– O Toque de Recolher dos Jovens e Adolescentes Interioranos

Vai dar muita discussão esse assunto: em Ilha Solteira, interior de SP, o juiz local, Dr Fernando Antônio de Lima, decretou que menores de idade deverão se recolher a seus lares, em determinados horários. Até 14 anos, 20:30h. Os de 15 e 16 anos, recolherão-se até às 22:00h. De 17 a 18 anos, às 23:00h.

O “Toque de Recolher”, apesar de, a primeira vista, dar a impressão até mesmo de ato folclórico (e talvez inconstitucional), ao contrário do que possa parecer, foi aprovado por mais de 90% das população daquela localidade! Em entrevista à Rádio Bandeirantes, o magistrado alegou que a Lei vem forçar o cumprimento da brecha de que “os pais devem educar seus filhos”. Segundo o meritíssimo, os jovens, nesses horários, estão desacompanhados de pessoas adultas e responsáveis, estando mais abertos aos perigos da noite, como a violência, os maus costumes, as drogas lícitas e ilícitas. Ainda, ele esclareceu que o recolhimento dos adolescentes se dará por horário escalonado, justamente pelo fato de que quanto mais maduro, menor a possibilidade de má influência. Tal fato, complementou, poderá resultar em mais assiduidade na escola, melhor formação educacional  e boas notas nos estudos, pois os jovens poderão se dedicar mais a estas tarefas, do que permanecer na ociosidade.

Questionado sobre tal fato ser inconstitucional e a proibição do direito de ir e vir, o juiz defendeu que chamou toda a sociedade da sua comarca para a discussão, desde munícipes até igrejas, comércio, indústria  e outras entidades, e todos aprovaram a ideia. Disse ainda que o Prefeito Municipal e a Polícia estão de acordo, e que não haverá prejuízo na diversão dos jovens. Se eles quiserem ir à uma festa que dure até meia-noite, poderão fazê-lo, desde que acompanhados dos pais.

O que você acha disso?

É claro que tal medida parece descabida, mas ao mesmo tempo, pode ser considerada necessária. Parece lei de lugares que se encontram em “estado de sítio“, mas estamos distantes de Ilha Solteira para discutí-la mais a fundo.

A única afirmação de que podemos fazer é que, desde que tenha uma sólida formação familiar e educacional, um adolescente de 14 anos poderá ser mais maduro que um jovem de 25. Mas é impossível mensurar amadurecimento e personalizar permissões.

Por fim, segundo o Grupo Bandeirantes de Comunicação, na TV Band, tal polêmica foi pesquisada em um matutino, e 71% dos telespectadores aprovaram tal lei; já na Rádio Bandeirantes, a aprovação subiu para 85%. Itapura e Mirassol, outras cidades de SP, também poderão adotar tais medidas.

Extraído de: http://noticias.terra.com.br/brasil/interna/0,,OI3715453-EI8139,00-Toque+de+recolher+para+menores+comeca+a+valer+no+interior+de+SP.html

Toque de recolher para menores começa a valer no interior de SP

O toque de recolher para menores de idade começou a vigorar, na noitedessa segunda-feira, em dois municípios do interior deSão Paulo. São eles: Itapura e Ilha Solteira. As informações foram divulgadas pelo Jornal da Globo.

A partir de agora, crianças e adolescentes de até 14 anos ¿ desacompanhadas dos pais- só poderão ficar nas ruas e locais públicos até as 20h30. Os jovens entre 14 e 16 terão que voltar para casa às 22h e os que tiverem entre 16 e 18, às 23h. Quem descumprir as normas será encaminhado ao Conselho Tutelar.

 

A medida foiadotada pelo juiz da Vara daInfância e Juventude de Ilha Solteira, Fernando Antônio deLima, para garantir a integridade física e moral dos menores.

– Soropositivos e a Dra Beterraba

Há algumas situações em que realmente não acreditamos que são compatíveis no atual estado de civilidade em que vivemos. Um desses casos é a questão da saúde pública na África do Sul. Veja só: o país tem 5,5 milhões de aidéticos. Compare o número de habitantes da sua cidade com este número. É assustador. E como haverá Copa do Mundo em 2010 neste país, há uma grande preocupação das autoridades em “satisfazer” os turistas que procurarão o turismo sexual durante o evento.

Mas isto não é o mais impressionante. Impressionate mesmo foi a renúncia da Ministra da Saúde, Manto Tshabalala, nesta sexta-feira. Ela ficou conhecida como “Dra Beterraba”, pois se notabilizou pela orientação aos soropositivos de HIV em se tratarem a base de leguminosas e vegetais, para reforçar sua imunidade, ao invés dos coquetéis anti-Aids.

Aqui, temos uma notável distribuição de camisinhas para a prevenção (embora, sinceramente, eu tenho como ‘sexo seguro’ o sexo com fidelidade à sua pessoa querida). Lá, não há esta política. Aqui, com todos os defeitos, temos distribuição gratuíta de coquetéis pela rede pública. Lá, apenas a orientação pelos legumes.

Desse jeito, as prostitutas locais ficaram, literalmente (desculpe o trocadilho, mas é irresistível), com o pepino na mão… Haja legumes!

