Não gostei da postura de Adriano de Assis Miranda na partida deste sábado de Carnaval.
Poderia dizer que ele “marcou” Tony (PFC), ao não assinalar a carga sofrida aos 5’, a falta recebida aos 10’, o empurrão aos 12’30” e o toque aos 15’. Zagueiro podia fazer o que quisesse que ele não daria.
Poderia dizer que tecnicamente foi mal ao inverter a falta de Renan (POR) em Alan Bahia (PFC), e dessa falta surgiu o gol lusitano. Ou no pênalti a favor do Paulista, quando Mamadeira adiantou a bola e caiu.
Poderia dizer ainda que não soube advertir verbalmente se impondo, com o atacante Bruno Nunes e o capitão Renan o desafiando.
Poderia dizer que acertou ao dar os cartões amarelos no jogo, mas que errou disciplinarmente ao deixar outros 4 por motivos diversos.
Poderia até dizer que foi alvo de reclamações das duas equipes e desagradou a todos, mas não é isso que queria escrever.
Posso, devo e vou escrever: foi IRRESPONSÁVEL a não paralização da partida no Estádio Jayme Cintra, mediante a torrencial chuva e as descargas elétricas incessantes. Talvez nunca tenha se registrado tantos raios que caíram no Estádio e nas suas redondezas, com queda de iluminação e risco iminente no descampado.
Será que ele não viu os torcedores abrigados na área coberta, fugindo da exposição? Que os 1700 torcedores abandonaram as arquibancadas e se abrigaram debaixo de coberturas, dentro dos bares e outros lugares sem riscos?
O MUNDO pedia a paralisação da partida, onde só se viam e escutavam os numerosos raios e trovões. A emissora de TV que transmitia o jogo saiu do ar várias vezes.
Que falta de bom senso… Não passou pela cabeça do árbitro tal situação?
Coitado do 4o árbitro Douglas Marcucci. E aqui faço questão de registrar o que eu disse durante a transmissão do jogo: Douglas, o reserva, deveria ser o árbitro do jogo invertendo as posições. Tem muito mais experiência e condição técnica do que Adriano de Assis. E deixo o registro: há uma “forçação de barra” para alguns nomes nas escalas. Há de se fazer o árbitro comer muito feijão com arroz para apitar tais jogos. E o mesmo erro da Comissão anterior persiste: o de humilhar árbitros mais rodados como 4o árbitros de outros mais jovens e de menor qualidade técnica.
Douglas tem 43 anos de idade e quase 20 de FPF. Ser árbitro reserva em A2 nessa altura do campeonato é sacanagem.
Para a difícil partida contra o Taubaté, apitará Leonardo Ferreira Lima, experiente e bom árbitro da A1. Deixa o jogo correr, impõe respeito, não afina para cara feia. Enfim uma boa escala.