– Errar deve servir como aprendizado!

Erros dos outros, erros nossos, erros coletivos…

A única (porém importante) vantagem de errar é: aprender com os mesmos a fim de não repeti-los!

Compartilho um interessante texto, extraído de: https://pensamentos.me/2020/05/14/erros-todo-mundo-os-comete-inclusive-voce/

ERROS: TODO MUNDO OS COMETE, INCLUSIVE VOCÊ

Para voar devemos primeiro compreender cada etapa das provas que a vida nos impõe. E nós, começamos compreender isso ainda muito verdinhos, ou seja, criança.

Começamos ralando os joelhos, pouco a pouco o primeiro passo. Depois calculamos até aonde podemos ir sem medo. Claro, precisamos nos resguardar, uma queda é algo sempre muito desagradável. Todavia, a vida começa assim, passo por passo, degrau por degrau e, esses ritos vão se repetindo a vida toda.

Na fase adulta, já se abre as asas, tem-se a capacidade acolher idéias novas, ou seja, nessa fase, surge as inspirações ( o que faz bem aos nossos sentimentos), depois os possíveis benefícios deles e, no finalzinho, se prepara para encarar aquilo nos faz crescer, os erros. Quem não erra? Todos nós. Eu erro muito comigo mesma. E você erra também ou devido a confiança que você tem em si mesmo, isso acontece rara vezes? Errar é humano, como diz o ditado popular. Mas ter condições de superar os erros, faz de nós pessoas marcantes.

É comum as pessoas enganar, assim como, também, às vezes por conta de posicionamentos, extremistas conosco, a gente se engane. Claro, todo mundo erra. Em geralmente, o ser humano errar mais consigo, do que com os outros. Principalmente, porque imagina coisas que são inconsistentes, e que o leva a um estado de frustração.

Quando a pessoa erra com ela própria, o estado emocional fica debilitado. Parece estranho dizer, mas o estresse é uma resposta imediata. Na verdade, isso é uma expressão genuína do nosso estado de espírito. Todavia, se erramos com outras pessoas tentando tirar algum proveito disso, enganamos a nós mesmo, porque nesse caso, se comete o autoengano. Tem pessoas que têm consciência do próprio ato, mas perseguem os seus objetivos assim mesmo.

Muitas pessoas ao fazerem outras sofrerem, elas também sofrem, outras não. Há pessoas que simplesmente não apresentam essa característica que é a empatia, que nada mais significa do que trocar de papel, é ‘ficar no lugar do outro’, sofrer e assim conseguir reconhecer a sua parcela de culpa. Há pessoas que mesmo diante dos seus próprios abismos, não demonstram qualquer manifestação nesse sentido. Por outro lado, há essa riqueza que se manifesta de forma genuína, e reconhece tudo aquilo que faz. Gente que chega e diz ” perdoe-me “. Acredito que essas manifestações curativas deveriam ser aplicadas com mais frequência, porque além de serem agradáveis, faz com se estabeleça um fator importante na relação entre as pessoas, que é a confiança.

Confiar numa pessoa é bom, mas o caminho que leva a isto, advém de um elo. Se o erro é meu, e tenho estrutura para reconhecer esse defeito, chego e demonstro uma postura de que corrigir aquilo é importante pra mim, ótimo. Pois expressa uma característica de valor. É um gesto ligado ao meu caráter, portanto superar tal falha me fará bem, dentre outras coisas, fará com que eu possa acabar me sentindo melhor como pessoa.

O bonito entre essas duas atitudes (erro e acerto), é que saber interpretá-los da maneira correta, transforma a nossa imagem em símbolo de pessoa digna. Isso é muito bom. Diria que nesse caso, até é permitido o vôo livre…porque se percebe que estamos diante de um ser humano preparado.

Isso é importante a cada um de nós, porque o aprendizado fica. E não significa que não se possa errar novamente. Vamos certamente. Todavia a caracteristica que salta os olhos nesse caso é: ter a humildade de reconhecer aquilo que nos faz fracos, falhos como pessoas. Acredite, nunca deixaremos de errar, só quando partimos dessa para um plano superior, mas aí nesse caso,…vira-se anjos! O aprendizado básico é só aqui embaixo.

Bem, o que deixo pra você: os degraus sempre lhes serão difíceis até que você consiga depois de muitas quedas, correr, rir de suas próprias dores, escalar…e finalmente, voar! O segredo é abrir bem as asas, corrigir o que for possível, ter paciência, segurança, inventar um riso…

…quando perceber estará …voando. Os erros servem para isso, para nos impulsar rumo ao melhor.

Marii Freire Pereira

Imagem: Google

Santarém, Pá 14 de maio de 2020

Imagem extraída da Internet, autoria desconhecida.

– Carências afetivas ou financeiras não se preenchem comprando coisas. Controlando o consumismo.

Comumente depositamos no consumo a esperança de preencher um vazio interior. Uma falta, no passado, de amor, afeto e dinheiro. E isso nos faz …

Continua em: Carências afetivas ou financeiras não se preenchem comprando coisas. Controlando o consumismo.

– Todos somos importantes.

Li dias atrás um tuíte do Papa Francisco que fala, em outras palavras, da sinergia do mundo e da importância de todos as coisas como dependentes um dos outros. Abaixo:

Cada criatura tem uma função, nenhuma é supérflua. Todo o universo é uma linguagem do amor de Deus, do seu afeto infinito por nós: terra, água, montanhas; tudo é carícia de Deus“.

Pense na humanidade: todos são importantes, ninguém é menor ou maior do que alguém. Homens e mulheres, de cada lugar ou realidade, são únicos e fazem parte de um todo – que é selado pelo amor do Criador.

Gosto muito da passagem em que Jesus fala em um dos Evangelhos, mais ou menos com essas palavras: “se o Pai cuida com carinho dos passarinhos, que são suas criaturas, o que não fará com seus filhos tão amados”?

Perfeito!

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Imagem extraída da Internet, autoria desconhecida.

– Pode-se mentir para bons negócios?

Dias atrás, ouvi em uma rádio que não me recordo (talvez a CBN) uma entrevista onde um negociador se gabava do “poder de persuasão”. Na ocasião, ele havia dito como através da estratégia de publicidade e marketing conseguia bons negócios fechados, além da utilização de benefícios conquistados para sua empresa. Em determinado momento, ele falou sobre a supervalorização que deu do seu produto (como se isso fosse bom, caso fosse verdade – e confesso estranhar tal franqueza).

Onde quero chegar?

Numa simples questão comportamental: a mentira.

Eu não gosto de mentira, e isso serve para o campo profissional e pessoal. Qualquer atividade que seja, a transparência deve prevalecer, pois isso mostra ética / honestidade. Sempre brinco (em tom de verdade) que uma mentirinha e uma mentirona são iguais” (não deixam de ser mentira).

