– Que feio…

Vergonha do meu sobrepeso.

Corro todos os dias (e bastante), mas a alimentação está ruim!

Vou me policiar e voltar a “estar fininho”. É PROMESSA! Por isso que publico minhas pesagens…

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– A origem da grana do PSG em busca de Neymar

Tempos atrás, o PSG fez uma proposta quase que irrecusável para Neymar a fim de tirá-lo do Barcelona, que incluía 3 ilhas e um hotel em Copacabana. Agora, se fala do pagamento da multa de mais de R$ 800 mi, além de um salário anual de 110 milhões de reais.

Sim, o time francês, turbinado por petrodólares, quer Neymar Jr de todo jeito. A propósito, conheça a família Al Thani, dona do Qatar Investiment Authority (QIA), o fundo de 335 bilhões de dólares (mais de R$ 1 tri), em tese supostamente controlado pelo governo catariano, mas que na prática é dos próprios Al Thani (sim, o Catar é um país ‘com donos’). São eles os donos do PSG.

Abaixo, extraído da Revista Época desta semana (24/07/2017, pg 10-13, por Rodrigo Capelo).

NEYMAR E O DINHEIRO DO CATAR: MILHÕES DE MOTIVOS PARA MUDAR

Na folga do filho às vésperas da pré-temporada no Barcelona, Neymar da Silva Santos, o pai, convidou Neymar Júnior e uma porção de amigos para um passeio de barco – e partiu para alto-mar. O efeito da viagem a Ibiza, ilha espanhola famosa por receber ricaços, foi além de divertir o jogador com música alta e selfies com convidados – entre eles, Draymond Green, jogador de basquete que acaba de ser campeão da NBA pelo Golden State Warriors. A excursão serviu para afastar o filho da imprensa. Em terra firme, emissoras e jornais espanhóis, franceses e brasileiros publicavam uma “bomba”: o jogador tinha nas mãos uma proposta financeiramente surreal para trocar o Barça pelo Paris Saint-Germain (PSG). Em alto-mar, na farra e sem sinal de celular, Neymar estava incomunicável.

Os termos da proposta do PSG são absurdos até para o futebol europeu. A maior transferência registrada até hoje, do francês Paul Pogba para o Manchester United, custou € 105 milhões. Para tirar Neymar do Barcelona os franceses estão dispostos a pagar a multa rescisória de seu contrato, € 222 milhões. Mais do que o dobro. ÉPOCA ouviu de uma fonte próxima à negociação que a proposta também mais que dobra a atual remuneração do atleta. Os € 15 milhões por temporada no Barça saltariam para pelo menos € 30 milhões, o que deixaria Neymar com salário similar ao de Carlos Tévez na China, Lionel Messi no Barcelona e Cristiano Ronaldo no Real Madrid, todos entre € 30 milhões e € 40 milhões anuais. Uma proposta irrecusável.

A fonte de tanto dinheiro para bancar uma transação de superlativos vem de fora do futebol. A postura agressiva do PSG no mercado de transferências emergiu a partir de 2011, quando 70% do capital do clube francês foi adquirido por um fundo do Catar, um país árabe com população inferior à de Brasília e metade da área de Sergipe, rico em gás e petróleo, provavelmente familiar ao ouvido brasileiro porque será a sede da Copa de 2022. O fundo é o Qatar Sports Investments (QSI), com sede em Doha. Em 2012, seu dinheiro bancou a contratação pelo PSG de Lucas, que estava no São Paulo, por € 43 milhões. Ainda naquele ano, o fundo comprou os demais 30% do capital do time francês, tornando-se o único dono. Daí em diante, toda janela de transferência virou espaço para algum investimento amalucado do ponto de vista financeiro. Chegaram Thiago Silva e David Luiz, dupla de zaga da seleção brasileira na Copa de 2014, o atacante sueco Zlatan Ibrahimovic, o argentino Di Maria, o uruguaio Edinson Cavani. O galáctico David Beckham também passou por lá, embora em final de carreira, para promover o “projeto” PSG.

Tanto investimento não gerou em contrapartida arrecadação suficiente para o negócio se sustentar. São três as grandes receitas de um clube de futebol: direitos de transmissão, comercial e matchday – o nome que os europeus dão para a venda de ingressos e tudo mais que estiver relacionado a estádios e torcidas no dia de jogo. Com essas três fontes, o PSG fatura € 317 milhões, conforme o balanço financeiro da equipe da temporada de 2015/2016. Há mais. Os franceses faturam € 225 milhões na rubrica “outros”. É ali que os donos catarianos registram o dinheiro que aportam para sustentar a operação do clube. Nenhum outro time grande no mundo – nem Chelsea e Manchester City, comandados por bilionários estrangeiros, nem os maiores brasileiros, não exatamente exemplos de transparência –  classifica mais de 40% de seu faturamento como “outros”. Só assim para fazer frente aos € 542 milhões em despesas todo ano: com dinheiro vindo de fora do futebol.

