– Dispersão Espiritual e Ruído Litúrgico: como e onde encontrar a paz para rezar?

Dias átras, durante a Missa das 7h na Catedral Nossa Senhora do Desterro (a Igreja Matriz de Jundiaí), o Padre João Marrom abordava como as pessoas se distraem (e distraem as outras) durante a Celebração Eucarística com o uso do celular!

Pois é. Se um telefone tocar em um momento de oração, queiramos ou não, há uma irritação. E se for o “barulho” do WhatsApp?

Pior é que justo na hora da Homilia, quando o padre falava sobre isso, um telefone tocou…

Sábias palavras são aquelas que um dia li na porta de uma igreja: “Desligue o celular e se ligue em Deus”. Mas isso não acontece apenas dentro das Igrejas, mas ao longo do dia. Vivemos tempos de Dispersão Espiritual, onde não conseguimos nos concentrar como devíamos para fazermos nossas preces (sobre isso, abordamos brevemente em outra ocasião no link: http://wp.me/p4RTuC-4TN). E nem precisa ser barulho de pessoas desacostumadas a tomarem cuidados, pode ser o famoso ruído litúrgico (um violão que cai, por exemplo) ou ainda fora dos templos: em casa, no quarto ou na sala (sempre haverá uma TV ligada, um rádio ao fundo ou um vizinho tirando a atenção).

Custa muito desconectarmos dos meios de comunicação eletrônicos e dos compromissos de trabalho ao menos em alguns poucos minutos? Estamos reféns de e-mails, redes sociais, perturbações econômicas e compromissos laborais?

Tudo isso vem de encontro com o que o Papa Francisco tuitou certa vez (olha aí o bom uso das ferramentas sociais, como o Twitter):

O trabalho é importante, mas também igualmente o repouso. Aprendamos a respeitar o tempo do repouso, sobretudo o repouso do Domingo.”

Neste mundo em que os serviços e compromissos são diários e contínuos, no mundo que trabalha 24 horas por dia e de segunda-a-segunda, cada vez mais raro se torna encontrar pai, mãe e filho descansando aos domingos. E seja qual for o dia de repouso (preferencialmente aos domingos), que a família possa se desligar dos compromissos diários e rotineiros para repousar em Deus, ir à Missa, comer sem pressa, esquecer o relógio e não se preocupar com sinal de Internet…

Missão difícil?

Sim. Afinal, nos dias atuais, não é só contra heresias, seitas profanas, modismos anticristãos ou tentações que lidamos, mas também contra a “infoxicação”, que é a necessidade de informação plena, on-line, irrestrita e compartilhada pelos amigos em redes sociais, mesmo que isso leve em detrimento dos escassos momentos que deixamos a Deus…

Foto: a tranquila Capela Nossa Senhora Aparecida na pracinha em Jarinu/SP . Arquivo Pessoal.

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– Maria, a Mulher do Advento e da Esperança!

Hoje começa o “Tempo do Advento” para a Igreja Católica. Em nossos encontros semanais da Catequese para o Sacramento do Crisma, falamos algumas vezes desse tanto esperançoso período.

Aos catequistas que se interessarem, 12 tópicos para reflexão que escremos para esse tema:

NOSSA SENHORA E O ADVENTO

  1. Estamos saindo do Atual Ano Litúrgico, encerrado na festa de Cristo-Rei. Sabia que o calendário de celebrações da Igreja é diferente do “começar dia 01/01 e terminar 31/12’? (aqui, uma “deixa” para cobrar a participação na última Missa – devemos falar sobre os tempos litúrgicos ao longo do ano, cores dos paramentos, etc, para introduzir o Advento).                  
  2. O que significa Advento para vocês? (Advento: é “ad-vir”, o que “há de vir”, aquele que “se espera chegar”, o “acontecimento”).
  3. O que significa Natal de Jesus, dito pelo anjo como o “Verbo que se fez carne e pelo seio da Virgem Maria habitou entre nós”. (falar sobre presentes de Natal, surgimento do Papai Noel e concorrência do comércio com a fé nessa época.)
  4. O que estamos esperando acontecer em nossa vida nesse tempo? (discutir das coisas materiais, dos relacionamentos, dos sentimentos e expectativas do dia-a-dia).
  5. Falar sobre a importância da Virgem Maria como co-redentora e partícipe fundamental para a concretização do Advento do Nascimento (o Natal propriamente dito) de Jesus. (como era o dia-a-dia dela antes do anúncio do anjo; o aceite dela em meio as dificuldades que viriam e o que ela esperava vir, ou seja, o ad-vir / advento dela, suas expectativas pessoais e de fé com o nascimento do seu Filho e ao mesmo tempo, seu Deus. Questionar os crismandos sobre como deveria ser esse sentimento.)
  6. Discutir o aceite de Maria, que não foi obrigada ao SIM, com o aceite dos jovens à catequese da Crisma.(lembrar que Maria não foi obrigada; mas nós, se somos obrigados, podemos abandonar essa obrigação e não aceitar o advento de Jesus e a confirmação da missão de batizados com a Crisma. Ou estamos fazendo uma transformação diária em nossa vida? Temos feito um advento desde nossa decisão em Crismar?) 
  7. Nossa Senhora gerou o seu Filho Amado, nosso Salvador Jesus Cristo. Ele era “O” advento. Recordaremos nesse período o mesmo Jesus, que já nasceu e está entre nós; mas simbolicamente nos prepararemos para a festa desta recordação. Como está sendo essa “geração” do Menino Jesus no coração de cada um de nós? (provocar a discussão se já estamos nos preparando, se nos prepararemos, como fazer isso, o que devemos mudar para dignamente gerar Jesus e transformar nosso íntimo em um sacrário vivo).
  8. Vocês vivem uma expectativa (um ad-vir / advento) para receber o Sacramento da Crisma. O primeiro passo foi o Batismo; depois a Confissão e a Primeira Comunhão). E hoje, como tem sido essa preparação para o Advento não só do Natal, mas da sua vida pós-Crisma? (aqui, falar da importância do comportamento deles desde o nosso primeiro encontro, o que foi transformado na vida deles ou não, e como será depois. Fazer um paralelo da vida de Maria antes do anúncio – falado no comecinho do encontro – a visita à Isabel e a peregrinação até a Belém – simbolizando que eles peregrinam para esse tempo de esperança e ao mesmo tempo para a Crisma).
  9. De maneira bem honesta: como estamos vivendo hoje; como viveremos o advento e o que podemos usar de exemplo da vida de Nossa Senhora nesse tempo tão bonito da Igreja? (falar sobre nosso dia-a-dia, nosso propósito e nossa CONSCIÊNCIA da importância desse período).
  10. O advento de Jesus era a Esperança para a Libertação da opressão vivida pelo povo judeu, a chegada de um Salvador. Muitos questionavam a divindade de Jesus por vir de uma mulher supostamente tão frágil como Maria. Você, crismando, com sua fragilidade (seus defeitos e suas virtudes), pode, assim como Maria, ser portador da Esperança aos outros? (falar com os jovens sobre ações concretas ao nosso próximo, além da espiritualidade necessária). 
  11. Já dissemos que por toda essa colaboração com o Advento e Natal de Jesus, Maria é co-redentora do mundo pois concretizou-se através dela a promessa de Salvação. Mas não adianta falar de Esperança, como falamos há pouco, se não somos AINDA colaboradores. Pense: o que você tem feito DE VERDADE para que tenhamos um mundo melhor (há pouco discutimos “o que fazer”; agora, é um momento de reflexão para vermos que não estamos sendo esperança pelo “muito pouco que fazemos” e sempre prometermos). 
  12. Por fim: Maria se abandonou de corpo e alma à vontade do Pai no Advento de seu Filho. A quais coisas estamos nos abandonando / dedicando / entregando nos últimos tempos? (aqui, mostrar que Maria não vacilou, não pediu conselhos às amigas, não ficou colocando condições ao anjo, mas se entregou à missão adventista; e quando nós colocamos “condições / obstáculos / contrapartidas” para esse advento? Quando nos entregamos ao mundo virtual, ao pornográfico, às bebidas, à erotização, ao materialismo e vaidades do dia-a-dia, sem nos abandonarmos em Cristo que vem em nosso socorro pleno? Por último, encerrar o encontro falando como Maria é a grane protagonista do Advento do Menino Jesus e correlaciona-la a nós).

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– A força do Sacramento da Confissão! Perdoar-se, perdoar por Deus, perdoar ao Próximo e sentir a Graça do perdão!

Em tempos de ódio e de falta de perdão, num mundo tão competitivo, vale questionar: temos nos reconhecidos pecadores? Estamos cientes de quando erramos? E buscamos nos limpar espiritualmente, com o desejo ardente de buscar um dia-a-dia mais pleno, amoroso e ardoroso?