Assim, fica uma brevíssima reflexão: vale mentir no mundo dos negócios, na administração de empresas ou nas relações sociais (independente se alguém se beneficiará ou será poupado por algo que possa lhe machucar)?

Eu prefiro, em qualquer situação, A VERDADE.

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Imagem extraída de: https://vocesa.abril.com.br/carreira/mentiu-para-o-seu-chefe-e-ele-descobriu-veja-como-sair-dessa/ (Homem com nariz de pinóquio, mentiroso, mentira, mentir SIphotography/Thinkstock)

– A preocupação com o suicídio dos jovens.

Para muitos, tal importante tema ainda é uma bobagem. Nada disso, que se leve muito a sério: cresce demais os casos casos de suicídios entre jovens e adolescentes.

Por quê acontece, como detectar e o que fazer para evitar?

Abaixo, extraído de: Isto é, ed 2523, pg 44-46

UMA PRESSÃO MAIOR QUE A VIDA

Casos de suicídios em escolas de São Paulo disparam um alerta na sociedade quanto à opressão em que vivem os adolescentes hoje, mostram a vulnerabilidade em relação ao sofrimento psicológico e impulsionam ações de conscientização para a prevenção desse mal que aflige o mundo todo

A infelicidade extrema, a falta de esperança e a frustração com as vicissitudes inerentes à vida têm produzido um quadro alarmante na última década no Brasil: em média, 11 mil pessoas se matam por ano, um a cada 48 minutos, 30 por dia. Jovens com imensurável potencial para se destacar em inúmeras atividades estão decidindo por fim à própria vida bruscamente por não saber lidar com as opressões do mundo atual. Em vez de acalentar projetos, muitos interrompem seus sonhos com frequência inaceitável. Na semana passada, o tema ganhou visibilidade novamente no tradicional Colégio Bandeirantes, na zona Sul de São Paulo. A escola, cuja qualidade do ensino a coloca entre as mais conceituadas da Capital, comunicou a ocorrência de dois suicídios entre seus alunos, um de 16 e outro de 17 anos, em um intervalo de dez dias. No mesmo período houve um terceiro caso no Colégio Agostiniano São José, na zona Leste da cidade. A notícia causou comoção nas redes sociais e, ao mesmo tempo, abriu um debate franco – e oportuno – sobre o assunto.

De forma quase silenciosa, o suicídio é, hoje, a quarta maior causa de mortes entre pessoas de 15 a 29 anos no País. É a terceira entre homens. Embora com uma ligeira queda em 2016, as ocorrências vêm apresentando uma incômoda tendência de alta nesta década. Mundialmente, o suicídio é a segunda maior causa de morte na mesma faixa etária. Uma das principais causas dessa onda nefasta é a epidemia de depressão e de outras doenças psiquiátricas que assola a sociedade e afeta uma grande população jovem. Os que se matam sofrem, em geral, com alguma dessas doenças e enfrentam grande solidão e tristeza. “É bastante difícil para todos nós lidar com essa situação. É como um tsunami”, afirma a coordenadora do Bandeirantes, Estela Zanini. “Essas duas tragédias afetaram muito a escola, geraram grande ansiedade entre professores, pais e alunos e nos levaram a intensificar várias ações preventivas e de apoio”.

SENTIMENTOS OCULTOS

Nenhum dos dois estudantes era alvo de bullying, um dos fatores que costumam desencadear processos suicidas. Os dois tinham amigos, seus pais eram presentes e ambos tiravam notas altas, acima da média. Não foram influenciados por jogos ou séries de TV ou um pelo outro, segundo a escola. Os dois não se conheciam. Eram de turmas diferentes: um do segundo ano do ensino médio e outro do terceiro. O colégio tem 2750 alunos. De acordo com Estela, os dois conseguiam enfrentar o altíssimo nível de exigência e de competitividade do Bandeirantes com relativa facilidade. Estavam, porém, enfrentando dificuldades pessoais e pressões sociais que mesmo as pessoas mais próximas desconheciam. O primeiro, S.C.R. que cometeu um ato mais planejado, sofria com sintomas de uma depressão e recebia acompanhamento médico. Suicidou-se um dia antes da semana de provas. Não deixou nenhum bilhete nem qualquer pistas sobre o que foi o estopim da decisão de se matar. Desolado, seu pai o descreveu com ternura no Facebook: “Amado, doce, sensível, inteligente, aplicado, exigente, articulado, carinhoso, protetor, amigo, fiel, engajado, questionador e com um olhar para as questões do nosso mundo que não tenho palavras para explicar.” O segundo, que tinha um irmão gêmeo, foi mais impulsivo e não dava sinais preocupantes de que poderia se matar. Tudo aconteceu de repente, depois de uma festa, na madrugada de sábado para domingo, 22. O deflagrador do suicídio foi uma desilusão amorosa, depois de ter visto a namorada com outro garoto. Ele chegou em casa e, sem dar nenhuma pista do que faria a seguir, saltou do oitavo andar. Diferentemente do primeiro caso, os pais não se manifestaram publicamente.

A direção da escola tomou a decisão sensata de abordar o assunto de forma direta e está acolhendo seus alunos mais vulneráveis psicologicamente, além de ter planejado diversas ações preventivas depois que os casos aconteceram. Professores e funcionários receberam treinamento e foram estabelecidos espaços de diálogo para todas as turmas. Para as classes de terceiro ano do ensino médio, as aulas foram suspensas no dia 23 e no dia 24 foram organizados encontros para conversa e reflexão, além de ações de acolhimento. A escola diz que está preparada para ajudar os alunos no enfrentamento do luto. Com 74 anos de existência, o Bandeirantes tinha registrado, até então, dois casos de suicídio, um há 15 anos e outro há 30 anos.

“A gente está recolhendo os escombros, a escola está realmente afetada e nosso trabalho de acolhimento agora é como um atendimento de emergência”, explica a psicóloga Karina Okajima Fukumitsu, responsável pelo programa de prevenção pós-suicídio no Bandeirantes. A escola tinha chamado Karina para lidar com o luto do primeiro aluno, morto no dia 10 de abril, e quando ia implantar seu programa aconteceu o segundo caso. Houve um grande número de pais pedindo mais informações. “O suicídio é um ato de comunicação. O mais importante é não negar o fato, a negação do sofrimento é a causa maior de perturbação”, diz Karina. “O que provoca mais problemas são as elucubrações e as coisas que são faladas.

