Pavoroso o que aconteceu em Suzano, na escola onde inocentes foram mortos por dois jovens transloucados.
Não cabe comentar especulações da motivação neste momento (mas sim em breve); a vida das pobres vítimas não voltará e tampouco diminuirá a dor dos parentes.
Mas o que me deixou confuso, foi: até onde os limites do jornalismo deveriam ir?
É inimaginável o sofrimento de quem perdeu seu ente por uma morte tão sem sentido. E eis que um repórter da Bandeirantes (não vale citar o nome) encontrou a mãe de um dos assassinos. Foi lá e tentou fazer o seu trabalho jornalístico. Mas…
A mulher é mãe, e mãe de bandido nunca admite que seu filho é criminoso. E nesse caso, a mulher acabava de saber que seu filho morreu e era responsável brutalmente pela morte dos outros. Assustada, ela tentou evitar a conversa mas o repórter insistia em lhe perseguir e forçar a entrevista.
Repito: ela é mãe! Imagine o remorso que ela pode estar sentindo dos erros do próprio filho. NUNCA ela dormirá em paz: pelo filho e pelos outros filhos e mães.
Se tiver estômago, assista no link abaixo esses dois minutos constrangedores. Posso estar equivocado, mas aqui há um “falta de se mancar” quando força alguém que está sofrendo a falar a contragosto, insensivelmente.
Em: t.co/RnpYJP80ne

