Já vi justificativa de todo o tipo para dizer que uma falta não foi cometida, mas essa…
Aos 29 minutos do 1o tempo, Felipe Melo vem correndo para disputar uma bola e dá uma “Tesoura” (ou se preferir, um carrinho por trás com as pernas abertas) em seu adversário Árias. Atingindo ou não o atleta, segundo a Regra do Jogo, não há como não ser Cartão Vermelho. Mário Diaz de Vivar, o árbitro paraguaio, amoleceu e deu apenas o Cartão Amarelo.
Mas ao ler a entrevista de Felipe Melo na Gazeta Esportiva pela Web (citação abaixo), assustei com a desculpa dele! Alegou que derrubou com “suas genitais” o jogador do Melgar, e assim não deveria ser expulso.
“Eu tinha roubado uma bola alguns minutos atrás em um carrinho de lado. Fui tentar de novo o carrinho de lado, mas ele, muito esperto, entrou. O árbitro viu que não dei uma tesoura, tanto que não pego com a sola do pé. Minhas genitais encostam nele e derrubam”
Com tal ímpeto, fazer falta mesmo que com a genitália daquele jeito, também é pra Vermelho… e a narrativa do lance (de que era “de lado”) não foi bem a contada por Melo.