A dura realidade é que as pessoas ficam sem chão. Como a escola vai lidar com a ausência desses alunos que de uma hora para outra se tornaram muito presentes? Toda a escola, a direção, os professores, os alunos têm tentado digerir o que é muito indigesto.” Segundo ela, muitas escolas enfrentam o problema com seus alunos, mas evitam qualquer divulgação. Desde que começou a trabalhar com o Bandeirantes, ela já foi procurada por oito escolas interessadas em seus serviços – em palestras de esclarecimento para pais e em treinamento de grupos de apoio. Uma das recomendações da OMS é não divulgar detalhes sobre os métodos de realização do suicídio para não influenciar pessoas mais vulneráveis.

Quem teve a dolorosa experiência de perder uma filha dessa forma foi a dona de casa Terezinha Máximo, de 45 anos. Sua caçula Marina se suicidou em março do ano passado, aos 19 anos. A jovem, que estudava filosofia na Universidade Federal do ABC, estava em tratamento contra depressão, mas mesmo com esse apoio psicológico e com a ajuda da família e dos amigos sucumbiu ao sofrimento. “A gente fica com uma série de perguntas, uma série de porquês e fica pensando no que pode ter feito de errado”, afirma Terezinha. Marina era uma menina alegre que passou por uma intensa mudança de humor a partir dos 17 anos. “No começo achávamos que fosse TPM, problemas de adolescente que ficariam para trás, mas a situação se agravou”, lembra Terezinha. A garota passou a fazer tratamento psiquiátrico e a tomar medicação, mas isso não impediu que ela passasse a se automutilar, um sinal de alerta em muitos processos suicidas (leia quadro). Em certo momento, começou a dizer que não queria continuar daquela forma. “A pior parte de tudo isso é reaprender a viver sem a pessoa”, afirma Terezinha. Ela e o marido Joseval, que têm outro filho de 27 anos, montaram um blog e coordenam hoje um grupo de apoio para ajudar pessoas a se recuperar do luto do suicídio. “Se eu tivesse a chance de voltar no tempo para valorizar mais os sinais que ela estava dando — não era só o problema da idade, mas um sofrimento real, eu voltaria”.

Sensação parecida é a do oficial de Justiça aposentado Ivo Oliveira Faria, de 59 anos. Sua filha Ariele, de 18 anos, se suicidou em março de 2014. “Naquele dia, a gente almoçou normalmente num restaurante e a única coisa que ela fez de diferente foi pedir um suco de manga em vez de laranja”, lembra. “Ela não dava nenhum sinal de que pretendia tirar a própria vida, estava normal, tinha terminado o ensino médio e estava prestando vestibular para Direito”. Ariele era uma menina calada, mas muito afetuosa e maternal. Demonstrava grande voracidade de leitura e na escola tinha desempenho mediano.

Três meses antes de se suicidar ela comunicou o pai de que pararia de frequentar a Igreja Gnóstica Cristã, o que fazia desde a infância com a família. “Disse para ela que não haveria problema, que eu lhe daria todo o apoio”, afirma Faria. Antes do último ato, Ariele deixou um bilhete em que dizia que não aguentava mais, que sua decisão não tinha culpas e que gente morta não decepciona ninguém. “Entrei em parafuso depois da sua morte. Me falaram de um grupo de apoio aos sobreviventes do suicídio, o Vita Alere, e fui numa primeira reunião ainda em 2014”, diz. “Frequento o grupo desde então para lidar com meu luto.” Criar um grupo para lidar com o luto foi o que fez o geógrafo cearense Tadeu Dote Sá, que perdeu a filha Bia, de 13 anos, em 2008. Tadeu criou o Instituto Bia Dote de Amor e Paz, onde são promovidas reuniões, palestras, rodas de conversas e muitas outras ações que ajudam na prevenção do suicídio. “Investimos no instituto como se fosse uma faculdade ou um carro que a gente daria para a Bia”, diz Tadeu.

A decisão de se matar sofre influências biológicas, psicológicas, sociais e culturais. A adolescência é um período de especial vulnerabilidade porque envolve mudanças hormonais, definições de personalidade, cobranças de desempenho, obrigando meninos e meninas a enfrentar um mundo em transformação. “O jovem está mais doente psiquicamente de um modo geral”, diz a psicóloga Karin Scavacini, que está à frente do Instituto Vita Alere de prevenção e reação pós-suicídio. “Há uma dificuldade de aceitar a experiência da solidão e do sofrimento, baixa tolerância à frustração e uma obrigação de parecer de bem com a vida.” A ansiedade em relação ao desenvolvimento escolar e profissional tem afetado mais as novas gerações, sobretudo a partir do ensino médio e durante a universidade. No ano passado, houve pelo menos seis tentativas de suicídio entre alunos do quarto ano da Faculdade de Medicina da USP. “Em 90% dos casos de suicídio, a pessoa tinha uma doença psiquiátrica que pode ou não ter sido diagnosticada antes da morte”, afirma o psiquiatra Celso Lopes de Souza. “A coisa é mais complexa do que achar culpados únicos, causas únicas.” Para o psiquiatra, na maioria dos casos, a pessoa que se mata não quer morrer. Ela apenas quer renascer de uma situação difícil que está vivendo e que acha que nunca vai acabar. O psicólogo americano Edwin Shneidman, considerado o pai da suicidologia moderna, diz que o suicídio é um ato definitivo para um problema que tende a ser temporário.

De acordo com a psicanalista Débora Damasceno, diretora da Escola de Psicanálise de São Paulo, os suicidas têm algo em comum: falta de perspectiva para o futuro. “O que os adultos precisam fazer é responsabilizar o jovem pela própria saúde mental. Isso acaba com a pressão de que ele não pode falar. Mas o adulto tem que estar disposto a ouvir”, afirma. Segundo ela, os adultos têm uma conduta protecionista com os jovens, o que faz com que a autonomia deles seja tirada. “A pergunta que o jovem tem que fazer é: ‘Eu estou conseguindo lidar com os meus sentimentos’? O impulso do suicídio não é do nada, é algo que vem acontecendo gradativamente”, explica. Débora também afirma que quando o adolescente não quer falar sobre suas questões é preciso observar sinais. “Se eles são bem comportados demais, não têm um comportamento de questionar a própria realidade e não pensam no futuro, essa não é uma conduta comum de um adolescente”, diz.

Uma das consequências mais dramáticas dos suicídios é o desconsolo e a desolação daqueles que ficam, principalmente os mais próximos. Dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) indicam que um suicídio afeta diretamente entre seis e dez pessoas. Algumas são contagiadas a ponto de também cometerem um ato final. Os sentimentos de quem conviveu intimamente com o suicida envolve culpa (“eu poderia ter feito alguma coisa”), vergonha (a ideia de que suicídio é um fracasso, uma covardia, e não se deve falar do assunto), impotência (por não ter conseguido fazer nada para evitá-lo) e falta de conhecimento (as profundas razões que levam alguém a se matar são um mistério). Acima de tudo, há uma grande dificuldade de respeitar o sentido da vida do outro e aceitar sua decisão.