Bem direto: Temos nos confessado ou dado o devido valor à permissão de galgar tal presente dado pelo próprio Cristo?

Muitas vezes, ouvimos o termo Sacramento da Penitência e temos uma imagem sisuda de tal graça que nos é concedida por Deus. Ao contrário: a Igreja Católica nos convida a reconciliar com Deus, consigo e com o próximo, permitindo, através da Confissão, apagar nossas mágoas e faltas, remorsos e erros, ressentimentos e equívocos, buscando a abundância da alegria de uma vida plena.

Claro, deve-se estar arrependido de coração e ter o árduo desejo de não pecar mais. A importância e eficácia deste sacramento são abordados ao longo do CIC (Catecismo da Igreja Católica), mas destaco em particular:

“O Senhor ressuscitado instituiu este sacramento quando, na tarde de Páscoa, se mostrou aos apóstolos e lhes disse: ‘recebei o Espírito Santo; àqueles a quem perdoardes os pecados serão perdoados, e àqueles a quem os retiverdes serão retidos’ (jo 20, 22-23)”.

Tal preciosidade não pode ser colocada em dúvida, e nem devemos nos questionarmos se fomos “perdoados mesmos“. Creia na Misericórdia, sem vacilar!

Alguém disse (me perdoe a não citação, tenho anotado em meus rascunhos):

“Que direito eu tenho de ainda me sentir culpado, mesmo depois de me reconhecer pecador e buscar a absolvição de Deus que vem pela Igreja, se o Perdão ocorre pelo Sacramento instituído pelo próprio Cristo, que deu sua vida em favor da nossa purificação?”.

Dessa forma, não tenhamos medo de gozar da reconciliação que nos foi dada pelo mesmo Jesus Cristo, Filho do Pai, que morreu por amor a nós e vivo está ressuscitado! O perdão está aí: para nos ajudar a viver em paz; caindo e levantando, mas sempre confiando no Amor que reconstrói (que é o perdão).

– E as catequeses com a Pandemia?

Hoje, celebramos a Santa Missa com o Evangelho do Bom Pastor! Devido à crise sanitária, via TV.

Enquanto a filha mais nova acompanha com seu pianinho a celebração, a filha mais velha lembra que, se não existisse a pandemia, hoje seria o dia da tão esperada Primeira Comunhão dela.

E os amigos que lêem e comungam da mesma fé: como está a questão da suspensão da Catequese nas suas paróquias?

Por aqui, não se viabilizou (até se tentou) por plataformas interativas como o Zoom. Para os adolescentes da Crisma, já é uma ferramenta mais adequada, diferentemente do que para os menores.

Que Deus fortaleça os catequistas e catequizandos nessa época.

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– A força do Sacramento da Confissão! Perdoar-se, perdoar por Deus, perdoar ao Próximo e sentir a Graça do perdão!

Em tempos de ódio e de falta de perdão, num mundo tão competitivo, vale questionar: temos nos reconhecidos pecadores? Estamos cientes de quando erramos? E buscamos nos limpar espiritualmente, com o desejo ardente de buscar um dia-a-dia mais pleno, amoroso e ardoroso?

Bem direto: Temos nos confessado ou dado o devido valor à permissão de galgar tal presente dado pelo próprio Cristo?

Muitas vezes, ouvimos o termo Sacramento da Penitência e temos uma imagem sisuda de tal graça que nos é concedida por Deus. Ao contrário: a Igreja Católica nos convida a reconciliar com Deus, consigo e com o próximo, permitindo, através da Confissão, apagar nossas mágoas e faltas, remorsos e erros, ressentimentos e equívocos, buscando a abundância da alegria de uma vida plena.

Claro, deve-se estar arrependido de coração e ter o árduo desejo de não pecar mais. A importância e eficácia deste sacramento são abordados ao longo do CIC (Catecismo da Igreja Católica), mas destaco em particular:

“O Senhor ressuscitado instituiu este sacramento quando, na tarde de Páscoa, se mostrou aos apóstolos e lhes disse: ‘recebei o Espírito Santo; àqueles a quem perdoardes os pecados serão perdoados, e àqueles a quem os retiverdes serão retidos’ (jo 20, 22-23)”.

Tal preciosidade não pode ser colocada em dúvida, e nem devemos nos questionarmos se fomos “perdoados mesmos“. Creia na Misericórdia, sem vacilar!

Alguém disse (me perdoe a não citação, tenho anotado em meus rascunhos):

“Que direito eu tenho de ainda me sentir culpado, mesmo depois de me reconhecer pecador e buscar a absolvição de Deus que vem pela Igreja, se o Perdão ocorre pelo Sacramento instituído pelo próprio Cristo, que deu sua vida em favor da nossa purificação?”.

Dessa forma, não tenhamos medo de gozar da reconciliação que nos foi dada pelo mesmo Jesus Cristo, Filho do Pai, que morreu por amor a nós e vivo está ressuscitado! O perdão está aí: para nos ajudar a viver em paz; caindo e levantando, mas sempre confiando no Amor que reconstrói (que é o perdão).

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– Maria, a Mulher do Advento e da Esperança!

Em nossos encontros semanais da Catequese para o Sacramento do Crisma, falaremos do Tempo do Advento, que está se aproximando.

Aos catequistas que se interessarem, 12 tópicos para reflexão que escremos para esse tema:

NOSSA SENHORA E O ADVENTO

  1. Estamos saindo do Atual Ano Litúrgico, encerrado na festa de Cristo-Rei. Sabia que o calendário de celebrações da Igreja é diferente do “começar dia 01/01 e terminar 31/12’? (aqui, uma “deixa” para cobrar a participação na última Missa – devemos falar sobre os tempos litúrgicos ao longo do ano, cores dos paramentos, etc, para introduzir o Advento).                  
  2. O que significa Advento para vocês? (Advento: é “ad-vir”, o que “há de vir”, aquele que “se espera chegar”, o “acontecimento”).
  3. O que significa Natal de Jesus, dito pelo anjo como o “Verbo que se fez carne e pelo seio da Virgem Maria habitou entre nós”. (falar sobre presentes de Natal, surgimento do Papai Noel e concorrência do comércio com a fé nessa época.)
  4. O que estamos esperando acontecer em nossa vida nesse tempo? (discutir das coisas materiais, dos relacionamentos, dos sentimentos e expectativas do dia-a-dia).
  5. Falar sobre a importância da Virgem Maria como co-redentora e partícipe fundamental para a concretização do Advento do Nascimento (o Natal propriamente dito) de Jesus. (como era o dia-a-dia dela antes do anúncio do anjo; o aceite dela em meio as dificuldades que viriam e o que ela esperava vir, ou seja, o ad-vir / advento dela, suas expectativas pessoais e de fé com o nascimento do seu Filho e ao mesmo tempo, seu Deus. Questionar os crismandos sobre como deveria ser esse sentimento.)
  6. Discutir o aceite de Maria, que não foi obrigada ao SIM, com o aceite dos jovens à catequese da Crisma.(lembrar que Maria não foi obrigada; mas nós, se somos obrigados, podemos abandonar essa obrigação e não aceitar o advento de Jesus e a confirmação da missão de batizados com a Crisma. Ou estamos fazendo uma transformação diária em nossa vida? Temos feito um advento desde nossa decisão em Crismar?) 
  7. Nossa Senhora gerou o seu Filho Amado, nosso Salvador Jesus Cristo. Ele era “O” advento. Recordaremos nesse período o mesmo Jesus, que já nasceu e está entre nós; mas simbolicamente nos prepararemos para a festa desta recordação. Como está sendo essa “geração” do Menino Jesus no coração de cada um de nós? (provocar a discussão se já estamos nos preparando, se nos prepararemos, como fazer isso, o que devemos mudar para dignamente gerar Jesus e transformar nosso íntimo em um sacrário vivo).
  8. Vocês vivem uma expectativa (um ad-vir / advento) para receber o Sacramento da Crisma. O primeiro passo foi o Batismo; depois a Confissão e a Primeira Comunhão). E hoje, como tem sido essa preparação para o Advento não só do Natal, mas da sua vida pós-Crisma? (aqui, falar da importância do comportamento deles desde o nosso primeiro encontro, o que foi transformado na vida deles ou não, e como será depois. Fazer um paralelo da vida de Maria antes do anúncio – falado no comecinho do encontro – a visita à Isabel e a peregrinação até a Belém – simbolizando que eles peregrinam para esse tempo de esperança e ao mesmo tempo para a Crisma).
  9. De maneira bem honesta: como estamos vivendo hoje; como viveremos o advento e o que podemos usar de exemplo da vida de Nossa Senhora nesse tempo tão bonito da Igreja? (falar sobre nosso dia-a-dia, nosso propósito e nossa CONSCIÊNCIA da importância desse período).
  10. O advento de Jesus era a Esperança para a Libertação da opressão vivida pelo povo judeu, a chegada de um Salvador. Muitos questionavam a divindade de Jesus por vir de uma mulher supostamente tão frágil como Maria. Você, crismando, com sua fragilidade (seus defeitos e suas virtudes), pode, assim como Maria, ser portador da Esperança aos outros? (falar com os jovens sobre ações concretas ao nosso próximo, além da espiritualidade necessária). 
  11. Já dissemos que por toda essa colaboração com o Advento e Natal de Jesus, Maria é co-redentora do mundo pois concretizou-se através dela a promessa de Salvação. Mas não adianta falar de Esperança, como falamos há pouco, se não somos AINDA colaboradores. Pense: o que você tem feito DE VERDADE para que tenhamos um mundo melhor (há pouco discutimos “o que fazer”; agora, é um momento de reflexão para vermos que não estamos sendo esperança pelo “muito pouco que fazemos” e sempre prometermos). 
  12. Por fim: Maria se abandonou de corpo e alma à vontade do Pai no Advento de seu Filho. A quais coisas estamos nos abandonando / dedicando / entregando nos últimos tempos? (aqui, mostrar que Maria não vacilou, não pediu conselhos às amigas, não ficou colocando condições ao anjo, mas se entregou à missão adventista; e quando nós colocamos “condições / obstáculos / contrapartidas” para esse advento? Quando nos entregamos ao mundo virtual, ao pornográfico, às bebidas, à erotização, ao materialismo e vaidades do dia-a-dia, sem nos abandonarmos em Cristo que vem em nosso socorro pleno? Por último, encerrar o encontro falando como Maria é a grane protagonista do Advento do Menino Jesus e correlaciona-la a nós).

