– Heineken e a Diretoria de Felicidade.

Uma tendência de empresas socialmente responsáveis: a criação de departamentos de “bem-estar”, visando a preocupação da saúde laboral de seus funcionários

Veja que bacana essa ação da Heineken, extraída de: https://exame.com/esg/grupo-heineken-anuncia-diretoria-de-felicidade/?activate-overlay=true

GRUPO HEINEKEN ANUNCIA DIRETORIA DE FELICIDADE

Livia Azevedo assume área formada por profissionais de recursos humanos e de saúde. Intenção é abordar o cuidado integrado de saúde física e mental

Por Marina Felippe

O Grupo Heineken anuncia a criação da Diretoria de Felicidade. A iniciativa acontece para estruturar ações que já aconteciam na companhia, como a medição do nível de felicidade dos 14.000 funcionários no Brasil. “A criação da diretoria vem para consolidar o processo de aprendizado adquirido e reforçar a felicidade no centro de discussões do negócio”, diz Livia Azevedo, diretora na nova área.

Responsável por trazer a agenda para o centro do negócio, Mauricio Giamellaro, presidente do Grupo Heineken, explica que a diretoria faz parte da jornada que busca entender como a empresa pode cuidar do funcionário, considerando emoções que ocorrem dentro e fora da empresa. “Esse pilar está alinhado à nossa cultura de respeito e cuidado, começando pelas pessoas, que são as responsáveis por construir a história Heineken”, diz.

Como funciona a diretoria de felicidade

A Diretoria de Felicidade do Grupo Heineken é formada por profissionais de recursos humanos e de saúde, como psicólogos e médicos, para que seja abordado um cuidado integrado de saúde física e mental. “Para as pessoas estarem bem no trabalho, elas precisam se sentir bem com a vida para além dele, e vice-versa. A jornada da felicidade é sempre individual, mas o entorno pode fazer uma grande diferença”, diz Raquel Zagui, vice-presidente de pessoas.

Já de acordo com Livia, o indicador da felicidade é medido quinzenalmente através de uma pesquisa enviada aos funcionários. “O objetivo e entender o sentimento das pessoas com relação ao trabalho e para além dele. Nossas lideranças têm acesso aos resultados gerais da área para compreender como está cada dimensão pesquisada e, assim, conseguir direcionar conversas e ações efetivas para melhorar o ambiente de trabalho”. As lideranças também passam por treinamentos de ações de melhoria contínua no ambiente de trabalho.

Livia Azevedo, diretora de felicidade do Grupo Heineken (Grupo Heineken/Divulgação)

Foto: Livia Azevedo (Grupo Heineken, divulgação).

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– Meu inventário comportamental pela metodologia DISC

Realizei uma entrevista para a criação do meu inventário comportamental, através da empresa DomIneSCo – Soluções em Gestão de Pessoas. E achei espetacular!

Tal trabalho visa analisar o comportamento pessoal e profissionalse bom ou ruim – através da metodologia DISC (Dominância, Influência, Estabilidade e Conformidade), em relacionamentos na estabilidade e na instabilidade de situações diversas. Você explora suas potencialidades e fraquezas voltadas para a proatividade, autonomia, extroversão, animação, segurança, perseverança, acolhimento, vigilância e tantas outras. 

Por não ter nada comprometedor, publico sem ressalvas (abaixo). É algo muito bacana para as empresas que querem avaliar o comportamento de seus colaboradores sem medo de errar na busca de talentos!

A propósito, essa metodologia para a formação do inventário comportamental DISC foi criada pelo psicólogo Dr Willian Moulton Marston, inventor do polígrafo / detector de mentiras e da personagem do universo das HQs… Mulher Maravilha!

Taí o motivo da heroína ter o laço da verdade! Ou não, amigos nerds?

O meu perfil aqui: DISCRafael

octogonoDomIneSCo

– Tipos de Boa Ajuda Corporativa.

Ter ajuda é bom na Administração de Empresas. Mas ter alguém chato, crítico, sempre contrário a você, faz bem também!

Extraído de: http://epocanegocios.globo.com/Revista/Common/0,,EMI292507-16366,00-TRES+TIPOS+DE+AJUDA.html

TRÊS TIPOS DE AJUDA

Você precisa de um coach, de um empreendedor… e de um ‘do-contra’

Por Paulo Eduardo Nogueira

Reza um aforismo de Peter Drucker, um dos padroeiros da administração moderna: “Cultura começa com as pessoas certas e cultura se alimenta de estratégia no café da manhã”.

Mas quem são as pessoas certas? Os consultores de inovação G. Michael Maddock e Raphael Louis Vitón sugerem três tipos que podem ajudar muito na transformação de ideias em produtos ou serviços inovadores.

O primeiro é o coach desafiador, que instiga os funcionários a ir além dos limites autoimpostos e a correr riscos que normalmente evitariam.

O segundo é o empreendedor, aquele que enxerga oportunidades de negócios onde outros veem dificuldades, e adora desafios.

O terceiro é alguém que seja o seu oposto. A experiência mostra que empresas de grande sucesso combinaram executivos com mentalidades diferentes para gerar choque criativo de ideias: se você é yang, procure seu yin.

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Imagem extraída da Internet, autoria desconhecida. Quem souber, favor informar para divulgação dos créditos.

– Para onde você levaria seus funcionários nas férias, se pudesse?

Sendo empresário, tendo muito dinheiro e estando desejoso de fazer um agrado aos seus funcionários: para onde você pagaria uma viagem de férias a eles?

Ken Griffin “abusou” da gentileza:

(Extraído de: Fatos Desconhecidos em seu Facebook Oficial, abaixo:)

O CEO e fundador da Citadel, Ken Griffin, pagou passagens aéreas de diversas cidades do mundo, além de hotéis, ingressos para parques, refeições e shows para seus colaboradores aproveitarem a estadia como agradecimento pelo esforço durante o ano.

O patrão bilionário de 54 anos idealizou o que seriam as férias de seus 10.000 funcionários, então tirou dinheiro do bolso para convidá-los para o parque de diversões Walt Disney World, na Flórida (Estados Unidos).

– O Papel Social das Empresas!

Que belo texto… pena que o autor foi preso por… corrupção! Mas a mensagem é válida:

Grandes empresários apresentam grandes ideias. Qual seria hoje o verdadeiro papel social das empresas, na cabeça de um executivo de sucesso?

Abaixo, o texto de Emílio Odebrecht (sim, ele mesmo, do grupo Odebrecht), na Folha de São Paulo, 08/11/2009, pg 2:

PAPEL SOCIAL DAS EMPRESAS

HOJE, COBRA-SE das empresas que estejam vigilantes quanto ao seu papel social. É correto que assim seja. Preservar o meio ambiente, usar com parcimônia os recursos naturais e oferecer oportunidades de realização profissional, econômica e emocional a seus integrantes, principalmente mediante o desafio da autorremuneração, ou seja, da participação nos resultados que geram, são algumas das responsabilidades precípuas que as companhias têm perante a sociedade.

Sei que é preciso ir além, mas não acredito na mera caridade. O assistencialismo só faz sentido em situações limite. Praticado sem critérios, pode transformar em pedintes permanentes aqueles que recebem a ajuda.

As ações sociais das empresas devem tornar as pessoas agentes do próprio destino, capazes de prover a si mesmas condições dignas de vida, e é adequado que tenham conexão com suas atividades fim.

Um exemplo que conheço bem e do qual, como empresário, participo, acontece em Angola. Lá, investimos em educação, construímos postos de saúde, disseminamos técnicas de prevenção da malária, fornecemos estrutura às campanhas públicas de vacinação e apoiamos o combate ao HIV/Aids.

Agimos assim por compromisso com a mudança nos padrões de vida daquela nação e porque qualquer projeto empresarial passa pela qualificação profissional e pela preservação da saúde dos jovens que, no futuro, como operários, técnicos ou executivos, tornarão esse projeto realidade.

Ações de responsabilidade social com o enfoque descrito acima não são, portanto, simples benemerência. São investimentos.

Os problemas sociais e ambientais em diversas partes do mundo são, hoje, tão grandes que as empresas ou ajudam a resolvê-los ou perecerão com a sociedade.

Lembremos que, atualmente, o consumidor sabe bem quais companhias são solidárias e quais não são -e aprendeu a optar pelas primeiras.

Há, finalmente, a questão da retenção de talentos. Os jovens que estão iniciando suas vidas profissionais tenderão a vincular-se de forma permanente àquelas organizações cujas ações sociais sejam parte da estratégia dos negócios.

A sociedade contemporânea se tornou complexa e está repleta de demandas. Somos, hoje, quase 7 bilhões de pessoas no planeta, e os governos espalhados pelo globo já não conseguem dar conta sozinhos das necessidades econômicas, educacionais e sociais de seus povos.

Cabe, então, às empresas suprir parte de tais necessidades, pois têm recursos e competência para tanto -e podem assumir esse compromisso como um dever.

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Imagem extraída da Internet, autoria desconhecida.

– A escolha da profissão.

Um dos grandes desafios aos jovens é “escolher a profissão”. Muitas vezes os testes vocacionais não são suficientes, e para escolher a felicidade profissional, busca-se o auxílio de um coach.

Compartilho interessante matéria, extraído do Jornal de Jundiaí (Modulinho Empregos, página 1, ed 1024, 27 de agosto de 2017, por Simone de Oliveira).

COACH DE CARREIRA COMO OPÇÃO PARA QUEM DESEJA OTIMIZAR A PROCURA DO EMPREGO

Sabemos que a escolha da profissão é um dos momentos mais importantes na vida de um jovem, já que determina os caminhos que serão seguidos por longos anos.

Trata-se de uma decisão extremamente difícil para ser tomada aos 18 anos por alguém que, quase nunca, tem a maturidade necessária para identificar quais são os seus principais talentos e vocações. O resultado deste cenário: muitos optam pela área errada e, futuramente, ficam insatisfeitos no trabalho.

O que nem todos sabem, porém, é que os equívocos na hora de determinar os próximos passos da carreira não ocorrem apenas entre os jovens. Muitos adultos, com vasta experiência no mercado, também erram bastante ao tentar mudar de área ou mesmo ao tentar crescer na profissão. De acordo com a ABRH (Associação Brasileira de RH), quase metade dos brasileiros está infeliz com o que faz da vida – e esses dados não estão apenas relacionados à profissão escolhida, mas também à falta de reconhecimento, ao excesso de tarefas e aos problemas de relacionamento.

No passado, as pessoas costumavam delegar as decisões de suas carreiras para as organizações, que traçavam quais seriam os próximos passos a seguir. Hoje, as companhias oferecem as oportunidades, mas a responsabilidade pelo próprio sucesso está cada vez mais nas mãos dos profissionais. No entanto, entender o seu perfil e identificar os melhores caminhos e estratégias é uma tarefa difícil, que necessita de um plano estruturado e muito bem planejado. Isso pode exigir a ajuda de um profissional especializado, seja para fazer uma transição de carreira, mudar de profissão, desenvolver as competências necessárias ou fazer planos para o futuro.

Neste cenário, o primeiro passo a ser tomado é investir no autoconhecimento. Por se tratar um processo muito complexo, muitas pessoas optam por contratar um profissional de coaching, que pode ajudá-las a refletir, a planejar ações de melhoria e a conhecer os próprios desejos e capacidades, o que é fundamental para identificar onde devem se inserir no mercado. Saber exatamente o que mais gera incômodo no trabalho atual e o motivo de isso ocorrer, certamente, trará mais clareza sobre os passos seguintes.

Antes de tomar decisões, é preciso se questionar: o que é mais importante para mim, ter um bom salário ou trabalhar em um ambiente agradável e sem pressão? Ter uma rotina fixa ou contar com maior liberdade de horário? A felicidade profissional tem muito a ver com o que sabemos de nós mesmos, quais são os nossos principais valores pessoais e como gostaríamos de estar inseridos no mundo.