A IMPORTÂNCIA EM FALAR

Um dos trabalhos mais consistentes de prevenção ao suicídio no Brasil é realizado pelo Centro de Valorização da Vida (CVV), fundado em 1962, que, nos últimos anos, tem aberto novos canais gratuitos de comunicação e ampliado sua capacidade de atendimento para todas as classes sociais, o que tem causado um grande aumento da demanda por seus serviços. Em 2017, o número de chamadas para o CVV duplicou, saltando de um milhão, em 2016, para dois milhões. Dois eventos no ano passado — a série do Netflix “13 Reasons Why” e o jogo Baleia Azul —, justificam parte desse aumento, diz o porta-voz do CVV, Carlos Correia. Durante a exibição da série, as escolas entraram em pânico e se falou muito em bullying e suicídio. Mais adolescentes e jovens entraram em contato. “Os relatos que recebemos demonstram uma solidão muito grande e muita dificuldade da pessoa compartilhar o que está sentindo”, afirma Correia. “Além de não julgarmos as pessoas pelo sofrimento, damos a oportunidade para ela fazer uma reflexão sobre a própria vida em um ambiente receptivo e amistoso”. Citando projeções da OMS, Correia diz que 90% dos casos de suicídio poderiam ser evitados com um esforço de prevenção adequado. A meta do Ministério da Saúde é diminuir em 10% os casos de suicídio no Brasil até 2020 — objetivo alinhado com o da Organização Mundial de Saúde. Ainda que a redução seja alcançada, o número permanecerá alto. Mudar esse quadro definitivamente depende de uma atenção maior às situações que fragilizam os jovens e tornam o sentimento de opressão maior que a vontade de viver.

Servidores UFSC – Blumenau

Imagem extraída de: https://servidores.blumenau.ufsc.br/2019/09/20/setembro-amarelo-prevencao-ao-suicidio/

– Somos todos Desonestos ou Não?

A Revista Época, em uma edição antiga, trouxe uma interessantíssima matéria, intitulada Somos todos um pouco trapaceiros, por Daniel Venticinque. Nela, se discute o livro “A mais pura verdade sobre a desonestidade”, do psicólogo israelense Dan Ariely.

O livro recém lançado fala sobre o fato de todas as pessoas terem uma queda, em certo momento da vida, para a desonestidade. E a culpa vem das situações cotidianas, que trazem naturalmente à tona esse defeito humano. Seriam 5 fatores para a desonestidade e outros 5 para a honestidade. Abaixo:

5 FATORES QUE NOS FAZEM TRAPACEAR DEMAIS

1- CAIR NA PIRATARIA: as pessoas que usam produtos falsificados tendem a ser mais desonetas em outros aspectos da vida. O sucesso desse pequeno deslize nos torna propenso a arriscar deslizes maiores.

2- SER MALTRATADO: para quem sente que não foi respeitado, a desonestidade pode ser uma revanche. Quem não é bem tratado por um vendedor raramente devolve o dinheiro se ele errar o troco para mais.

3- DAR ASAS À CRIATIVIDADE: além de ter uma tendência a questionar regras, as pessoas cujas profissões exigem criatividade são melhores para inventar desculpas e para bolar maneiras de desobedecer às leis.

4- FAZER O BEM PARA OUTROS: quando o desonesto beneficia outros além do trapaceiro, trapacear fica ainda mais fácil. O mal-estar da trapaça é compensado pela sensação de fazer o bem.

5- LIDAR COM VALORES VIRTUAIS: ver alguém cometer um ato desonesto aumenta muito as chances de fazermos o mesmo naquela situação. É a regra do “todo mundo faz”, que já entrou para o folclore da política brasileira.

5 ATITUDES QUE NOS TORMAM MAIS HONESTOS

1- DAR SUA PALAVRA: É antiquado, mas funciona. Assinar um temo de responsabilidade ou se comprometer a seguir um código de ética é um bom lembrete mental para evitar a tentação da trapaça.

2- TER FÉ: discursos e símbolos religiosos nos tornam menos propensos à trapaça, por estar associados à boa conduta. Não é por acaso que a música gospel é pouco atingida pela pirataria.

3- CRIAR UMA CULTURA DE HONESTIDADE: quando a desonestidade é malvista e há poucos maus exemplos maus exemplos a seguir, trapacear fica mais difícil. Isso explica por que a trapaça é mais difundida em alguns países.

4- MANTER A TRANQUILIDADE: como a trapaça é uma tendência natural, ser honesto exige esforço. Evitar o cansaço mental ajuda a manter a compostura diante de uma oportunidade de trapacear.

5- CONTRATAR FISCAIS DESINTERESSADOS: Trapaceamos menos quando somos fiscalizados. Mas os fiscais precisam ser isentos. Quanto maior o contato deles com quem fiscalizam, maiores as chances de que todos caiam na trapaça.

E aí: concorda com eles ou não? Deixe seu comentário:

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Imagem extraída da Internet, autoria desconhecida.

– Ver o Passado ou Ver o Futuro?

Ótima reflexão:

A vida só pode ser compreendida olhando-se para trás; mas só pode ser vivida olhando-se para a frente.

Autor desconhecido

Imagem extraída da Internet, autoria desconhecida. Quem conhecer, favor informar para crédito na postagem.

– Aproxime-se “do quê” e “de quem” te faz bem.

E muitas vezes precisamos parar e repensar sobre com quem convivemos!

– Vale a pena conviver com quem não deseja a alegria (para si ou para o próximo)?

Perdemos tempo com quem traz negatividade e ofensas ao seu meio?

– As pessoas com quem nos relacionamos têm nos ajudado a crescer?

Um quadro com observações pertinentes:

– Felicidade definida pela Ciência.

Em uma matéria da Revista Superinteressante (ed Dez/2013, por Karin Hueck e Rafael Quick), há a definição de Felicidade pelo psicólogo (e vencedor de um Prêmio Nobel de Economia) Dr Daniel Kahneman. Segundo ele:

Felicidade não é só um estado de espírito, é também a soma das nossas memórias (…) ser feliz na vida durante cada momento é diferente de ser feliz com a vida.

A idéia do estudioso é que quando estamos em uma maré de boa sorte, alguns eventos difíceis não derrubam a felicidade das nossas memórias, apenas a felicidade das nossas experiências. Ao final, quando olhamos para os últimos acontecimentos, as lembranças e as experiências caminham juntas, porque são as experiências mais recentes que definem a nossa felicidade.