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– Encontros de Catequese do Crisma: SIM À VIDA!

Nesta quinta-feira à noite, falaremos aos nossos crismando sobre o Dom da Vida, presente inegociável que Deus nos dá – e só ele pode nos tirar.

Em tempos de desamor, ódio, violência, falta de perdão, defesa do aborto e da pena de morte, ressaltar a importância em defender a vida é fundamental (e em especial aos nossos adolescentes e jovens).

Compartilho esse texto abaixo, formulado e adaptado pela equipe de catequistas da Paróquia São João Bosco (Parque Eloy Chaves / Jundiaí-SP)

SIM À VIDA – ABORTO, EUTANÁSIA, SUICÍDIO E PENA DE MORTE

1. ABORTO

Cientificamente onde começa a Vida? Em 1839 dois Cientistas (Schleiden e Schwan), responsáveis pelo avanço no estudo da Embriologia, concluíram que o corpo é composto por células o que leva à compreensão de que o embrião se forma a partir de uma ÚNICA célula, o zigoto. Isso significa que a vida humana se inicia quando o óvulo (ovócito) é fecundado pelo espermatozoide.

Religiosamente onde começa a Vida? A Igreja Católica sempre disse que a vida se inicia na fecundação, ou seja, desde esse momento Deus já concebeu uma alma para aquela vida. Em 1869, o Papa Pio IX aceitou a explicação da ciência de onde começa a vida. Para não dizer que se trata de conceitos ultrapassados, TODOS os textos de Embriologia Humana afirmam que o desenvolvimento humano começa na fecundação. TODOS os textos científicos dizem que o desenvolvimento humano é irreversível e que se perduram parando somente na morte.

Mas e se a gravidez é de um estupro? Não se justifica, pois, a Justiça deve punir o agressor e não a criança inocente que irá pagar com a pena de morte o crime do pai.

Mas a criança está com uma deficiência? As verdadeiras sociedades civilizadas se caracterizam por proteger os mais fracos e não por matá-los. O que dizer da APAE e do dia da síndrome de Down se eu mato os deficientes antes de nascer? O anencéfalo é um ser humano dotado de alma imortal, tem vida. Não importa quanto tempo irá viver. Desde o século XIX a ciência reconhece que a vida humana se inicia na concepção. O maior geneticista do século XX, Dr. Jerome Lejeune, descobridor da Síndrome de Down, atestou esta verdade

Meu corpo minhas regras! Faço o que eu quero? A criança dentro do ventre da mãe é um outro corpo, uma outra vida. Ainda que ele esteja temporariamente dentro do corpo de sua mãe, ele não é parte deste corpo. O professor de Bioética da Universidade de São Paulo (USP), Dalton Ramos, explica que desde a concepção o embrião tem todos os elementos que caracterizam uma nova vida humana. “Impedir o desenvolvimento desse embrião significa impedir o desenvolvimento de uma vida”. (1Cor 6,19). Na Constituição Brasileira, maior lei do país, em seu início, art 1º inc III afirma que um dos fundamentos do Estado é a dignidade da pessoa humana e no seu art 5º assegura que a vida é inviolável. (Gl 5,13-17;22-24)

Quais as consequências para quem pratica o aborto? Apesar de ser apresentado como um ato de liberdade e uma conquista da mulher, o aborto pode deixar sérias consequências para o resto da vida tanto física quanto emocionais. Na parte física, o aborto pode causar até mesmo a morte (hemorragia, infecção uterina e infertilidade, entre outros). Mesmos os realizados em hospitais geram riscos para a mãe. Na parte emocional, o aborto provoca a curto, médio e longo prazo a chamada “síndrome pós aborto”. Partindo sempre do início como uma culpa absurda pelo ato cometido, o conflito familiar, a solidão e o medo. Depois, muitas vezes, apresenta problemas com a maternidade, seja pela dificuldade em engravidar ou com abortos espontâneos. E com o tempo apresentam tendências ao alcoolismo, à depressão, ao suicídio e ao uso de drogas.

2. EUTANÁSIA

Eutanásia significa “morte sem dor” ou “morte suave”. A Igreja, “que está sempre ao lado da vida”, como afirmou João Paulo II, ensina que devemos ter um respeito especial por aqueles cuja vida está diminuída ou enfraquecida. As pessoas doentes ou deficientes devem ser amparadas para levar uma vida tão normal quanto possível, e nunca as eliminar ou lhes apressar a morte. O Catecismo da Igreja Católica (CIC) ensina que: “Sejam quais forem os motivos e os meios, a eutanásia direta consiste em pôr fim à vida de pessoas deficientes, doentes ou moribundas. É moralmente inadmissível.” (CIC § 2277). (Ex 20,13)

Distingue-se a eutanásia direta da eutanásia indireta ou negativa. A eutanásia direta é o ato de matar o paciente. Vem a ser um homicídio ilícito. Nem mesmo a compaixão para com o paciente justifica a eliminação de sua vida, pois os fins não justificam os meios. Já a eutanásia indireta consiste em não dar ao paciente os meios de subsistência. Estes podem ser ordinários (soro, alimentação, injeções,…) ou extraordinários (desproporcionais).

Ortotanásia, que deriva de “orto” significa “correto”, ou seja, é a morte certa, aquela que deve acontecer naturalmente. No caso de morte cerebral decretada e irreversível, já é considerado morto, nada mais adianta de tratamento ou maquinário empregado, pode-se desligar os aparelhos considerando a ortotanásiae evitando a distanásia(morte com dor).

3. SUICÍDIO

Um suicida está condenado? Antigamente se pensava que sim, embora a Igreja nunca ter ensinado isso oficialmente; pois ela nunca disse o nome de um condenado. Contudo, hoje, com a ajuda da psicologia e psiquiatria, sabemos que a culpa do suicida pode ser muito diminuída devido o seu estado de alma.

Evidentemente que o suicídio é, objetivamente falando, um pecado muito grave, pois atenta contra a vida, o maior dom de Deus para nós. Infelizmente há países que chegam a facilitar e até mesmo a estimular essa prática para pacientes que sofrem ou para doentes mentais.

O Catecismo da Igreja Católica ensina que:

  • 2280 Cada um é responsável por sua vida diante de Deus que lhe deu e que dela é sempre o único e soberano Senhor. Devemos receber a vida com reconhecimento e preservá-la para sua honra e a salvação de nossas almas. Somos os administradores e não os proprietários da vida que Deus nos confiou. Não podemos dispor dela.
  • 2281 O suicídio contradiz a inclinação natural do ser humano a conservar e perpetuar a própria vida.

Mas o Catecismo lembra também que a culpa da pessoa suicida pode ser muito diminuída:

  • 2282 Se for cometido com a intenção de servir de exemplo, principalmente para os jovens, o suicídio adquire ainda a gravidade de um escândalo. A cooperação voluntária ao suicídio é contrário à lei moral. Distúrbios psíquicos graves, a angústia ou o medo grave da provação, do sofrimento ou da tortura podem diminuir a responsabilidade do suicida. Portanto, ninguém deve pensar que a pessoa que se suicidou esteja condenada por Deus.