Neste processo de autoconhecimento e descoberta, com cerca de dez encontros semanais e foco em um objetivo especifico, o profissional de coaching ajuda as pessoas a se entenderem melhor e a descobrirem aonde querem chegar. Ele não trará respostas, mas ajudará o profissional a encontrá-las dentro dele. É preciso, porém, estar disposto a se abrir de uma forma bastante profunda, ter uma atitude ativa e planejar objetivos, já que o processo só funciona quando há muito comprometimento e um plano de ação com metas específicas.

Qualquer pessoa pode procurar a ajuda de um coach, desde que tenha consciência de que a felicidade não depende de mais ninguém além dela mesma.

O que é plano de carreira? | Educa Mais Brasil

Imagem extraída de: https://www.educamaisbrasil.com.br/educacao/carreira/o-que-e-plano-de-carreira

– E se você fosse submetido ao PIR?

Muitas organizações estão aplicando exames para avaliar o caráter dos seus funcionários. Entre eles, o PIR (teste de Potencial de Integridade Resiliente).

Saiba mais extraído de OESP, 14/05/17, Caderno “Carreiras & Empregos” (abaixo):

TESTE DE CARÁTER VIRA ETAPA DE CONTRATAÇÃO

Empresas adotam no processo seletivo avaliação de potencial de resistência de candidato quando colocado diante de dilemas éticos

Por Cris Olivette

Ter competência técnica, experiência internacional, currículo rico e facilidade para trabalhar em equipe, já não são suficientes para conquistar uma vaga de emprego. Isso porque os casos de fraude e corrupção chegaram ao ambiente corporativo e as empresas começam a procurar formas de avaliar a capacidade de resistência dos candidatos, quando são expostos a dilemas éticos.

O gerente nacional de assistência a clientes da Localiza, Jairo Barbosa, ocupa a função há dois meses. Ele só foi contratado depois de realizar um teste que mediu o seu potencial de integridade, que ocorreu na etapa final do processo seletivo.

Ele também participou de treinamento sobre integridade que abordou a Lei Anticorrupção e apresentou o programa de compliance da companhia. “Sempre trabalhei em grandes empresas e esta foi a primeira vez que fui convidado a fazer esse tipo de treinamento e teste.”

Segundo ele, essa abordagem dá ao candidato segurança para ingressar na empresa. “Esse conjunto de procedimentos demonstra a seriedade da companhia que tem políticas transparentes e bem definidas, com posicionamento claro sobre esse tema tão delicado.”

A gerente de RH da Localiza, Adriana Baracho, conta que desde o ano passado esse tipo de teste integra o programa de compliance da companhia. “O comportamento ético é um de nossos pilares e precisávamos de uma ferramenta que nos desse respaldo na hora de contratarmos novos funcionários.”
Adriana afirma que quando o resultado do teste não recomenda a contratação, a equipe de recrutamento faz verificação aprofundada. “Durante um processo seletivo, o teste apontou um indício que foi confirmado posteriormente, quando conferimos as referências.”

Segundo ela, além desse cuidado no processo de contratação, todos os funcionários assinam termo de compromisso afirmando que concordam com a conduta ética da empresa, que é renovado periodicamente.

Adriana diz que quando participa de eventos da área de RH e comenta que realiza esse tipo de teste, todos se interessam. “As empresas ainda não sabem que essas ferramentas existem.”
Gerente de recrutamento e seleção da Brookfield Incorporações, Carolina Caldeira diz que há dois anos a empresa passou a aplicar teste de integridade no processo seletivo.

“Precisávamos medir se quem trazemos para dentro da empresa compartilha nossos princípios éticos. No futuro, também vamos avaliar aqueles que foram contratados anteriormente”, afirma.
Segundo ela, a avaliação é aplicada na seleção para todos os níveis de contratação. “Inclusive para a obra, a partir do cargo de assistente administrativo.”

Carolina conta que já foram registrados dois casos de conduta inadequada na companhia. “Em um dos casos, a pessoa foi contratada quando começávamos a fazer esse tipo de avaliação e ainda não trabalhávamos em parceria com a área de compliance, como ocorre atualmente. Mesmo com o resultado indicando que aquele candidato não era recomendável, seguimos com a contratação. Depois de algum tempo, ficou comprovado que o alerta do teste era procedente”, afirma.

Ela conta que o programa Atitude Compliaence da Brookfiled compõe uma das metas de resultados da companhia. “Ele faz parte de uma das premissas básicas para se chegar a uma remuneração variável”, diz.

Segundo ela, a empresa mantém canal confidencial para denúncia anônima tanto para funcionários quanto para clientes. “Até mesmo os nossos fornecedores têm de passar por processo de homologação antes de serem aceitos.”

NECESSIDADE. O advogado Renato Santos, sócio da S2 Consultoria, explica que a Lei Anticorrupção brasileira determina que as empresa façam o monitoramento dos profissionais e que o processo seletivo seja mais apurado.

Segundo ele, não existe impedimento legal para a aplicação desse tipo de teste. “Inclusive, saiu recentemente uma decisão do Tribunal Superior do Trabalho (TST), que impede que as empresas façam levantamento de antecedente criminal dos candidatos”, ressalta.

Segundo ele, neste caso, a decisão do TST teve por objetivo impedir que houvesse preconceito em relação ao profissional. “Com essa decisão, as empresas precisam encontrar outras formas para avaliar o caráter do candidato.”

Santos conta que como resultado de sua tese de doutorado, desenvolveu o teste Potencial de Integridade Resiliente (PIR), que tem grau médio de predição de 77%.
“Com a decisão do TST, esse tipo de ferramenta ganha força e importância, pois elas não têm o objetivo de olhar o passado da pessoa ou classificá-la entre ética e não ética”, afirma.

Segundo ele, a proposta do teste é entender como a pessoa tende a lidar com dilemas éticos. A avaliação é feita por meio de simulações, nas quais o candidato escolhe, entre algumas alternativas, o que faria em determinada situação. “Conforme as respostas, é possível observar o nível de resiliência do profissional.”

Como existe a possibilidade de que a pessoa dê respostas politicamente corretas, o teste tem outra etapa. “A análise inclui perguntas abertas, com curto tempo de resposta, tanto dissertativas quanto por meio de gravação de vídeos. Tudo é avaliado pelos recrutadores, que observam a coerência do que foi dito e a linguagem corporal”, afirma.

Há oito anos, a organização internacional de apoio ao empreendedorismo Endeavor, utiliza ferramentas que testam o grau de integridade de empresários que passam pelo processo de seleção de empreendedores.

“É uma etapa obrigatória. Os empresários ficam, então, com a impressão de que estão entrando em uma organização séria e que realmente acredita nesses valores”, diz o diretor de apoio a empreendedores, Guilherme Manzano. Segundo ele, durante a seleção, a equipe da Endeavor mantém conversas francas com os empresários sobre comportamentos antiéticos, apontando o quanto elas afetam o desenvolvimento do negócio.

Manzano afirma que a organização já deixou de aceitar empreendedores por conta do resultado do teste. “Ele materializa evidências que obtemos durante a convivência com os empreendedores que estão sendo selecionados. O resultado obtido por meio do teste é somado às impressões que já haviam sido identificadas. A nossa lógica é evitar riscos”, ressalta.

O diretor afirma que alguns empreendedores que passaram pelo teste gostaram tanto da ferramenta que passaram a adotá-la em suas empresas.

“Todas as companhias deveriam usar algum processo para prevenir problemas de postura ética e moral, porque as consequências acabam com a sua reputação. Além disso, é uma forma de manter a saúde organizacional, cultural, financeira e da imagem no mercado.”

Origem. O advogado e sócio da S2 Consultoria, Renato Santos, que desenvolveu um teste de integridade, diz que desde a década de 1970 os americanos se preocupam com a questão do caráter dos funcionários.
“Eles criaram o polígrafo, que ficou conhecido como a máquina da verdade ou detector de mentiras. Esse teste foi aplicado em larga escala naquele país, em mais de dois milhões de candidatos”, conta.

Ocorre que na década de 1980, o uso do polígrafo foi proibido, por ser muito invasivo. “Surgiram, então, os testes de integridade criados, principalmente, nos Estados Unidos e Israel.”

Santos afirma que no Brasil, testes de integridade ainda são aplicados de maneira muito incipiente, porque as empresas nem sabem que a ferramenta existe.

“Mesmo assim, nos últimos doze meses, tivemos aumento de 35% nas consultas. Entre março de 2015 e abril de 2016, recebemos 1.482 consultas. Nos últimos doze meses, o número chegou a 2.031. Afinal, é muito mais barato predizer o comportamento que reagir a ele.”

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Imagem extraída da Internet, autoria desconhecida.

– A crise do Tupperware.

O que aconteceu com o Tupperware?

Costumeiramente, as pessoas levam para casa “potinhos de bolo” para casa nesses recipientes. Mas como a empresa entrou em crise?

Muito interessante, extraído de: https://tab.uol.com.br/colunas/matheus-pichonelli/2023/04/16/como-o-tupperware-hoje-em-crise-virou-simbolo-da-hospitalidade-brasileira.htm

COMO O TUPPERWARE, HOJE EM CRISE, VIROU SÍMBOLO DE HOSPITALIDADE

Por Matheus Pichonelli

“Oh, meu Deus.”

A interjeição encerrava uma longa discussão, permeada por um pequeno empurra-empurra, à beira da porta.

Com uma travessa que poderia alimentar um batalhão do exército em incursão na selva, mal percebi o constrangimento do total de duas visitas avessas a levar para casa ao menos um naco do nosso bolo de cenoura.

Percebi, ao fim do diálogo, que havia herdado não só os potes e as receitas da vó Olga, mas o poder da insistência e da oratória: “Leva, tem muito só para nós. Vai que dá fome na viagem. E outra: se ficar aqui vai estragar tudo.”

Os argumentos não eram dos mais felizes, mas num país em que sobras e pecados andam de mãos dadas o recurso serviu como cartada final: pela janela do carro, as visitas agradeciam mas se questionavam o que fariam com aquele carregamento com cobertura de chocolate dividido em um conjunto de Tupperware.

“Na volta você me traz.”

Como faziam (e fazem) meus tios e minhas tias, o recurso é ainda hoje uma espécie de pré-contrato. Garantia de que os Tupperwares e as visitas voltariam em breve. Com as embalagens lotadas até a tampa de outras iguarias, de preferência.

Quem acompanhou a oscilação da Bolsa nos últimos dias provavelmente se assombrou ao saber que as ações da empresa responsável pela fidelização das visitas no Brasil chegaram a cair 50% na segunda-feira (10).

A empresa, com sede nos EUA, está à beira da falência — e, com ela, ficamos a um fio de ver desaparecer de nossas cozinhas um sobrevivente das mudanças culturais e estéticas que desgraçadamente já varreram da vista as jarras de abacaxi, os pratos duralex, o copo americano (que não é americano e aceita de café a cerveja, não exatamente nessa ordem), os galos do tempo, a caneca de ágata e o jornal impresso.

Para muita gente (eu, pelo menos), tão surpreendente quanto saber da decadência da empresa foi descobrir que ela é uma invenção americana, e não o primeiro cartão postal do Brasil que os visitantes portugueses avistaram quando chegaram por aqui em caravelas. (Fosse no século 20, os colonizadores encontrariam minha avó com os potes enfileirados e avisando que tinha acabado de passar um café.)

A empresa foi fundada em 1946 por um engenheiro de New Hampshire chamado Earl Tupper.

Sim, o nome da invenção, em tradução livre, significa “louça de Tupper”.

Minha sogra, que no momento em que escrevo organiza as embalagens plásticas de casa, guardadas na gaveta mais nobre e profunda da cozinha, ainda se lembra das “festas do Tupperware” em meados da década de 1970.

