– Por quê uma criança gosta tanto da sua professora?

Crianças não esquecem seus professores por esse motivo: o carinho para com elas.

A tia Lívia (a professora da minha filha), na aula virtual, se vestiu de… Girassol!

Como não aplaudir a professorinha querida? É gente que faz a diferença.

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– O Doutorado do Ministro foi na Escolinha do Chaves?

Descobriram onde realmente o Ministro da Educação estudou!

Depois de tanta confusão envolvendo o nome de Carlos Decotelli e seus diplomas (clique aqui para entender: https://wp.me/p4RTuC-qnZ) este meme, abaixo, é perfeito!

Escolinha do Prof Girafalles? Estaria no Curriculum ou na Plataforma Lattes?

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Meme que circula na Web, autoria desconhecida.

– A infelicidade de Renê Simões sobre a volta do futebol e violência doméstica

Puxa, sempre admirei Renê Simões no mundo do futebol, mas confesso que me decepcionei.

Disse o treinador sobre a pandemia e o futebol, a favor da volta dos jogos:

“Vamos discutir o futebol como fator social para ajudar as pessoas que estão em casa enlouquecendo. Eu tenho amigos aqui que já se separaram, outros já bateram na mulher, outros batem nos filhos, estão enlouquecendo. Então se colocar futebol, pode ser que ajude em alguma coisa (…). Nós já tivemos mais de 100 jogadores brasileiros com Covid. Nenhum deles foi internado, nenhum deles foi entubado. No mundo todo, só conheço um caso que fugiu da regra, que foi o Dybala da Juventus que foi testado positivo, 14 dias depois positivo de novo, mais 14 dias positivo de novo, mas resolveu tudo. Eu não tenho um caso de jogador que tenha sido internado, entubado, e porque, porque são pessoas extremamente saudáveis, e esse vírus não é para as pessoas saudáveis, esse vírus quer as pessoas que tenham alguma deficiência, que os jogadores não tem”. (extraído de Globoesporte.com)

Não entendi tal justificativa, especialmente em relação à violência doméstica estar atrelado a isso. O cara assistir ao seu time na Televisão não o torna menos agressivo contra a sua companheira, pois é questão de caráter!

O curioso é: o próprio Renê Simões foi contaminado pela Covid-19. Por quê desdenhar deste perigo?

– Renato Aragão fora da Globo. Novos tempos?

Segundo “Didi Mocó” (85 anos), que não terá o seu contrato renovado com a Rede Globo, vai trabalhar mais um pouco no humor (especula-se no streaming).

O certo é que a Rede Globo também sofre demais com a pandemia. Seu casting é caríssimo, e não rara foram as vezes que, para enfrentar a concorrência, tirava o artista de outra emissora e o contratava, mesmo sem espaço em sua programação.

Recentemente, nomes tradicionais como Miguel Falabela e Vera Fischer não renovaram seus contratos. Mas cá entre nós: ninguém aguenta pagar tanto dinheiro para o artista não estar no ar! E muitas dessas celebridades já não eram atrações que traziam audiência.

Basicamente, a Globo pagará por obra realizada, não mais por contrato (economizando bem mais). E manter antigos bons puxadores de Ibope e que hoje já fazem parte da história pois não alavancam mais (respeitosamente, me referindo ao Renato Aragão, que tinha 44 anos de casa), não vale a pena.

Vida que segue! Dificuldades financeiras, Didi não passará. E se quiser, pode aproveitar bem a aposentadoria, “viu Psit”!

– A volta do futebol, mesmo sem público, causa aglomerações indiretas

Eu me impressiono quando vejo pessoas falando da volta do futebol com torcida (como absurdamente acontece no Rio de Janeiro, sendo que na Europa, que recomeçou antes, não existe essa bobagem).

Porém, apesar dos protocolos de segurança aos envolvidos nos jogos, existe um outro problema: os torcedores aglomerados!

Como não imaginar aglomerações de amigos em frente à TV? Ou em bares irregularmente abertos? Ou ainda: torcidas organizadas reunidas em seus barracões? Ou, por fim, na porta do estádio, esperando a saída ou a chegada das delegações?

Imagine que nos próximos dias o Flamengo vai levar o caneco do Campeonato Carioca. Quer me fazer crer que não existirá festejos com muita gente toda junta e misturada?

A aglomeração, mesmo que indireta, é um fato! Liberando torcida, nem precisa se comentar…

Coronavírus: veja como a pandemia já afeta o futebol mundial ...

