Um clube grande é, de fato, grande pelos títulos conquistados, pela história vivida ou pelos torcedores que possui? Ou tudo isso? Ou parte disso?
Observe que o gigante Corinthians, por exemplo, só conquistou o Campeonato Brasileiro em 1990, além de ter ficado muito tempo “jejuando títulos” até o emblemático Paulistão de 77.
Veja a história dos clubes mais antigos, repletas de paixões e batalhas, como a Ponte Preta, o Vaso da Gama e tantos outros centenários clubes que disputaram a série A.
Analise, ainda, o número de torcedores do Flamengo, do Santos ou do Atlético Mineiro: diferentes na contagem, mas de clubes igualmente grandes. A audiência deles na TV, porém, é muito desigual.
Dito isso, pense: os clubes que estavam endividados antes da Pandemia, estarão muito piores depois. Sem receitas e com gastos, tudo tende a ser pior.
Quem provisionou recursos para o ano inteiro, sai na frente. Os outros, tentarão se reconstruir – menores e mais prudentes. E quem não aceitar isso, poderá cair um grande tombo.
Aí você verá os chamados “io-iôs“, clubes que sobem e descem de divisão, ficando na categoria de baixo por mais tempo. Outrora emergentes, apequenando-se de vez. E, lógico, novas forças surgindo (como já lembrando anterior), como o Red Bull Bragantino.
Um novo momento será vivido – e será diferente. Veremos como será!