Assim como nos EUA, os produtos não eram vendidos em lojas físicas, mas a partir de revendedoras (tipo da Avon) que apresentavam as novidades em reuniões com amigos e vizinhos.

Nesses encontros, me conta aqui a minha sogra, cada participante levava uma iguaria para ser guardada nos potes de plástico e testar sua viabilidade. Havia também jogos e gincanas. Quem acertasse ou vencesse os desafios, levava um kit para casa.

Por um tempo, a ostentação de Tupperware era símbolo de status: não eram produtos baratos em um país onde geladeira ou mesmo comida de sobra eram privilégio de poucos.

Pois é: naquele tempo nem era preciso botar uma Poltrona Charles Eames na sala para impressionar as visitas e ouvir: “Eita, os caras tão bem, hein?”

Bastava um bolo no pote de plástico.

Ouço ainda hoje dos parentes mais velhos que eles e seus pais já passaram “muita vontade na vida” (leia-se fome) e que cozinhar além da conta não é exagero, mas sinal de fartura.

Não tem quem saia ileso de uma visita do tipo.

“Melhor sobrar do que faltar”, dizem 11 em cada 10 parentes que visitamos no fim do ano. A lógica tem uma pergunta embutida: por que cozinhar no dia seguinte se podemos requentar o almoço de ontem?

O problema é quando o almoço do dia 1º de janeiro dormita em um Tupperware no fundo da geladeira até a Páscoa.

Na vida adulta, poucos debates são tão acirrados entre os casais quanto os que precedem a decisão: “E aí, jogamos o estrogonofe do ano passado junto com o Tupperware ou você tem coragem de abrir e lavar?”

Nunca é uma escolha fácil.

Earl Tupper provavelmente não imaginava que sua invenção, ao longo dos anos, representaria tanto o brasileiro quanto o samba e o carnaval.

As razões para o declínio são muitas: da concorrência com embalagens estrangeiras, mais baratas e acessíveis, à noção, ambientalmente correta, de que comida boa e fresca deve ser consumida na hora e/ou descartada junto com suas embalagens e canudos de papel.

Por aqui, já fazemos isso com os pratinhos de papelão que servem tanto para segurar bolo quanto para tapar, num sanduíche improvisado, os brigadeiros da festa.

“Leva pra sua mãe” é mais que uma lembrança: é uma declaração de amor.

Com alto valor calórico, mas é.

Falta saber como vamos fidelizar as visitas após o almoço de um domingo comum se as Tupperware forem engolidas pela modernidade líquida.

Na minha gaveta recém-organizada, observo as embalagens que acompanham cada fase da vida de cada integrante da casa. Tem lá uma lancheira de Panda, uma forma quase centenária de ovos para microondas, um copo térmico do Naruto, mais útil e mais antigo do que qualquer copo Stanley, e outras marcas do amor entre os nossos lençóis de mesa.

Não sei quantos daqueles objetos têm o selo Tupperware, mas já imagino o hype das peças originais no futuro próximo.

Nas feiras de antiguidades, estarão na mesma prateleira do vinil, do walkman, do Game Boy e dos Óculos do Chaves.

Imagem: Getty Images

– O ditado dos índios Dakota serve à nossa vida pessoal e profissional!

Boas estratégias não funcionam se não forem bem executadas. A estratégia perfeita pode ser a de “desmontar o cavalo morto”.

Explico essa metáfora com o ótimo artigo (abaixo) que serve para administradores e pessoas que insistem em certos erros,

Extraído de: http://www.jj.com.br/colunistas-1711-murro-em-ponta-de-faca-

MURRO EM PONTA DE FACA

Por Álvaro Zomignani

Ninguém duvida da importância de se estabelecer excelentes estratégias visando à obtenção de um sucesso excepcional, mas há um fator, em geral esquecido e raramente questionado pela falta de sucesso: a execução. A boa execução do plano é a clara força por trás das conquistas.
Apesar dos pequenos empresários serem ótimos na adoção de novas ideias de marketing, não são tão bons para a sua execução. Uma excelente estratégia sem uma boa execução não alcança os resultados desejáveis. A execução ruim é um obstáculo significativo aos negócios, assim como em tudo na vida. Para obter a melhor chance de sucesso, você deve olhar o que está fazendo.
Talvez você esteja utilizando uma estratégia que funcionou, mas que não serve mais para fazê-lo alcançar a zona vermelha 20 metros finais que o jogador tem de correr para marcar o ponto, no futebol americano. É a parte mais difícil de chegar. Apesar da implantação da estratégia ser crucial, esta não é menos importante. Se você implantar um método fraco, mesmo com perfeição, é provável que também não atinja a meta almejada. O objetivo é desenvolver táticas pensadas e planejadas, baseadas em possibilidades reais para o seu negócio. E somente então, implantá-las.
O problema real ocorre quando as empresas tentam executar um plano focado na execução de estratégias ultrapassadas ou pobres. Como dizia um velho ditado, “você pode estar dando murros em ponta de faca”. Os resultados que você procura não mudaram, mas as estratégias que utiliza não são mais eficazes.
Existe um provérbio dos índios Dakota – uma ramificação dos Sioux – que passou de geração para geração: “ao descobrir que estamos cavalgando um cavalo morto, a melhor estratégia é desmontar”. É um bom conselho, mas ignorado, especialmente por aqueles cuja atitude é “sempre fizemos assim”.
Existe uma lista anônima de estratégias (ou planos de negócios) tipo “cavalo morto”, que muitas empresas adotam quando não conseguem obter mais os resultados desejados:

1. Comprar um chicote mais forte.
2. Trocar os cavaleiros.
3. Ameaçar o cavalo, com determinação.
4. Nomear um conselho para estudar o cavalo.
5. Organizar visitas a outras áreas a fim de ver como cavalgam os cavalos mortos.
6. Contratar terceiros para cavalgar o cavalo morto.
7. Aproveitar diversos cavalos mortos ao mesmo tempo para aumentar a velocidade.
8. Fazer um estudo gerenciado, para ver se cavaleiros mais esclarecidos aumentariam a produtividade.
9. Declarar que um cavalo morto possui menor sobrecarga e, por isso, tem um melhor desempenho.

Vale a pena pensar nessa metáfora, não acha?

ÁLVARO ZOMIGNANI é economista, pós-graduado em Administração de Empresas pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), consultor de empresas e diretor da AZ Solution Consultoria Empresarial

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– Persistência tem limite.

Você sabe como identificar o momento de mudar de ramo?

Reduzir as chances de quebra é importante tanto quanto o limite da insistência.

Compartilho, extraído de:

http://www1.folha.uol.com.br/mercado/2017/04/1877554-empresario-precisa-saber-identificar-qual-e-a-hora-de-desistir-de-um-negocio.shtml

PERSISTÊNCIA TEM LIMITE

Por Jussara Soares

Para ser um empreendedor de sucesso, além de ter boas ideias e conhecimento de mercado, é preciso saber a hora de parar de insistir e mudar os planos.

“O empresário deve perceber quando está sendo persistente e quando está sendo teimoso. Há empreendedor que, por vaidade, só quer provar que tem razão”, afirma José Marques Pereira Junior, professor da Escola de Negócios do Sebrae-SP.

Para decidir se vale a pena resistir ou não, o profissional deve fazer uma autocrítica amparada em indicadores que apontem a viabilidade da empresa e o fôlego financeiro -e emocional- de quem deseja manter o negócio.

“Se o empreendedor percebe que não está indo a lugar nenhum, é hora de repensar o modelo do negócio”, complementa o consultor.

Em 2008, o procurador do Trabalho Renato Saraiva, 48, criou um curso preparatório para o exame da Ordem dos Advogados do Brasil presencial e transmitido via satélite para algumas universidades.

Um ano depois, a concorrência de escolas tradicionais e o alto custo da tecnologia quase o levaram à falência. Para salvar o empreendimento, Saraiva passou a veicular as aulas pela internet.

“Abandonamos o curso presencial e criamos o que depois viria a ser o primeiro curso on-line da CERS, uma holding de educação digital”, explica ele, presidente do grupo. A mudança fez com que o faturamento passasse de R$ 1 milhão em 2009 para R$ 73 milhões em 2016.

Hoje, a holding prepara profissionais para a carreira pública e para o mundo corporativo. Cerca de 700 mil pessoas já estudaram com a ajuda da empresa.

SOB NOVA DIREÇÃO

Em muitos casos, a melhor saída é encerrar um projeto e recomeçar. “É comum empreendedores tentarem várias vezes antes de obter sucesso. Essas tentativas podem significar aprendizado e experiência”, diz Luiz Manzano, diretor de apoio a empreendedores da Endeavor Brasil.

Os irmãos Rennan Sanchez, 30, e Ricardo Brandão, 38, comemoram a expansão da empresa Sky.One, especializada no serviço de “cloud” (armazenamento de dados na nuvem) para fabricantes de softwares, fundada por eles e outros dois sócios em 2014.

Eles têm 500 clientes no Brasil e mais de 20 nos Estados Unidos, além de uma base que está sendo montada em Viena, na Áustria, para atender o mercado europeu. O sucesso, no entanto, veio depois de tentativas frustradas em outros negócios na área.

PREVENIR É MELHOR – O que pode ser feito para reduzir as chances de quebra:        

1.O plano de negócio pode e deve mudar ao longo da vida da empresa. Vale fazer uma revisão a cada três meses no primeiro ano e uma vez por semestre no segundo. A partir do terceiro, uma análise anual pode bastar.

2.Permaneça atento: sempre pode haver um risco que não foi contabilizado, como sazonalidade, normas e regulamentações do setor ou necessidade de injeção de capital, que pode minar a viabilidade do produto.

3.Observe se outras empresas de seu ramo estão vendendo bem, como se relacionam com os clientes, que tipo de inovação criam e se há novas tendências no segmento.

4.Expandir a empresa no momento errado pode ser um tiro no pé. Avalie se é possível gerir um negócio de maior porte com a estrutura atual.

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Imagem extraída da Internet.

– É graças ao Nazismo que temos a Fanta?

Vejam que interessante: se a Coca-Cola está intrinsecamente ligada à indústria americana, a Fanta, pasmem, à alemã!

Muito curioso, extraído de: https://aventurasnahistoria.uol.com.br/noticias/reportagem/invencao-fanta-nazismo.phtml

A INVENÇÃO DA FANTA PELO NAZISMO.

As condições de guerra levaram a um novo refrigerante na Alemanha — completamente diferente da versão atual

Em 1930, a Coca-Cola era a bebida não alcoólica mais popular da Alemanha. Nos primeiros anos do regime nazista, foram construída scerca de 50 fábricas do refrigerante. O país vendia cerca de 5 milhões de caixas por ano.
Quando a Segunda Guerra Mundial eclodiu em 1939, acabou a festa. Com a guerra no Atlântico, e o o xarope usado na produção da Coca-Cola, importado dos EUA, se tornou uma raridade. Com a entrada dos EUA na guerra em 1941, nada mais de Coca: os laços comerciais entre os dois países foram rompidos.
Incapazes de produzir a bebida, os alemães precisavam de algo que pudesse refrescar suas gargantas. Max Keith, chefe de operações de bebida da filial alemã, precisava encontrar uma solução. Keith utilizou os ingredientes existentes na Alemanha para criar uma alternativa. Misturou soro de leite e fibras de maçã — dois “restos dos restos” da indústria alimentícia, segundo ele mesmo lembrou — com açúcar e água carbonada. Só faltava o nome.
Foi uma escolha rápida. A reunião para decidirem como chamariam o produto começou por Keith falando a todos usarem de sua imaginação (fantasie em alemão). E ouviu, gritado, do vendedor Joe Knipp: “Fanta!”.

