou para Tchecoslováquia? Abriu uma padaria? Teve filhos com Ilsa?

Na verdade acabou, para a história, como o “desmancha prazeres” do maior romance de todos os tempos.

Não importa, o que ficará para a história? É o que ficará para a história, não é mesmo. Sendo assim, por mais que não possamos chegar a algum lugar ou atender algum objetivo definido nos primórdios de nossa carreira ou vida pessoal, podemos nos desapegar desta, eventual, amargura e viver em nossa cabeça os tempos que tivemos em alguma Paris.

Resultado de imagem para Desapego

Imagem extraída da Internet, autor desconhecido.

– Dia da Mentira.

E hoje é dia de contar lorota!

Eu não gosto de mentiras. Sempre ouvi que uma mentirinha é a mesma coisa que uma mentirona; portanto, ambas são mentiras. Também aprendi que “mentir vicia” e que o “Diabo é o pai da mentira”.

Tudo isso é correto. Mas é inegável que hoje é um dia divertido, de se brincar de mentir.

Já fez sua gozação a alguém? Tomara que de maneira saudável, sem bulinar ninguém, ok?

Extraído de: http://www.calendarr.com/brasil/dia-da-mentira/

DIA DA MENTIRA E DIA DOS BOBOS

O Dia da Mentira, também conhecido como Dia dos Bobos, é celebrado no dia 1º de abril e é uma data onde as pessoas contam mentiras e pregam peças em seus conhecidos por pura diversão.

Ele é comemorado por crianças e adultos, e existem brincadeiras que persistem por vários anos, alguns chegam a ser de humor negro, que são aquelas que ridicularizam e humilham as pessoas, mas em geral, são brincadeiras saudáveis.

Origem do Dia da Mentira

Há muitas explicações para o dia 1º de abril, uma delas diz que a brincadeira surgiu na França, pois no século XVI, o Ano Novo era comemorado dia 25 de março, as festas duravam uma semana e iam até dia 1º de abril.

No ano de 1564, o Rei Carlos IX adotou oficialmente o calendário gregoriano, passando o Ano Novo para o dia 1º de janeiro, porém muitos franceses resistiram a mudança e continuaram seguindo o calendário antigo. As pessoas começaram a fazer brincadeiras e ridicularizar essas pessoas, que eram conhecidos como bobos por seguirem algo que não era verdade.

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Imagem extraída da Internet.

– Daniel Alves e Robinho: por quê?

O futebol, cansa-se de dizer, é um microcosmo social. Ele reflete a sociedade em uma proporção relativa dentro do campo de jogo, nas arquibancadas e nos bastidores. Nele se vê e se discute o racismo, a pobreza, a inserção no mundo da fama, os sonhos, as frustrações, os desabafos, a meritocracia ou não, a justiça ou a injustiça, e, por último, os crimes.

Ops: os crimes no meio do futebol?não se discute… os jogadores evitam esses temas polêmicos e raramente se posicionam. Alguém, por exemplo, viu algum boleiro criticar Daniel Alves por ter sido condenado por estupro? Ou Robinho?

Ninguém. Nenhum jogador brasileiro ou estrangeiro. Nenhum treinador. Nenhum diretor de futebol. A exceção foi a presidente do Palmeiras, Leila Pereira. E a parabenizo por não fugir do assunto e dizer claramente que “Daniel Alves pagar pela liberdade é um tapa na cara de todas nós, cada caso de impunidade é a semente do crime seguinte”.

Pois bem, precisamos discutir o seguinte: por que tais situações (a dos estupros cometidos por jogadores famosos) acontece. E para isso, algumas observações pertinentes precisam ser feitas:

1. O IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), um órgão seríssimo do nosso país, publicou no ano passado que seu último levantamento sobre estupros (considerando o ano de 2022) mostrou que a cada minuto, 2 mulheres foram estupradas no Brasil (totalizando 822 mil casos naquele período, de janeiro a dezembro). É um número assustador! Portanto, “por acaso” Daniel Alves e Robinho são jogadores de futebol, mas poderiam ser pedreiros, médicos, pintores, engenheiros ou ter qualquer profissão, já que os estupradores do Brasil são numerosos e de várias camadas sociais.