Imagem: Reuters.

– A Educação Infantil tenta sobreviver na Pandemia. Conseguirá?

Dias atrás, abordamos sobre a situação caótica das universidades e seus alunos. Com salários reduzidos e muitos alunos desempregados, as mensalidades acabam não sendo honradas. Com custos a menos em água e luz (que têm sua discussão sobre a grande relevância ou não na composição dos salários dos professores), as faculdades também vivem problemas.

Como explicar ao universitário que os bares estão retomando as atividades, mas que ele, estudante, não pode ir presencialmente na sala de aula?

Mas o mais difícil e tenebroso é o cenário da Educação Infantil. Veja o caos, abaixo:

(Extraído de: https://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/bbc/2020/06/30/escolas-de-educacao-infantil-comecam-a-desaparecer.htm)

ESCOLAS DE EDUCAÇÃO INFANTIL COMEÇAM A DESAPERECER

Por Paula Adamo Idoeta e Ligia Guimarães

Na Planeta Azul, porém, elas (as aulas) não irão retornar. Pereira conseguiu renegociar seu aluguel, mas a perda de mais da metade dos alunos e os descontos nas mensalidades dos que permaneceram fizeram a diretora perceber que, quando chegasse setembro, não conseguiria mais pagar suas 12 funcionárias fixas e cinco adicionais.

“Usei o dinheiro que eu tinha guardado para demiti-las. Algumas tinham mais de 30 anos de casa. Queria tudo menos fechar, porque não sei o que vou fazer da minha vida sem o Planeta.”

Escolas de educação infantil (as que abrigam crianças de zero a seis anos) de pequeno ou médio porte como a de Marli Pereira estão entre as que mais despertam a preocupação nas pesquisas conduzidas pelo professor Tadeu da Ponte, do Insper, com instituições de ensino privado.

Desde o início da pandemia e da suspensão das aulas presenciais, ele é coautor de uma pesquisa para acompanhar a situação financeira de 450 a 500 estabelecimentos de ensino privado do Brasil.

Em média, as escolas de todos os segmentos entrevistadas até maio perderam 52% de suas receitas. Na educação infantil, esse índice é ainda maior: 56%.

A Federação Nacional das Escolas Particulares (Fenep) diz temer que 80% das instituições privadas de educação infantil sejam forçadas a fechar as portas em definitivo por causa da evasão causada pela pandemia.

“As [escolas] de educação infantil são as que estão em situação mais precária, por vários pontos”, diz Ponte à BBC News Brasil.

“Primeiro, porque até quatro anos não é obrigatório que as crianças estejam matriculadas em uma escola. Mesmo com crianças de 4 a 6 anos, é pouco verossímil que um juiz mande prender um pai durante a pandemia se seu filho não estiver matriculado. Depois, é uma faixa etária mais difícil de se realizar o ensino online, porque as crianças não têm autonomia sem a mediação dos adultos. E, a essa altura, com três meses de pandemia, os pais já deram um jeito de cuidar das crianças em casa, seja como for. O serviço da educação infantil se tornou muito difícil de usufruir, e em um momento de perda de receita das famílias.”

Ponte afirma ainda que toda a receita com serviços extras prestados pela escola – que incluem horas de recreação a aulas de esportes – foi totalmente eliminada durante a pandemia. E esse dinheiro representava, segundo o pesquisador, quase a metade da receita de muitos desses estabelecimentos voltados às crianças pequenas.

Além disso, diz o professor, “geralmente essas são as escolas de bairro, que são o sonho de uma pedagoga apaixonada por crianças, que começam pequeno e crescem, trabalham duro”, mas muitas vezes sem conseguir fazer um colchão de reservas financeiras que dure muito tempo. “Escolas maiores costumam ter mais recursos e mais capacidade para realocar sua equipe.”

Pais desempregados

No Maranhão, a pedagoga Christiane Teixeira Mendes tem enfrentado a tristeza a cada notícia de aluno que não voltará a sua escola quando a pandemia passar. Ela dirige a escola de educação Infantil Porta de Papel, fundada pela própria pedagoga para as crianças de 2 a 5 anos do bairro de Coroadinho, que reúne favelas e comunidades com população estimada entre 59 mil e 100 mil habitantes na capital São Luís. Nas últimas semanas, a professora diz que tem mandado mensagens para melhorar o ânimo dos alunos.