A bebida virou uma febre no país – chegando a ser utilizada inclusive em receitas de doces e bolos.

Keith apresentou a bebida para a filial da Coca-Cola na Holanda ocupada, que assim como a da Alemanha, estava impossibilitada de prosseguir com a produção. Diferentemente do refrigerante alemão baseado em maçã, a Fanta holandesa possuía o sabugueiro, uma fruto europeia, como a base do sabor.

Após o fim da guerra, a produção da Coca-Cola foi restabelecida na Alemanha e na Holanda. A Fanta foi aposentada, mas não esquecida. Por vontade do público, a bebida só voltaria às prateleiras em 1955, quando a Coca-Cola quis competir com o lançamento de vários refrigerantes sabor fruta da Pepsi. Só então, numa fábrica italiana, surgiu a Fanta sabor laranja, a que hoje é sinônimo de simplesmente Fanta.

Hoje, a Fanta é vendida em mais de 100 países com mais de 90 sabores.

Fanta Logo Meaning – History and Evolution | Turbologo

Imagem: The Coca-Cola Company

– Porquê e como criar uma empresa com fins lucrativos ao serviço dos mercados emergentes.

A missão da Wave não é ganhar dinheiro, é melhorar o mundo. Apesar disso, operamos mais como uma empresa de tecnologia do que como uma instituição …

Continua em: Porquê e como criar uma empresa com fins lucrativos ao serviço dos mercados emergentes

– O que te pedem / o que te oferecem:

Essa representação, abaixo, não explica muito bem o que acontece com muita gente?

Se pede muita experiência, mas se oferece salário de iniciante. Aí, a relação é incorreta…

Imagem extraída da Internet, autoria desconhecida. Quem conhecer o autor, favor avisar para informar o crédito.

– Consumistas Esperançosos.

Um bom publicitário consegue tiradas fantásticas, muitas vezes próximas da verdade. Washington Olivetto, que dispensa apresentação, disse:

O Consumo é um ato de esperança!”

Ah tá! Quer dizer que se eu gasto, é porque tenho a expectativa de que poderei pagar e algo melhorará?

É claro que entendi o que Olivetto quís dizer, mas não posso concordar integralmente. E os compulsivos? E os caloteiros?

E você, discorda ou bate palmas para tal afirmação?

Deixe seu comentário:

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Imagem extraída de: https://fremplast.com.br/primeiro-shopping-direcionado-a-fabricantes-de-moda-com-venda-direta-ao-consumidor-sera-inaugurado-no-rio-de-janeiro/

– A Cultura Ética nas Organizações.

As “regras” de uma empresa quanto ao comportamento ético e sua cultura devem ser didaticamente explicitadas, ou, ao contrário, entendidas no convívio diário?

Mais do que isso: ter atitudes que estejam acima de qualquer discussão comportamental devem ser sempre cuidadosamente praticadas, antes do que correr o risco de ser chamado a atenção?

Um excelente texto a respeito disso, extraído de: https://jrsantiagojr.medium.com/sim-dá-para-impor-cultura-ética-nas-organizações-96299e98de45

SIM, DÁ PARA IMPOR CULTURA ÉTICA NAS ORGANIZAÇÕES

por José Renato Sátiro Santiago

Eram idos de 1997, quando fui chamado para uma entrevista de emprego em uma grande empresa. Pelo fato daquela organização ser muito tradicional, tratei de me vestir de acordo com algumas boas práticas profissionais compartilhadas por meu pai. Também considerei a imagem como esta empresa costumeiramente se apresentava ao mercado. Algo padrão e discreto. Notei que a grande maioria dos colaboradores se vestia de forma tradicional. Os homens com terno e gravata. Já as mulheres usavam roupas discretas com cores sóbrias. Foi um processo seletivo moroso, mas ao final tive a felicidade de ser contratado. Não demorou muito para que passasse a observar uma outra série de pequenas nuancias no ambiente. Uma delas a forma silenciosa como as pessoas trabalhavam, sem muita alteração no tom de voz. As discussões se resumiam as salas fechadas, sobretudo durante reuniões. Também notei a plena ausência de barba entre os homens. Enquanto que as mulheres costumavam evitar perfumes fortes, bem como a maquiagem exagerada. Durante os anos em que lá estive, jamais houve qualquer citação explicita ou tácita sobre a necessidade de atender a estas, ou outras, regras silenciosas. Ainda assim, o ambiente de trabalho sempre me pareceu acolhedor ao mesmo tempo que tínhamos a intensa busca por nossas metas de performance.

Certa vez, um técnico mais desavisado encaminhou para todos os funcionários, um e-mail com uma dessas correntes que vendem ‘facilidades mil’. Um erro considerado como grave. Chamado por seu gestor, acabou sendo demitido.Teve a possibilidade de ir falar com um dos diretores da empresa. Chegando a sua sala, se desculpou pelo ato inconsequente e como defesa afirmou não ter conhecimento sobre a proibição do envio deste tipo de mensagem. O diretor o desculpou e afirmou: “…sou solidário a você, mas há práticas e regras de condutas que não precisam estar explicitadas para que os funcionários saibam que devem adota-las, isto faz parte da nossa cultura”.

Em tempos marcados intensamente pela necessidade de adoção de práticas de compliance, resumidamente, um grupo de regras éticas a serem seguidas pelos colaboradores de uma organização, tendo em vista cumprir normas legais e regulamentares inerentes ao negócio e a instituição, chega a ser estranha a existência de qualquer relação próxima sobre o fato do funcionário ter que saber, tacitamente, que não deve agir sem lisura no dia a dia corporativo, ou se ele deve ser treinado formalmente para atuar de forma ética. Muitas das organizações que acabam por seguir em caminhos, digamos, menos republicanos, assim as fazem por conta da cultura vigente. Difícil acreditar que uma empresa se submeta a cultura do mercado em que atua, se houver uma total incompatibilidade entre os os valores presentes em cada uma delas. Além disso, ainda que não haja qualquer sinalização explicita sobre a cultura, ela costuma ‘entrar na corrente sanguínea dos colaboradores’, o que faz com que eles ajam de forma alinhada com a mesma. Às vezes até os valores são abraçados. Eles estão lá presentes e cabem as funcionários escolherem quais rumos tomar, muita vezes não por foro intimo, mas por total compatibilidade. Os códigos de ética associados as missão e visão apresentadas por boa parte das empresas costumam pregar os melhores valores morais e éticos. Ainda assim não é difícil notar o quanto eles são meio que deixados de lado no dia a dia. O motivo? A cultura está acima de toda e qualquer missão, e ainda que nem sempre esteja formalmente escrita e seja insípida, indolor, inodora, ela está bem presente e no comando, o que dá a missão, um papel, no máximo, de coadjuvante.

Ganha contornos de “faz me rir” acreditar que as organizações passarão a agir de forma ética simplesmente por conta da adoção de práticas de compliance, tão pouco porque estão treinando seus colaboradores a agiram segundo tais regras. Não são procedimentos que fazem com que as coisas aconteçam como deveriam, e quando se fala de ética, tão pouco os treinamentos trarão qualquer efeito, o que os tornam muito mais próximos do “para inglês ver” do que efetivamente como uma intenção verdadeira de mudança. Por um acaso, alguém pode imaginar que após uma série de capacitações as pessoas passarão a agir de maneira ética? Seria pueril se assim o fosse. São os exemplos, as ações do dia a dia, os meios de controle, o olhar enviesado diante alguma prática ‘estranha’, o cheiro do ‘ilícito’, a impressão do estar sendo vigiado que costumam ter muito mais eficácia em todo este processo. A se pensar…

* Em tempo, quanto a barba na empresa em que atuei, após alguns anos, foi contratado um novo presidente para o conselho. Ele tinha uma vistosa barba, era a cultura em movimento…

Imagem extraída de: https://jrsantiagojr.medium.com/sim-dá-para-impor-cultura-ética-nas-organizações-96299e98de45

– Os nômades digitais estão em alta e ocupando o lugar da turma do home office.

Home Office? Trabalhar em casa? Ótimo, dizem muitos.

Mas e se você poder trabalhar onde quiser, e não necessariamente na sua residência?

Veja só que legal a nova tendência,

Extraído de: http://www.jj.com.br/jundiai/nomades-digitais-trocam-os-escritorios-por-mundo-livre/

NÔMADES DIGITAIS TROCAM OS ESCRITÓRIOS POR ‘MUNDO LIVRE’

Por Kátia Appolinário – ksantos@jj.com.br

Trabalhar é preciso, mas ser escravo do espaço corporativo é apenas uma opção. Isso porque as tecnologias digitais permitem ultrapassar os limites do escritório e fazer de qualquer lugar no mundo um ambiente de trabalho. É isso o que fazem os nômades digitais, colaboradores que a partir do trabalho remoto conciliam a arte de viajar com as responsabilidades profissionais.
O que diferencia o nômade digital de um funcionário que faz home office, por exemplo, é justamente a ausência de um endereço fixo e a liberdade de poder colocar o pé na estrada levando o “escritório” em dispositivos portáteis. E essa prática tem se tornado mais frequente do que se imagina.
De acordo com pesquisa feita em 2016 pela SAP Consultoria em RH, verificou-se que 68% das corporações já utilizavam tecnologias digitais para realização do trabalho remoto, sendo que dentre estas, 89% adotam o teletrabalho nômade ou itinerante.
Esse foi o caminho escolhido pelo especialista em marketing digital Victor Hugo Lopes, de 24 anos, que em dez meses conheceu 15 países e mais de 28 cidades da Europa, África e Oriente Médio. “Fui trabalhar na Polônia através da proposta de uma empresa de publicidade online. Como meu trabalho é basicamente por uma plataforma digital, após o término das minhas tarefas, eu ficava livre para viajar desde que eu ficasse com o meu computador logado”, explica o jovem, que por meio do nomadismo, já fez check-in no Marrocos, Letônia, Israel, Itália e Alemanha.
Para o jornalista e analista de mídias internacionais, Márcio Souza, de 37 anos, ainda que o termo “nômade digital” seja novidade, foram várias as vezes em que ele conciliou o exercício profissional com viagens através do benefício do trabalho remoto. “Eu já viajei muito enquanto trabalhava, já fui para o litoral de São Paulo, Cuiabá e para Minas Gerais, por exemplo. Não vejo nenhum ponto negativo”, afirma.
Além de reduzir os custos para a empresa e aumentar a produtividade, o trabalho remoto beneficia também os funcionários e a comunidade.
“O teletrabalho melhora a qualidade de vida; evita o deslocamento e acaba resultando em mais tempo livre para o lazer”, afirma Cléo Carneiro, Presidente da Sociedade Brasileira do Teletrabalho e Teleatividades (Sobratt) e associado do Grupo de Consultoria em Teletrabalho (GCONTT).
Tradutor, web designer, assessor de imprensa e investidor de ações são algumas das profissões que podem ser exercidas através do trabalho remoto. “Quase todas as áreas da empresa podem adotar o teletrabalho, com exceção das áreas que demandam a presença das pessoas, como por exemplo, as funções de operação manual’’, afirma Cléo Carneiro.
Mas o ingresso à vida profissional nômade exige treino e planejamento. “Sempre me certifico se meu destino oferece uma boa conexão de internet e um ambiente propício para o trabalho. Ter um planejamento financeiro e um seguro de saúde internacional também são cuidados importantes a serem tomados”, instrui Victor, que mesmo tendo passado por momentos de dificuldade no exterior, não troca o trabalho remoto pelo comodismo rotineiro do escritório fixo. “Até das ‘roubadas’ você passa a gostar! Eu acabei desenvolvendo minhas próprias artimanhas”, complementa o jovem, valendo-se de que “a melhor parte da experiência é, literalmente, a experiência”.

