– Ted Lasso, Biden e Saúde Mental.

Já falamos sobre a série Ted Lasso (clique aqui: https://wp.me/p4RTuC-L1M). Pois bem: em alguns episódios, a saúde mental do treinador do AFC Richmond está em questão, pois ele sofre de Síndrome do Pânico.

Por tal motivo, a Apple promoveu um evento de todo elenco da série com o presidente dos EUA, Joe Biden, para colocar em visibilidade tal assunto tão importante: o Equilíbrio Mental!

Extraído de: https://blogdoiphone.com/curiosidades/ted-lasso-casa-branca/

ELENCO DE TED LASSO VISITA A CASA BRANCA EM FAVOR DA SAÚDE MENTAL

A Apple conseguiu essa semana um bom reforço no marketing de seu serviço de streaming, com figuras importantes do elenco de uma de suas principais séries visitando o Presidente dos Estados Unidos na Casa Branca.

Nesta segunda-feira (20), o ator Jason Sudeikis e mais outros quatro integrantes do elenco da série Ted Lasso visitaram o presidente Joe Biden em uma ação em prol da luta pela Saúde Mental, contra a Depressão.

Os atores participaram de uma sessão de perguntas e respostas que geralmente é ministrada pela porta-voz da Casa Branca, para levantar a questão de como a depressão é um problema crescente no país.

Depois disso, eles fizeram uma visita privada pelo local e puderam ter um tempo para conversar pessoalmente com Biden.

Claro que a ideia do governo não foi fazer propaganda para a Apple, mas o contrário: se aproveitar do enorme sucesso que a série Ted Lasso está tendo, para debater o assunto de Saúde Mental e assim pressionar o congresso para destinar mais verbas para este tema.

Durante as perguntas dos jornalistas, houve um momento de descontração quando um deles se apresentou como sendo “Trent Crimm, The Independent”, que é um dos personagens marcantes da série.

Vídeo em: https://youtu.be/1Lyo-4PwU6E

Imagem: Apple TY+, divulgação.

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– O auto-julgamento deve ser evitado.

Quantas vezes nos culpamos por coisas que não deveríamos?

A auto-crítica deve existir, idem ao meu culpa quando erramos. Mas condenação eterna de erros, não. Aliás, muito menos se remoer pelas coisas que não dependem de nós!

Uma boa mensagem, abaixo, que nos mostra que precisamos ser mais benevolentes com nós mesmos.

– Janeiro Branco: livro de poesia convida ao autocuidado e autora exalta a escrita como benefício para a saúde mental – Conexão Magazine | Janeiro …

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– Excessos emocionais?

Alguém disse que: 

Depressão é o excesso de passado, e ansiedade o excesso de futuro

Será que não é por aí mesmo? O problema é: e como viver equilibradamente o presente, relembrando coisas boas perdidas no passado e temendo as nuances do futuro?

Imagem extraída de: https://maistreinamento.com.br/blog/procure-o-equilibrio/

– “O sofrimento que busca por dignidade”: vem aí a III Semana Mundial de Conscientização da Burnout.

A III Semana Mundial de Conscientização da Burnout acontecerá entre 16 e 20 de janeiro de 2023, com transmissão ao vivo pelo Youtube. Serão mais de …

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– “Pensar é difícil, e por isso a maioria das pessoas prefere julgar”. – Jung

Quem julga se define: como já dizia Freud, «quando Pedro me fala sobre Paulo, sei mais de Pedro do que de Paulo». «o inconsciente de uma pessoa se …

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– O filme Encanto nos instiga: podemos sofrer do “Complexo de Luiza”?

Existe um maravilhoso filme da Disney chamado “Encanto”, que se passa numa casa mágica no interior da Colômbia. Lá, cada morador tem dons extraordinários, exceto a garotinha Mirabel.

Sua irmã, Luiza, realiza todas as tarefas pesadas pois têm muita força. Seu dom é usado para o bem comum da comunidade em que mora. Tudo “sobrecai nas costas dela”! Até que a força começou a fraquejar, fazendo-a questionar: era a magia da casa mágica que estava acabando ou era a sua própria insegurança?

Vamos trazer para a nossa realidade?

  • Será que não carregamos o mundo em nossos ombros, e pela nossa fragilidade emocional, igual a de Luiza, tendemos a nos esgotarmos?

Devemos sempre fazer o bem e usar nossos talentos em prol do próximo. Mas somos humanos e limitados. Esse “Complexo de Luiza” (se é que podemos chamar essa situação por esse nome) acontece frequentemente, com todos nós. E nem nos damos conta!

Uma pausa. Um respiro. Um momento de alívio e sossego… muitas vezes, precisamos disso para nos reerguemos – além, claro, de entendermos que não podemos (e nem conseguimos) resolver todos os problemas do mundo. Mas para os que são possíveis, façamos com dedicação!

se sentiu como a Luiza com qual intensidade?

Encanto: Luisa teria um quarto secreto, mas isso seria um problemão para o filme

Imagem extraída de: https://disneyplusbrasil.com.br/encanto-luisa-teria-um-quarto-secreto-mas-isso-seria-um-problemao-para-o-filme/

– Nosso círculo vicioso de compulsão e a busca sofrida por Dopamina.

Cada vez mais a nossa sociedade tem que lidar com novas dores e desafios. Porém, “lidar e lutar com o sofrimento” tem sido um problema, no qual uma carga ainda maior de drogas e tratamentos surgem.

