Ritmo de Jogo: se os atletas terão dificuldades em voltar no condicionamento físico ideal, tempo de bola e outras nuances, imaginem os árbitros!
Um juiz de futebol ganha “ritmo de apito” somente apitando. E, neste período onde se tem dificuldade em manter o corpo em dia (pelas diversas circunstâncias: estar em casa, falta de espaço e equipamentos adequados para treino, indisponibilidade diversas), existe outro agravante: a falta de jogos não-oficiais!
O treino do árbitro, muitas vezes, é o jogo amador, a partida entre amigos ou o torneio inter-clubes. É lá que ele pode errar, é onde ele vai se adaptar a um novo posicionamento dentro de campo e, enfim, se preparar e/ou manter a condição ideal para as partidas oficiais. Quando não está escalado, esse tipo de jogo vira treino (e “ganha-pão”).
Que a mesma paciência que os torcedores de futebol deverão ter para com os jogadores (vide na Bundesliga, que já voltou: equipes voando e outras “patinando”), tenha-se para os árbitros, pois eles demorarão ainda mais que os atletas para estarem em sintonia com o tempo de jogo (teremos a falta de timing na aplicação de vantagens ou marcação de faltas), o correto posicionamento dentro de campo (veremos muitas bolas batendo no bumbum…) e a interpretação correta de infrações (considerem também a dificuldade da leitura dos lances). Acrescentem os bandeiras para interpretarem impedimento ativo ou passivo (impossível não termos problemas com essas situações).
Tudo isso é natural pelo tempo inativo e pela impossibilidade de preparação (ainda lembrando que os árbitros não são profissionais). É previsto que isso ocorra, e é importante deixar claro: suportem-se os erros iniciais na volta dos campeonatos!