– A troca de emprego

Pessoal, há poucos dias conversávamos em sala de aula sobre a situação abordada abaixo, por Max Gehringer.O renomado colunista fala sobre a troca de emprego: empresas que cobrem ofertas e o que fazer se é evitável a mudança. Texto interessantíssimo, que compartilho a seguir:
(Extraído de: http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI14514-15230,00-QUANDO+A+EMPRESA+COBRE+A+SUA+OFERTA.html)

 

Quando a empresa cobre a sua oferta

PALAVRA DA SEMANA: TREMA. Do grego trêma, “buraco”, usado também para se referir aos pontos de um dado. Com a aprovação do novo acordo ortográfico, o trema fez jus a seu sentido milenar, e foi para o buraco. É o réquiem dos pingos gêmeos em uma palavra que sonoramente parece onomatopaica, mas que visualmente é de uma beleza nórdica – qüinqüênio.
Depois de passar quatro anos na mesma função – analista –, recebi uma proposta de uma grande empresa para ganhar 35% a mais. Imediatamente, minha empresa cobriu a proposta. Estou em dúvida. – F.C.

Deixe que o quesito “oportunidades futuras” decida por você. Sua empresa atual precisou tomar o susto de perdê-la para reconhecer que você merecia ganhar mais. Se você ficar, é bem provável que a situação se repita. Porque, na visão de empresas que só concedem reajustes quando são forçadas a fazê-lo, um aumento de 35% será mais que suficiente para deixá-la feliz por outros quatro anos. Se a grande empresa possui um plano de carreira para curto e médio prazo, a opção de mudar seria melhor.

Tenho um currículo excelente, tanto que sou chamado para muitas entrevistas. Mas nunca consigo chegar à fase final dos processos. Nos últimos dez meses, acumulei cerca de 30 frustrações. O que está me faltando? – E.J.

De fato, tecnicamente falando, seu currículo é diferenciado. É possível que você esteja derrapando num pormenor vital: a habilidade para convencer os entrevistadores de que você será tão bom como colega de trabalho quanto é como técnico. Por exemplo, você pode ter um tom de voz agressivo. Ou não consegue ser tão claro ao falar. Ou talvez seja inibido. Minha sugestão – não só para você, como para qualquer profissional, de qualquer idade – é um curso de expressão verbal. Mesmo para quem imagina que se comunica bem, o curso será útil como aperfeiçoamento, devido a sua curta duração – normalmente, 12 horas – e ao conteúdo prático das aulas.

Qual é sua avaliação sobre uma carreira em Biblioteconomia? – S.M.

Pelas informações disponíveis – e que são bem poucas –, o maior número de vagas está sendo oferecido através de concursos públicos. Mas eu sugiro que você faça, paralelamente, um curso de Ciência da Computação. A internet é a maior biblioteca do mundo, e só vai aumentar de tamanho e de importância nos próximos anos.

Se a empresa só concedeu reajuste porque foi forçada,
é provável que o próximo aumento demore
Sou formado em Relações Internacionais (R.I.) há dois anos e não consigo emprego em minha área… – S.P.R.

Mesmo correndo o risco de ser corrigido pelas instituições que oferecem o curso, R.I. provê uma formação genérica (com uma grade curricular que inclui Direito, Economia, Estatística, Sociologia, História e Política). Enfatizo que “genérico” significa “não-especializado”, ou seja, permite ao candidato se capacitar a vagas em qualquer setor administrativo da empresa. Em função disso, a competição acaba se dando com formandos em Administração, também um curso genérico. A diferença é que, por exemplo, uma vaga de assistente de crédito e cobrança é vista por um administrador como compatível com sua formação, enquanto quem se forma em R.I. não enxerga essa eqüidade funcional. Esse é o problema: ao buscar vagas específicas para bacharéis em R.I., os jovens descobrem que elas inexistem na maioria das empresas privadas. Por isso, a opção preferida por eles tem sido os concursos públicos.

Um MBA é indicado para quem deseja subir de cargo ou para quem já exerce uma função gerencial? – H.L.

As duas coisas. Só não é indicado para quem acaba de terminar a faculdade e ainda não adquiriu suficiente experiência profissional. Nesse caso, o jovem teria o título, mas não conseguiria absorver o que o MBA oferece de melhor, o enfoque prático e a troca de informações.

Tenho 33 anos, trabalho em vendas e ganho bem. Mas penso em ser psiquiatra… – M.D.

Deve haver alguma razão por trás dessa idéia. O curso o ajudará a descobri-la.

 

 

– Aspectos Comportamentais da Adolescência

Cada vez mais, vemos o termo “aborrescentes” ou “anjolescentes” sendo utilizados pelos pais, a fim de distinguir os jovens mais rebeldes dos mais afáveis.