Nômades Digitais: O Que É, Quais As Vantagens e Como Se tornar Um

Imagem extraída da Internet, em: https://caymannewsservice.com/2020/12/three-global-citizens-now-in-the-cayman-islands/

– Quem disse que Carnaval é Feriado?

Quem decretou que é feriado no Carnaval?

Carnaval, por incrível que possa parecer, é dia útil de trabalho. Conceder folga ou não depende do patrão (ou se o município que você reside assim entender)

E aí? Vai peitar os foliões?

Não dá… é Custo-Brasil!

Extraído de: http://www.guiatrabalhista.com.br/tematicas/carnaval.htm

LEGISLAÇÃO

A Lei nº 9.093/95, que dispõe sobre feriados civis, estabelece que sejam feriados somente aqueles declarados em Lei Federal ou Estadual, quando se tratar da data magna do Estado.

São considerados também feriados religiosos os dias de guarda conforme o costume ou tradição local declarados em Lei Municipal, os quais não poderão ser em número maior do que 4 (quatro) dias no ano, já incluso neste, a sexta-feira da paixão de acordo com o art. 2º da referida lei.

Não obstante, a Lei nº 10.607/2002, que dispõe sobre os feriados nacionais, alterou o art. 1º da Lei nº 662/49, concomitante com a Lei 6.802/80, estabelecendo que sejam feriados nacionais os dias:

1º de janeiro → (Confraternização Universal – Ano Novo);

Sexta-feira da Paixão → Data móvel (art. 2º da Lei nº 9.093/95)

21 de abril → (Tiradentes);

1º de maio → (Dia do Trabalho);

7 de setembro → (Independência do Brasil);

12 de outubro → (Nossa Senhora Aparecida);

2 de novembro → (Finados);

15 de novembro → (Proclamação da República); e

25 de dezembro → (Natal).

ENTENDIMENTO

Com base na legislação não há dúvidas quanto aos feriados nacionais uma vez que estão expressos em Lei Federal.

Quanto aos demais feriados que a Lei Federal outorga aos municípios, há que se verificar quais os feriados municipais estão expressos em lei, limitados ao total de 4 (quatro) feriados no ano.

Partindo desse pressuposto, se não houver uma lei municipal estabelecendo que o carnaval seja feriado, o trabalho neste dia será normal e o não comparecimento ao trabalho, acarretará prejuízos salariais ao empregado. Haverá prejuízo da mesma forma no caso da quarta-feira de cinzas.

Normalmente temos os possíveis feriados determinados por lei municipal, observado o limite acima, os quais podem variar dependendo dos respectivos costumes ou tradições de cada região:

Corpus Christi → Data móvel

Aniversário da Cidade → Data determinada pelo município

Carnaval → Data móvel

Padroeiro(a) da Cidade → Data determinada pelo município

Outros → Data determinada pelo município.

Carnaval 2022: Veja como efetuar pagamentos - Fala, Nubank

Imagem extraída de: https://blog.nubank.com.br/web-stories/carnaval-2022-como-efetuar-pagamentos/

– Os melhores empregos de acordo com sua personalidade.

Já imaginou encontrar um trabalho com sua cara, ou melhor, com o seu jeito?

Seria fantástico. Mas veja que bacana: uma reportagem sobre os diversos tipos de comportamentos e algumas observações.

Compartilho, clique no link em: https://www.weforum.org/agenda/2016/10/the-best-jobs-for-your-personality-type?utm_content=buffer94c84&utm_medium=social&utm_source=facebook.com&utm_campaign=buffer

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– Coisas que você tentará mudar e deverá desistir?

Aconselhamentos de coisas que você insiste em fazer e que, muitas vezes, são necessárias de abdicação. Será que você concorda com elas?

Servem para o trabalho e para a vida…

Compartilho, abaixo, extraído de: https://www.linkedin.com/pulse/11-coisas-que-você-nunca-mudará-e-deve-parar-de-ficar-robson

11 COISAS QUE VOCÊ NUNCA MUDARÁ E DEVE PARAR DE FICAR TENTANDO

por Robson Cristian Tomaz Pereira

Você realmente pode mudar o mundo se você se importar o suficiente” – Marian Wright Edelman, ativista americana.

Será que basta se importar o suficiente para mudar o mundo? Será mesmo? Alguns podem concordar e dizer que trabalhando de forma focada por 70, 80, 90 horas por semana tudo é possível. Outros, já podem dizer que é uma questão de trabalhar de forma mais inteligente e não trabalhar mais duro.

Independente da forma de trabalhar, existem coisas que simplesmente não conseguimos mudar. Ter perseverança e tenacidade é fundamental para atingir grandes objetivos, mas apenas aqueles que são alcançáveis.

Não adianta ficar batendo a cabeça na parede que certas coisas não vão acontecer. Infelizmente, há muitas coisas na vida que as pessoas insistem em tentar mudar e só se desgastam.

  1. Uma hora você terá que prestar contas a alguém

Não adianta pegar atalhos, quebras regras ou cometer desvios éticos para atingir os seus objetivos. Uma hora você terá que prestar contas para alguém, seja para a justiça, familiares, amigos, Deus ou até mesmo para a sua consciência. É bem provável que alguém dependa de você e ficará sem chão quando algo assim acontecer.

  1. Você não viverá para sempre

Meu querido, minha querida, se você ainda não percebeu, não somos imortais. As férias que você não aproveitou podem ter sido as suas últimas, todo o tempo que você passou após o horário na empresa, enquanto a sua família aguardava você para o jantar, não voltará. Esse é o tipo de coisa que você só aprenderá quando não tiver mais como voltar atrás!

  1. Não tem como você agradar todo mundo

Como vejo gente se frustrada com isso! Sério, pare com isso de uma vez por todas! Isso só drena as suas energias e te deixa miserável. É como aquele frase clássica: “se nem Jesus agradou todo mundo, quem é você para…”.

  1. Você nunca será o melhor em tudo

Eu sou muito competitivo, sério! Aprendi logo na infância com a minha mãe que o “segundo colocado é o primeiro perdedor”. Percebi na prática e depois em um teste da Gallup, que se eu colocar uma competição no meio de um objetivo que eu quero conquistar, funcionarei umas 10 vezes melhor!

Só que tem um porém nisso: não sou besta de entrar em uma competição de corrida contra o Usain Bolt ou de natação contra o Michael Phelps! Eu sei que não serei melhor que eles! Que não sou o melhor em tudo!

Ok, é até fácil com esses exemplos extremos, mas com pequenas comparações que quase todo mundo faz diariamente? Acredito que é nisso que está a grande burrada das pessoas. O que faz tanta gente ser invejosa. Você não terá ao mesmo tempo o melhor carro, melhor casa, melhor empresa, melhor emprego, melhor papagaio, melhor melhor…

  1. Guardar rancor não te deixará melhor

Não digo para você esquecer quem te fez mal e dar a cara a tapa novamente, acho que essa é uma das coisas mais difíceis de se fazer. O que eu digo é que ficar com rancor não irá te ajudar em nada! Sério! O rancor é você fazendo mal para você!

  1. Você não controla o que os outros pensam

Não adianta ser o melhor marketeiro, psicólogo ou neurocientista do planeta, você não controlará o que as pessoas pensam de modo geral. Por mais que você implore, esperneie, grite, exija, use milhões de gatilhos mentais ou até eletrochoque. Pare de tentar fazer isso!

  1. Você não conseguirá voltar no tempo

A vida não tem “CTRL+Z”! Pare de reclamar do seu passado e comece a viver no presente. Não dá para voltar!

Sério, mesmo o De Volta para o Futuro sendo o meu filme favorito de todos os tempos, não dá para voltar! Nem com um carro bacana, nem com uma cabine telefônica e muito menos com uma cadeira cheio de guarda-chuvas.

  1. Não, você não pode mudar totalmente o mundo

É lindo e inspiracional achar que uma única pessoa pode mudar totalmente o mundo, mas algumas coisas são maiores do que todos nós! Você pode fazer uma grande diferença no seu redor, isso é ótimo! Mas, cuida com as suas expectativas em relação ao impacto de suas ações para não se frustrar!

  1. Você não pode mudar de onde você veio

“Ah, eu vim do lugar X e por isso….”, “Eu nasci no lugar Y e por isso”… desculpinhas!

Dane-se o lugar de onde você veio! Tem exemplos de gente que passou fome, viveu na rua, fugiu de guerra… e é muito bem sucedido agora!

O que importa é onde você quer chegar e se vai pagar o preço para chegar lá!

  1. Privacidade é uma ilusão

Os seus emails, telefonemas, fotos, vídeos ou qualquer outra atividade online ou offline está “quase sempre” em observação. Seja por empresas que usam essas informações para te mostrar anúncios mais relevantes ou agências de segurança que ficam de olho se você não vai cometer nenhum atentado. É melhor não deixar nenhum esqueleto no armário.

  1. Nem sempre você conseguirá recuperar o que perdeu

Muitas coisas podem ser recuperadas. Na verdade, praticamente tudo que o limite do seu Master Card permite comprar, mas as coisas mais importantes, bem aquelas que o Master Card não compra, essas são praticamente irrecuperável=is. Aí não adianta chorar pelo leite derramado…

Conclusão

Pare de tentar mudar o que não dá para mudar! Foque no que é tangível e lembre-se do item 2: você não viverá para sempre! Bem direto ao ponto assim mesmo!

P.S: Peguei esses tópicos no texto de um empreendedor americano e os reescrevi do meu jeito.

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Imagem extraída da Web, autoria desconhecida.

– Valores Corporativos.

Em minhas aulas, sempre abordamos as questões de Clima Organizacional e Cultura da Empresa. Sem os valores dela explicitados, fica difícil explaná-los.

Na blogosfera, achei esse interessante e muito bem elaborado artigo sobre valores empresariais. Abaixo:

Extraído de: https://diogoaraujodantas.com/2022/02/04/a-importancia-dos-valores-numa-empresa/

A IMPORTÂNCIA DOS VALORES NUMA EMPRESA

por Diego Araújo Dantas

Os valores são o conjunto de princípios éticos de uma empresa, pública ou privada, que formam o seu código de conduta nas relações laborais e sociais endógenas ou exógenas. Deveria ser a filosofia que conduz a relação entre trabalhadores, na estrutura hierárquica empresarial e com clientes ou fornecedores. Para além disso, seriam as máximas seguidas por cada elemento da empresa, no seu esforço produtivo diário. Deveriam definir a responsabilidade perante a sociedade, a forma de tratar os clientes, o comportamento dos funcionários, as crenças e convicções éticas e a forma de atuação empresarial. Mas será que isso é mesmo importante?

Lealdade
Algo que deveria existir reciprocamente entre empregador e empregado. Lealdade é pagar o devido a tempo e horas, mas também é não assinar petições para aumentos de salário no meio de uma pandemia. Lealdade é ser empenhado, focado e profissional, mas também proporcionar o melhor ambiente de trabalho ao trabalhador. A lealdade é um valor fundamental, mas não sobrevive numa empresa sem outros valores básicos.

Trabalho em Equipa
Resulta mal sempre que as motivações pessoais suplantam as do grupo, mas também quando a falta de valores individuais conduz a tentativas de sobressair pela intriga e o pedantismo. Conheci um empresário que sempre que descobria uma pessoa tóxica numa equipa, despedia toda a gente – isto acarretava ficar sem bons empregados e enormes perdas com custos de substituição; mas segundo ele a toxicidade é como uma doença infecciosa que contamina rapidamente e os custos de a manter serão fatais para a empresa a médio-prazo. É por isto que a tarefa de recrutamento, mais do que gerir cunhas ou instintos primários, deve atentar em todo o valor acrescentado que o trabalhador será capaz de adicionar, individualmente e em equipa.