“A gente já mandou áudio, videozinho falando que vai ficar com saudades. E eles mesmo mandam para a gente também”, diz.

Desde que a pandemia começou, o número de alunos da educação infantil caiu de 30 e poucos para 20 na Porta de Papel, e a pedagoga demitiu três de suas seis funcionárias, entre pedagogas e estudantes de pedagogia.

“Os pais já estão falando com as crianças, e algumas já estão cientes de que não vão voltar neste ano. Tive famílias em que ficaram desempregados o pai e a mãe, e nem conseguiram o auxílio (emergencial do governo), ficaram totalmente desassistidos”. “A maioria dos alunos são filhos dos trabalhadores das feiras da região de Coroadinho, comerciantes, profissionais autônomos. Crianças que tinham mais de um irmão, de famílias grandes, crianças que moravam em uma casa com 11, 12 pessoas”, diz.

Christiane tem liderado as campanhas de arrecadação de doações para a favela, e muitas famílias dos alunos da Associação Núcleo de Educação Comunitária têm contado com a ajuda da professora para se alimentar. Projetos ligados ao G-10 das Favelas (grupo de líderes comunitários e empreendedores de impacto social) são o que tem evitado, inclusive, que a escola feche as portas definitivamente.

“Foi uma comoção”, conta a professora sobre a última semana de maio, quando muitos pais receberam a notícia de que estavam desempregados e comunicaram à escola que não poderiam mais pagar os R$ 80 de mensalidade. “Foi muito triste, porque foi praticamente na mesma semana em que fecharam muitas lojas, restaurantes, hotéis, então muitos pais que trabalhavam nessas áreas já foram comunicados da demissão. E daí vieram só para abraçar a gente, querer um colo”, lamenta.

Sem a rotina e os cuidados da escolinha, muitas das crianças voltarão para a realidade que Christiane justamente tentou combater quando fundou a Porta de Papel; rotina que ela mesmo viveu de perto quando criança que crescia em Coroadinho enquanto a mãe trabalhava.

“Geralmente as crianças ficam trancadas em casa e um vizinho dá uma olhada de vez em quando. Acontecia isso comigo quando eu era criança e minha mãe precisava trabalhar. A gente fica em casa trancadinho e daí sempre tem um vizinho que dá um OK, que dá uma ajuda para perguntar se a gente já almoçou, já lanchou. E tem a situação que é extrema, em que o pai sai para trabalhar e deixa a criança brincando”, lembra.

O cenário de demissões já começa a se concretizar em outros Estados. Em Londrina, no Paraná, o Sindicato dos Professores (Sinpro-Londrina) foi acionado depois que um colégio da cidade anunciou, no dia 15 de junho, a demissão de todos os 20 professores e o encerramento das atividades de educação infantil. Em Belo Horizonte, no começo de junho, nove escolas particulares de educação infantil já comunicaram o encerramento de suas atividades à Secretaria Municipal de Educação, de acordo com o portal G1. De acordo com o Sindicato das Escolas Particulares de Minas Gerais (Sinep), a média de cancelamento de contratos no Estado está entre 30% e 40%.

Beatriz Abuchaim, gerente de conhecimento aplicado da Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal, voltada à primeira infância, destaca que ainda é cedo para avaliar que impacto a suspensão das atividades de educação infantil terá sobre o desenvolvimento das crianças – por tratar-se de uma situação inédita. Mas o que já se sabe é que a ausência das creches e escolinhas será mais sentida pelas crianças que moram em lares com maior vulnerabilidade social, que durante a pandemia podem estar submetidas a situações de insegurança alimentar e outras dificuldades.

“A pandemia trouxe uma situação de fragilização e mais vulnerabilidade a muitas famílias. Muitas crianças recebiam, inclusive, suas principais alimentações do dia das escolas de alimentação infantil”, diz ela.

“O que a gente pode dizer com certeza é que crianças que estão em lares que estejam, recebendo afeto, carinho, atenção, estímulos adequados, essas crianças vão continuar a se desenvolver bem. Ao passo que talvez crianças que estejam em famílias que não possam estimular o seu desenvolvimento talvez tenham algum prejuízo”, diz, citando, por exemplo, a falta de livros e brinquedos, ou um estresse tão grande dos pais em garantir a sobrevivência da família que não possam dar atenção direcionada às crianças. “A gente acaba tendo o aumento dessa desigualdade social no nosso país.”