Assim, lendo um interessante material da psicóloga Elaine Ribeiro, a respeito das características dessa fase e a abordagem do tema “rebeldia”. Muito didático, e compartilho com os amigos:

Aspectos comportamentais da adolescência

A rebeldia surge pela evolução do pensamento

Adolescência significa “fazer–se homem/mulher, crescer na maturidade”. Etapa de vida marcada por desequilíbrios e instabilidades extremas: de momentos de euforia, de reclusão, audácia e timidez, passividade ou urgência, mudanças rápidas de interesse por um assunto, seguidas ou ao mesmo tempo de conflitos afetivos, crises religiosas (não ter religião ou ser fervoroso em sua crença), dúvidas, contradições e revoltas intelectuais, sociais e filosóficas, ou condutas sexuais adequadas ou não à sua idade.

 

O exagero em intensidade ou a persistência desses fenômenos é que, ao longo do tempo, configuram um comportamento normal ou não.

 

É notório que os traços físicos são mais marcantes e evidentes nas mulheres e até mesmo mais rápidos do que nos homens. As diferenças de reação para cada uma dessas situações na adolescência é praticamente única para cada jovem, inclusive entre irmãs na mesma família.

 

Imagine um corpo de mulher que muitas vezes não é maduro o suficiente do ponto de vista psicológico; assim, acontece com muitas jovens. Socialmente, exigem-se posturas de mulher, padrões de beleza, de sexualidade precoce.

 

Vivendo essa crise de identidade, a jovem pouco preparada ou acolhida em suas relações sociais é facilmente induzida a comportamentos e escolhas erradas quando falamos em namoro, atitudes agressivas ou rebeldes.

A rebeldia surge pela evolução do pensamento: ser crítica, analisar, saber os porquês, sair à frente, faz com que a jovem questione a autoridade presente (pais, professores, o grupo ao qual pertence). Um ‘não’ como resposta já não é suficiente. Por outro lado, a timidez ou a baixa estima de si leva-a a buscar soluções extremas: aderir a grupos radicais, usar drogas, adotar atitudes agressivas, ter posturas induzidas (pela TV, pelo grupinho, pelo modismo) para que “seja aceita” socialmente. A urgência das jovens, muitas vezes, levam-nas a querer viver tudo rápida e intensivamente, sem espaço para a espera ou julgamento.

 

Namorar ou “ficar” pode vir simplesmente pela carência encontrada na família. Muitas ações são feitas muito mais pela imitação do que pela adaptação e pela avaliação crítica e consequente das ações que ela toma: um namoro mal escolhido, uma relação sexual precoce, uma revolta contra os pais, dentre outras. O afeto familiar é importante para que adolescentes sejam mais adaptáveis e menos agressivas, assim como os grupos dos quais participam na sociedade. A religiosidade é importante tanto como grupo quanto como direção das condutas de uma jovem. A evolução da infância para a vida adulta é importante e deve ser vista com respeito: reconhecer, acolher e apoiar seus medos, ajudá-la no discernimento, fazer com que pense no coletivo e não apenas de forma egoísta e individual.

 

Com esse apoio a jovem terá mais segurança para tomadas de decisão, obterá melhores resultados nas suas investidas, sofrerá menos frustrações e passará pela transição à vida adulta com muito mais equilíbrio comportamental.

 

É o ensinamento que pais, educadores e todos aqueles que convivem com jovens podem dar: o uso da liberdade vinculado à responsabilidade.

 

 

 

Elaine Ribeiro – Psicológa
elaineribeiro@hotmail.com

– Time reembolsa torcida por derrota em campo

Se a moda pega, muitas equipes vão falir no nosso Brasil. No Campeonato Alemão, o tradicional Energie Cottbus sofreu uma goleada do Shalke 04. Envergonhada, a diretoria do time anunciou que vai reembolsar os torcedores, devido ao mau futebol apresentado pelo time:

E não é mentira, leia abaixo:

Extraído de: http://www.estadao.com.br/noticias/esportes,time-alemao-devolvera-valor-do-ingresso-para-torcida,357402,0.htm

Time alemão devolverá valor do ingresso para torcida

Diretoria do Energie Cottbus ainda pede desculpas após equipe ser goleada pelo Schalke, do brasileiro Rafinha

COTTBUS – A diretoria do Energie Cottbus adotou uma medida pouco comum para reconhecer o desempenho ruim da equipe na derrota por 4 a 0 para o Schalke, sexta-feira, pelo Campeonato Alemão. O clube pediu desculpas e ofereceu reembolso aos seus torcedores que viajaram para Gelsenkirchen, local da goleada.

O Energie Cottbus colocou uma mensagem de desculpas em seu site oficial: “Lamentamos!”. E também indicou que os 600 torcedores que assistiram a partida podem solicitar a devolução do dinheiro.

“Podia perder para o Schalke, mas oferecemos muita pouca resistência”, declarou o diretor esportivo Steffen Heidrich. Faltando seis rodadas, o Energie Cottbus luta contra o rebaixamento no Campeonato Alemão. O time está em penúltimo lugar e enfrentará na próxima rodada o líder Wolfsburg.

– Combatendo a Violência, do ponto de vista Cristão

Compartilho com os amigos um interessante texto do professor Felipe de Aquino, a respeito da violência urbana, através de uma reflexão cristã:

Extraído de: http://www.cancaonova.com/portal/canais/formacao/internas.php?e=11421

Como vencer a violência?

