Ontem, durante o horário eleitoral gratuito do PT, grande parcela da população das zonas urbanas promoveram um panelaço em protesto ao partido.
Isso é da democracia.
Entretanto, Dilma foi eleita com a maior parte dos votos (claro, não a maioria deles) do país. Ela é legitimamente a Presidente (não presidenta) da República.
Isso é democracia.
Entretanto, em meio ao mar de corrupção que envolve o PT, ao péssimo momento da Economia, foi uma decepção ver que não houve nenhum mea culpa do Governo, tampouco uma efusiva declaração de que se corrigirá o que está errado.
Foi arrogante mostrar o Lula dizendo que “o pior momento deste governo é melhor do que o melhor momento do governo anterior”.
Isso é demagogia, e meu ouvido não é penico.
Musiquinhas emotivas, sorrisos falsos e tentativa de engodo. Somente aparências de um excelente marqueteiro.
Isso também é demagogia.
Se Dilma renunciar, sofrer um impeachment, ou algo lhe tirar do poder dentro das leis do país, de fato, será democracia.
Mas entra o Temer!
Isso é, desculpe o trocadilho, temeridade.
Sejamos justos: Joaquim Levy tem a marca de Ministro do Aécio Neves. As medidas seriam semelhantes caso existisse a derrota do PT – com uma diferença: sem o “peso nas costas” dos escândalos de tal proporção como vemos.
No fundo, os partidos políticos são todos iguais. E insisto em algo que me dói: não vejo um nome que transmita HONESTIDADE que seja símbolo da mudança do Brasil.

