Dizem que ele é um dos gurus da Família Bolsonaro. A mim isso não importa nesse texto, já que o que interessa é entender a figura mística de Olavo de Carvalho nessa postagem.
Fiquei impressionado como ele é confuso quanto suas crenças, ao ler no que acredita na Revista Época. Além de ter uma impressão negativa de suas ideias radicais, politicamente incorretas e saber que é filósofo sem nunca o ter sido / estudado (ressaltando: me incomoda a quantidade de palavrões e o fumo constante – cachimbo ou cigarro – que faz questão em deixar registrado nas suas gravações), Olavo transitou:
– Na astrologia, seguindo para o espiritismo, depois no auto-conhecimento / gnóstico, migrou para um lado do Islã, voltou à seita New Age / Nova Era, e por fim migrou para o cristianismo evangélico e hoje se diz católico apostólico romano.
Afinal, é tão difícil a convicção numa doutrina? Percebe-se que as correntes são divergentes demais para aceitar o ecumenismo da questão. E olha que ele tem vários escritos sobre religião… Dentre suas ideias, a que mais me pesa é que, ao contrário do que a Igreja Católica pensa (fé e ciência como duas asas que nos elevam para Deus), ele condena qualquer tipo de harmonia entre a emoção de quem crê e a razão de quem investiga.
É por isso que muitas vezes se faz ininteligível esse tal de Olavo… Parece-me que se nas questões políticas quer impor seu pensamento (não há problema algum em opinar e ter sua opinião, mas forçar que o outro pense como você não pode), nas de fé piorou!


[…] Sobre o que penso sobre ele, já escrevi em uma oportunidade e compartilho aqui: https://professorrafaelporcari.com/2019/04/01/olavo-de-carvalho-e-suas-crendices-fe-e-razao-nao-pode… […]
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