Certa vez, São João Maria Vianney, também conhecido como Cura DArs, ao celebrar a Santa Missa notou que uma mulher vestida de luto estava no final da igreja chorando, pois seu marido havia se suicidado na véspera, saltando da ponte de um rio. O santo foi até ela no final da Celebração Eucarística e lhe disse: “Pode parar de chorar, seu marido foi salvo, está no Purgatório; reze por sua alma. E explicou à pobre viúva: Por causa daquelas vezes que ele rezou o Terço com você, no mês de maio, Nossa Senhora obteve de Deus para ele a graça do arrependimento antes de morrer”. Não devemos duvidar dessas palavras.

4. PENA DE MORTE

O Catecismo da Igreja Católica esclarece:

“A legítima defesa das pessoas e das sociedades não é uma exceção à proibição de matar o inocente, que constituiu o homicídio voluntário. A ação de defender-se pode acarretar um duplo efeito: um é a conservação da própria vida, o outro é a morte do agressor… Só se quer o primeiro; o outro, não.

Esse mesmo pensamento pode ser aplicado entre duas sociedades. É o caso da guerra justa. Quando uma sociedade inocente está sendo agredida por uma sociedade criminosa, por legítima e proporcionada defesa, a sociedade agredida pode se defender realizando uma guerra que é justa a fim de defender seus cidadãos, seu solo, sua soberania”.

O Catecismo da Igreja Católica tratava de forma compilada o mesmo assunto, em seus números 2267 e seguintes:

O ensino tradicional da Igreja não exclui, depois de comprovadas cabalmente a identidade e a responsabilidade do culpado, o recurso à pena de morte, se essa for a única praticável para defender eficazmente a vida humana contra o agressor injusto. Se os meios incruentos bastarem para defender as vidas humanas contra o agressor e para proteger a ordem pública e a segurança das pessoas, a autoridade se limitará a esses meios, porque correspondem melhor às condições concretas do bem comum e estão mais conformes à dignidade da pessoa humana.” – IMPORTANTE: o Papa Francisco, recentemente, esclareceu que em HIPÓTESE ALGUMA deve-se aceitar a pena de morte.

Conclui-se, então, que somente tendo a noção real do valor do homem enquanto imagem e semelhança de Deus é possível defender e valorizar a vida humana. O Evangelho da vida é algo que a Igreja quer pregar e promover. É esta a ideia de João Paulo II em sua encíclica. E é por isto que a Igreja hoje, embora teoricamente aprove a possibilidade da pena de morte, já não encontra mais ocasião para a sua aplicação, pois existem outros meios incruentos para retirar o indivíduo do convívio social.

Tudo isso é pecado? Sim!!!

“Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração e com toda a tua alma, com toda a tua força e com todo o teu entendimento; e teu próximo como a ti mesmo” (Lc 10,27).

Vale ressaltar que hoje a sociedade vive um relativismo (conceitos de ponto de vista que não tem uma verdade absoluta ou validade intrínseca, mas ele tem apenas um valor relativo, subjetivo, de acordo com diferenças na percepção e consideração). Não precisam mais de acreditar em Deus, pois, julgam-se saber de tudo e criam seus próprios “valores”, bem diferentes do valores que já falamos; pecado existe para eles? É relativo….

Há de se considerar também a moral. O que é moral? Pertence ao domínio do espírito do homem; conjunto de regras adquiridos através da cultura, tradição e cotidiano que orientam o comportamento humano dentro da sociedade; deriva de “morales”, que é relativo aos costumes; caminha junto com a ética, que é o que julga a moral.

Para que um ato possa ser moral ou imoral não basta que ele seja avaliado em si mesmo, é preciso levar em conta três fatores: o ato em si mesmo, a intenção e as circunstâncias. O ato em si mesmo pode ser bom. Ex. o rezar; contudo, se for feito com a intenção errada – por vaidade, por exemplo – pode ser inadequado. Apesar de ser bom, o ato de comer, por exemplo, se for praticado em uma circunstância errada pode ser também inadequado. Ex. comer dentro da Igreja. Assim, para que a moralidade de um ato seja realmente boa, é preciso avaliar também a intenção e a circunstância.

Já ouviram alguém dizer “meu direito termina onde começa o do outro”? Pois é… Infelizmente hoje não se pensa mais assim. Todos se acham extremamente importantes e só importa o seu direito, o outro (o próximo) não existe para ele… é literalmente “vou fazer o que me interessa e o outro que se dane”. Aí, se esquece que Deus existe Deus (Lc 10,27) e por consequência, do outro… Caimos no relativismo! A moral deixa de existir…. E tudo ganha um aspecto de “legal” e moralmente admissível.

A mudança começa com você! Se à partir do conhecimento adquirido tiver a coragem de distinguir o certo e o errado, amar a Deus sobre todas as coisas e consequentemente, amar seu próximo, tudo vai se arrumando…

Não se esqueçam de uma coisa importante cada vez que precisarem domar seu “eu” para dar lugar a “Ele”:

“Portanto, com tamanha nuvem de testemunhas em torno de nós, deixemos de lado tudo o que nos atrapalha e o pecado que nos envolve. Corramos com perseverança na competição que nos é proposta, com os olhos fixos em Jesus, que vai à frente da nossa fé e leva à perfeição. Em vista da alegria que o esperava, suportou a cruz, não se importando com a infâmia, e assentou-se à direita do trono de Deus. Pensai pois naquele que enfrentou uma tal oposição por parte dos pecadores, para que não vos deixeis abater pelo desânimo. Vós ainda não resististes até o sangue, na vossa luta contra o pecado […]”. (Hb 12,1-4) 

“Exorta também aos jovens a serem ponderados. Em tudo, mostra-te modelo de boas obras, pela integridade da doutrina, a seriedade, a palavra sadia e acima de críticas. Assim, os nossos adversários, não tendo nada a falar de nós, passarão a nos respeitar”. (Tt 2,6-8)

“Por isso, irmãos santos, participantes da vocação que vem do céu, fixai bem a mente em Jesus, o apóstolo e sumo sacerdote da fé que professamos”. (Hb 3,1)

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– Com alegria, mais uma turma de crismandos!

Aqui na nossa Paróquia Dom Bosco, começaremos nesse sábado mais uma turma da Catequese do Crisma.

Como é bom ver os adolescentes e jovens felizes, falando de Deus e buscando a prática do bem!

Uma novidade: estamos em fase experimental testando um blog para a equipe de catequistas se comunicar melhor com os crismandos.

O endereço é: https://CrismaParoquiaDomBosco.wordpress.com

Que o Espírito Santo nos ajude nessa Missão!

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– Crisma: Que tal buscar esse importante sacramento?

Convidamos aos jovens que desejem confirmar seu Batismo de maneira madura na fé a participarem da Catequese da Crisma, aqui em nossa Paróquia.

Venha viver em comunidade e receber o importante Sacramento que nos dá tanta força no Espírito Santo!

Abaixo, as informações:

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– Encontros de Catequese para a Crisma: Chagas, Boatos, Verdades e Pecados da Igreja

Todo catequista se vê em meio a temas de difícil trato com os jovens que buscam o Sacramento da Confirmação. E nós, catequistas da Paróquia São João Bosco (Jundiaí/SP), sentimos a grande dificuldade que é falar sobre erros ou “não erros” da Igreja Católica.

O Catolicismo tem Cristo como a cabeça da Igreja; por isso a Igreja é Santa! Mas é formada por homens e mulheres; por isso ela também é pecadora!

Somos à imagem e semelhança de Deus. Não iguais, porque não somos onipresentes, onipotentes nem oniscientes. Mas semelhantes, pois diferenciado-nos do pecado.

Iluminados à Luz do Espírito Santo, nos reunimos e conseguimos criar os seguintes tópicos para a discussão com nossos crismandos do que seria inicialmente um tema sobre as Conturbações durante a História da Igreja, e que passou a ser: Controvérsias, Erros, Falhas e Supostos Engôdos / Pecados da Igreja Católica. Abaixo:

QUESTÕES PARA DISCUSSÃO COM OS CRISMANDOS:

  • O que você mais tem receio de discutir, sente medo, fica em dúvida ou refuga/ entristece sobre a nossa Igreja?
  • Quais os pecados que comumente a Igreja Católica é acusada e que você costuma ouvir?
  • Como é a defesa da sua fé quando ouve críticas ao Catolicismo? Sabe contestar / contra-argumentar de maneira cristã, sem proselitismo e de maneira ecumênica?