2. Robinho e Daniel Alves vivem em um ambiente privilegiado: o dos atletas que ascendem socialmente muito rápido, que surgem de comunidades paupérrimas e, graças ao seu talento e trabalho, passam do salário mínimo aos milhares de reais (e em muitos casos, milhões) por mês. Se não tiverem uma estrutura emocional sólida, caem na perdição pela tentação da fama. Nisso, os clubes de futebol têm sua culpa, pois poucos oferecem assistência social, psicólogos e orientadores de carreira. O choque social e financeiro, do anonimato para a fama, que pode ser grande para as pessoas mais estudadas, acaba sendo preponderante para o desequilíbrio daqueles que não tiveram estudo e que saíram cedo de casa em busca do sucesso pelo esporte.

3. Os atores sociais do mundo do futebol também não colaboram: amigos que não alertam os atletas dos erros cometidos (afinal, desfrutam da riqueza dos atletas e não querem criar constrangimento), agentes que sempre dizem “tudo bem” aos gostos e vontades dos seus clientes e, sabidamente, moças que querem se relacionar com esses endinheirados homens e que não têm pudor em se oferecerem (as chamadas “Maria-Chuteiras). Nesse ambiente, a pessoa acaba achando que “tudo quero, tudo posso, tudo terei”. E torna-se uma arapuca para o equilíbrio: dinheiro, paparicos e sexo.

Sendo assim, fica mais claro entender o porquê de Daniel Alves e Robinho não respeitarem limites (e estamos falando sim de criminosos, pois já foram julgados e condenados por estupro). Esses jovens que se enriqueceram acabaram se tornando mimados, neo-adolescentes, não aceitando ouvir um “não” ou uma voz contrária. Como eles, que costumam ter tudo o que querem, em meio a beijos e carícias das moças que se relacionaram, aceitariam tranquilamente um “chega”, ou ainda, um “paremos por aqui”?

Mais perturbador do que isso, insisto, é o silêncio dos demais jogadores de futebol que nada declaram sobre o assunto. Teriam eles medo de serem algum dia acusados por algo semelhante?

Imagem de Rafael Ribeiro / CBF / Divulgação, extraído de: https://www.otempo.com.br/sports/futebol/caso-daniel-alves-trouxe-novamente-a-tona-condenacao-de-robinho-por-estupro-1.2819308

– Daniel Alves e Robinho: por quê?

O futebol, cansa-se de dizer, é um microcosmo social. Ele reflete a sociedade em uma proporção relativa dentro do campo de jogo, nas arquibancadas e nos bastidores. Nele se vê e se discute o racismo, a pobreza, a inserção no mundo da fama, os sonhos, as frustrações, os desabafos, a meritocracia ou não, a justiça ou a injustiça, e, por último, os crimes.

Ops: os crimes no meio do futebol?não se discute… os jogadores evitam esses temas polêmicos e raramente se posicionam. Alguém, por exemplo, viu algum boleiro criticar Daniel Alves por ter sido condenado por estupro? Ou Robinho?

Ninguém. Nenhum jogador brasileiro ou estrangeiro. Nenhum treinador. Nenhum diretor de futebol. A exceção foi a presidente do Palmeiras, Leila Pereira. E a parabenizo por não fugir do assunto e dizer claramente que “Daniel Alves pagar pela liberdade é um tapa na cara de todas nós, cada caso de impunidade é a semente do crime seguinte”.

Pois bem, precisamos discutir o seguinte: por que tais situações (a dos estupros cometidos por jogadores famosos) acontece. E para isso, algumas observações pertinentes precisam ser feitas:

1. O IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), um órgão seríssimo do nosso país, publicou no ano passado que seu último levantamento sobre estupros (considerando o ano de 2022) mostrou que a cada minuto, 2 mulheres foram estupradas no Brasil (totalizando 822 mil casos naquele período, de janeiro a dezembro). É um número assustador! Portanto, “por acaso” Daniel Alves e Robinho são jogadores de futebol, mas poderiam ser pedreiros, médicos, pintores, engenheiros ou ter qualquer profissão, já que os estupradores do Brasil são numerosos e de várias camadas sociais.

2. Robinho e Daniel Alves vivem em um ambiente privilegiado: o dos atletas que ascendem socialmente muito rápido, que surgem de comunidades paupérrimas e, graças ao seu talento e trabalho, passam do salário mínimo aos milhares de reais (e em muitos casos, milhões) por mês. Se não tiverem uma estrutura emocional sólida, caem na perdição pela tentação da fama. Nisso, os clubes de futebol têm sua culpa, pois poucos oferecem assistência social, psicólogos e orientadores de carreira. O choque social e financeiro, do anonimato para a fama, que pode ser grande para as pessoas mais estudadas, acaba sendo preponderante para o desequilíbrio daqueles que não tiveram estudo e que saíram cedo de casa em busca do sucesso pelo esporte.

