Lucão, zagueiro de 24 anos que hoje defende o Goiás, está processando o seu clube formador, o São Paulo FC. Segundo o Lance.com, o motivo seria o ”tratamento vexatório que sofreu no Tricolor, forçando que ele aceitasse a transferência para jogar pelo Estoril em Portugal”.
Paulo André, ex-zagueiro do Corinthians, processou o Timão pedindo horas extras e adicional por jogar aos domingos e período noturno.
Sei que são coisas diferentes e que no caso de Lucão (vale aguardar a Justiça) possa não ser a pressão natural do mundo do futebol, mas algo extra-campo que o motivou. Mas tais situações igualam-se em questão de ineditismo!
Quando você ouviu falar que boleiro pediu para ganhar mais para jogar no final de semana? Ou que se sentiu constrangido por críticas e quer ser indenizado?
Imaginem se os árbitros de futebol processassem torcedores que os ofendessem nas arquibancadas, dirigentes de federações que os escalassem em locais longínquos ou, ainda, entrassem na Justiça pedindo adicional por treinarem em horários alternativos em casa por conta do trabalho que exercem? Por fim, pedirem 13o salário, férias ou outras remunerações?
Tudo é muito relativo, mas debater é importante.