Empregos ameaçados

Em São Paulo, o sindicato que representa os professores da educação privada no Estado (Sinpro-SP) explica que, embora ainda não haja um quadro claro sobre a quantidade de demissões de professores na crise, é na educação infantil que está a maior parte de pedidos para a suspensão de contratos de trabalho – modalidade prevista na Medida Provisória 936, em vigor desde abril por conta da pandemia e que permite que se suspendam por até 60 dias os contratos trabalhistas, sem que haja pagamento de salário por parte do empregador.

“Pode ser que em muitas escolas o processo de demissão esteja sendo retardado por essa possibilidade de suspensão”, explica Silvia Celeste Bárbara, primeira-secretária do Sinpro-SP.

Mas, caso se concretize o fechamento de uma grande quantidade de turmas ou de escolas, as perspectivas de desemprego são bastante preocupantes, diz Tadeu da Ponte, do Insper.

Considerando-se um universo (segundo o Censo Escolar 2019) de 556 mil professores na educação privada, fazendo uma conta conservadora de fechamento de 20% das turmas dessas escolas, “se 20% dos professores da educação básica privada perderem o emprego, são mais de 100 mil pessoas”, afirma.

Ponte é parte de uma iniciativa chamada União Pelas Escolas, que está elaborando projetos de contingenciamento para o setor de educação privada – uma das ideias em gestação é a de se propor um voucher, semelhante ao auxílio emergencial sendo concedido pelo governo, para garantir que famílias consigam pagar as mensalidades de suas escolas. A proposta, porém, está em discussão para ser formalizada. Outra demanda é pela criação de políticas de crédito do governo voltado às escolas de pequeno e médio porte.

“O risco é que, se a escola fecha, o aluno não tem para onde voltar” quando as aulas presenciais forem retomadas, diz Ponte.

Ao mesmo tempo, em São Paulo, alguns grupos têm defendido a volta do ensino privado antes do ensino público – previsto para iniciar sua reabertura a partir de 8 de setembro, segundo o plano anunciado pelo governador João Doria.

Esses grupos defendem que muitas escolas privadas já têm protocolos de higiene prontos para voltar a receber os alunos, mas críticos afirmam que o retorno do ensino particular antes do público pode aprofundar ainda mais as desigualdades entre os dois setores.

Imprevisibilidade na educação pública

Para a presidente do conselho do Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária (Cenpec), Anna Helena Altenfelder, um dos grandes riscos que o fechamento de escolas de educação infantil pode causar é um inchaço das escolas e creches públicas, sem que haja capacidade de financiamento.

Na distribuição dos recursos do Fundeb, fundo estatal de educação básica que financia grande parte da educação pública brasileira, são consideradas as matrículas nas escolas públicas e conveniadas apuradas no último Censo Escolar, que retratam um período anterior à pandemia.

“Então essas crianças não estão contadas. As escolas vão ter que se adaptar a alunos novos que vêm de outra escola. O financiamento agora é uma preocupação séria. A gente fala tanto em colapso no sistema de saúde, mas corremos o corre o risco de ter um colapso no sistema de ensino”.

Visão parecida tem o presidente nacional da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), Luiz Miguel Martins Garcia.

“O grande problema que se coloca é a imprevisibilidade. É um aluno que chega e a gente não tem previsão de receber por ele”, diz Garcia, que acrescenta que os alunos podem se matricular na rede pública a qualquer momento do ano. “A rede pública não pode se recusar a fazer matrícula”.

Garcia, no entanto, defende que, especialmente na educação infantil, em que as atividades em sala envolvem engatinhar, dividir brinquedos e comida e ficar no colo das professoras, a volta ocorra provavelmente só no ano que vem, quando as condições sanitárias estiverem mais seguras, de preferência com uma vacina contra o novo coronavírus.

“A educação infantil é feita por meio de brincadeiras e interações, o que praticamente impossibilita (o distanciamento social)”, diz. Há outras questões, alerta o presidente da Undime, sobre as quais as redes começam agora a se debruçar para buscar soluções. “Máscaras em crianças causam o risco de asfixia, as crianças muito pequenas (ficam) o tempo todo um encostando umas nas outras, você não tem carteiras na sala de aula de educação infantil, não tem isolamento”, diz.

“O retorno às aulas na educação infantil é ainda mais complicado (que nas demais etapas de ensino) e vai exigir muita criatividade, discussão, reflexão. Achamos que deve ser a última área a retornar (às aulas presenciais). Se a gente pensar, sobretudo (na faixa etária) de zero a 1 ano, o ideal é voltar só quando houver vacina. Talvez a gente não tenha condição de retorno neste ano”.