O QSI é o filhote esportivo de um fundo muito maior, a Qatar Investment Authority (QIA), um fundo soberano, ou seja, controlado por um governo, o do Catar. Em janeiro de 2017, a Bloomberg publicou que o império sob o comando do fundo soma US$ 335 bilhões em ativos. Bilhões – com bê de bola. Não há setor relevante da economia intocado pelos dirigentes do Catar, a família Al Thani. O dinheiro da terceira maior reserva de gás natural do mundo banca investimentos no petróleo russo, no gás britânico, nos automóveis alemães, no luxo italiano. O futebol faz parte da rede. Além de ter comprado o PSG por meio do QSI, o fundo-pai está no Barcelona – é dono da patrocinadora Qatar Airways, uma de suas companhias. Tem mídia também. A emissora Al Jazeera lançou na França a BeIN, canal esportivo que arrebatou os direitos do Campeonato Francês, da Liga dos Campeões e outras competições europeias no país. Tudo pertence ao fundo-pai, a QIA.

O emaranhado de negócios no esporte tem a ver com as predileções da família real do Catar. O membro mais imponente na atualidade é o xeque Tamim bin Hamad al Thani, emir do Catar, hoje com 37 anos. O monarca é membro do Comitê Olímpico Internacional (COI) e entusiasta da Copa do Mundo de 2022. O evento foi conquistado nominalmente por seu irmão mais novo, Mohammed bin Hamad bin Khalifa al Thani, de 29 anos, que presidiu a candidatura do país. A família Al Thani está intimamente ligada à decisão da Fifa de realizar o torneio num país cuja temperatura no verão, quando o evento acontece, supera os 40 graus célsius. A federação internacional mudou a competição para novembro e desestabilizou todo o calendário do futebol europeu, mas não desistiu da tentadora oferta do Catar.

O homem da família Al Thani para tocar os negócios em Paris é Nasser al Khelaifi, hoje com 43 anos, um ex-tenista com histórico fraco dentro das quadras. Discreto, sem a extravagância comum a bilionários que se metem no futebol, o executivo preside o QSI, o PSG e também o canal esportivo BeIN. O projeto, como Al Khelaifi afirmou em entrevista à CNN em 2012, era tornar o clube francês em um dos maiores do mundo num prazo de cinco anos. Aconteceu dentro da França: o PSG venceu o Campeonato Francês quatro vezes de lá para cá (uma vez  o torneio ficou com o Monaco, também comprado por um bilionário estrangeiro). O monopólio esportivo forjado pelo Catar também fica evidente quando se comparam as receitas da elite francesa: enquanto o PSG arrecada € 542 milhões, o Lyon, segundo mais rico, fatura só € 160 milhões.

Nem tudo pôde ser comprado pela megalomania catariana no futebol francês. O PSG domina a França, mas, na Europa, não consegue passar das quartas de final da Liga dos Campeões. Em 2013, 2014, 2015 e 2016, os franceses foram derrotados, nessa ordem, por Barcelona, Chelsea, de novo Barcelona e Manchester United. Sempre nas quartas de final. Em 2017, o trauma foi épico. Na primeira partida das oitavas de final, o PSG abriu quatro gols de vantagem sobre o Barça. A parada parecia resolvida. Os franceses enfim eliminariam os espanhóis, após dois reveses. Aí apareceu Neymar. No jogo de volta, na Espanha, o jogador brasileiro fez um golaço de falta, outro de pênalti, deu assistência para um colega marcar, sofreu pênalti. Com 6 a 1 no placar, o PSG mais uma vez caiu perante o Barça. O prazo para chegar ao topo do futebol europeu em cinco anos expirou sem que os dirigentes do Catar tivessem esse sucesso. Talvez isso ajude a explicar a surreal proposta que colocaram nas mãos de seu carrasco.

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O presidente Al Klelaifi (à esq.), o emir Al Thani (no centro) e Leonardo, ex-jogador do PSG (Foto: FRANCK FIFE/AFP)

– 4 Cliques da 4a feira!

Bom dia!

Motivando a manhã, fui correr com as corujas para aproveitar bem a jornada. Nossa foto-disposição:

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Durante o cooper, rezando e pedindo a ajuda para Sant’Anna e São Joaquim, pais da Virgem Maria, celebrados hoje. Nossa foto-meditação:

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Pós-treino, alongando com as rosas do jardim. Os efeitos desta linda roseira são obra da minha filhota, de pé desde cedinho. Foto-contemplação:

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Hora de trabalhar, e veja só quem me segue: o lindo sol! Foto-inspiração:

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Ótima quarta-feira a todos nós!