Na Copa dos Campeões da Europa, o Milan venceu o Barcelona no Giuseppe Meazza. Passou desapercebido um lance inusitado, e enviado pelo amigo Denis Garcia (lance emhttp://is.gd/7k0hof).
Após a bola bater na mão de um atacante milanista, Boateng (Prince, na camisa) pegou a sobre e fez o gol. Bola na mão ou mão na bola?
Hoje, bola na mão. Mas, talvez daqui há alguns dias, pode ser mão na bola! A FIFA estuda mudar uma interpretação de que “lances de braços extremamente abertos não sejam considerados involuntários”, pois, segundo uma corrente, quem é descuidado tende a querer interferir na jogada.
Eu considero essa linha de pensamento inoportuna e inadequada.
Quer um exemplo de lance interpretado dessa forma? O pênalti desperdiçado por Ronaldinho Gaúcho (na partida Inglaterra x Brasil em Wembley) originou-se de uma bola que bateu no braço aberto – involuntariamente – do zagueiro. O árbitro português Pedro Proença marcou pênalti, seguindo essa tendência.
Se aprovada a mudança da orientação da Regra 12, teremos uma absurda subjetividade nas interpretações. Na partida de quarta-feira, acertou o árbitro. Mas se fosse jogada com a possível (mas incerta) mudança, poderia ter sido irregular.