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Escola Planeta Azul, em SP, não resistiu à evasão de alunos e precisou fechar as portas em definitivo Imagem: Arquivo Pessoal

– Não se condene eternamente. Deus nos conhece!

É bíblico: DEUS é amor. E se ele não nos condena e sempre nos dá a oportunidade do recomeço, perdoando-nos e nos fortalecendo para a caminhada, por quê nós nos autoflagelamos?

Não podemos e não devemos ser tão cruéis conosco mesmo. 

Gostei desta mensagem, abaixo, do Padre Fábio de Melo, que resume muito bem isso tudo:

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– Os 10 incríveis erros de arbitragem

Este vídeo mostra dez absurdas decisões dos árbitros em lances teoricamente fáceis. Fica a inevitável pergunta: como se erra de tal forma?

A tecnologia, sem dúvida, ajudaria a resolver tais equívocos…

Em: https://www.youtube.com/watch?v=S21CvY6jJyQ&feature=youtu.be

– Analfabetismo Funcional: Sério Problema do Brasil

Se você também se revolta com dados sobre analfabetismo no Brasil, que não levam em conta os analfabetos funcionais, o artigo abaixo é de muita valia.

Vivemos numa sociedade onde, infelizmente, credita-se o valor de alfabetizado àquele que sabe assinar o próprio nome. Mas não temos um sem-número de pessoas que não conseguem interpretar textos?

PARA ROMPER COM O ANALFABETISMO FUNCIONAL

por Priscila Cruz* (Estadão, 25/06/2017, pg 2)