3. Os atores sociais do mundo do futebol também não colaboram: amigos que não alertam os atletas dos erros cometidos (afinal, desfrutam da riqueza dos atletas e não querem criar constrangimento), agentes que sempre dizem “tudo bem” aos gostos e vontades dos seus clientes e, sabidamente, moças que querem se relacionar com esses endinheirados homens e que não têm pudor em se oferecerem (as chamadas “Maria-Chuteiras). Nesse ambiente, a pessoa acaba achando que “tudo quero, tudo posso, tudo terei”. E torna-se uma arapuca para o equilíbrio: dinheiro, paparicos e sexo.

Sendo assim, fica mais claro entender o porquê de Daniel Alves e Robinho não respeitarem limites (e estamos falando sim de criminosos, pois já foram julgados e condenados por estupro). Esses jovens que se enriqueceram acabaram se tornando mimados, neo-adolescentes, não aceitando ouvir um “não” ou uma voz contrária. Como eles, que costumam ter tudo o que querem, em meio a beijos e carícias das moças que se relacionaram, aceitariam tranquilamente um “chega”, ou ainda, um “paremos por aqui”?

Mais perturbador do que isso, insisto, é o silêncio dos demais jogadores de futebol que nada declaram sobre o assunto. Teriam eles medo de serem algum dia acusados por algo semelhante?

Imagem de Rafael Ribeiro / CBF / Divulgação, extraído de: https://www.otempo.com.br/sports/futebol/caso-daniel-alves-trouxe-novamente-a-tona-condenacao-de-robinho-por-estupro-1.2819308

– Seus Filhos Adultos vivem a Síndrome de Peter Pan?

Seus filhos cresceram, mas não saem da sua casa e ainda por cima continuam se comportando como adolescentes?

Eles sofrem da Síndrome de Peter Pan, que se refere aos adultos que não assumiram certas responsabilidades e cujas atitudes mais parecem de adolescentes / jovens que ainda dependem dos pais. São aqueles que querem “não optar pela independência” ou abrem mão da maturidade.

Quer saber mais?

Compartilho esse material bacana da Dr Rosely Saião sobre o tema, em vídeo no link em:

https://t.co/FkGTR90TUu.

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Reprodução da Internet, imagem comum na Web, autoria desconhecida.

– Você acredita em Especialistas e sabe tomar decisões sem influência?

Já ouviu falar da economista e consultora britânica Noreena Hertz?

Ela leciona na University College London, e foi orientadora de vários governantes em diversos assuntos: questões econômicas, negociações de paz e imbrólhos diplomáticos. E em entrevista à Revista Época (pg 68-71, ed 824 à Marcos Coronato), falou sobre a idolatria a alguns especialistas e aos modelos pré-definidos para tomadas de decisões. Disse ela:

“É claro que as opiniões, educação e treinamento com especialistas são importantes e devem ser levados em conta, mas especialistas erram muito (…) Nunca ouça um especialista só, questione as opiniões deles e busque informações”.

Mas gostei mesmo sobre quando ela fala da influência digital! Veja:

“Vivemos uma era de distração digital, de e-mails e redes sociais. Mantemo-nos num estado hormonal de estresse constante e podemos ficar viciados. Recomendo que você tire folgas digitais, ao menos uma vez por semana, sem checar e-mail ou entrar nas redes sociais. Um dos melhores procedimentos que você pode adotar antes de tomar uma decisão, privada ou profissional, é delimitar um tempo e espaço para apenas pensar. É incrivelmente difícil fazer isso hoje”.

Concordo e assino embaixo. Precisamos muitas vezes buscar a calmaria para a reflexão e para podermos melhor pensar!

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Imagem extraída da Internet, autoria desconhecida.

– A Oração dos Estressados!

Em um mundo tão competitivo, de valores duvidosos, corrupção latente e materialismo abundante, faz-se necessário relaxar a mente e fortalecer a alma.

Compartilho tal propícia oração (extraído de CancaoNova.com), que é curtinha em tamanho, mas profunda em espiritualidade.

ORAÇÃO DOS ESTRESSADOS

Reze e peça a Deus que o livre de todo estresse

Da irritação: …livrai-me, Senhor!

Das palavras grosseiras: …livrai-me, Senhor!