Quando Deus é retirado de cena, o homem ocupa o lugar d’Ele

Neste ano, a Campanha da Fraternidade enfoca o problema da violência, suas causas e os meios para superá-la. O documento da Conferência Nacional dos Bispos da Brasil (CNBB) traz subsídios para essa reflexão: promover a cultura da paz, ampliar ações educativas, melhorar o sistema penal e judiciário, denunciar a gravidade dos crimes contra a ética, economia e gestões públicas, cuidar de quem sai das prisões, entre outros.

 

A Igreja ensina as razões profundas da violência; acima de tudo está num coração sem Deus, sem amor ao irmão, que não é visto como “imagem e semelhança de Deus”. E quando Deus é retirado de cena, o homem ocupa o lugar d’Ele e a dignidade humana já não é mais respeitada. O “não” dito a Deus acaba se transformando em um “não” dito ao homem, por isso vemos hoje a pior de todas as violências, o aborto e a eutanásia, o sacrifício da vida humana; além dos assaltos, sequestros, roubos, corrupções de toda ordem, pedofilia, estupros, incestos, violência nos lares contra as crianças, etc.

 

Não basta encher as nossas ruas de policiais armados e bem equipados para acabar com a violência – embora isso seja necessário para lhe dar combate imediato –, é preciso mais. É preciso a “educação para a paz”. Essa educação exige que se ensine às crianças e aos jovens, nos lares e nas escolas, a dignidade de todo e qualquer ser humano. A moral cristã tem como base essa dignidade. Tudo aquilo que a Igreja condena como imoral é porque fere a dignidade da pessoa. A base da violência está na falta da vivência moral e na relativização do que seja o bem; o mal tem gerado muitas formas de violência.

 

Um fator de importância máxima na questão da violência é a família, pois ela é a “escola de todas as virtudes”, e é nela que a criança deve aprender com os pais e os irmãos a respeitar e a ser respeitada. Mas como vai a família? Infelizmente mal; a imoralidade tem destruído a família e seus valores cristãos. Muitas estão destruídas e muitos filhos sem a presença imprescindível dos pais para educá-las. Milhares de adolescentes e jovens ficam grávidas sem ao menos terem um lar para receber seus filhos. Como disse o saudoso Papa João Paulo II, no Brasil há milhares de crianças “órfãs de pais vivos”. Que futuro terão essas crianças? Muitas delas acabarão na rua e no mundo do crime e da violência. Sabemos que quase a totalidade dos nossos presos são jovens.

 

E por que tantos jovens acabam no mundo do crime? Porque lhes faltam um pai e uma mãe que lhes ensinem o caminho da honradez, da virtude, da escola e do trabalho. O trabalho é a sentinela da virtude.

 

Hoje quase não faltam escolas para as crianças, nem mesmo catequese nas paróquias, mas faltam os pais que as conduzam à escola e à igreja. Portanto, sem a reestruturação da família, segundo o coração de Deus, na qual não existam o divórcio, a traição, o incesto, as brigas, o vício, o estupro, a pedofilia, etc., não se poderá acabar com a violência na sociedade.

 

Sem Jesus, sem o Evangelho, sem a vivência moral ensinada pela Igreja de Cristo, não haverá paz verdadeira e duradoura. Sem isso será inócuo lutar pela paz. Diz o salmista que “se não é Deus quem guarda a cidade, em vão vigiam os seus sentinelas” (Sl 126, 1).

– A Soneca do Juizão

No Campeonato Argentino, veja só, o árbitro deu um WO na partida! Mas, ao ler a matéria, questione: quem errou: o árbitro, a AFA, ou os dois?

Extraído de: http://esportes.terra.com.br/interna/0,,OI3714001-EI2036,00-Arbitro+dorme+em+casa+e+jogo+na+Argentina+e+cancelado.html

Árbitro dorme em casa e jogo na Argentina é cancelado

O Alumni de Villa Maria entrou em campo às 11h de domingo para enfrentar o rival local Racing de Córdoba, pela terceira divisão do Campeonato Argentino. Cerca de mil torcedores das duas equipes também estavam no estádio para acompanhar o jogo. Mas todos os atletas envolvidos tiveram que retornar ao vestiário pouco tempo depois. Tudo porque o árbitro escalado para a partida não apareceu: estava dormindo, em casa na cidade de Tucumán, a 600 km do local do confronto.

O acontecimento que marcou o final de semana da terceira divisão do país vizinho se deu por conta de uma falha lastimável da Associação do Futebol Argentino (AFA).

Inicialmente, César Walker fora escalado para apitar a partida, mas a entidade recuou ao se lembrar de que um árbitro não pode dirigir dois jogos seguidos entre dois clubes. Ariel Montero, então, foi designado. Só não foi avisado.

“O bandeirinhas estavam no hotel às 9h e começaram a se preocupar porque o Montero não chegava. Então, ligaram para ele, que não sabia de nada. Estava dormindo e acordou quando o telefone tocou”, explicou Guillermo Morelatto, presidente do Alumni. A casa de Montero é em Tucumán, cidade no norte da Argentina, a cerca de 600 km da região cordobense, no centro do país.

