– Alguém Gostaria de Viver na Coréia do Norte?

Morreu o ditador Kim Jung-il, o líder da Coréia do Norte que tornou aquele país um alvo mal visto do ocidente, devido a dura imposição do regime comunista, totalitário, e gastos absurdos com militarização e programa nuclear. Seu filho, Kim Jong-Um, de apenas 29 anos, será o novo ditador.

Hoje a paupérrima República Norte-Coreana proíbe uso de aparelhos celulares; só há TV estatal; carros apenas para executivos do partido comunista; todos devem se recolher para suas casas até as 21h; inexiste internet; roupas e comida são controladas pelo governo.

Abaixo, o relato detalhado:

O COTIDIANO NA CORÉIA DO NORTE

Estamos verdadeiramente em outro planeta, se compararmos a nossa vida com a dos norte-coreanos.

Leio na Superinteressante (Revista Superinteressante, Ed Outubro/2010, pg 42-43, por Alexandre Rodrigues, João Guitton, Samuel Rodrigues e Vanessa Reyes), um infográfico sobre como é o dia-a-dia na Coréia do Norte, que talvez seja a maior e mais fechada ditadura comunista do mundo, controlada ao extremo pelo PC local e pelo seu governo totalitário.

Ter celular dá cadeia; o figurino das ruas é sempre o mesmo e o Governo controla até o seu sono. Veja se você se habituaria a um lugar como esse:

DESPERTADOR COLETIVO – às 7h da manhã, alto-falantes despertam a nação. Em cada domicílio e escritório, uma caixa de som na parede toca a rádio estatal.

KIM FILHO – A cara do presidente Kim Il-Jung, herdeiro de Il-Sung, está em todas as ruas, casas, escolas, fábricas, repartições. Lojas têm fotos de Il-Jung fazendo compras ali.

COLETIVO – Os poucos carros vão para os funcionários públicos mais graduados. O comum é ir trabalhar a pé, de bicicleta, em ônibus elétricos e, principalmente, de metrô.

SEM SINAL – Não há semáforos, e nem fazem falta, pois há poucos carros. Policiais conhecidas como “damas do tráfego” direcionam o trânsito.

SUL MARAVILHA – Vindos da Coréia do Sul, balões com pacotes caem do céu. Eles trazem dinheiro, camisetas e panfletos contra a Coréia do Norte.

NOITE FRACA – Às 21h, todos já estão em casa. Não há vida noturna nem na capital, exceto uma boate e um cassino para estrangeiros.

VERSÃO OFICIAL – A mídia admite problemas no país, mas é tudo ‘culpa do imperialismo americano e seus lacaios sul-coreanos’. Ninguém tem acesso à internet para checar os fatos.

LOOK BÁSICO – A maioria das roupas são dadas pelo Estado. Homens ganham conjuntos estilo Mao, azuis ou pretos. Mulheres, blusas brancas e beges, saias pretas e azuis. Crianças, o uniforme escolar.

RAÇÃO – A comida é racionada, e é preciso ir buscá-la todos os dias em lojas do governo. Cigarros, bebidas e congelados são contrabandeados da China.

CIRCO SEM PÃO – Estádios lotam com os participantes da ‘diversão coletiva’. São espetáculos coreografados, parecidos coma abertura dos Jogos Olímpicos – só que sem os jogos.

SE TRUMBICA – Na rua, não se vê celulares – até pouco tempo atrás, quem tivesse um podia pegar pena de morte. Há poucos orelhões, pouco usados. Ligar para quem, se ninguém tem telefone?

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