A recente divulgação dos dados da oitava edição do Indicador de Alfabetismo Funcional (Inaf), pesquisa realizada pelo Instituto Paulo Montenegro e pela Ação Educativa, com apoio do Ibope, oferece um painel extenso e consistente dos níveis de alfabetismo de jovens e adultos brasileiros nos últimos dez anos.
Diferentemente das estatísticas fornecidas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que se baseiam em dados autodeclarados, o Inaf é realizado por meio de uma entrevista e um teste, avaliando efetivamente as habilidades de leitura, escrita e Matemática de brasileiros entre 15 e 64 anos de idade, classificando-os em quatro níveis de alfabetização: analfabetos, alfabetizados em nível rudimentar – estes dois considerados como analfabetos funcionais -, alfabetizados em nível básico e alfabetizados em nível pleno – considerados juntos como alfabetizados funcionalmente. É este último nível, o pleno, que precisamos universalizar, pois é a condição necessária para a inserção digna e autônoma na atual sociedade, crescentemente complexa.
Os dados revelam que o Brasil parece ainda não se ter dado conta da urgência e da gravidade dos problemas que enfrenta no campo da educação.
Ainda que se tenha reduzido a proporção de analfabetos funcionais e aumentado os que estão no nível básico, é preciso mais, bem mais. Nossas atenções devem estar voltadas para o nível pleno de alfabetismo – e aqui houve retrocessos preocupantes. Entre 2001 e 2011, o domínio pleno da leitura caiu de 22% para 15% entre os que concluíram o Ensino Fundamental II, e de 49% para 35% entre os que fizeram o ensino médio. Com ensino superior, 38% não chegam ao nível pleno.
Como referência, no nível pleno estão as pessoas que conseguem ler e compreender um artigo de jornal, comparar suas informações com as de outros textos e fazer uma síntese dele. Em Matemática, as que resolvem problemas envolvendo porcentuais e proporção, além de fazerem a interpretação de tabelas e gráficos simples.
Não conseguimos avançar do básico para o pleno, nível estagnado há dez anos. Mesmo que o Inaf não seja um indicador escolar, pesquisando até mesmo pessoas que nunca tiveram acesso à escola, podemos atribuir parte desses resultados, justamente, à falta de acesso e à insuficiente aprendizagem dos alunos ao longo da educação básica. Ainda hoje não conseguimos garantir que todas as crianças e todos os jovens estejam na escola e adquiram as habilidades esperadas em cada série em disciplinas básicas como Português e Matemática.
Tal situação evidencia a urgência de um investimento eficiente, consistente e focado nos anos iniciais. É neles que todo o problema começa, mas também é neles que a solução deve nascer.
Portanto, como sociedade, precisamos exigir que todas as crianças estejam plenamente alfabetizadas até os 8 anos de idade. Sem se perder em discussões ideológicas estéreis, sem concessões de espécie alguma. É um direito de nossas crianças, que precisa ser assegurado.
Esse é o primeiro passo, e ainda estamos muito longe de considerá-lo um patamar vencido. A Prova ABC – a primeira avaliação externa da alfabetização das crianças de 8 anos realizada em 2011 pelo movimento Todos Pela Educação, pelo Instituto Paulo Montenegro/Ibope, pela Fundação Cesgranrio e pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) – mostrou que pouco mais de metade das crianças avaliadas apresentara aprendizado adequado em leitura e escrita no final do terceiro ano do ensino fundamental, e essa proporção cai para pouco mais de 40% em Matemática. As que não conseguem alfabetizar-se nessa etapa passam a acumular lacunas cada vez maiores, o que dificulta ou até mesmo impossibilita a sua aprendizagem nas etapas posteriores.
Dessa maneira, os dados revelados pelo Inaf 2012, somados aos indicadores produzidos pela Prova ABC, expõem o grande desafio educacional deste início do século 21: garantir a todos a alfabetização plena, pré-requisito para a garantia do aprendizado ao longo de toda a vida escolar de crianças e jovens.
Para mudar esse cenário é fundamental avançarmos rapidamente na agenda que deveria ter sido cumprida no século passado e romper com o descaso histórico com a qualidade da educação, direcionando muito mais esforços para assegurar que todos os alunos atinjam a competência em leitura, escrita e Matemática. E para isso é necessário começar pela base, desde a Educação Infantil.
O Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) – a avaliação bianual realizada pelo Inep para monitorar a aprendizagem no final de cada ciclo – comprova essa tese. A pontuação média em Língua Portuguesa dos alunos do terceiro ano do ensino fundamental que não cursaram a Educação Infantil é de 169, enquanto a dos que a cursaram é de 187. Se a Educação Infantil tivesse uma qualidade muito boa no Brasil, esse impacto seria ainda maior.
Todas as evidências científicas apontam para a qualidade dos professores como fator determinante. Um bom professor é um ótimo começo. Assim, é preciso atrair os melhores professores para essa etapa do ensino, os mais experientes e mais bem preparados para trabalhar com as crianças que cursam os anos iniciais. As faculdades de Educação precisam ser reformuladas, colocando o foco na aprendizagem dos futuros alunos de seus alunos.
É vergonhoso que o país que tem o sexto produto interno bruto (PIB) do mundo esteja entre os piores em educação. Não obstante o Brasil conseguir acumular riquezas, não consegue distribuí-las de forma justa, e a má distribuição de renda é reflexo da educação de baixa qualidade.
Mais do que garantir escola para todos, é preciso universalizar a aprendizagem.
* DIRETORA EXECUTIVA DO MOVIMENTO TODOS PELA EDUCAÇÃO

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– Bom dia, 3a feira!

👊🏻 Bom dia!
Nível de #cortisol em alerta! Sendo assim, é hora de produzir a #endorfina.
Vamos para o #cooper matinal (aproveitando que o #frio não está castigando hoje)?
🏃🏻👟 #Fui #RunningForHealth #run #training #corrida #sport #esporte #running #asics #mizuno #bomdia

🙏🏻 Correndo e Meditando:
“Ó #NossaSenhoraDaPiedade, rogai por nós que recorremos a vós. #Amém.”
⛪😇 #Fé #Santidade #Catolicismo #Jesus #Cristo #MãeDeDeus #Maria #NossaSenhora #Piedade #PorUmMundoDePaz #Peace #Tolerância #Fraternidade

🌺 Fim de #cooper!
Suado, cansado e feliz, alongando e curtindo a beleza da #natureza. Hoje, com essa linda #orquídea.
🏁 🙆‍♂️ #corrida #treino #flor #flower #flowers #pétalas #pétala #jardim #jardinagem #flores #garden #flora #run #running #esporte #alongamento #orquídeas

🌅 06h25 – Desperte, #Jundiaí.
Que a #TerçaFeira possa valer a pena!
🍃🙌🏻 #sol #sun #sky #céu #photo #nature #morning #alvorada #natureza #horizonte #fotografia #pictureoftheday #paisagem #inspiração #amanhecer #mobgraphy #mobgrafia

Ótima jornada para todos!

#FOTOGRAFIAéNOSSOhobby