O polêmico Christopher Hitchens faleceu nesta semana. Inteligentíssimo escritor, mas polêmico na mesma proporção, escrevia principalmente sobre uma de suas bandeiras: a apologia ao ateísmo. Dele é o livro “Deus Não é Grande” (2007), onde defende que:
“Deus não existe, assim como a idéia de ter um Deus é idiota, infeliz e faz mal à saúde física e mental”.
Sua marca era se autodenominar “antiteísta”, ou seja, combater os que crêem. Uma pena, pois de tão inteligente que sempre foi, cegou-se para a fé.
Mas, enfim, deve-se respeitar todas as crenças. E as não-crenças também.
Compartilho o que escreveu Luiz Felipe Pondé, na Folha de São Paulo do último sábado:
“Existe vida após a morte? Existe um Deus do outro lado? Valeu a pena ser honesto, fiel e generoso? Para um ateu, nada disso é importante. A morte é apenas a parada final do corpo. A máquina faliu.”
Profundo, não?
