Uma polêmica desnecessária, criada pelo ponto de vista de quem é mais radical ou não: um crucifixo estilizado onde Jesus está preso, no formato de martelo e foice, entregue pelo presidente boliviano Evo Morales ao Papa Francisco.
Assim, se a pessoa é de ESQUERDA extremista, dirá que a Cruz formada pela foice e martelo, onde o Cristo aparece pregado, representa a luta do proletariado que, da mesma forma como Jesus padeceu em sofrimento, padecem estes trabalhadores. Um simbolismo romântico de dor, pois assim como a Cruz transforma-se em sinal da vitória para o cristão, o símbolo comunista é a vitória do pobre.
Mas se a pessoa é totalmente de DIREITA, poderá dizer que tal mimo nada mais é do que uma afronta, já que o regime ditatorial da Bolívia está em sintonia com o comunismo, que tanto perseguiu o cristianismo e ainda persegue o Catolicismo como na Coréia do Norte e China, países aliados ao regime dito bolivariano de Evo na Bolívia e de Nicolas Maduro na Venezuela.
Não sejamos rudes neste caso! Ninguém vai provocar uma ilustre visita ao seu país e que traga uma mensagem de paz. O presente dado por Evo (que realmente age como um ditador comunista) é uma relíquia do povo boliviano. O crucifixo foi desenhado pelo padre espanhol Luís Espinal, assassinado em 1980 pelo ditador Tejada. Ele é considerado um herói nacional e pleiteia-se a ele a beatificação junto ao Vaticano. O próprio padre Espinal, na época, declarou que não havia mensagem ideológica alguma, simplesmente representava que o Evangelho deveria estar ao lado dos operários.
Infelizmente, há aqueles que querem politizar tudo! Calma, pessoal, é apenas uma simples lembrança que Francisco recebeu.