HIGHLIGHTS PARA O ENCONTRO (“provocações-chaves”):

  1. Quanto às riquezas da Igreja, você sabe discutir sobre “a fortuna” do Vaticano? Por quê o Papa não vende tudo e dá o dinheiro aos pobres? Aliás, o que é da Igreja Católica e o que é obra sacra / patrimônio da humanidade sob tutela e conservação do Vaticano?
  2. O escândalo do “Vatileaks“: o que saberia o Papa Bento XVI e o que se apurou com o Papa Francisco? Os desfalques e prejuízos no Banco do Vaticano: sabe / entende isso?
  3. O dinheiro do dízimo vai para o bolso de quem? Sobre os custos das obras de caridade, das despesas com manutenção dos templos, salários dos religiosos e outros custos contabilizados e apresentados à comunidade. Por quê dar o dízimo? É obrigatório? Tem percentual realmente fixo? Em espécie ou em atos?
  4. A Vida Social dos religiosos: são humanos ou são santos? Tem fraquezas ou são blindados pelo escudo da fé? Padre erra? Bispo se confessa? A quem prestam contas? Ostentação acontece?
  5. Pedofilia e outras chagas da Igreja: por quê? Eles têm vocação ao sacerdócio ou não? É tentação do Demônio? Os escândalos são escondidos ou investigados? Quem pune pedófilos? É um exclusivo pecado da Igreja Católica?
  6. Os Tribunais da Inquisição: foram exclusivos do Catolicismo? Sabe diferenciar a “Santa Inquisição” com a queima das bruxas, hereges ou atos diversos dos Tribunais Inquisitórios das igrejas protestantes alemães e dos governos / reinados? Os números dos condenados pela Igreja Católica, pela Igreja Protestante e pelos Reis; qual são? Idem ao número das pessoas SALVAS graças aos tribunais eclesiásticos dos católicos. Debater e diferenciar quem eram os inquisidores, os acusados e os salvos. 
  7. Heresias diversas, ciência, fé, adversidades e ignorâncias: sabemos entender as coisas que aconteciam naquele período? Os cismas, o manifesto de Martinho Lutero. E se ele não abandonasse a Igreja e ajudasse na Reforma Interna? Nós somos os agentes reformatórios quando vemos a fé deturpada? É como a política: nos omitimos no erro ou apontamos a solução? Somos a própria Igreja ou coadjuvantes sem voz?
  8. Os Santos que apontaram os erros; a Infalibilidade Papal é da conduta ou das questões da crença; os dogmas e mistérios da fé.
  9. Os perdões pedidos pela Igreja às diversas causas; as catequeses e conversões forçadas; as vendas de indulgências: o que foram, como aconteceram?
  10. Pio XII e o Nazismo; os papas e o poder. A opção preferencial pelos pobres. Sabemos entender a ação da Igreja no contexto histórico e a acolhida aos excluídos, marginalizados e perseguidos?

Como se lê, são 3 questões para reflexões e 10 provocações, onde colocamos os assuntos (atuais nos noticiários e comuns nas aulas de História dos jovens) para serem debatidos. É muito importante que o catequista faça uma boa pesquisa sobre os mesmos, pois consideramos pertinente tal material. Claro, tão importante quanto é a participação dos crismandos para entender quais as verdades desses assuntos, o que é sensacionalismo, e quais são as chagas que a Igreja reconhece e se penitencia.

Compartilho um ótimo material do nosso irmão André, que pode ajudar muito no esclarecimento das dúvidas. Acesse o link aqui (em formato Word): História da Igreja – A verdadeira

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– Iniciaremos mais uma Catequese do Crisma nesse sábado!

Com alegria, começaremos nesse sábado mais algumas turmas da Catequese do Sacramento do Crisma.

Muita vezes, os jovens se esquecem de viver a fé que lhes foi dada pelos seus pais e padrinhos. Quando crianças inocentes, seus pais os levaram até o Sacramento do Batismo para que se tornassem católicos. Agora, de vontade própria, querem confirmar esse Batismo através dessa maturidade na fé.

Em nossa Paróquia São João Bosco (Diocese de Jundiaí-SP), teremos turmas no Eloy Chaves (Matriz) congregando todas as comunidades que a formam.

Que Deus abençoe os crismandos para que ouçam e discutam os temas propostos. Que ilumine os catequistas a fim de que a Palavra de Salvação e a Boa Nova do Evangelho sejam proclamadas. Que abra os corações dos pais para que participem juntos em comunidade, apoiando os filhos.

OREMOS:

– Senhor, que nossos jovens que receberam o Espírito Santo no Batismo possam, através do Crisma, receber em plenitude os dons desse mesmo Paráclito Divino. Amém.”

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– Parabéns aos nossos Crismandos!

Parabéns aos nossos crismandos. Ou melhor, ainda hoje, CRISMADOS.

Os jovens da nossa comunidade receberão o Sacramento da Confirmação aqui na Matriz (Paróquia São João Bosco, Jundiaí/SP) neste domingo. Portantoserão adultos na fé, prontos para a Evangelização!

Que sejam luz para iluminar esse mundo carente cada vez mais de vida…

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– Encontros da Crisma: Vocação e Serviço. Abdicar ou se Dedicar?

Neste sábado, em nossos encontros da Catequese do Crisma, teremos a alegria de contar com a presença de um seminarista e uma freira para falarmos sobre Vocação!

Nesta postagem, não falo sobre o encontro que realizaremos, mas sobre minha visão sobre o tema: há muita curiosidade, medo e desconhecimento por parte dos jovens sobre o assunto. E por vários motivos. Um deles: o sexo. Pelo fato de um padre ou uma freira optarem pelo celibato, fica a preocupação com essa questão. Ora, o ato sexual é apenas um ingrediente da vida de casado, não o principal motivo da união da vida de um casal. Se a pessoa “não for boa na cama”, acaba o Sacramento que celebraram no Casamento? Nada disso, o amor carnal não deve ser o principal, mas o sentimento sim.

Outra questão: “a vida religiosa em si”. Cumprir regras, ter disciplina, se dedicar a causas onde você não receberá um “obrigado” na maioria das vezes, de fato é algo para vocacionados. Optar por uma vida dedicada de oração e serviço é algo divino; e por ser assim, Deus ajuda. Mas lembremo-nos: as pessoas são vocacionadas tanto à Ordem quanto ao Matrimônio, e podem servir a Deus dentro das suas condições e de acordo com os dons que o Espírito Santo dá.

Sempre vi a vocação (seja ela qual for) como uma coisa própria de cada pessoa. Ou melhor, um dom particular! Estar a serviço do próximo, não ter tempo (nem permissão) para constituir uma família de sangue e ser exemplo para a comunidade torna-se um desafio! Prazeroso se imaginarmos que se está atendendo ao próprio pedido de Jesus: “ide ao mundo e levai o Evangelho à toda criatura”. Mas será um fardo se a pessoa se deixar pela imposição materialista de muitos costumes contemporâneos, como o desejo do conforto, do bem material, da vaidade e, principalmente, de um mundo egoísta e competitivo.

Quanto aos seminaristas e às noviças, fica a minha admiração. Não estão abdicando da vida social, mas se dedicando à vida comunitária. Isso é vocação!

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– Encontro de Dinâmica e Confraternização dos Crismandos da Paróquia São João Bosco

(por Regiane Lopes, com adaptações)

Realizamos com os jovens das Catequeses do Crisma da Paróquia São João Bosco (3 turmas da Matriz, 1 da Comunidade Sant”Anna e 1 da Comunidade Nossa Senhora de Fátima), na tarde do último de sábado, dia 05, o Encontro dos Crismandos na Cidade dos Meninos e Meninas.

O objetivo foi proporcionar aos crismandos um encontro com Deus. A animação ficou por conta do grupo de jovens Jucam. E tudo foi muito válido: nós os dividimos em grupos, e cada um trabalhou com temas para a reflexão da relação “deles com eles mesmos, a relação com o próximo, a relação com Deus e a preparação para a segunda vinda de Jesus (a Parusia). A idéia é que eles se interagissem um com o outro, e isso foi conseguido.

Observamos como é importante que os jovens tenham uma boa relação consigo próprio, pois muitos não se aceitam do jeito que Deus os fez. Hoje, será que eles têm um olhar voltado para o próximo, ou para seu próprio mundo?

Fizemos, através de dinâmica, com que os jovens percorressem por caminhos que levam ao Céu – caminho esse seguro, mas com muitas batalhas no dia a dia.

Nos temas propostos, eles enxergaram o que os motiva a pecar e se distanciar de Deus, levando-os ao arrependimento e a mudança de vida.

Aproveitamos que estamos no “Ano Jubilar da Misericórdia de Deus” e propomos esse arrependimento e a “volta para a casa do Pai”, a fim de que eles estejam sempre dispostos e preparados para a segunda vinda de Jesus. Para encerrar esse encontro com sucesso, fizemos um teatro (muito bem encenado pelo grupo de jovens JAUAC), onde foi mostrada a sedução mundana que afasta as pessoas, levando-as a pecar, e assim, distanciarem da santidade; mostramos ainda que Deus não nos abandona, Ele sempre está a nos esperar, bastando apenas uma atitude nossa. E esse momento foi marcado de muita emoção!

