Quando confirmado o bloqueio ao aplicativo WhatsApp, pareceu que era realmente uma briga das teles (sobre isso, escrevemos aqui: http://wp.me/p4RTuC-dyN).
O problema é que, durante o dia, importantes mídias divulgaram que o real motivo era uma represália da Justiça Brasileira (por isso, o bloqueio como se fosse de disputa comercial).
A história é que: a Justiça pediu ao Facebook (que é dono do WhatsApp), que fornecesse os dados de um perigoso bandido pertencente ao crime organizado (membro do PCC), a fim de auxiliá-la nas investigações. A empresa global negou o fornecimento de dados e disse que não pode quebrar o sigilo do usuário, seja quem ele for. Multas diárias (desde julho, quando ocorreu o episódio) foram aplicadas, totalizando quase 10 milhões de reais, sendo que a ordem da Justiça de fornecer os dados foi desprezada. Após avisos de que tal decisão de bloqueio do funcionamento do aplicativo poderia acontecer, o Facebook subestimou.
Claro, o usuário ficou prejudicado sem poder usá-lo. Mas… quem está com a razão? O Facebook em proteger os dados de um bandido procurado ou a Justiça em querer violar o sigilo do criminoso?
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