Impressiona o surgimento de grupos terroristas brasileiros nos tempos atuais. Lamentavelmente, enquanto se deva buscar a paz, outros querem a violência e o ódio. Mas algo me perturba: a pouca repercussão a respeito da “Sociedade Secreta Silvestre” (SSS)! Seria mais fantasia do que verdade? Cuidado em não popularizar o grupo? Ou um certo constrangimento em tocar no assunto?
Digo isso pois a SSS está na capa da Veja nesta semana. A Revista entrevistou Anhangá, um líder desta rede terrorista que defende a ecologia pelas armas e mortes (o apelido dessa pessoa é em homenagem ao espírito que caça, sequestra e mata, sendo um metamorfo da cultura indígena).
Como se pode crer que pessoas ditas “defensoras da natureza” desejam matar pessoas? Na reportagem, o terrorista reafirma o que já foi revelado antes, no começo do ano, pela Polícia Federal: o propósito de assassinar o presidente Jair Bolsonaro, o Ministro do Meio Ambiente Ricardo Salles e a Ministra dos Direitos Humanos Damares Silva (segundo ele, essa última por “promover uma evangelização branca”).
Por mais fantasiosa que a história possa ser, quando a loucura não tem limites, podemos ver inocentes pagando a conta.