Depois da encenação foi realizada, por fim, a pregação do nosso irmão Robson, da comunidade Cristo Rei, que conduziu esses jovens a refletirem sobre seus erros e escreverem em um papel todas as faltas cometidas; em seguida, houve a “fogueira do pecado”, local onde os jovens queimaram esses papéis, simbolizando o perdão das culpas, ficando, desta forma, prontos para uma vida nova em Deus.

Foram momentos de muita reflexão, descontração e emoção entre os jovens. Catequistas e crismandos felizes pois todos sentiram o amor, a misericórdia e a alegria de viver e estar em comunidade.

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– Encontros da Catequese do Crisma: Personalidade e Caráter

Em nossos encontros semanais na Paróquia São João Bosco, na Catequese do Sacramento do Crisma, falaremos sobre PERSONALIDADE e CARÁTER, tema propício à idade dos nossos crismandos.

Compartilho:

PERSONALIDADE E CARÁTER DO PONTO DE VISTA CRISTÃO – Entendendo e Respeitando

Você sabe o que personalidade? Já nascemos com ela ou a adquirimos com o tempo?

Cada indivíduo tem um conjunto de atributos – virtudes, talentos, fraquezas, deficiências, características pessoais – que as fazem ser únicas no mundo. Por mais parecido que alguém seja, ninguém é igual a ninguém. E essas peculiaridades ajudam a formar a PERSONALIDADE das pessoas, sejam elas mais extrovertidas, tímidas, inquietas, entre tantasJá nascemos com nossa própria PERSONALIDADE, com características genéticas (é tranquila igual a mãe, ou é impaciente igual ao pai…), e ao longo da vida vamos nos descobrindo e “aprimorando” nossa personalidade. Por exemplo, já ouviram dizer: “Nossa, essa menina tem uma personalidade forte…” (que tenta se impor, dificilmente acata opinião de outras pessoas). 

Sendo assim, as pessoas diferem de opinião; de gosto; de humor; de simpatia… E, com tantas diferenças e individualidades, devem conviver bem, respeitando-se e vivendo harmonicamente. Exemplos de personalidade: alegre, extrovertido, tímido, persistente, teimoso, etc.

Cristo nos diz: “Amai-vos uns aos outros como eu vos amei”.

Fomos criados à imagem e semelhança de Deus, portanto, com a personalidade original de sermos bons. Mas, temos a liberdade de escolha, assim como Adão e Eva usaram de sua LIBERDADE para pecar, não obedeceram o limite dado por Deus. Assim, nem sempre conseguimos domar nossa personalidade. E é fácil fazer o que Jesus nos pediu? Amar as pessoas que já amamos, que temos simpatia é fácil. E quando falamos de pessoas rotuladas como “mau caráter”, que “não gostamos”, marcadas pela sociedade como cidadãos que não servem de exemplo ou que vemos hábitos ruins? Como amá-las?

E o CARÁTER? É igual a personalidade? O que é? Já nascemos com ele?

O caráter nós adquirimos com a vida, através da influência das pessoas com quem convivemos e nos deixamos influenciar. De forma boa ou má… A serpente do paraíso, por exemplo, influenciou nosso caráter de forma má… Nosso caráter pode ir alterando a nossa personalidade.

E nós, somos influenciados somente de forma boa? Ou nos deixamos influenciar de forma negativa? Já ouviu de algum amigo “nossa, porque você vai à igreja, ou à crisma?”…(tentando influenciar seu caráter de forma má).

Todos querem se aproximar de pessoas de bom caráter, e buscam evitar o mau-caratismo. Mas como conviver?

Respeitando aquele que pode ter se desviado do bom caminho, já é um começo. Ajudando-o a mudar de vida, um segundo passo.

Mas não se esqueça: alguém que tenha bom caráter e que esteja se relacionando com pessoas que são ditas “transgressoras”, deve tomar cuidado para ao invés de influenciar positivamente, não se influenciar negativamente. Tem que ter PERSONALIDADE! E usá-la para influenciar o outro positivamente.

Lembra-se do que nossas mães diziam sobre “ter cuidado para não andar com má companhia?” E o ditado “uma laranja podre no meio das boas pode contaminar as demais e estragá-las”? E você, tem sido uma “laranja boa” ou uma “laranja podre” no meio em que vive?

Difícil, né? Missão para cristãos de boa vontade, de bom caráter e de personalidade persistente.

<Liberdade é o poder, baseado na razão e na vontade, de agir ou não agir, de fazer isto ou aquilo, portanto de praticar atos deliberados. Pelo livre-arbítrio, cada qual dispõe sobre si mesmo. A liberdade é no homem uma força de crescimento e amadurecimento na verdade e na bondade.   A liberdade alcança sua perfeição quando está ordenada para Deus, nossa bem-aventurança. Enquanto não se tiver fixado definitivamente em seu bem último que é Deus, a liberdade comporta a possibilidade de escolher entre o bem e o mal, portanto de crescer em perfeição ou de definhar e pecar. Ela caracteriza os atos propriamente humanos. Torna-se fonte de louvor ou repreensão, de mérito ou demérito.> (Catecismo da Igreja Católica).

Sendo assim, que tal refletir sobre alguns pontos?

1-Todos gostamos que respeitem a nossa personalidade ou individualidade. Mas será que respeitamos sempre as características do próximo? Sendo assim, diga: o que você tem dificuldade em suportar nas pessoas; que lhe irrita; aquilo que você considera um defeito?

2-O que você acha que irrita nas pessoas que convivem consigo, aquilo que você sabe que é da sua personalidade e que incomoda os outros?

3-O que fazer para suportar o que não gostamos e mudar aquilo que as pessoas não gostam de nós? 

4 – Somos o que queremos ser ou somos moldados como o mundo quer, ou como o que as pessoas esperam de nós? Tenho uma personalidade firme ou mudo conforme sou “solicitado” (na escola sou um, em casa sou outro, na igreja sou outro)?

5 – Você usa roupas de marca, vai à balada porque quer ou porque seus amigos vão e você não quer “ficar para trás”? Será que você é ou não “Maria vai com as outras”? 

6 – Sou eu mesmo sempre ou às vezes “imito” o comportamento, a fala, o jeito de vestir de determinado amigo, ou artista?

7 – Como você está usando sua liberdade? Você respeita os limites?

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– Iniciaremos mais uma Catequese do Crisma nesse sábado!

Com alegria, começaremos nesse sábado mais algumas turmas da Catequese do Sacramento do Crisma.

Muita vezes, os jovens se esquecem de viver a fé que lhes foi dada pelos seus pais e padrinhos. Quando crianças inocentes, seus pais os levaram até o Sacramento do Batismo para que se tornassem católicos. Agora, de vontade própria, querem confirmar esse Batismo através dessa maturidade na fé.

Em nossa Paróquia São João Bosco (Diocese de Jundiaí-SP), teremos turmas no Eloy Chaves (Matriz) e no Medeiros (Comunidades Sant’Anna e Nossa Senhora de Fátima).

Que Deus abençoe os crismandos para que ouçam e discutam os temas propostos. Que ilumine os catequistas a fim de que a Palavra de Salvação e a Boa Nova do Evangelho sejam proclamadas. Que abra os corações dos pais para que participem juntos em comunidade, apoiando os filhos.

OREMOS:

– Senhor, que nossos jovens que receberam o Espírito Santo no Batismo possam, através do Crisma, receber em plenitude os dons desse mesmo Paráclito Divino. Amém.”

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– Crisma: que tal confirmar sua fé?

Em setembro, começaremos novas turmas da catequese do Crisma na Paróquia São João Bosco. Serão 3 comunidades: Matriz (Eloy Chaves), Nossa Senhora de Fátima e Sant’Anna (ambas no Medeiros).

O Sacramento da Confirmação (Crisma) é sinal de maturidade do cristão, onde ele tem a oportunidade de, sua própria vontade e consciência, confirmar o Batismo que recebeu quando pequeno de seus pais e padrinhos. 

As inscrições podem ser feitas direta e somente na Secretaria da Matriz (para as turmas de quaisquer das comunidades). Vide informações no cartaz (abaixo).

É a oportunidade de amadurecer sua fé, conhecendo um pouco mais da crença que herdou de seus pais!

 

– Parabéns aos nossos Crismandos!

Parabéns aos nossos crismandos. Ou melhor – agora CRISMADOS.
Os jovens aqui da nossa comunidade Nossa Senhora de Fátima (Bairro Medeiros) receberam o Sacramento da Confirmação aqui na Matriz (Paróquia São João Bosco) neste domingo.
Portanto, são adultos na fé , prontos para a Evangelização! Que sejam luz para iluminar esse mundo carente cada vez mais de vida…

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– Encontros de Catequese do Crisma: Pentescostes e Novo Testamento

Em nosso encontro semanal da catequese do Crisma, falaremos hoje sobre o que aconteceu depois da Ressurreição de Jesus.