Para não evitar um papelão tão grande, o Alumni propôs que o primeiro auxiliar Carlos Boccolini fosse “promovido” a juiz e o quarto árbitro assumisse a bandeira na lateral do campo. Por hora, chegou-se até a pensar que o renomado Hector Baldassi, que estava nas proximidades, fosse convidado. Mas a ousadia não saiu do papel. O Racing, por fim, se recusou a jogar a partida.

– O Estupro Legalizado no Afeganistão

Certa vez, o primeiro ministro italiano Sílvio Berlusconi se referiu a alguns povos como “civilização inferior”. Pois bem: o termo é impróprio, lógico. Mas o que falar de um governo que obriga as mulheres a se submeterem a humilhações de seus maridos? No Afeganistão, a nova-lei “conjugal” obriga as mulheres a serem posse dos seus esposos, e inclui o que se tem chamado de “estupro legalizado”. Olha que absurdo:

Extraído de: http://noticias.terra.com.br/mundo/interna/0,,OI3704253-EI8143,00-Afegas+protestam+contra+lei+do+estupro+legalizado.html

Cerca de 200 afegãs realizaram nesta quarta-feira um protesto do lado de fora da mesquita Khatam Al Nabi contra a lei que organizações de direitos humanos estão chamando de “estupro legalizado”, informou o jornal britânico The Guardian. O alvo da manifestação é Mohammad Asif Mohseni, o clérigo radical que apóia fortemente a proposta que também proíbe as mulheres de saírem de casa sem a permissão do marido.

Além de não poderem negar a relação sexual com o parceiro (por isso estupro legalizado), a lei também diz que as mulheres só podem procurar trabalho, buscar educação ou visitar médicos com a autorização dos maridos. Durante o protesto, alguns homens reagiram atirando pedras contra as mullheres. Eles afirmam que a manifestação é uma pressão para imposição de valores ocidentais no Afeganistão.

A lei, que vale apenas para uma minoria xiita, causou constrangimento para o presidente afegão, Hamid Karzai. Em março, ele foi acusado de tentar ganhar votos para as próximas eleições ao apoiar a legislação. A ONU, líderes mundiais e do próprio Afeganistão repudiaram a iniciativa. “Isso é pior do que o regime talibã. E qualquer pessoa que se levantou contra a lei foi acusado de ser contra o Islã”, disse o senador Humaira Namati.

No entanto, as manifestações de hoje mostram que pelo menos algumas mulheres afegãs não estão aceitando tal submissão. Um comunicado elaborado pelas organizações responsáveis pela marcha classificou a lei “como um insulto à dignidade das mulheres enquanto seres humanos, além de contribuir para a desigualdade e o etnocentrismo”, segundo o Guardian.

– A Primeira Empresa Brasileira Patrocinadora da FIFA

Ser gigante no mundo dos negócios não é para qualquer um. Depois da megafusão Itaú-Unibanco, o conglomerado financeiro anuncia uma ação mercadológica inédita: será, pela primeira vez, uma empresa legitimamente brasileira a patrocinar uma Copa do Mundo. A parceria coma FIFA visa a tornar o banco uma instituição mundial!

Extraído de: http://portalexame.abril.com.br/negocios/itau-fecha-patrocinio-oficial-copa-mundo-2014-450202.html

Itaú fecha patrocínio oficial da Copa do Mundo de 2014

 

Banco é o primeiro grupo nacional a assinar contrato com a Fifa para a Copa no Brasil

O banco Itaú assinou o contrato com a Fifa (Federação Internacional de Futebol) para patrocinar oficialmente a Copa do Mundo de 2014, que será realizada no Brasil. Este é o primeiro grupo nacional a formalizar seu apoio ao evento. O valor do contrato não foi divulgado.

Em comunicado, o Itaú destacou o potencial de investimentos que o torneio trará para o país. Para que o evento se realize, serão necessários importantes investimentos em infraestrutura. Participamos dessa parceria porque entendemos que somos parte desse compromisso com o país, afirmou Fernando Chacon, diretor executivo de Marketing do Itaú.

O acordo pemitirá ao banco ações promocionais específicas durante a competição, inclusive dentro dos estádios. Além disso, a instituição vai poder vincular todos os seus serviços ao mascote, logomarca e emblemas oficiais do torneio.

O Itaú já havia assinado contrato com a CBF (Confederação Brasileira de Futebol), em setembro de 2007, de apoio à candidatura do Brasil como sede da Copa. Entre os eventos que já patrocina, estão a Copa de 2010 juntamente com a Visa, e as transmissões televisivas dos jogos do Campeonato Brasileiro, Libertadores, e das Eliminatórias da Copa.

A seleção canarinho conta com o patrocínio do banco desde outubro do ano passado, cuja marca é estampada em todas as categorias masculinas e femininas da seleção. Esse contrato tem duração de seis anos, incluindo o período da Copa do Mundo no Brasil.

Para o presidente da Fifa, Ricardo Teixeira, a parceria confirma a importância da participação privada num evento deste porte, impulsionada, ainda mais, por ser realizada entre um dos maiores bancos do mundo e pela seleção que mais venceu a Copa na história.