E aí, concorda com ele ou não?

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Imagem extraída da Web, autoria desconhecida. Quem conhecer, informar para crédito na postagem.

– Um relacionamento tem de ser leve, pois a vida já é pesada o suficiente.

Um relacionamento tem de ser leve, pois a vida já é pesada o suficiente. A leveza, numa relação, está na personalidade do homem e da mulher. Como eu …

Continua em: Um relacionamento tem de ser leve, pois a vida já é pesada o suficiente

– Ofereça o que puder!

Em nossa vida, precisamos ser gentis, educados e propositivos no acolhimento.

Nestes tempos tão difíceis, ofereça a bondade do seu coração!

Abaixo, uma imagem simplória, mas necessária de se praticar:

Imagem extraída da internet, autoria desconhecida. Quem conhecer o autor, favor informar para crédito.

– A Autolesão / Automutilação: um drama silencioso entre os jovens.

Algo que pouco se discute, mas que está se tornando um fenômeno mundial (inclua os casos brasileiros): jovens que se ferem propositalmente por conta de depressão.

Assustador! E vale a atenção. Abaixo, extraído de: https://istoe.com.br/o-drama-da-automutilacao/

O DRAMA DA AUTOMUTILAÇÃO

Cresce o número de jovens e adultos que machucam a si próprios como forma de tentar aliviar a dor emocional. O problema é um dos sinais mais agudos da depressão e do risco de suicídio. No entanto, pouco se fala dele. É preciso quebrar mais este tabu

Fernando Lavieri e Luisa Purchio

Jovens e adultos brasileiros, principalmente entre 12 e 30 anos, estão encontrando na automutilação uma forma de tornar física a dor emocional. De 2011 a 2016, cresceu 204% a quantidade de pessoas que automutilam, de acordo com o Ministério da Saúde. A incidência é maior entre mulheres: dos 45.468 casos registrados em 2016, 30.013 eram da população feminina. Do total das automutilações, 27,4% foram tentativas de suicídio. Machucar-se de propósito, na verdade, é um dos sinais mais agudos do agravamento de crises que podem levar à morte.

A autolesão é um fenômeno mundial. Porém, integra a lista dos assuntos sobre os quais pouco se fala, embora esteja cada vez mais presente. Por isto, trazer o debate para a sociedade, tirá-lo do escuro e levá-lo para a mesa do café da manhã é fundamental para dar às pessoas a atenção necessária. Foi com este objetivo que o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos lançou uma campanha sobre o assunto. Ela será feita por meio de vídeos com orientações compartilhados nas redes sociais e na elaboração de uma cartilha digital, com alguns exemplares impressos que serão entregues em escolas. “Temos que conscientizar as famílias e os professores para acompanhar o problema”, diz Ângela Gandra Martins, Secretária Nacional da Família. O primeiro vídeo foi estrelado pela modelo Luiza Brunet, que virou um símbolo na defesa da mulher: “Pouca gente pode perceber que, atrás de uma rotina aparentemente normal, pode haver um profundo sofrimento. Ele é capaz de levar a pessoa a cometer violência contra o seu próprio corpo. E até mesmo pôr fim a sua própria vida”, diz.

Apesar da repercussão baixa – em uma semana foram apenas 5,2 mil visualizações do vídeo no canal do ministério no Youtube e 18 mil no Instagram de Luiza Brunet – é boa a notícia de que o assunto está vindo à tona. Afinal, é muito difícil para os pais perceberem que o filho passa por esse problema. Quem pratica automutilação prefere escondê-la com pulseiras ou roupas de manga comprida, por exemplo.

Algumas dicas, porém, ajudam os responsáveis a perceberem que algo de errado está acontecendo, indicando a necessidade de auxílio médico com urgência. Sinais como perguntas sobre morte e perda da vontade de viver, alteração do sono e do peso, queda no desempenho escolar e em outras atividades estão entre os alertas. “O tratamento deve ser multidisciplinar, incluindo medicações, psicoterapia familiar e individual e terapias complementares como meditação e ioga”, diz a psicóloga Karina Okajima Fukumitsu, coordenadora da Pós-Graduação em estudo do suicídio na Universidade São Caetano do Sul. Há atendimento público nos Centros de Atenção Psicossocial, responsáveis pelo encaminhamento aos tratamentos necessários.

APOIO NAS REDES SOCIAIS

Mitos sobre a automutilação também são um entrave para o tratamento. Frases como “ela só quer chamar a atenção” prejudicam a compreensão de que a pessoa que faz isso está pedindo socorro. “Na impossibilidade de lidar com o problema ou com a pessoa que o feriu, o indivíduo redireciona a agressividade contra seu próprio corpo. É comum ouvir que preferem sentir a dor física à emocional”, explica.

A autoagressão, no entanto, proporciona apenas um alívio momentâneo. O machucado até provoca uma descarga maior de endorfina, hormônio que alivia a dor e dá sensação de bem-estar, mas a tensão ou a depressão que estão por trás permanecem. Até que, em muitos casos, não são mais aliviados por nada. “Chega um momento em que os cortes não são mais suficientes e as pessoas recorrem ao suicídio. Não querem matar a si próprias, mas, sim, a dor interior”, diz Matheus Lima, 19 anos. O jovem se automutilava quando estava em depressão, mas superou a doença há cerca de três anos. Hoje, administra o grupo de apoio no Facebook “Automutilação #se apresente”. “Todos os dias recebemos diversos relatos e imagens”, conta. Neste caso, partilhar a dor na rede pode ajudar.

Entendendo a automutilação

Imagem extraída de: https://www.cvv.org.br/blog/entendendo-a-automutilacao/

– E se você fosse submetido ao PIR?

Muitas organizações estão aplicando exames para avaliar o caráter dos seus funcionários. Entre eles, o PIR (teste de Potencial de Integridade Resiliente).

Saiba mais extraído de OESP, 14/05/17, Caderno “Carreiras & Empregos” (abaixo):

TESTE DE CARÁTER VIRA ETAPA DE CONTRATAÇÃO

Empresas adotam no processo seletivo avaliação de potencial de resistência de candidato quando colocado diante de dilemas éticos

Por Cris Olivette

Ter competência técnica, experiência internacional, currículo rico e facilidade para trabalhar em equipe, já não são suficientes para conquistar uma vaga de emprego. Isso porque os casos de fraude e corrupção chegaram ao ambiente corporativo e as empresas começam a procurar formas de avaliar a capacidade de resistência dos candidatos, quando são expostos a dilemas éticos.

O gerente nacional de assistência a clientes da Localiza, Jairo Barbosa, ocupa a função há dois meses. Ele só foi contratado depois de realizar um teste que mediu o seu potencial de integridade, que ocorreu na etapa final do processo seletivo.