Formação

A aprendizagem que temos desde crianças é a mais importante, a que reflete o trabalhador na sua plenitude e não se ensina nas escolas. Mas não é novidade que a aposta na formação profissional é essencial numa empresa de futuro. E também é um facto que um curso técnico ou superior não fazem um trabalhador. Por isso mesmo, é da responsabilidade das empresas, caso queiram um serviço de excelência, investir cada vez mais na formação interna de qualidade. Infelizmente, não há nem uma nem outra de forma continuada e consistente, o que faz com que o trabalhador opte muitas vezes pelo improviso, pelos conselhos de colegas cheios de vícios e pela falta de bom senso. Nesta situação, havendo a disponibilidade de uma infinidade de bons cursos sobre tudo e mais qualquer coisa, deve ser dever do funcionário fazer tudo para melhorar as suas aptidões profissionais. A questão é se queremos investir em nos tornarmos melhores profissionais.

Honestidade

Se os valores são os pilares e filosofia de uma empresa, a honestidade não poder ser apenas uma imagem de marketing. Se fazer o que está certo é uma opção, esta deve ser tão importante quanto os resultados mensais. Porque também a nível profissional, a lei do retorno é infalível: o que fazemos hoje, terá consequências inevitáveis no amanhã. O trilho do crescimento sustentado numa empresa de sucesso, nunca poderá ser conseguido com bases de corrupção e nepotismo. Quem não compreender esta premissa simples, é um amador condenado ao fracasso.

Há uma infinidade de outros valores, que não cabem nesta pequena reflexão. Deixo apenas a frase tantas vezes repetida, sobre a nova geração ser “a mais bem preparada de sempre” – pelo recurso da informação infinita ao seu dispor e pelo grau educacional (são a primeira, no máximo segunda linha geracional a obter uma licenciatura). A minha opinião pessoal é muito diferente e relativamente ao assunto deste texto, é onde as novas gerações mais falham em Portugal: onde há muita confusão, pedantismo e superficialidade, faltam obrigatoriamente valores. E sem valores, o ser humano é um autómato submisso, que até pode ser empenhado e resiliente – mas onde falta o caráter, a personalidade e a visão para chegar mais longe, falha tudo o que realmente interessa para sustentar qualquer organização nos momentos difíceis e nos desafios futuros.

Imagem extraída da Web.

– A inovação, de fato, tem ocorrido a contento nas empresas?

Muitas vezes falamos que uma empresa é inovadora por algo pontualmente novo. Mas ser específico em algo inovador classifica-a no mesmo patamar de inovação de quem é, de fato, perenemente criativo?

Extraído de: https://medium.com/@jrsantiagojr/a-equ%C3%ADvocada-gourmetização-da-inovação-f65917f49a4e

A EQUIVOCADA GOURMETIZAÇÃO DA INOVAÇÃO

por José Renato Santiago Sátiro

A busca pela estruturação de novos processos bem como pelo desenvolvimento de novos produtos sempre fez parte do dia a dia das organizações que buscam crescer e se perpetuar no mercado. Da mesma forma a intenção de atuar em novos mercados também tem estado presente entre as metas e objetivos traçados por tantas empresas ao longo de décadas. Ainda que já houvesse sido citado a exaustão por muitos grandes pensadores, para citar apenas um, Peter Drucker, estes movimentos dificilmente eram agrupados como voltados para inovação. Muitas destas ações, no entanto, poderiam assim serem chamadas, inovadoras, ainda mais ao evidenciarmos que apenas as empresas que conseguiram geri-las com maestria se mantêm ativas até os dias atuais. Em outros tempos, no entanto, as características presentes nas demandas mercadológicas não explicitavam a inovação como um requisito diferencial para a aquisição de um produto. Sendo assim, ainda que houvesse algumas poucas exceções, o uso de qualidades associadas a confiabilidade e durabilidade costumavam ser mais bem quistas que aquelas relacionadas com inovação.

Atualmente a inovação passa por um patamar dos mais relevantes quanto a sua necessidade, a ponto de muitas empresas citarem isso em quaisquer de seus chamadas comerciais e publicitárias. Outras chegam até mesmo a nominar suas iniciativas e projetos com anagramas formados por seus nomes e palavras relacionadas com inovação. Não é difícil notar, no entanto, que muito mais do que serem, parecer serem inovadoras tem sido a mais importante meta a ser alcançada por organizações. Isto mesmo, cabe repetição: “as empresas investem muito mais em parecer serem inovadoras, do que em serem inovadoras realmente”. Boa parte das grandes empresas, por exemplo, investe muito mais em publicidade do que em atividades de pesquisa e desenvolvimento. A preocupação em mostrar aos seus consumidores o que não são é infinitamente maior do que a de gerar de maneira sistêmica esta identificação imediata, algo que pouquíssimas organizações conseguem (A 3M, por exemplo, faz com maestria). Esta postura míope não ocorre apenas em grandes organizações. Bem sabemos que hoje, não se cria mais uma nova empresa, e sim uma startup. Poucos têm pontos de vistas e crenças, mas sim mindset. A gourmetização irrestrita da inovação segue um caminho muito próximo ao estruturado pelo ramo de alimentação e significa, o que é um paradoxo, um dos maiores entraves ao seu crescimento de forma consistente e efetivo. O ‘dogão’ do ‘carro lanche’ se transformar em ‘big dog cheese special’ do ‘food truck’ é fruto desta visão distorcida de inovação. O custo desta mudança, no entanto, foi notada imediatamente apenas nos preços, multiplicados às vezes por 3 ou 4, sem que houvesse qualquer novo requisito que gerasse real riqueza percebida aos seus consumidores, a não ser ‘a redução com o ingrediente xpto no molho vegano’, ainda que muitos sequer saibamos do que isto se trata. Longe de querer desmerecer as muitas tentativas feitas, mas fato é que a inovação exaltada hoje é muito mais sofisticação semântica associada, às vezes, com tecnologia aplicada, na maioria das vezes um aplicativo para mobile, do que qualquer outra coisa.

Obviamente que isto não a torna sem valor, mas ainda a posiciona bem longe de ser algo que possa se tornar gerador perpétuo de riqueza. Sua pouca profundidade é notória. Não por acaso que tantas profissões, supostamente ultrapassadas, continuam vivíssimas e obtendo cada vez maiores margens, uma evidência de geração de riqueza, como tem acontecido com alfaiates, fotógrafos profissionais e tantos outros.

A popularização da web e a clara evolução no desenvolvimento de muitas tecnologias de telecomunicações catapultaram a inovação a um nível de relevância jamais visto e, ao mesmo tempo, de difícil comprovação que ela possua. A vertiginosa diminuição na intensidade das relações humanas fruto imediato da popularização do uso de aplicativos, por exemplo, é apenas um reflexo disso e um forte sinal que há algo de muito podre sustentando esta realidade. Até os psicólogos e analistas de outros tempos têm perdido seus espaços para coaches, muitos deles profissionais formados em cursos de finais de semana, que se propõem a ‘ensinar’ os caminhos das pedras em milacrosas sessões virtuais. É óbvio entender que movimento algum que potencialize o uso raso do conhecimento com o indiscriminado uso de tecnologia como propósito fim, não como meio para gerar riqueza, pode ser utilizado como referência para a construção, manutenção e crescimento de uma sociedade. Os exemplos se amontoam. Será que alguém tem dúvida que o percentual de pessoas que faz seus trabalhos bancários pelo celular é ínfimo e continuará assim sendo por dezenas décadas? Assim como o uso de muitos dos aplicativos de inteligência artificial deste segmento, exemplo límpido de apropriação de conhecimento alheio, no caso humano, e venda como conhecimento de máquina. Como as histórias são cíclicas, não irá demorar muito para este tipo de ‘bolha inovativa’ exploda, o que estará longe de significar o fim do que realmente é inovação, hoje em dia encontrada verdadeiramente em poucas organizações e pessoas. Neste sentido, inovação ainda é um diferencial, não uma realidade.

Imagem extraída do link acima citado.

– As mentiras campeãs contadas pelos candidatos a empregos!

Sabe quais são as mentiras “TOP10” contadas aos selecionadores, na oportunidade de uma entrevista de emprego?

Eis abaixo, extraído de: Jornal de Jundiaí, Caderno Modulinho Empregos, página 1, ed 05/03/17

AS 10 MENTIRAS MAIS CONTADAS EM ENTREVISTAS DE EMPREGO

Em época de escassez de vagas de emprego, vale tudo numa entrevista? Definitivamente não! A headhunter e recrutadora Luciana Tegon, sócia-diretora da Consulents Group by Tegon, recomenda o candidato ser verdadeiro em qualquer entrevista de emprego, pois a autenticidade é cativante. “É importante que você saiba narrar sua trajetória de carreira de uma forma que seus conhecimentos e pontos fortes sejam valorizados, afinal, na disputa pela vaga vencerá quem reunir a maior quantidade de atributos que a empresa busca”, explica.

Em tempos de hiperconectividade as empresas e recrutadores podem acessar rapidamente pessoas e informações, por meio das redes sociais, por exemplo, então mentiras podem ser descobertas facilmente.

Veja a seguir as top 10 mentiras contadas nas entrevistas de emprego:

1 – Mentir sobre sua fluência no idioma. Algumas pessoas optam por mentir sobre sua fluência no inglês ou espanhol.  Atenção porque as empresas checarão a fluência em fases avançadas do processo e se entenderem que você tentou enganá-los você fechará as portas da empresa para futuras oportunidades.

2 – Mentir sobre os motivos de demissão de empregos anteriores. É bastante compreensível que um candidato não queira abrir que foi demitido por má performance, por ter resistido a mudanças ou por falta de habilidade como líder, então, justificativas como cortes e reestruturações são utilizadas com muita frequência.

3 – Mentir sobre prazo de permanência nos empregos anteriores. Com medo de serem eliminados pelo “pouco tempo de casa” alguns candidatos mentem sobre o tempo que trabalharam em determinada empresa. Entretanto, algumas empresas checam a carteira profissional em fases preliminares do processo de admissão e se houver divergência a contratação poderá ser cancelada e sua imagem denegrida.

4 – Mentir sobre o local de sua residência. Alguns candidatos que moram mais longe cadastram-se colocando endereços mais próximos com receio de nem serem convidados ao processo já que é sabido que muitas empresas não contratam quem toma mais de 2 conduções por trecho.

5 – Mentir sobre suas competências declarando que são proativos, possuem excelente relacionamento interpessoal, gostam de trabalhar em equipe e que alcançaram determinados resultados que efetivamente não espelham a verdade.

6 – Mentir sobre o cargo e as atividades que fazia. Na tentativa de assumir posições maiores, não é incomum encontrarmos candidatos que declararam que eram líderes de áreas quando na verdade nunca tiveram uma equipe.

7- Declarar terem trabalhado em grandes empresas (e falsificar registro em carteira). Esta mentira que pode inclusive ser tipificada como crime não é tão rara quanto se pensa. Convencidas de que só terão chance se supostamente tiverem experiência em grandes empresas, algumas pessoas acabam mentindo neste sentido.

8 – Mentir sobre cursos e certificações que nunca fizeram.

9 – Mentir sobre seus hobbies e sobre o que faz em horas de lazer. Dificilmente um candidato vai dizer que bebe e vai para balada nos finais de semana. Da mesma forma há uma tendência a ocultar hobbies como motociclismo, esportes radicais e artes marciais que são atividades que geram um risco maior de afastamento por acidentes ou lesões.

10 – Mentir sobre suas reais condições de saúde. Com medo de não serem contratados alguns candidatos omitem doenças crônicas como diabetes, hipertensão ou cardiopatias.

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Crédito: GQ Images, extraído de: https://www.gqindia.com/content/how-not-behave-meetings-gq-india

– A Ansiedade no Mundo Corporativo.

Recebi do querido professor e amigo José Renato Santiago Sátiro esse excepcional artigo sobre Ansiedade dentro das Empresas.