Da impaciência com o próximo: …livrai-me, Senhor!

Da raiva sem motivos: …livrai-me, Senhor!

Da pressa sem necessidade: …libertai-me, Senhor!

Da sobrecarga de preocupações: …libertai-me, Senhor!

Das frustrações: …libertai-me, Senhor!

Da competitividade que oprime: …libertai-me, Senhor!

Da falta de tempo para mim mesmo: …curai-me, Senhor!

Da ansiedade constante: …curai-me, Senhor!

Da baixa autoestima: …curai-me, Senhor!

Da preocupação exagerada: …curai-me, Senhor!

Das metas irreais: …purificai-me, Senhor!

Dos pensamentos negativos: …purificai-me, Senhor!

Do mau humor: …purificai-me, Senhor!

Da angústia: …purificai-me e libertai-me, Senhor!

País de estressados - ISTOÉ Independente

Imagem extraída de: https://istoe.com.br/392219_PAIS+DE+ESTRESSADOS+/

– Os áudios de Robinho e o Estupro no Itália.

Nesse momento, a Record TV entrevista Robinho, que se diz inocente. Mas os nojentos áudios estão retratados aqui, nessa postagem do julgamento:

Caramba… há pouco tempo, quando Robinho foi condenado por estupro, vazaram alguns áudios nojentos.

Se tiver estômago, estão aqui: https://wp.me/p4RTuC-rQs

Agora, divulgou-se novos áudios (tão nojentos quanto) sobre esse mesmo caso.

Que raio de animal é o homem?

– Sorrir é necessário.

Ser simpático não custa nada. Desejar “bom dia”, dar “obrigado”, tratar cordialmente as pessoas independente da condição social, respeitar o seu próximo…

Tais atitudes ajudam a transmitir a sensação de acolhimento, mostram a boa educação e fazem bem.

Muitas vezes, basta um sorriso ao próximo para que o dia dessa pessoa seja bom!

Imagem extraída da Internet, autoria desconhecida.

– Em que “Era Econômica” estamos?

Gustavo Gutiérres, teólogo Peruano, sobre as eras da vida econômica:

Estamos na era pós-socialista, pós-capitalista e pós-industrial. Mas nunca chegamos à era da pós-pobreza.”.

Resumiu perfeitamente!

A pobreza extrema só acaba com o fim da riqueza extrema - VER

Imagem extraída da Internet, autoria desconhecida. Quem conhecer o autor, favor informar para os créditos.

– Adoção de Crianças Não-Convicta ou Problemática: um Dilema Social

Adotar uma criança é um ato de amor. Admiro aqueles que fazem a adoção, pois salvam vidas e garantem um pedacinho lá no Céu.

Porém, leio um problema crescente: Famílias que querem devolver crianças adotadas, motivas por arrependimentos diversos!

Não dá para comentar… as razões são pessoais, e provavelmente devem ser muito fortes para tal ato! Não ouso condenar. Mas isso me assusta… Publico a reportagem sem conseguir ler por inteira.

Extraído de: http://is.gd/3Cqnav

O SEGUNDO ABANDONO

Tornam-se comuns no Brasil casos de crianças adotadas e , depois, devolvidas. E a Justiça não sabe como lidar com esse problema.