Nas angústias sociais e profissionais, para buscar o prazer e o bem-estar, contraditoriamente, podemos estar encontrando mais dores!

Um artigo interessante, abaixo, extraído de: https://saude.abril.com.br/mente-saudavel/a-caca-de-dopamina-quando-a-busca-pelo-prazer-gera-sofrimento/

À CAÇA DE DOPAMINA: QUANDO A BUSCA PELO PRAZER GERA SOFRIMENTO

por Diogo Sponchiato.

Dopamina. Esse é o nome do principal neurotransmissor do prazer, um mensageiro químico que perambula nas conexões entre os neurônios, ativando a sensação de realização plena. Ocorre que os mesmos circuitos nervososresponsáveis pela sensação de deleite se ocupam do sofrimento.

No fundo, é como uma gangorra. Só que, se ficarmos a todo momento pesando para o lado prazeroso, o brinquedo pode quebrar e a gente cair no lado sofredor. É com comparações assim que a psiquiatra americana Anna Lembkenos explica como o cérebro humano, ávido por recompensas, não raro entra num círculo vicioso de compulsão.

É um drama individual mas também coletivo, como deixa claro o título de seu livro publicado pela Vestígio: Nação Dopamina (clique aqui para ver e comprar).

Aprendemos a caçar prazer e desaprendemos a lidar com as dores do corpo e da mente, em um contexto de fácil acesso a um extenso cardápio de drogas, incluindo as digitais. O reflexo disso é o astronômico número de pessoas dependentes de substâncias lícitas e ilícitas, pornografia e redes sociais.

Na obra, Anna, que é professora da Universidade Stanford (EUA), utiliza seu próprio vício por “romances baratos” e histórias de seus pacientes para esmiuçar o desajuste entre nossa “fome” por dopamina e o ambiente ao redor. E, com base nos aprendizados que vieram com anos tratando casos de dependência, esboça um roteiro para enfrentarmos nossas compulsões.

capa do livro
Capa: Vestígio/Divulgação

Nação Dopamina
Autora: Anna Lembke
Editora: Vestígio
Páginas: 256

+ LEIA TAMBÉM: A nova anatomia dos vícios: por que eles surgem e como domá-los? 

Entrevista com a autora

VEJA SAÚDE: Em que medida a pandemia mexeu com o conceito de “nação dopamina”? Ela reconfigurou nossa busca por felicidade e prazer?

Anna Lembke: A pandemia abriu tanto um caminho de melhora quanto de piora para nossa crise atual com a dopamina, dependendo de quem você é. Para muitos, aumentou o consumo de substâncias e comportamentos viciantes, especialmente as drogas digitais. A quantidade de tempo que as pessoas estão passando online jogando games, surfando nas redes sociais e assistindo pornografia decolou pelo mundo.

O consumo de álcool e maconha e as mortes por overdose de drogas também têm crescido em vários países. Ao mesmo tempo, a pandemia também tem sido um momento para se cuidar. Algumas pessoas começaram a reavaliar seu consumo e a pensar mais profundamente em como querem gastar seu tempo.

Nossa dependência pelo digital disparou. Tem solução para isso?

Está claro para mim que as mídias sociais e outros tipos de conteúdo digitalfuncionam como drogas. Quanto mais se consome, mais você quer. Nosso desejo por elas é infinito e a satisfação nunca é atingida. É um problema individual e coletivo, e assim requer soluções individuais e coletivas.

No livro, falo bastante sobre o que nós como indivíduos podemos fazer, assumindo que os governos, as corporações e as escolas se mobilizarão um pouco no curto prazo. Mas isso não deve eximir o papel das organizações.

Ao contrário, precisamos de leis, regulamentações e incentivos financeiros para ajudar a conter nosso consumo coletivo excessivo. Isso inclui inovações tecnológicas que ajudem a visualizar a natureza viciante dos produtos online, ferramentas para monitorar o consumo, desincentivo financeiro quando o consumo viola os limites saudáveis, proibição de anúncios de drogas digitais para menores e espaços livres de telas nas escolas.

A humanidade desaprendeu a lidar com o sofrimento? O aumento nas taxas de suicídio entre jovens seria um sintoma disso?

Nós redefinimos nossos níveis individuais e coletivos de dopamina nos isolando da dor e nos inundando de fontes de prazer. Eu acredito que estamos mais infelizes porque estamos mudando o ponto de ajuste hedônico do nosso cérebro.

Precisamos de pouca dor para experimentar o sofrimento e prazeres cada vez mais potentes para experimentar uma quantia módica de felicidade. Nossa antiga rede de fiação neurológica é lamentavelmente incompatível com o moderno ecossistema de superabundância.

Estamos nos medicando mais para tentar minimizar esse desajuste?

Estamos prescrevendo antidepressivos demais. Eles são ferramentas úteis em casos extremos, mas têm suas compensações e podem deixar de ser efetivos no longo prazo.

Há alguma compulsão que mais a preocupa atualmente?

Ando muito preocupada com o crescimento da compulsão por sexo e pornografia. Pessoas com essas condições se escondem por causa dos estigmas e mal-entendidos ligados a esses comportamentos. São compulsões que podem ser devastadoras e ameaçar a vida de indivíduos vulneráveis, sobretudo homens. A internet explodiu esse problema no mundo inteiro.

foto de representação de um arco-íris saindo da cabeça de uma mulher chorando

Pandemia resultou na piora ou no desenvolvimento de compulsões. Foto: Paula Daniëlse/Getty Images

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