Emílio Odebrecht sempre foi visto como um grande amigo do ex-presidente Lula. Nas listas de delações premiadas e na famosa relação de propinas da sua mega-empreiteira, sempre apareceram personalidades importantes com codinomes.
Dizem que Marcelo, seu filho, nunca se deu com o pai, e com muita resistência teve que engolir o fato do pai, Emílio, ordenar a construção da Arena Corinthians para a Copa do Mundo a pedido pessoal do então presidente Lula.
A ideia, lógico, era fazer um favor ao amigo. E o retorno? Evidentemente todos sabem: desforrar em contratos.
Eis que agora para a Lava-Jato, segundo a “Revista Crusoé” com exclusividade (e mais tarde confirmada pelo Jornal “O Estado de São Paulo”) um dos nomes envolvidos na corrupção com a alcunha de “Amigo do Amigo” era o Ministro do Supremo Tribunal Federal, Dias Tóffoli – segundo Marcelo Odebrecht.
E agora?
A lógica mostra que deve ser mesmo. Tóffoli foi indicado por Lula ao STF após ser advogado do PT, defendendo inclusive José Dirceu. O Ministro era amigo do amigo de Emílio, que era Lula!
Aguardemos o desenrolar. Mas é algo gravíssimo e a chamada “Lava-Toga” deveria ser instalada com urgência!