Por Solange Azevedo

Crianças adotivas não têm um passado feliz. Vão morar com famílias substitutas, em geral, porque viveram tragédias pessoais – foram abandonadas, vítimas de maus-tratos ou da miséria ou porque os pais biológicos morreram. Muitas têm a sorte de encontrar lares afetivos e formar laços sólidos. Uma parcela dessas crianças, porém, passa por outras experiências avassaladoras: o segundo, o terceiro abandono. São “devolvidas” à Justiça pelos pais adotivos ou guardiões e acabam em abrigos. Embora não exista um levantamento nacional, estatísticas regionais revelam que essa questão é grave e não deve ser desprezada. Das 35 crianças e adolescentes disponíveis para adoção na Associação Maria Helen Drexel, na zona sul de São Paulo, 11% já passaram por esse drama. Em apenas uma das varas da infância da cidade do Rio de Janeiro, ocorreram oito devoluções no primeiro semestre deste ano. Três de cada dez crianças e adolescentes que estão em abrigos de Santa Catarina foram devolvidos ao menos uma vez.
Devoluções ocorrem em três situações. Durante o estágio de convivência, em que a adoção definitiva ainda não foi efetivada, depois da adoção formalizada ou quando a família tem a guarda da criança. “Muitas devoluções poderiam ser evitadas. Mas o Judiciário brasileiro não tem estrutura para acompanhar esses casos como deveria”, afirma Mery-Ann Furtado e Silva, secretária-executiva da Comissão Esta­dual Judiciária de Adoção (Ceja) de Santa Catarina. Ela avalia que um dos principais problemas é que há pessoas que sonham com o “filho ideal” e, quando confrontadas com os desafios de educar uma “criança real”, não dão conta de lidar com “imperfeições” que, em filhos biológicos, seriam toleradas. “Estamos engatinhando no processo de preparação dessas famílias”, diz Mery-Ann. “Principalmente quando a criança é adotada mais velha, porque ela traz consigo componentes importantes que devem ser trabalhados.”
Recentemente, a Justiça catarinense não aceitou que um casal devolvesse apenas um dos filhos adotivos – um garoto de 13 anos – e determinou a destituição do pátrio poder também sobre a irmã biológica dele – uma menina de 10 – porque considerou que ambos sofreram abuso emocional. Marcelo* e Tainá* foram adotados em 2004, por integrantes da classe média alta da região de Blumenau. Por uma professora universitária e um estrangeiro. Um homem ausente que, segundo relatos, não se comunica bem em português e vive às voltas com estudos no Exterior. “Eu me apaixonei pela Tainá. Deus a fez para mim. Ela quer ser minha e eu dela”, declarou a mãe adotiva a profissionais do Judiciário local. Como os magistrados raramente separam irmãos, o casal decidiu adotar Marcelo para não perder Tainá. Ele tinha 6 anos. Ela, 3. No abrigo onde morava, Marcelo era descrito como “muito normal” e “carinhoso”. Não havia nos registros algo que o apontasse como garoto-problema. Os irmãos seguiram para a casa da família e se juntaram a Maurício*, filho biológico do casal.
As rusgas com Marcelo começaram logo no primeiro dia. De acordo com a mãe adotiva, o menino levou uma surra porque deu um chute no pai. Diversas pessoas que conviveram com eles contaram, em depoimento, que Marcelo nunca foi aceito como filho e não houve grande esforço do casal para inseri-lo no contexto familiar. Marcelo sempre se sentiu indesejado. Tinha de ir a pé para a escola, num bairro vizinho. Tainá e o filho biológico frequentavam outros colégios e eram levados de carro. Se Marcelo fizesse alguma traquinagem, era punido severamente. Tainá e Maurício, muitas vezes, nem sequer eram repreendidos. Se Marcelo fizesse xixi na cama, tinha de lavar os lençóis. Tainá, não. A mãe adotiva chegou a dizer que no início sentia um carinho pelo menino. Mas, depois, passou a odiá-lo. Quando um oficial de justiça foi buscar as crianças para levá-las para um abrigo, a mulher se desesperou ao ser informada de que a menina também iria embora. Aos gritos, disse: “Isso é coisa do Marcelo, ele está se fingindo de doente para a juíza ficar com pena e levar a Tainá também. Ele não suporta ver que a Tainá é amada. O Marcelo é psicopata, precisa de um psiquiatra.”
Na ação de destituição do poder familiar, o desembargador Joel Dias Figueira Júnior escreveu que “a desprezível prática da ‘devolução’ de crianças começa a assumir contornos de normalidade”. E que observa “a tomada de vulto, em todo o território nacional, de situações idênticas ou semelhantes” à vivida por Marcelo e Tainá. No Rio de Janeiro, um levantamento feito pelo Serviço Social e de Psicologia da Vara da Infância, da Juventude e do Idoso da Comarca da Capital mostra que esse problema vem crescendo. Entre 2005 e 2010, 20 crianças foram devolvidas àquela vara. E, apenas no primeiro semestre deste ano, ocorreram oito devoluções. “As crianças são trazidas como objetos”, lamenta a psicóloga Patrícia Glycerio R. Pinho. “Quando o vínculo de filiação não se dá, pequenas dificuldades se tornam grandes. Às vezes, os pais adotivos não percebem que estão sendo testados e acham que é ingratidão da criança. Imperfeições num filho adotivo são mais difíceis de ser acolhidas porque os pais pensam: ‘isso não pertence a mim porque não o gerei’.”
Patrícia já viu e ouviu uma porção de absurdos. Certo dia, uma mãe adotiva, de bom nível sociocultural, ficou indignada porque a filha andava vomitando. “Estou dando salmão e ela nunca tinha comido”, reclamou. Outra, depois de um ano e meio, devolveu três irmãos ao conseguir engravidar. As crianças já tinham até trocado de nome. Foi um baque. “Geralmente, os pais vêm com uma posição fechada”, diz a psicóloga Patrícia. “O que é pior: a criança ficar numa casa onde já não tem espaço ou ir para um abrigo e tentarmos recolocá-la numa outra família?” Lidia Levy, psicóloga e professora da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, uma das autoras do trabalho “Família é muito sofrimento: um estudo de casos de devolução de crianças”, relata que está havendo uma mudança no perfil dos adotados. “Praticamente inexistem bebês disponíveis. Por isso, há quem não queira esperar na fila e acaba aceitando crianças mais velhas”, afirma Lidia. “Mas, se essa mudança não for bem trabalhada, pode não dar certo.”
A pequena Raquel*, 10 anos, ficou seis anos sob a guarda da madrinha – a quem chamava de mãe – depois que a mãe biológica morreu. Durante muito tempo, a convivência foi pacífica. Mas, nos últimos meses, as desavenças com o filho biológico ficaram frequentes. “Eu e meu irmão brigávamos bastante, um irritava o outro, e o esposo da minha madrinha não me quis mais”, lembra Raquel. A menina vive na Associação Maria Helen Drexel e diz que quando sair do abrigo vai procurar pela guardiã. “A Raquel tem um amor imenso por ela”, analisa Helena Zgierski, psicóloga da associação. “Apresentou depressão e um quadro psiquiátrico complicado quando chegou aqui. Passou dias e noites sem dormir nem comer. Só chorando. Crianças devolvidas se culpam e acham que não são boas o suficiente.” Helena afirma que pessoas que procuram uma criança com a intenção de fazer caridade ou para salvar um casamento, por exemplo, têm enormes chances de fracassar. “O amor tem de ser incondicional, porque a gente não sabe o que a criança traz registrado”, avalia.
Em todas as histórias de devolução que Helena conhece, havia um filho biológico na família. “Existe uma disputa por amor e espaço. É um outro ser que está chegando. A criança que vai ganhar um irmão também tem de participar desse processo”, diz ela. Foi o que aconteceu com Paula*, 8 anos, e Lauro*, 4. Depois de 11 meses de convivência com um casal de São Paulo, os dois foram devolvidos e estão num abrigo. Paula e o filho biológico do casal, Gustavo*, viviam às turras. Além das brigas constantes, ela e Lauro têm um histórico difícil. Moravam na rua com a mãe biológica e passaram por situações de privação e maus-tratos. “Eu bagunçava muito onde fui adotada. Ficava xingando todo mundo. Batia nas pessoas quando ficava com raiva. Desobedecia minha mãe”, admite Paula. “Meu pai não aguentava meu choro e minha bagunça e me batia.” A menina se culpa pela devolução e pela tristeza do irmão pequeno. Lauro ainda pergunta pelo pai adotivo: “Por que ele não vem me buscar?”