– Presidente Lula versão South Park

Sabe aquele desenho “travesso” do South Park, famoso por colocar temas polêmicos e desrespeitar a todos em suas estórias? Particularmente, nunca gostei deles, e ganhei mais antipatia desde que um episódio tratava da “menstruação da Virgem Maria”. Mas, como eles são globalizados, descobriram o presidente Lula. E vejam como ele ficou:

Extraído de Terra Magazine:

O Lula do desenho animado 'South Park'

Depois de tirar sarro de diversos líderes políticos mundiais, a série animada South Park não poupou nem Luiz Inácio Lula da Silva, o Lula. O presidente brasileiro virou um dos personagens da animação no último episódio do desenho, exibido nesta quarta-feira.

Na história, Lula é recrutado para combater uma invasão alienígena, junto com outros presidentes mundiais. Clipes do episódio já estão disponíveis no site oficial da série.

Apesar da “participação”, o Lula do desenho pouco fez no episódio, ficando restrito a comentários sem muito sentido sobre a tal invasão.

South Park já tirou sarro de várias personalidades famosas, entre elas Tom Cruise, Madonna, Kanye West (um peixe gay na versão animada) e até o Papa bento XVI, Joseph Ratzinger.

– A Queda da General Motors

Símbolo incontestável da indústria automobilística dos últimos anos, tornando-se a maior do mundo, a GM, salvando-se da crise, será provavelmente a 10a. do ranking, segundo especialistas.

Há décadas brigando com a Ford pelo reconhecimento de patrimônio maior da indústria americana, seu fundador, Alfred Sloan, que mais tarde foi louvado pelo guru em Administração Peter Drucker, jamais ousara pensar em tamanha dificuldade.

Extraído de: http://portalexame.abril.uol.com.br/negocios/gm-sera-apenas-decima-maior-montadora-450180.html

“A GM será apenas a décima maior montadora”

Dan Neil, badalado crítico do setor automotivo do jornal “Los Angeles Times”, aponta os erros das montadoras americanas e afirma que os carros chineses não são uma ameaça, exceto por sua falta de qualidade

 

Por Tiago Maranhão

Divertido, sarcástico e muito polêmico, o jornalista americano Dan Neil conversou com EXAME por telefone, de sua mesa na redação do jornal “Los Angeles Times”, na Califórnia, e compartilhou um pouco de sua visão sobre a atual crise que atravessa o setor automotivo, em particular nos Estados Unidos, onde a (ainda) gigante General Motors e a combalida Chrysler lutam pela sobrevivência, lidam com a perspectiva de entrar em processo de concordata e agora dividem o mercado com montadoras chinesas e indianas.

Neil apontou as falhas de gestão da GM, mas acredita que marcas como Chevrolet e Cadillac vão sobreviver. “Os Estados Unidos nunca mais vão ter a maior montadora do mundo, mas ainda vão ter um espaço de destaque”.

Em 1994, Dan Neil deixou muitos colegas de nariz torcido ao receber o Prêmio Pulitzer, glória máxima do jornalismo nos Estados Unidos, por suas resenhas sobre lançamentos de carros. Além de 10 000 dólares, Neil ganhou a inveja dos críticos de ópera, literatura, cinema e outras artes refinadas. “Carros são apenas utensílios, assim como os de cozinha”, disse à época John Simon, crítico de teatro da New York Magazine. “Escrever sobre carros não é crítica, é reportagem”, continuou.

Antes disso, Neil, que construiu sua carreira no The New York Times, chegou a ficar desempregado após publicar o artigo intitulado “Relações Extraconjugais na Caçamba de um Ford”. Leia a seguir um pouco das opiniões do que o conselho do Pulitzer chamou de um jornalista “com críticas de estilo inconfundível, que transborda conhecimento técnico com um humor inabalável”.

EXAME – É correto afirmar que está se desenhando uma nova ordem mundial da indústria automotiva?

Neil – Sem dúvida. Os Estados Unidos sempre foram o centro mundial dessa indústria, que agora ficou multipolarizada. Era apenas inevitável que as imensas General Motors e Ford começassem a dividir espaço com a concorrência.

EXAME – Qual o tamanho do impacto da General Motors?

Neil – Por sete décadas seguidas a GM foi a maior do mundo, daqui dez anos ela será apenas a décima maior.

EXAME – Onde foi que a GM errou?

Neil – Foi uma série de pequenos erros. A começar com as seguidas concessões aos sindicados, depois vieram os investimentos em novos projetos, como em carros elétricos, que acabaram abandonados na hora do lançamento, e a GM teria saído na frente nessa corrida. Outro grande erro ocorreu em 1999, quando (o presidente afastado por Barack Obama no final de março) Rick Wagoner decidiu apoiar a eleição do (republicano George W.) Bush ao invés do (democrata) Al Gore, que iria investir num plano de saúde público, o que iria aliviar demais os encargos trabalhistas da GM e talvez a empresa não se encontrasse hoje em tantas dificuldades.

EXAME – A GM e a Chrysler conseguirão se reerguer se passarem por processos de concordata, no Chapter 11 do Código de Falência?