Ele também participou de treinamento sobre integridade que abordou a Lei Anticorrupção e apresentou o programa de compliance da companhia. “Sempre trabalhei em grandes empresas e esta foi a primeira vez que fui convidado a fazer esse tipo de treinamento e teste.”

Segundo ele, essa abordagem dá ao candidato segurança para ingressar na empresa. “Esse conjunto de procedimentos demonstra a seriedade da companhia que tem políticas transparentes e bem definidas, com posicionamento claro sobre esse tema tão delicado.”

A gerente de RH da Localiza, Adriana Baracho, conta que desde o ano passado esse tipo de teste integra o programa de compliance da companhia. “O comportamento ético é um de nossos pilares e precisávamos de uma ferramenta que nos desse respaldo na hora de contratarmos novos funcionários.”
Adriana afirma que quando o resultado do teste não recomenda a contratação, a equipe de recrutamento faz verificação aprofundada. “Durante um processo seletivo, o teste apontou um indício que foi confirmado posteriormente, quando conferimos as referências.”

Segundo ela, além desse cuidado no processo de contratação, todos os funcionários assinam termo de compromisso afirmando que concordam com a conduta ética da empresa, que é renovado periodicamente.

Adriana diz que quando participa de eventos da área de RH e comenta que realiza esse tipo de teste, todos se interessam. “As empresas ainda não sabem que essas ferramentas existem.”
Gerente de recrutamento e seleção da Brookfield Incorporações, Carolina Caldeira diz que há dois anos a empresa passou a aplicar teste de integridade no processo seletivo.

“Precisávamos medir se quem trazemos para dentro da empresa compartilha nossos princípios éticos. No futuro, também vamos avaliar aqueles que foram contratados anteriormente”, afirma.
Segundo ela, a avaliação é aplicada na seleção para todos os níveis de contratação. “Inclusive para a obra, a partir do cargo de assistente administrativo.”

Carolina conta que já foram registrados dois casos de conduta inadequada na companhia. “Em um dos casos, a pessoa foi contratada quando começávamos a fazer esse tipo de avaliação e ainda não trabalhávamos em parceria com a área de compliance, como ocorre atualmente. Mesmo com o resultado indicando que aquele candidato não era recomendável, seguimos com a contratação. Depois de algum tempo, ficou comprovado que o alerta do teste era procedente”, afirma.

Ela conta que o programa Atitude Compliaence da Brookfiled compõe uma das metas de resultados da companhia. “Ele faz parte de uma das premissas básicas para se chegar a uma remuneração variável”, diz.

Segundo ela, a empresa mantém canal confidencial para denúncia anônima tanto para funcionários quanto para clientes. “Até mesmo os nossos fornecedores têm de passar por processo de homologação antes de serem aceitos.”

NECESSIDADE. O advogado Renato Santos, sócio da S2 Consultoria, explica que a Lei Anticorrupção brasileira determina que as empresa façam o monitoramento dos profissionais e que o processo seletivo seja mais apurado.

Segundo ele, não existe impedimento legal para a aplicação desse tipo de teste. “Inclusive, saiu recentemente uma decisão do Tribunal Superior do Trabalho (TST), que impede que as empresas façam levantamento de antecedente criminal dos candidatos”, ressalta.

Segundo ele, neste caso, a decisão do TST teve por objetivo impedir que houvesse preconceito em relação ao profissional. “Com essa decisão, as empresas precisam encontrar outras formas para avaliar o caráter do candidato.”

Santos conta que como resultado de sua tese de doutorado, desenvolveu o teste Potencial de Integridade Resiliente (PIR), que tem grau médio de predição de 77%.
“Com a decisão do TST, esse tipo de ferramenta ganha força e importância, pois elas não têm o objetivo de olhar o passado da pessoa ou classificá-la entre ética e não ética”, afirma.

Segundo ele, a proposta do teste é entender como a pessoa tende a lidar com dilemas éticos. A avaliação é feita por meio de simulações, nas quais o candidato escolhe, entre algumas alternativas, o que faria em determinada situação. “Conforme as respostas, é possível observar o nível de resiliência do profissional.”

Como existe a possibilidade de que a pessoa dê respostas politicamente corretas, o teste tem outra etapa. “A análise inclui perguntas abertas, com curto tempo de resposta, tanto dissertativas quanto por meio de gravação de vídeos. Tudo é avaliado pelos recrutadores, que observam a coerência do que foi dito e a linguagem corporal”, afirma.

Há oito anos, a organização internacional de apoio ao empreendedorismo Endeavor, utiliza ferramentas que testam o grau de integridade de empresários que passam pelo processo de seleção de empreendedores.

“É uma etapa obrigatória. Os empresários ficam, então, com a impressão de que estão entrando em uma organização séria e que realmente acredita nesses valores”, diz o diretor de apoio a empreendedores, Guilherme Manzano. Segundo ele, durante a seleção, a equipe da Endeavor mantém conversas francas com os empresários sobre comportamentos antiéticos, apontando o quanto elas afetam o desenvolvimento do negócio.

Manzano afirma que a organização já deixou de aceitar empreendedores por conta do resultado do teste. “Ele materializa evidências que obtemos durante a convivência com os empreendedores que estão sendo selecionados. O resultado obtido por meio do teste é somado às impressões que já haviam sido identificadas. A nossa lógica é evitar riscos”, ressalta.

O diretor afirma que alguns empreendedores que passaram pelo teste gostaram tanto da ferramenta que passaram a adotá-la em suas empresas.

“Todas as companhias deveriam usar algum processo para prevenir problemas de postura ética e moral, porque as consequências acabam com a sua reputação. Além disso, é uma forma de manter a saúde organizacional, cultural, financeira e da imagem no mercado.”

Origem. O advogado e sócio da S2 Consultoria, Renato Santos, que desenvolveu um teste de integridade, diz que desde a década de 1970 os americanos se preocupam com a questão do caráter dos funcionários.
“Eles criaram o polígrafo, que ficou conhecido como a máquina da verdade ou detector de mentiras. Esse teste foi aplicado em larga escala naquele país, em mais de dois milhões de candidatos”, conta.

Ocorre que na década de 1980, o uso do polígrafo foi proibido, por ser muito invasivo. “Surgiram, então, os testes de integridade criados, principalmente, nos Estados Unidos e Israel.”

Santos afirma que no Brasil, testes de integridade ainda são aplicados de maneira muito incipiente, porque as empresas nem sabem que a ferramenta existe.