Por ser um assunto tão pertinente, compartilho.

Extraído de www.jrsantiago.com.br

SOBRE A ANSIEDADE NO MUNDO CORPORATIVO

Ao conjunto de ações, reações e sentimentos que invadem uma pessoa nos momentos que antecedem certa situação sobre a qual não há ciência prévia dos devidos desdobramentos, chama-se ansiedade. Apenas um conceito pontual, que li em algum lugar. Ainda que genérico permite identificar algumas interessantes questões sobre a mesma. Segundo muitos, a ansiedade já suplantou a depressão na conquista do título de “o mal do século”. Sua onipresença faz dela uma companheira constante em nosso ambiente familiar, entre amigos e até mesmo junto aos colegas de trabalho.

No meio de tantas atribuições que tinha em certa empresa onde atuei durante alguns anos, costumava compartilhar alguns momentos com um querido senhor chamado Galeta. Magro, esguio e com humor muito próprio, maneira que costumo usar para descrever alguém mal humorado, às vezes ele me chamava para ir a sua sala. Os quase trinta anos de empresa fizeram dele uma referência junto aos seus colegas e suas conversas, recheadas de histórias incríveis, eram oportunidades únicas de aprendizado. Confesso que me sentia orgulhoso por seus convites, mas havia uma restrição. Por falar demais (ainda que eu seja também um tagarela), não tinha como entrar em sua sala e ficar por poucos minutos. Ciente disso, ele costumava fechar a porta com chave, quase que trancando seus ‘convidados’. Após dezenas de minutos, meu corpo deixava clara a minha necessidade de ir embora. Galeta não se fazia de rogado e já se antecipava a qualquer pedido de ‘preciso dar uma saidinha’ dizendo: “Olha meu rapaz, tu és novo ainda e tem muito tempo pela frente para fazer tanta coisa aqui que não consigo entender porque você é tão ansioso”. Confesso que, das primeiras vezes, ouvia isso muito de boa sem fazer qualquer análise sobre suas palavras. No entanto, devo confessar que ao longo dos tempos, diante a repetição dessa dinâmica passei a não entender porque ele me chamava de ansioso, uma vez que tudo o que eu queria, após certo tempo de conversa, era ‘apenas’ sair dali para cumprir minhas obrigações. Demorou para que eu, enfim, o retrucasse e, com todo cuidado, devolvesse: “Mas Galeta, por que você me chama de ansioso? Na verdade, ainda que nossos papos sejam ótimos, quando pareço meio impaciente a sua frente é porque às vezes tenho muitas coisas a fazer e você bem sabe como é meu chefe”. Confesso que tão logo falei isso me veio um estranho suor frio que me desceu pelo corpo, por conta de ter dito, ainda que de forma educada, tudo aquilo para aquele senhor tão importante na organização. Pensei comigo: “eita, que agora vou levar um esporro”. Com um sorriso meio sarcástico, ele se dirigiu a mim de forma seca e falou: “… tá vendo como tu és ansioso, tenho certeza que já estás com um monte de coisa passando pela sua cabeça, apenas porque me falou algumas verdades sobre nossas conversas.” A risada foi imediata. Em seguida, ele complementou: “Enxergamos nos outros as nossas características mais marcantes, talvez, justamente, por elas nos incomodarem tanto. Sendo assim, como sou ansioso, consigo identificar um quando vejo”. Ele estava certo.

Não foram poucos os momentos em que aquele certo “bololo” me preencheu e o temor pelo que viria a seguir me voltasse a deixar em estado de ansiedade. Durante algum tempo, ela progrediu em mim. Passei do estado “estar ansioso” para o de “ser ansioso”, quase como se fosse uma característica a mim impregnada. Em pequenos ou grandes momentos de minha vida, a ansiedade continuou a se propagar.

Certa vez na antesala do diretor de uma grande organização, a longa espera em ser chamado para receber uma resposta importante acabou por ativar, de forma explícita, minha ansiedade. Sua secretária, uma charmosa e colorida senhora, chamada Cecília, se levantou de sua mesa, se dirigiu em minha direção com um copo de água e me disse: “Meu querido, tome esta água para você voltar a ser você. Nem sei sobre qual é o assunto de sua reunião, mas seja o seu melhor, por isso, não deixe transparecer a quem quer que seja algo que poderá ir contra você e seus objetivos. Sua ansiedade está desenhada em seu rosto de uma forma não muito boa.” Perplexo, tomei a água, agradeci e antes que respondesse que era apenas impressão dela, pois estava calmíssimo (uma mentira discarada), ela prosseguiu: “Pode entrar, agora é com você.” O bom andamento da reunião fez com que a mesma se prolongasse bem mais que o tempo esperado e quando saí a senhora não mais estava lá. Me restou deixar uma mensagem: “Muito obrigado, a senhora foi um anjo para mim” ao final meu nome e número de celular. Cá entre nós, pensei que ela fosse me ligar. Isto não aconteceu. Se ela não ligou, também não liguei, uma regrinha ‘motorrenda’ que todo ansioso usa para achar que assim não o é. Passaram algumas semanas até que eu voltasse a encontrá-la em um dos corredores da empresa. Surpreendentemente, ela se lembrou de mim afirmando “Olha só quem está aqui se não é o menino ansioso”. Rimos sem trocar muitas outras palavras. Ela estava certa.

Estes momentos de ansiedade continuaram constantes em minha vida e a transformou em uma companheira fiel com a qual sempre passei a contar, sobretudo nas situações mais agudas de minha vida. Ao longo de minha carreira profissional em situações tais como em pedidos de aumento, mudanças de emprego, defesas de projetos importantes, apresentações para certos públicos, envio de propostas comerciais e tantos outros. Por conta disso, quanto a sua presença, confesso, pouca coisa mudou. Não há muito a ser feito e tenho que admitir que ela me presenteia com expectativas que muitas e muitas vezes fazem valer a pena por todo esforço investido. A ansiedade é meu combustível, gosto dela. Talvez um pouco daquela velha teoria de avó: “o melhor da festa são os seus preparativos”. Já quanto a forma como a ansiedade costuma me afetar, progressos consistentes foram conquistados e confesso que um pouco por conta de alguns truques físicos que propiciam bons resultados. Respirar de forma mais profunda, por exemplo, costuma ajudar. Mascar algum chiclete, quando possível, também. Ter firmeza no controle do movimento de suas mãos e pernas é outra maneira. Pedir luz aqueles que seguimos, nem se fala. Mas convenhamos, todas elas são de natureza plenamente reativa. Do ponto de vista preventivo gosto de lembrar o que uma antiga costureira de minha mãe costumava falar: “se algo que precisa ser feito depende de você, não se preocupe, vá e faça acontecer. Caso não dependa de você, não há porque se preocupar, já que não tem coisa alguma que possa fazer”. Ela ainda finalizava: “Ter ansiedade é sofrer por antecipação”.

Ainda assim, o que me faz ter a convicção de sua fortaleza em mim é o fato de enxerga-la tão intensamente nos outros, seguindo os preceito de meus velhos amigos Galeta e Cecília.

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Imagem extraída de: https://www.centrodedesintoxicacion10.com/trabajo/

– O genial empreendedor da batata frita!

A história de sucesso da Batata Pringles (as batatas chips em canudo de alumínio) que completam 52 anos nos mercados mas que quase foi um fiasco!

Curiosidade: o seu idealizador, quando faleceu, deixou como desejo ser cremado e enterrado dentro de uma dessas embalagens!

Compartilho, extraído de: https://super.abril.com.br/cultura/o-revolucionario-da-batatinha/?

O REVOLUCIONÁRIO DA BATATINHA?

Fredric J. Baur era tão orgulhoso de ter criado a lata de Pringles que quis ser enterrado dentro dela

por Cecília Selbach

Em 1966, a empresa americana Procter & Gamble inventou um novo tipo de batata chips. Diferentemente das outras disponíveis no mercado, ela não era apenas fatiada, frita e salgada. Era uma espécie de purê temperado e moldado, batizado de Pringles – o nome, escolhido pela sonoridade, saiu de uma lista telefônica do estado de Ohio.

O formato também era único, do tipo parabolóide hiperbólico. Traduzindo: uma batata irregular e côncava, sem nenhuma linha reta em sua superfície. Esse design inovador causava um problema: como embalar o produto sem que ele se quebrasse inteiro no transporte?

Essa era uma missão para Fredric J. Baur, químico orgânico da Universidade de Ohio que trabalhava na Procter & Gamble como técnico em armazenamento de alimentos. Inspirado nas latas de alumínio usadas para refrigerantes, Baur criou um tubo de alumínio revestido com uma folha de papelão – desde o início vermelha, com tampa plástica e um bigodudo no rótulo. Ali, as Pringles seriam bem conservadas e bem empilhadas.

Foi algo totalmente inédito nas prateleiras dos supermercados. Tanto que, no início, a lata de Pringles não pegou. As pessoas achavam esquisito que todas as batatas fossem iguais, do mesmo tamanho, e armazenadas em uma lata que mais parecia uma embalagem de bolas de tênis. A batata era ridicularizada pelas concorrentes em anúncios e o The Potato Chip Institute International, representante dos produtores tradicionais, quis proibir a veiculação do salgado como batata chip.

Com tanta resistência, só na metade da década de 1970 a marca começou a ser vendida em todos os EUA, tornando-se um ícone tão forte quanto o a garrafa de Coca-Cola.

Fredric se aposentou em 1980, mas continuou trabalhando, dando palestras, editando livros, escrevendo artigos, sem nunca deixar de mencionar sua lata. Sua filha Linda disse a um jornal de Cincinnati, cidade natal do inventor, que a embalagem “era a sua maior realização”.

O orgulho que tinha de sua criação era tão grande que ele pediu para ser enterrado dentro de uma daquelas latas. Quando morreu, em maio deste ano, aos 89 anos, vítima de Alzheimer, seus filhos não tiveram dúvida: no caminho para o funeral, pararam em uma farmácia para comprar uma Pringles. Optaram pela clássica lata do sabor original. Parte de suas cinzas foi colocada na lata e enterrada junto à urna funerária.

Assim, Fred Baur inventou uma nova maneira de usar a lata, que já era utilizada por muita gente como cofrinho, casa para pássaros, instrumento de percussão e até antena para captar melhor sinal de internet.

Grandes momentos
• Além da lata de Pringles, Fredric Baur criou outros produtos para a Procter & Gamble, como óleos para fritura e uma mistura para sorvete. Fred tinha muito orgulho dessa mistura, mas ela não foi bem recebida e foi tirada de circulação.
• Em 2003 a concorrência pôs suas batatinhas em um tubo vertical vermelho, mas de plástico. Apesar dos processos da Pringles, que acusou a empresa de plágio, a batata ainda está em circulação.
• Pringles é um dos itens mais comuns nos pacotes que as famílias dos soldados no Iraque costumam mandar para que eles possam matar saudades dos EUA.

Kit Batatas Pringles importadas Estados Unidos - 11 Sabores

Imagem extraída da Web

– Pessoas de sucesso se comportam …

… desta maneira, abaixo. Mas ressalvo: elas também possuem bom caráter!

Quem vence na vida, deve entender que o fez por essas situações relatadas. Porém, é sabido que muitos enriquecem menosprezando o próximo, faltando de ética e praticando coisas condenáveis.

Será que esses, que têm dinheiro mas não tem bom caráter, são de “sucesso”?

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Imagem extraída de: https://pt-br.facebook.com/nutriliamanfredi/photos/aplique-se-agora-e-na-pr%C3%B3xima-vida-sem-esfor%C3%A7o-voc%C3%AA-n%C3%A3o-pode-ser-pr%C3%B3spero-apesar/1612826815500769/

– Mascarando problemas profissionais com a Empatia!