Neil – A Chrysler tem menos chances, corre sério risco de liquidação caso o acordo com a Fiat não aconteça. Mas a GM tem tudo para se reerguer novamente. Muito menor, é claro, mas vai sobreviver com a Chevrolet e o Cadillac. Marcas menores da empresa, como Saturn, tendem a desaparecer. Vai funcionar, mas com muito sangue derramado pelo caminho.

EXAME – Como funcionará a separação dessas marcas, a chamada “Boa GM” e a “GM Ruim”?

Neil – A “Boa GM” continuará sendo gerida de Detroit, continuará sendo uma companhia de capital aberto, mas terá que prestar contas ao governo, cada passo será acompanhado de perto pelo governo. A GM estava grande demais, com obrigações trabalhistas pesadas demais e os carros não estavam vendendo bem, porque não eram aquilo que os consumidores queriam. Por outro lado, a GM está indo muito bem em mercados emergentes como o Brasil e a China. Ou seja, existe essa GM improdutiva, que não dá lucro e carrega encargos pesadíssimos. Mas por outro lado a GM estava indo no caminho certo, mas não com a velocidade necessária que o momento do mercado exigia e exige cada vez mais.

EXAME – E a GM Ruim?

Neil – A GM Ruim vai ter muita dificuldade em encontrar alguém para financiar a empresa. Algumas de suas marcas serão compradas e essas marcas vão permanecer. Mas outras serão liquidadas, o que vai aliviar a GM.

EXAME – Como o senhor vê o avanço das marcas chinesas?

Neil – Eu não tenho medo do avanço das montadoras chinesas, essa é a regra do mercado. Mas existe um grande problema aí ao qual ninguém está se atentando. As linhas de montagem chinesas não atendem aos padrões de qualidade americanos ou europeus. Se há um problema na linha de produção, o gerente vai deixar passar porque ele não é incentivado a corrigir problemas, a função dele é apenas cumprir cotas. Sem democracia é impossível que a China consiga corrigir essas questões, o que é uma pena.

EXAME – O que o senhor dirige?

Neil – Tenho um carro de família que é uma minivan japonesa, da Honda. Mas o meu carro mesmo é um MGA 1960 que eu cuido com todo o carinho. Procure aí uma foto dele, porque é lindo.

EXAME – E sobre o que será o seu próximo artigo?

Neil – Estou escrevendo agora sobre o novo Chevy Camaro. Eu confesso que estava pronto para fazer uma crítica cheia de ironias e sarcasmo, mas a verdade é que é um carro lindo e delicioso de se dirigir. Se esse for o último esportivo fabricado na história da General Motors, a montadora pode sentir orgulho de ter fechado as portas com um belo carro. 

– Assembleia Legislativa de MT dá exemplo ao futebol nacional

Uma crítica comum ao mundo do futebol é a alienação de alguns atletas. Claro, a justificativa virá por parte de muitos, pelo fato de que os atletas de ponta ficam milionários sem ter estrutura emocional, familiar nem educacional (embora, segundo a própria CBF, em dissertação de Mestrado desse autor que vos escreve, 92% dos atletas de futebol profissional ganham até 3 Salários Mínimos). Mas o problema é maior: como estudar e treinar?

Algumas iniciativas esporádicas acontecem por aí: em Jundiaí, até o ano passado (permita-me a ignorância em desconhecer a situação atual), o Paulista FC obrigava seus atletas da categoria de base a estudarem. O Vasco da Gama, segundo matéria de Heitor Mário Freddo no Blog “Imprensa Marrom & Cia” (clique no link para ir à matéria), era um exemplo típico de responsabilidade social no esporte. Também o São Paulo FC o faz no seu CCT de Cotia.

Digo isso pois ouvi na Rádio Globo, no programa “Globo Esportivo”, a promessa santista Neymar dizendo ‘Tive que parar de estudar para tentar o sonho de ser jogador de futebol’. Ora, “teve” que parar? Será que o Santos FC não permitira conciliação? Ou, de repente, a desistência dos estudos seja uma acomodação de jovens talentos espalhados pelo Brasil afora?

Assim, através de um projeto de lei do deputado matogrossense Sérgio Ricardo, o estado do MT obrigará, através da Federação Local, a apresentação da matrícula escolar para que esses menores possam jogar por suas equipes.

Atenção: existe êxodo de menores para a Europa, e isso é sabido. Será que o vínculo estudantil não seria um caminho para evitar o fenômeno “bate-e-volta” de muitos jovens jogadores de futebol brasileiros, além de “iluminá-los” contra a ação de aproveitadores?

Texto abaixo extraído de: http://www.circuitomt.com.br/home/materia/18840

Em Mato Grosso Clubes de futebol terão de exigir matrícula escolar de menores

O 1º secretário da Assembleia Legislativa, deputado Sérgio Ricardo (PR), apresentou projeto de lei que obriga os clubes de futebol que tenham jogadores menores de 18 anos vinculados ao time, a assegurar suas matrículas na rede oficial de ensino pública ou privada, zelando pela sua freqüência e aproveitamento escolar. É considerado como clubes oficiais, as associações devidamente registradas e reconhecidas pela Federação Mato-grossense de Futebol (FMF). O descumprimento à obrigação do artigo anterior acarretará a aplicação das penalidades de multa e de impedimento de participação em torneios e competições oficiais.