Abaixo:

PENTECOSTES E O NOVO TESTAMENTO

Em João 20, 1-18 vemos Maria Madalena indo de encontro a Cristo ressuscitado. É o início das aparições de Cristo que permanece conosco por quarenta dias.

Veremos ainda outras aparições em João 20, 19-31, onde Jesus vai ao encontro dos discípulos e São Tomé não o encontra. Jesus volta em outra oportunidade para que este também creia.

Reflexão 1: Assim como Tomé, você tem dificuldade em acreditar em coisas que não vê?

Em Lucas 24, 13-53, vemos a belíssima passagem de Emaús, além da promessa de Cristo sobre o Paráclito, ou seja, o Espírito Santo descendo sobre os discípulos a fim de que tivessem coragem, fé, bênçãos e perseverança para anunciar a todo os povos de todas as raças e crenças a sua ressurreição.

Reflexão 2: Se Jesus viesse hoje ao mundo, será que as pessoas acreditariam com a mesma, maior ou menor intensidade do que o povo daquela época?

No Livro dos Atos dos Apóstolos (2, 1-42), vemos o Pentecostes e a instituição do Batismo como nos dias atuais

Reflexão 3:  Como é a sua percepção do Divino Espírito Santo? Consegue identificar sua ação poderosa no dia-a-dia?

Reflexão 4: Você sente / percebe / se inspira com seu Batismo? E com os demais sacramentos que já recebeu?

Depois de tudo isso, começou a Evangelização mundo afora. Vamos lembrar dos apóstolos: eram inicialmente 12; com a morte de Judas Iscariotes, ficaram em 11. Com isso, resolveram eleger mais um discípulo para completar 12 (o 13o). Isso aconteceu antes de Pentecostes; portanto Matias, eleito pelos apóstolos, também recebeu o Espírito Santo (Atos dos Apóstolos 1, 17-26).

Mas o que os discípulos faziam para evangelizar?

Eles viajavam pelos povoados, levavam a Palavra de Deus, ensinavam, e até curavam. Porém, eram duramente perseguidos. Em determinado momento, são ameaçados pelo próprio Caifás (Atos 4, 1-22)

Reflexão 5: Já passou por alguma grande intimidação, como Pedro e João? Como reagiu / reagiria?

Em Atos 6, 1-7 vemos Estevão (primeiro bispo cristão) sendo eleito também pela imposição das mãos. Todos os bispos católicos foram ordenados, de geração por geração, por esse ato de imposição das mãos. Portanto, nosso clero repete o que o próprio Cristo fez a todos os seus antecessores. Com isso, se pegarmos algum bispo e fizermos uma árvore genealógica, chegaremos a algum dos discípulos e consequentemente a Cristo. O martírio de Estevão está relatado em Atos 7, 54-60 e 8, 1-3. Nestas passagens, vemos a firmeza em morrer por Cristo e a garantia de receber um lugar no Céu. Vamos ver também um devastador de cristãos: Saulo.

Reflexão 6: você renunciaria sua fé para sobreviver, em caso de ameaça?

O governo romano queria de todas as formas proibir o culto a Deus (Pai, Filho, Espírito Santo) e forçava as pessoas a se submeterem à crença dos deuses romanos. Saulo de Tarso era um dos mais temidos perseguidores. Porém, em Atos 9. 1-19 Saulo se converte ao cristianismo, e torna-se o 14o apóstolo. É conhecido como São Paulo.

Reflexão 7: você se convence quando alguém que você conhece e outrora teve um passado ruim lhe dá orientações e conselhos?

Tanto Saulo (Paulo), como Pedro, Tiago e os demais viajaram por todo o continente, propagando a fé em Jesus Cristo. As comunidades se tornaram maiores e mais numerosas. Os judeus que aceitavam ouvir os apóstolos eram chamados de cristãos, termo que nos diferencia dos judeus que não aceitaram Cristo. Devido as distâncias percorridas, era costume escrever cartas. Paulo escreveu muitas cartas, e teve como mensageiros delas Timóteo e Tito, que lhe contavam como andava o cristianismo nessas localidades e seus problemas. Escrevia as cartas a diversas comunidades (Coríntios, Filipenses, etc), e procurava disciplinar a fé e desfazer possíveis más interpretações de como viver a fé.

Vejamos alguns ensinamentos de Paulo às primeiras comunidades cristãs, e percebamos que o que ele ensinava é atualíssimo para nós. Muitas vezes estamos cometendo os mesmos erros que elas cometiam. Alguns exemplos das cartas de Paulo:

Aos Romanos (5, 1-11): quem é a Santíssima Trindade.

I Coríntios 15, 3-11: se Cristo perdoa até Paulo, que era perseguidor de cristãos, não nos perdoará?

II Coríntios 12, 1-10: vaidade e orgulho destroem o mundo; perseverar na fé.

Gálatas 5, 13-26: as comunidades verdadeiras vivem na fé.

Efésios 2, 4-10: a misericórdia de Deus.

Efésios 6, 10-17: luta contra o maligno e contra os pecados.

Outros discípulos também escreveram, como Tiago: em Tiago 2, 14-26 vemos um discernimento importantíssimo para a nossa salvação: não adianta ter fé e não realizar boas ações. A fé é morta sem obras. São Tiago nos diz que o diabo também acredita em Deus, porém não pratica boas ações. Assim somos nós: não seremos salvos só porque digo que tenho fé. É preciso demonstrar a fé, realizando boas obras.

Reflexão 8: Você tem tido fé e praticado boas obras?

Cartas de Pedro:

Em I Pedro 1, 14-16 vemos a missão de cada um de nós: sermos santos.

II Pedro 2, 1-12: cuidado com as falsas religiões e falsos profetas.

Escritos de João:

São João, além de escrever o evangelho, escreveu cartas e o livro do Apocalipse.

I João 2, 18-25: todo aquele que for contra Cristo é um anticristo. Existem muitos em nosso meio.

Apocalipse: João foi muito perseguido, por isso era obrigado a escrever por simbolismos. Não podemos entender o livro do Apocalipse ao pé da letra, pois a linguagem tem que ser adaptada a todo o contexto que se apresentava. Podemos comparar o Apocalipse às composições de vários músicos durante o regime militar brasileiro: diziam uma coisa para ser entendida por outra. A perseguição era tanta, que as missas eram realizadas no que chamamos de catacumbas, e devido ao amor a Cristo muitos morreram em seu nome. As pessoas que morreram em nome de Cristo levaram o nome de mártires.

QUESTÕES PARA DISCUSSÃO

1- Todos nós temos uma “cruz” para carregar no nosso dia-a-dia. Que tipo de “cruz” é essa que carregamos?

2- Você se incomoda com a leitura de Tiago 2, 14-26? Como praticá-la?

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– Pentecostes e Novo Testamento!

Nos nossos encontros semanais da Catequese do Crisma, falaremos hoje sobre Pentecoste e Novo Testamento aos nossos crismados.

Abaixo:

PENTECOSTES E O NOVO TESTAMENTO

Em João 20, 1-18 vemos Maria Madalena indo de encontro a Cristo ressuscitado. É o início das aparições de Cristo que permanece conosco por quarenta dias.

Veremos ainda outras aparições em João 20, 19-31, onde Jesus vai ao encontro dos discípulos e São Tomé não o encontra. Jesus volta em outra oportunidade para que este também creia.

Reflexão 1: Assim como Tomé, você tem dificuldade em acreditar em coisas que não vê?

Em Lucas 24, 13-53, vemos a belíssima passagem de Emaús, além da promessa de Cristo sobre o Paráclito, ou seja, o Espírito Santo descendo sobre os discípulos a fim de que tivessem coragem, fé, bênçãos e perseverança para anunciar a todo os povos de todas as raças e crenças a sua ressurreição.

Reflexão 2: Se Jesus viesse hoje ao mundo, será que as pessoas acreditariam com a mesma, maior ou menor intensidade do que o povo daquela época?

No Livro dos Atos dos Apóstolos (2, 1-42), vemos o Pentecostes e a instituição do Batismo como nos dias atuais

Reflexão 3: Como é a sua percepção do Divino Espírito Santo? Consegue identificar sua ação poderosa no dia-a-dia?

Reflexão 4: Você sente / percebe / se inspira com seu Batismo? E com os demais sacramentos que já recebeu?

Depois de tudo isso, começou a Evangelização mundo afora. Vamos lembrar dos apóstolos: eram inicialmente 12; com a morte de Judas Iscariotes, ficaram em 11. Com isso, resolveram eleger mais um discípulo para completar 12 (o 13o). Isso aconteceu antes de Pentecostes; portanto Matias, eleito pelos apóstolos, também recebeu o Espírito Santo (Atos dos Apóstolos 1, 17-26).

Mas o que os discípulos faziam para evangelizar?

