Sabe quando um árbitro “não quer se complicar” e se “preserva para veto”?
É quando recebe as mais graves ofensas e xingamentos de um técnico de futebol no intervalo, faz de conta que não ouviu, a fim de não expulsá-lo e se garantir numa futura escala, já que o treinador infrator não buscará veto em jogo futuro, já que pode criticá-lo à vontade.
Digo isso sobre um costumeiro ofensor e a um bom árbitro que, espero, não tenha feito vistas grossas: Scolari e Ceretta, respectivamente.
Segundo o repórter Márcio Spímpolo, da Rádio Jovem Pan, os mais condenáveis termos indignos foram proferidos por Luís Felipe Scolari contra a honra do árbitro Guilherme Ceretta de Lima, que nada fez.
Não assisti a cena, mas confio no relato jornalístico.
Duas hipóteses: ou Ceretta não viu e nem ouviu, mesmo com a proximidade e com o teor agressivo, ou contemporizou.
Uma pena. E depois Scolari reclama que é perseguido…

Ops: faltou dizer- as reclamações sobre possível pênalti em Obina, bem como a inexistência da falta no gol santista, são improcedentes. Se Ceretta vacilou na questão disciplinar citada no post, tecnicamente acertou nos dois lances questionados.
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