“Mesmo assim, nos últimos doze meses, tivemos aumento de 35% nas consultas. Entre março de 2015 e abril de 2016, recebemos 1.482 consultas. Nos últimos doze meses, o número chegou a 2.031. Afinal, é muito mais barato predizer o comportamento que reagir a ele.”

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Imagem extraída da Internet, autoria desconhecida.

– Por quê uma pessoa se torna hater contra outra?

Não entendo pessoas que criticam o seu próximo gratuitamente. 

  • Seria inveja?
  • Seria distúrbio de relacionamento social?
  • Seria necessidade de criar um personagem rabugento?
  • Seria mau-caratismo?
  • Seria transição para hater?

Normal, não é.

É triste ver gente ofendendo o trabalho alheio apenas pelo bel-prazer de fazê-lo. É assustador ver gente igualmente fazendo troça da competência de amigos, perdendo tempo, pasmem, em fazer campanha pelo boicote do profissional!

Já imaginou colocar postagens nas Redes Sociais pedindo para não prestigiar a labuta do seu semelhante, por nada, apenas pela sua índole odiosa de “causar”?

O que o bobão ganha com isso?

E ainda dá Ibope ao outro… cômico!

Pobre cidadão de espírito pequeno… o que pessoas assim levam de benefício? E o pior: não percebem o mal que fazem a si próprio.

Enfim: sujeito assim é um doente que não se ajuda, pois sua enfermidade o cega.

Imagem extraída da Internet, autoria desconhecida.

– O Poder e a Vaidade, tão atuais no Brasil de hoje.

Alguns se deixam seduzir pelo Poder. E isso é um perigo… em especial, nesses tempos tão tenebrosos da sociedade brasileira.

Tal frase de efeito abaixo foi dita pelo falecido ex-presidente da Federação Paulista de Futebol, sr Eduardo José Farah, em entrevista à antiga Revista ESPN (que era muito boa), edição de Março/2010, pg 67. Por ser atual e significativa, vale relembrar:

“Ninguém entrega o poder. Você perde o poder.”

Alguns se agarram nessa verdade e lutam para se manterem poderosos eternamente. E ela é muito atual! Uma pena pensar e agir assim. Em tudo há necessidade de revitalização, rotatividade de poder e oxigenação. É a vida…

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Imagem extraída da Internet, autoria desconhecida. Quem conhecer, favor informar para crédito.

– Os Apedeutas.

Não precisa concordar, mas precisa respeitar!

Com essa introdução sobre “apedeuta“, uma história de aprendizado.

Extraído de: https://jrsantiagojr.medium.com/apedeutas-as-pessoas-que-t%C3%AAm-dificuldade-em-respeitar-opini%C3%B5es-contr%C3%A1rias-c79c362a76b1

APEDEUTAS, AS PESSOAS QUE TÊM DIFICULDADE EM RESPEITAR OPINIÕES CONTRÁRIAS

por José Renato Sátiro Santiago

Costumo acatar, como importantes premissas para minha vida, os valores transmitidos pelos meus pais, bem como as lições aprendidas ao longo dos meus mais de meio século de vida. Minha avó Noelzinda, uma mulher que fez história na cidade de Fortaleza, em meados do século XX, em um tempo quando a presença masculina era quase unânime, sempre pautou aos seus netos para que jamais devêssemos deixar de darmos nossos pontos de vista em quaisquer situações. Para ela, ser ouvida era muito importante. No entanto, havia algo ainda mais valioso, segundo o entendimento dela, ouvir. Mais que isso, considerar o que você ouviu. Professora austera, ela costumava afirmar que a maneira mais eficiente de aprender era ouvindo o que as pessoas se dispunham a falar. Fosse o que fosse, para ela, “as pessoas nos presenteiam com conhecimentos quando compartilham suas opiniões, sobretudo quando elas se diferem das nossas”. Acredito muito nisso. Ainda assim, algumas questões a respeito disso, sempre passeiam em minha mente, ainda mais no que diz respeito a retrucar aquilo que nos fere os ouvidos. Às vezes, até a nossa alma.

Seo Demétrio trabalhava na casa dos meus avós desde adolescente. Analfabeto, fez questão que todos os seus filhos estudassem. “Quero para eles, o melhor que não tive, o estudo”, costumava dizer. Diariamente, bem cedo, quando ainda estava escuro, se encontrava com meu avô, junto à janela do seu quarto, para definir as atividades que faria ao longo do dia. Conversavam por volta de uma hora. Já com o sol acordado, partia para o trabalho. Sempre foi incansável. Após certo tempo, passou a levar um dos filhos, Joaquim, para trabalhar com ele na parte da tarde, depois de sair das aulas. Quando questionado por meu avô se aquela rotina intensa de trabalho não era demais para o menino, ele respondeu “Seo Felipe, na escola ele aprende ‘as matemáticas e os portugueses da vida’, aqui ele vai aprender a viver”. Talvez alguns exageros em sua afirmação. Mas caberia ao tempo pautar isso.

Certa vez testemunhei um diálogo entre Seo Demétrio e Joaquim. “Meu filho, já ouvi sua sugestão sobre como pegar sapoti, mas acredite, não há como subirmos na árvore, sem corrermos o risco de cairmos, uma vez que os galhos são muito fracos. Considere que devemos colocar um saquinho junto a um pedaço de pau para que possamos retirá-los inteiro e sem risco.” Joaquim retrucou afirmando que a forma sugerida por seu pai permitiria retirar apenas um sapoti por vez enquanto a dele propiciaria a coleta de uma quantidade muito maior. Seo Demétrio ouviu pacientemente os argumentos. Ao final, aguardou uma pausa maior de seu filho e relatou: “Quinho, entendi seu ponto de vista, podemos fazer algo de forma segura e coletar menos ou pegar muito mais sapotis e corrermos o risco de machucarmos.” Mal acabou de ouvir seu pai, Joaquim devolveu: “Pai, você está por fora, vá por mim, estou certo”. Desta vez Seo Demétrio foi mais incisivo: “Primeiro pense no que as pessoas falam antes de ter a audácia de julgar não apenas as palavras dela, mas elas também. Deixe de ser apedeuta”. E lá se seguiu a discussão que resultou, ao fim do dia, em um cesto cheio de sapotis inteiros maduros e pai e filho inteiros partindo para casa. Ao que parece, uma solução compartilhada, certamente, foi tomada.

