Ali Bongo é o presidente do Gabão, estando há 6 anos no poder, após substituir seu pai, Omar Bongo, que comandou o Estado Africano por 42 anos. Ele governa sua nação com mão de ferro, sendo ditador e acusado de cometer vários crimes de corrupção e violação dos direitos humanos. Cerca de 1/3 da população do país vive abaixo da linha da pobreza, e a família de Bongo comanda a principal companhia de petróleo do pobre país.
Na última semana, eis que Lionel Messi foi de surpresa ao Gabão para colocar a pedra fundamental da construção do Estádio Nacional de Libreville (a Capital). Justificou que atendia a um pedido amigável de Samuel Eto’o, ex-jogador e conhecido de Bongo.
Mas segundo a Revista France Football, Messi não fez uma gentileza, mas cobrou € 3,5 para visitar a África e se passar como amigo do presidente.
Além do estádio, Lionel Messi inaugurou uma rede de franquias pertencente ao grupo empresarial da família Bongo.
Para quem já foi associado a missões humanitárias da ONU, tal atitude não é coerente, nem condizente. Se quer ganhar dinheiro sem receber críticas, diga que fez uma visita profissional, promocional e remunerada. Passar a imagem de que foi um gesto de amizade (e justo a um ditador) não combina com a categoria do craque…