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Imagem extraída da Internet, autoria desconhecida.

– A cultura do “Loser”.

Que mania nossa sociedade tem em desmerecer quem não tem o sucesso absoluto: como um dia disse Nelson Piquet, “o 2º colocado é o 1o perdedor”, para muitos.

Por quê isso?

Não ser o primeiro colocado em qualquer situação – no esporte, na política ou no trabalho – não quer dizer ser um perdedor. Quer ser “o primeiro melhor, depois de quem venceu”!

É triste saber que o desmerecimento acontece de maneira injusta por muitas partes, e nós temos a obrigação de aguentar cobranças de que “tem que ser o número um” em todos os aspectos.

Faz parte. Não se pode (e nem se deve imputar principalmente às novas gerações) a cultura de quem não é o melhor, é um perdedor.

loser - Inglês com a Fluentics

Imagem extraída da Web, autoria desconhecida. Quem conhecer o autor, favor informar para o crédito.

– A solução para alguns imbróglios da Web.

Muitos problemas e dores de cabeça são evitáveis. Alguns os buscam, e de maneira desnecessária, se envolvem com eles.

Uma dica para evitar isso?

A imagem abaixo mostra a solução para aqueles que não conseguem dosar o tempo de tela, ou que não têm a possibilidade de acessar coisas úteis:

Imagem extraída da Web, autoria desconhecida.