Compartilho ótimo artigo do professor José Renato Sátiro Santiago a respeito dos delicados cuidados com a EMPATIA no mundo organizacional. Vale a pena dar uma conferida! Abaixo:

Extraído de: http://fb.me/2CISbo93z

EMPATIA, TOME CUIDADO! ELA TAMBÉM PODE ESCONDER SÉRIOS PROBLEMAS E DEFEITOS

Quantas vezes – creio que muitas – usamos a palavra empatia para qualificar pessoas que demonstram de uma forma natural algo bom, positivo e até amigo. Pois bem, não há duvida que a empatia é algo positivo.

Muitas vezes, quando não achamos palavras para qualificar alguém, costumamos falar: “Fulano tem uma empatia… fora do comum.”. Algo que, às vezes, procuramos ter também principalmente em nossas primeiras impressões, quer sejam com amigos ou, até mesmo, desconhecidos.

Costumamos gostar, facilmente, de pessoas que têm empatia, mostrar certa proximidade ou até certa dose de alinhamento com as nossas crenças. E normalmente isto ocorre de forma rápida, quase imediata, uma vez que a empatia é algo que “ou o sicrano tem ou não tem…”, isto é, acredita-se que seja algo difícil de desenvolver como se fosse alguma coisa que já viesse naturalmente com a pessoa.

Pois bem, infelizmente esta empatia, muitas vezes, por não ser algo construído sob os fortes alicerces da confiança e dos valores pode esconder sérios problemas, muitos defeitos, até mesmo destrutivos.

Gostamos de pessoas que tem empatia. No entanto, precisamos fundamentar esta empatia em fatos e ações que estas pessoas costumam tomar, em seus valores, nas suas atitudes, nas suas formas de agir.

Ter um pé atrás talvez não seja o termo mais adequado, mas sim, estabelecermos motivos e razões que possam transformar esta empatia em algo muito mais importante: confiança. Esta sim, coisa de grande valor em que podemos suportar e mais, algo com que realmente podemos qualificar uma pessoa. E que ela, certamente, irá apreciar muita mais ser confiável a ter empatia, simplesmente.

5 passos fundamentais para desenvolver empatia em vendas

Imagem extraída de: https://crono.news/Y:2021/M:03/D:25/h:11/m:00/s:03/be-kind-la-rivoluzione-del-xxi-secolo-e-interessarsi-alla-vita-degli-altri/

– Você é Criativo?

“Ser criativo não é só ter ideias originais – é pensar em como torná-las realidade”.

Abaixo a matéria, extraída da Revista Época, Ed 0208, pg 90-94 (citação dos autores abaixo), de excelente conteúdo a respeito do “quanto somos criativos?”

Caso deseje fazer um teste para saber o quanto você é criativo, entre no link:

http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI159267-15228,00-PROCURAMSE+CRIATIVOS.html e clique na lâmpada que pedirá para iniciar o exercício.

PROCURAM-SE CRIATIVOS

A criatividade se tornou a qualidade mais desejada no mercado de trabalho. O que fazer para aumentar a sua

POR Francine Lima, Nelito Fernandes e Anna Carolina Lementy

Lembre-se da última boa ideia que lhe ocorreu. Ela pareceu vir do nada, durante o banho? Você deixou que ela escorresse pelo ralo e não pensou mais nela? Ou anotou, contou aos amigos e imaginou como aplicá-la em sua vida? Se você é alguém que tem ideias originais, do tipo que assustam um pouco sua família, e gosta de tentar colocá-las em prática, chegou sua hora: esses pensamentos borbulhando em sua cachola podem valer um emprego novo, um aumento ou mais negócios. Se você não se acha dos mais criativos, ânimo. Nas próximas páginas, vamos lhe dar boas razões para acender as lâmpadas aí dentro e mostrar como fazer isso. O motivo vem de pesquisas recentes feitas com os maiores contratadores do mundo.

Uma dessas pesquisas, feita pela prestadora de serviços tecnológicos IBM com os principais executivos de 1.500 empresas, de vários países, revelou que eles consideram a criatividade o fator crucial para o sucesso atualmente. Para que suas empresas consigam driblar as dificuldades e aproveitar as oportunidades, precisam de gente com ideias novas. Outra pesquisa, feita pela consultoria de administração de pessoal Korn/Ferry, com 365 dirigentes de grandes empresas só na América Latina, chegou à mesma conclusão: a habilidade de criar o novo e o diferente é a mais desejada por mais da metade dos dirigentes (56%). Ficou à frente de capacidades fundamentais, como saber tomar decisões complexas e conduzir equipes rumo a resultados. A essa altura, seria razoável perguntar por que as companhias simplesmente não treinam seus funcionários e fornecedores para ser mais criativos ou não saem por aí oferecendo aos criativos mais dinheiro. A resposta: elas tentam, mas chegaram à conclusão de que treinar ou encontrar gente criativa não é tão simples.

Os dirigentes entrevistados pela Korn/Ferry consideram a criatividade a habilidade mais rara de encontrar e também a mais dura de ensinar dentro dos ambientes de trabalho tradicionais (embora seja possível aumentar essa capacidade com o ambiente e os métodos certos, como veremos adiante). Além disso, há indícios de que as pessoas altamente criativas estejam ficando mais raras. Uma pesquisa nos Estados Unidos mostrou que, ao contrário dos quocientes populacionais de inteligência (Q.I.), que crescem a cada geração, a criatividade vem caindo. O fenômeno foi observado pelo pesquisador Kyung Hee Kim, do College of William & Mary (uma importante universidade pública nos EUA). Ele avaliou testes de criatividade feitos desde 1958 e aplicou um deles há dois meses a 300 mil americanos, adultos e crianças. Segundo o cientista, as notas vinham subindo até 1990. De lá para cá caíram, especialmente entre crianças pequenas.

Se você acha que já tem o perfil ou quer passar a se encaixar nele, ainda há um ponto que precisa saber antes de começar a ajeitar o currículo. “Criar”, tanto para os altos executivos entrevistados quanto para os cientistas que estudam o funcionamento do cérebro, é um conceito mais profundo do que “ter ideias diferentes”. Está mais para “ter ideias diferentes e utilizáveis, e ter o impulso de realizá-las”. “Criativo”, por essa visão, não é aquele sujeito maluquinho, cheio de pensamentos vibrantes e caóticos, mas pouco prático. O verdadeiro criativo trabalha. Ele pensa em como implementar as ideias e conhece os limites do mundo real, como escassez de material, dinheiro ou tempo – mesmo que seja para chutá-los para o alto.

Outras qualidades profissionais seguem em alta: ética, comunicação fluida, capacidade de análise, poder de inspirar equipes. Por que a criatividade se tornou mais desejada que todas? Nos países ricos, há o cenário do momento: uma crise que ameaça destruir as empresas menos espertas e pouco flexíveis. Pensando no planeta, incluindo o Brasil, sabemos que o mundo ficou, a um só tempo, menos previsível para quem vende e mais generoso para quem compra. Há abundância de oferta de produtos e serviços, que tendem a se tornar mais baratos. Mais empresas competem com maior eficiência por consumidores mais exigentes. As companhias precisam cortar custos e oferecer novidades de forma acelerada. O jeito velho de trabalhar não produz novidades na velocidade desejada. Vai se destacar quem conseguir criar mais e criar bem.

Um exemplo é a arquiteta Sarah Torquato, mineira de 25 anos. Em quatro anos, ela passou de estagiária a coordenadora de lançamentos na construtora MRV. Desde que começou a estagiar, Sarah depositou no banco de ideias da empresa 40 sugestões de como substituir materiais de construção por alternativas mais baratas, das quais 15 foram adotadas. Ninguém contribuiu tanto. Suas recompensas pelas ideias chegaram a R$ 40 mil, dinheiro com que deu entrada num apartamento aos 24 anos. Como uma pessoa tão jovem pode ser tão produtiva? Sarah diz que muitas vezes acordava de madrugada com uma inspiração, anotava a ideia num caderninho e voltava a dormir (leia dicas para aumentar a criatividade). “Fico ligada em tudo, o tempo todo”, diz.

Alguns amigos a criticaram pela quantidade de sugestões. “Muita gente dizia: pare de dar ideias, a MRV já está rica.” A empresa diz ter distribuído R$ 1 milhão em prêmios para os funcionários por ideias que lhe economizaram R$ 80 milhões. Há ingredientes parecidos nas histórias do engenheiro químico Marcos Aurélio Detilio, que ofereceu sugestões de economia de energia aos clientes da empresa de engenharia e tecnologia Chemtech, em que trabalha, e conseguiu três promoções em quatro anos; ou de Arnaldo Gunzi, de 31 anos, que adaptou modelos matemáticos para melhorar o deslocamento de técnicos de telefonia no Recife e ganhou a oportunidade de trabalhar na Austrália; ou da chefe de cozinha Carole Crema, de 37 anos, uma das responsáveis por iniciar no Brasil a moda dos cup cakes, os bolinhos confeitados feitos em formas individuais. Criatividade é essa capacidade de ver possibilidades que os outros não enxergam e contribuir com algo original e útil.

Como desenvolver a criatividade

Imagem extraída de: https://digilandia.io/gestao-e-lideranca/como-desenvolver-a-criatividade/

– Lições de Empreendedorismo do Criador do Waze.

Uri Levine, juntamente com Ehud Shabtai, ambos israelenses, são os criadores do aplicativo Waze. Em 2013 eles venderam o App ao Google por mais de US$ 1 bi.

Sabe o que Uri faz hoje? Vive de palestras (30 por ano sobre empreendedorismo) e de montar pequenas Startup’s (em especial no Brasil).

Uma curiosidade: ele não tem carro, só anda de bicicleta!

Dá para imaginar que o ex-dono do Waze prefere outro meio de locomoção?

Abaixo, algumas curiosidades que ele disse à Revista Isto É, Edição 2452, pg 08-10:

Tínhamos uma grande expectativa de que o Waze fosse um sucesso no Brasil, pois o país é o 4o do mundo em número de carros e o trânsito é péssimo (…). Também porque em seu país a divulgação boca-a-boca é um sucesso (…). Israel é um sucesso para startup’s por 3 fatores: cultura do pragmatismo devido ao Exército, o fracasso é tolerado e o segundo empreendimento sempre é visto melhor do que o primeiro, além disso, o Governo dá uma estrutura de apoio fantástica a quem quer investir (…). Em 05 ou 10 anos veremos carros autônomos [sem motoristas] à venda, e a próxima geração não precisará ter carteira de habilitação.”

Está sendo um visionário ou não? Será que em tão pouco tempo não precisaremos de CNH? Não duvide tanto de um bilionário…

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Imagem extraída de: http://mxtube.net/videos/search/waze-publicit

– O Preço Real da Água! Deveria ser barato ou caro?

Leio no caderno Sustentabilidade da Época Negócios, uma bacana entrevista do financista Mark Tercek, autor do livro “Capital Natural”.

Ele fala sobre valores dos recursos naturais, e, em especial, da água.

E quanto deveria custar a água?

A água que bebemos deveria ter preço irrisório, já que é um direito humano básico. Mas sendo barato demais, o preço é desprezado pelo comportamento irresponsável de algumas pessoas.

para a indústria deveria ser caro, pois é um insumo para se obter lucro. E o exemplo utilizado é assustador – o quanto se gasta para fabricar um refrigerante! Veja só a Coca-Cola, que para se produzir um litro da bebida é necessário:

– 1 litro de água para o preparo da bebida em si;

– 1 litro de água para a produção e a lavagem;

– 10 litros de água para fabricar a embalagem;

– 200 litros de água para a produção do açúcar.

Ou seja, 212 LITROS DE ÁGUA PARA SE PRODUZIR UMA COCA-COLA!!!

Assustou? Eu também.

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Imagem extraída de: http://kucnaj.blogspot.com/2011/03/wallpapers-of-i-love-u.html