Eles viajavam pelos povoados, levavam a Palavra de Deus, ensinavam, e até curavam. Porém, eram duramente perseguidos. Em determinado momento, são ameaçados pelo próprio Caifás (Atos 4, 1-22)

Reflexão 5: Já passou por alguma grande intimidação, como Pedro e João? Como reagiu / reagiria?

Em Atos 6, 1-7 vemos Estevão (primeiro bispo cristão) sendo eleito também pela imposição das mãos. Todos os bispos católicos foram ordenados, de geração por geração, por esse ato de imposição das mãos. Portanto, nosso clero repete o que o próprio Cristo fez a todos os seus antecessores. Com isso, se pegarmos algum bispo e fizermos uma árvore genealógica, chegaremos a algum dos discípulos e consequentemente a Cristo. O martírio de Estevão está relatado em Atos 7, 54-60 e 8, 1-3. Nestas passagens, vemos a firmeza em morrer por Cristo e a garantia de receber um lugar no Céu. Vamos ver também um devastador de cristãos: Saulo.

Reflexão 6: você renunciaria sua fé para sobreviver, em caso de ameaça?

O governo romano queria de todas as formas proibir o culto a Deus (Pai, Filho, Espírito Santo) e forçava as pessoas a se submeterem à crença dos deuses romanos. Saulo de Tarso era um dos mais temidos perseguidores. Porém, em Atos 9. 1-19 Saulo se converte ao cristianismo, e torna-se o 14o apóstolo. É conhecido como São Paulo.

Reflexão 7: você se convence quando alguém que você conhece e outrora teve um passado ruim lhe dá orientações e conselhos?

Tanto Saulo (Paulo), como Pedro, Tiago e os demais viajaram por todo o continente, propagando a fé em Jesus Cristo. As comunidades se tornaram maiores e mais numerosas. Os judeus que aceitavam ouvir os apóstolos eram chamados de cristãos, termo que nos diferencia dos judeus que não aceitaram Cristo. Devido as distâncias percorridas, era costume escrever cartas. Paulo escreveu muitas cartas, e teve como mensageiros delas Timóteo e Tito, que lhe contavam como andava o cristianismo nessas localidades e seus problemas. Escrevia as cartas a diversas comunidades (Coríntios, Filipenses, etc), e procurava disciplinar a fé e desfazer possíveis más interpretações de como viver a fé.

Vejamos alguns ensinamentos de Paulo às primeiras comunidades cristãs, e percebamos que o que ele ensinava é atualíssimo para nós. Muitas vezes estamos cometendo os mesmos erros que elas cometiam. Alguns exemplos das cartas de Paulo:

Aos Romanos (5, 1-11): quem é a Santíssima Trindade.

I Coríntios 15, 3-11: se Cristo perdoa até Paulo, que era perseguidor de cristãos, não nos perdoará?

II Coríntios 12, 1-10: vaidade e orgulho destroem o mundo; perseverar na fé.

Gálatas 5, 13-26: as comunidades verdadeiras vivem na fé.

Efésios 2, 4-10: a misericórdia de Deus.

Efésios 6, 10-17: luta contra o maligno e contra os pecados.

Outros discípulos também escreveram, como Tiago: em Tiago 2, 14-26 vemos um discernimento importantíssimo para a nossa salvação: não adianta ter fé e não realizar boas ações. A fé é morta sem obras. São Tiago nos diz que o diabo também acredita em Deus, porém não pratica boas ações. Assim somos nós: não seremos salvos só porque digo que tenho fé. É preciso demonstrar a fé, realizando boas obras.

Reflexão 8: Você tem tido fé e praticado boas obras? E o contrário?

Cartas de Pedro:

Em I Pedro 1, 14-16 vemos a missão de cada um de nós: sermos santos.

II Pedro 2, 1-12: cuidado com as falsas religiões e falsos profetas.

Escritos de João:

São João, além de escrever o Evangelho, escreveu cartas e o livro do Apocalipse.

I João 2, 18-25: todo aquele que for contra Cristo é um anticristo. Existem muitos em nosso meio.

Apocalipse: João foi muito perseguido, por isso era obrigado a escrever por simbolismos. Não podemos entender o livro do Apocalipse ao pé da letra, pois a linguagem tem que ser adaptada a todo o contexto que se apresentava. Podemos comparar o Apocalipse às composições de vários músicos durante o regime militar brasileiro: diziam uma coisa para ser entendida por outra. A perseguição era tanta, que as missas eram realizadas no que chamamos de catacumbas, e devido ao amor a Cristo muitos morreram em seu nome. As pessoas que morreram em nome de Cristo levaram o nome de mártires.

QUESTÕES PARA DISCUSSÃO

1- Todos nós temos uma “cruz” para carregar no nosso dia-a-dia. Que tipo de “cruz” é essa que carregamos?

2- Você se incomoda com a leitura de Tiago 2, 14-26? Como praticá-la?

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– Personalidade e Caráter

Hoje, nos nossos encontros da Catequese do Crisma, falaremos sobre #Personalidade e #Caráter!
Nascemos com nossas caraterísticas pessoais, mas o caráter pode ser moldado. O seu é (ou foi) formado por quem ou onde?

A Pureza é uma das suas manifestações!
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– Celebraremos o Sacramento da Crisma!

Hoje é um dia especial a nós, catequistas da Comunidade Nossa Senhora de Fátima (Bairro Medeiros, Paróquia São João Bosco – Jundiaí / SP). Nossos crismandos receberão o Sacramento da Confirmação, onde, agora, maduros na Fé, dirão seu sim à Igreja, reiterando o Batismo que receberam de seus pais.

Que Deus os abençoe na caminhada cristã!

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– Rolezinho da Solidariedade

Servir, sem desejar nada em troca!

É assim que devemos agir, na esperança de plantar uma “sementinha de paz” no coração do próximo.

Ontem, voltamos das férias na Catequese do Crisma, e eis que um dos crismandos sugeriu: que tal um “rolezinho da solidariedade”, visitando casas levando mensagens positivas ou ações cidadãs?

Duas sugestões apareceram:

1) Campanha de conscientização da Dengue (levando orientação de combate aos focos de água parada) e

2) Campanha de Doação de Sangue, reservando um horário com algum banco de sangue para os “rolezeiros” praticarem a solidariedade.

Bem melhor do que “tumultuar shopping e ostentar”, não acham?

E aí, você participaria?

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– Encontros de Catequese: Nosso Retorno à Crisma

Com muita alegria, hoje retornaremos aos nossos encontros semanais da Catequese do Sacramento da Confirmação (a Crisma). E nesse sábado, falaremos de um tema por meio de reflexões: O Jovem e a Comunidade – como estão em relação ao próximo, o que pensam dos problemas atuais e como se engajam nas causas sociais. Abaixo:

A VIDA DO JOVEM NA COMUNIDADE, AÇÃO E REAÇÃO, ENGAJAMENTO E OMISSÃO.

– Mudança de antes e de depois do início da Crisma. O que vocês sentem de novo ou de abandono?

– Férias escolares ou férias religiosas? Onde estava o espaço a Deus no comportamento do descanso. Descansa-se da fé?

– Festas do final de ano; Natal cristão, Natal comercial e cristão ou só Natal comercial? Durante a ceia alguém rezou em família?

– Ano Novo e esperanças renovadas. Vejo muitos jovens de vários tribos melancólicas e que vivem falando (por gírias, é claro): “se mata“, “quero morrer“, “vou me suicidar“. Tal linguajar, mesmo na gíria, não leva à desesperança e ao desânimo, talvez inconscientemente?

– Manifestação das Ruas: participaram ou não? O que pediram ou protestaram?

– Rolezinho existe por quê? Pede-se o que?

– Eleições: vocês votarão? Com 16 pode votar? É o poder de decisão que lhe é confiado. Já pode decidir muitas coisas. E fumar? E usar drogas? Antes ou depois de 18? O que vocês pensam sobre isso? Tudo que é permitido é devido?

– Quando estão fora das atividades sociais / profissionais / estudantis (obrigações, enfim), como é o lazer de vocês?

– Que tipo de uso você faz na internet? É produtivo, é recreativo, é cristão? Ela serve para quê?

– Há algo que distancia você de Deus? Percebe que nas suas atividades sociais Deus fica sem espaço por algum ação / comportamento / vicio? Como transformar essa realidade?

DINÂMICA:

1) o que podemos fazer no dia-a-dia, e tornar isso um hábito natural e não forçado, para fazer do mundo um mundo melhor?

– rezar?

– ser voluntário de algo?

– participar de alguma atividade da Igreja?

– ser solidário de alguma forma silenciosamente ou divulgando/ convidando outros?

– alguma outra idéia (e os crismados são convidados a sugerir)

2) como você se classifica como cristão, refletindo sobre suas ações práticas, orações e disposição?

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