Após 9 jogos, Renê Simões não é mais técnico do Figueirense. O carismático treinador que levou a Jamaica a uma Copa do Mundo não consegue emplacar uma sequência de trabalhos. Foi supervisor da base do São Paulo FC, onde encontrou problemas dos mais diversos. No Botafogo, não deram tempo suficiente de trabalho. Agora, em Santa Catarina, outro contratempo com os resultados.
Renê é notoriamente diferenciado. No Figueirense, criou um grupo de WhatsApp onde enviava vídeos dos adversários para os atletas, aconselhamentos extra-campo e discutia assuntos diversos. Jogadores relataram que ele sugeria até “dever-de-casa”, visando atividades educacionais para o crescimento cultural dos seus atletas (aulas de inglês, espanhol, etc.).
Será que o mundo do futebol está preparado para Renês, Osórios, e outros treinadores que buscam a ciência e a tecnologia em suas atividades?