Antes deles irem embora, no entanto, corri em direção ao Seo Demétrio e perguntei: “O que é apedeuta?” Seo Demétrio pareceu surpreso com a pergunta, tirou seu chapéu de palha da cabeça e falou: “Apedeuta é quem joga fora a chance de aprender com os outros”. Ressabiado com a resposta, antes até mesmo de eu compreendê-lo, ele seguiu: “Junior (assim que ele me chamava), tudo o que vale nesta vida é respeito. Ouvir e considerar o que os outros dizem é respeito. Você não precisa concordar. Mas aprendemos tanto ao respeitar. Além de ser a única forma para que possamos ser respeitados. Os apedeutas estão bem longe disso tudo. Eles não se calam diante o que não concordam, eles querem que tudo seja do jeito deles.” Pois é, Seo Demétrio era um analfabeto nas carteiras escolares, mas um doutor honoris causa na vida.

História que vivi e que sempre marcou minha vida. Muito tempo depois, fui ler mais sobre isso. Certos entendimentos me alimentaram com um pouco mais de aprendizado. Os apedeutas são pessoas que não conseguem respeitar a opinião dos outros. Eles se consideram donos da razão e têm a arrogância como a única justificativa sobre sua total incapacidade em aceitar o legítimo direito daqueles que pensam diferente deles. Possuem o cerne do autoritarismo impregnado em sua alma e por serem tão ardilosos costumam usar discursos libertários como estratégia vil para impor seus pontos de vista bem como desqualificar àqueles que não comunguem de seus pontos de vista. Pouco confiáveis, são volúveis e rasos em suas opiniões, o que as tornam de pequeno prazo de validade. Seres que jamais irão evoluir como humanos. Fugir deles não nos cabe, talvez apenas viver com eles e não permitir, jamais, que eles sejam elementos que nos mudem, afinal eles são apedeutas, não nós. Obrigado Seo Demétrio.

– Truques mentais para gastar menos dinheiro na hora das compras.

Se você precisa gastar menos ao fazer compras ou quer ser um gastador mais consciente, é bom ter alguns truques na manga. Mas, acredite, nem tudo é …

Continua em: Truques mentais para gastar menos dinheiro na hora das compras

– Como identificar crianças superdotadas.

Veja que interessante: o Conselho Brasileiro de Superdotação dá algumas dicas para observar se uma criança é superdotada de inteligência ou não.

Você sabia que o Brasil perde talentos por não identificar tais crianças?

QUEM É ELE?

A identificação do superdotado requer diferentes avaliações. Ele pode se destacar em uma ou várias áreas:

1) Acadêmica – Tira boas notas em algumas matérias na escola (não necessariamente em todas), tem facilidade com as abstrações, compreensão rápida, facilidade em memorizar.

2) Criativa – É curioso, imaginativo, gosta de brincar com ideia, tem resposta bem-humoradas e diferentes do usual.

3) Liderança – É cooperativo, gosta de liderar os que estão a seu redor, é sociável e prefere não estar só.

4) Artística – É habilidoso em expressar sentimentos, pensamentos e humores através da arte, dança, teatro e música.

5) Psicomotora – É talentoso em esportes e atividades que requeiram o uso do corpo ou parte dele. Tem boa coordenação psicomotora.

6) Motivação – Torna-se totalmente envolvido pela atividade do seu interesse, resiste à interrupção, facilmente se chateia com atividades de rotina, se esforça para atingir a perfeição e necessita de pequena motivação externa para completar um trabalho percebido como estimulante.

O artigo sugere que devemos elogiar as crianças por sua persistência ou estratégias, e não por sua inteligência.

Imagem extraída da Internet, autoria desconhecida. Quem conhecer, favor informar para crédito (https://catracalivre.com.br/educacao/se-uma-crianca-e-inteligente-nao-elogie-sua-inteligencia/)

– As idades da Inteligência.

Há idade para Maior ou Menor Inteligência?

Sim, há. Eis aqui!

Extraído de: http://www.istoe.com.br/reportagens/411251_AS+IDADES+DA+INTELIGENCIA

AS IDADES DA INTELIGÊNCIA

Trabalho revela quando habilidades como a memória e a rapidez de raciocínio alcançam seu auge ao longo da vida

Por Cilene Pereira

Uma investigação realizada por cientistas do Massachusetts Institute of Technology deixa claro que não há uma idade única na qual a inteligência se manifeste em sua plenitude. Ao longo da vida, as diferentes capacidades cognitivas que a compõem se apresentam com maior ou menor intensidade, segundo a faixa etária. “Em qualquer idade, você está indo melhor em algumas habilidades, pior em outras e está experimentando o pico em determinadas capacidades”, disse o pesquisador Joshua Hartshorne, um dos coordenadores do trabalho.

As conclusões são resultado de um estudo extenso que se baseou em dois bancos de dados: um formado a partir da comparação do desempenho de mais de três milhões de pessoas em jogos eletrônicos formatados pelos cientistas e, outro, composto pela análise mais detalhada de um grupo de 50 mil pessoas submetidas a testes de aferição de habilidades específicas. Entre os achados, estão o de que o auge da memória de curto prazo – usada para registrar informações que serão usadas imediatamente a seguir – se dá entre os 25 e 30 anos, enquanto a sensibilidade de perceber as emoções alheias está mais aguçada entre os 40 e 50 anos.

Um dos desafios agora é entender os mecanismos que explicam essas diferenças. Acredita-se que por trás delas estejam mudanças genéticas e transformações na estrutura cerebral ocorridas com o passar do tempo. Na opinião da pesquisadora Laura Germine, co-autora do trabalho, uma das principais lições do trabalho é a de que focar a atenção em apenas um aspecto do funcionamento cognitivo – memória ou raciocínio, por exemplo – é um erro. “Você perde o quadro todo”, disse à ISTOÉ. “Mesmo que não nos consideremos tão rápidos em alguma coisa como éramos aos 18 anos, outras funções podem estar mais afiadas. As pessoas devem pensar menos no envelhecimento cerebral e mais no modo como nosso cérebro e a forma como experimentamos o mundo mudam. Não para pior, apenas de maneira diferente.”

Inteligência emocional: o que é e sua relação com autoconhecimento - Psicólogo e Terapia

Imagem extraída de: https://www.psicologoeterapia.com.br/blog/inteligencia-emocional-o-que-e-e-sua-relacao-com-autoconhecimento/

– Ser Inteligente e Frio não é bom na Administração de Empresas.

Leio interessante artigo do psicoterapeuta George Vittorio Szenészi, em entrevista à Cilene Pereira na Revista IstoÉ, Ed 2173, pg7-9. Ele fala sobre a importância de “ser inteligente num mundo corporativo onde administrar as relações humanas é cada vez mais fundamental”.

E, na preocupação em administrar sentimentos, vem uma colocação interessante:

Inteligência sem emoção não funciona”.

Taí. Essa afirmação serve como reflexão para muitos gestores espertalhões que têm o coração duro. Administrar sentimentos pode ser tão importante quanto números em empresas.

Qual sua decisão: emoção ou razão? - Neuroconecte