Os clubes de futebol que, uma vez penalizados com multa, não regularizarem a situação de matrícula escolar dos jogadores de futebol menores de 18 anos, ficarão impedidos de participar de jogos e campeonatos oficiais no Estado de Mato Grosso.

“A importância do projeto é buscar e assegurar a capacitação educacional do jovem atleta em formação para que, além do auxílio financeiro recebido, tenha assegurado seu desenvolvimento intelectual e a conclusão do ensino regular”, complementa o deputado.

Sérgio Ricardo entende que é dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança e ao adolescente, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação e opressão.

É evidente que nem todas as instituições de formação de jogadores são sérias e respeitam os direitos desses menores. Muitos, afastados da família, acabam se tornando verdadeira moeda de troca entre clubes, com a única atenção ao desenvolvimento físico e esportivo, deixando de lado a frequência escolar e o aprimoramento decorrente dos estudos tradicionais”, explicou ele.
 

– Twitter e You Tube como problemas às organizações

As ferramentas de comunicação eletrônica cada vez mais são utilizadas pelas empresas para conseguir novos clientes. Entretanto, o mau uso pode trazer transtornos.

Dois exemplos, extraídos do Blog 4p – ideias e publicidades (conteúdo virtual do Portal Exame) trazem a derrocada do mega site de vendas Amazon frente a comunidade gay americana, além do caso da pizzaria Domino’s. 

Mais que os cases, o material tem dicas para as empresas não pecarem frente aos consumidores eletrônicos.

Extraído de: http://portalexame.abril.com.br/blogs/4p/20090417_listar_dia.shtml?permalink=161404

As lições do desastre
Por Daniel Hessel ,  17/04/2009 – 12:37

Dois incidentes que atingiram proporções colossais na internet revelam que as empresas, por mais bem estruturadas que estejam, ainda não conseguiram entender direito o potecial — e o perigo — da rede.

O primeiro envolveu a Amazon, loja de comércio online, que durante o fim de semana de Páscoa e a segunda-feira teve bloqueado o acesso a sua área de livros com temática gay. Assim que o bloqueio foi percebido pelos internautas, iniciou-se uma avalanche de troca de mensagens pelo Twitter e rede sociais (como o Facebook) sobre o bloqueio. O caso foi qualificado como censura da empresa, o que enfureceu os ativistas gays americanos e jogou no lixo a reputação da Amazon como empresa moderna e tolerante.

A Amazon, que ficou em silêncio durante todo o episódio, só se deu conta do tamanho da encrenca em que estava metida tarde demais e emitiu seu primeiro comunciado oficial sobre o assunto na noite de segunda-feira. Nele a empresa dizia que a pane era decorrente de uma invasão de hackers a seu site — resposta plausível mas que foi colocada em dúvida pelos internautas, que alegam que a empresa na verdade queria censurar mesmo o site e voltou atrás depois da barulheira.

 

O segundo episódio foi o desastroso vídeo do Domino’s Pizza, exibido desde quarta-feira aqui no 4P (veja no post Sabotadores na Cozinha) . Num primeiro momento a rede adotou o silêncio como tática. Frente à repercussão, a Domino’s voltou atrás  e colocou o presidente da empresa para pedir desculpas em um vídeo no YouTube. Também anunciou com estardalhaço que os dois funcionários que realizaram o vídeo foram presos por causa do incidente. O problema é que quando isso aconteceu quase um milhão de pessoas havia visto o vídeo.

Hoje, o Advetising Age traz uma lista com seis dicas de como as empresas podem escapar das armadilhas em que a Amazon e a Domino’s caíram. Confira abaixo um resumo de cada uma delas:

Ouça o que dizem e quem diz Monitore 24 horas por dia sete dias por semana o que está sendo dito sobre sua empresa no Twitter e em sites de relacionamento. Também procure descobrir se alguém está zangado com sua empresa — e, principalmente, o motivo.

Dizer “não sei” não é motivo de vergonha Quando um problema pipoca em sites de relacionamento é melhor uma empresa se dirigir aos internautas dizendo que desconhece a origem do problema e que vai apurar e divulgar os motivos ( e de fato fazê-lo). Calar-se enquanto procura por uma solução para o problema só dá margem a mais especulação.

Fale com a multidão onde ela está Uma crise que começa online não precisa necessariamente levar a grandes e custosas operações de relações públicas. Basta simplesmente se dirigir diretamente ao público que gira em torno da área onde tudo começou (seja You Tube, Twitter, Facebook, etc)

O tom é tudo A internet é o ambiente da informalidade cordial. Mensagens duras, curtas e burocráticas são um erro. A Amazon, por exemplo, postou uma mensagem que enfureceu mais ainda os internautas: “Encontramos o defeito e estamos corrigindo-o”

Explique como se posicionará no futuro Essa é uma questão chave. Os clientes da Domino’s Pizza precisam saber, por exemplo, o que a empresa está fazendo para que, no futuro, eles não encontrem queijo com meleca de nariz ou qualquer outra coisa no seu sanduíche.

Use o poder da marca Tire proveito da imagem que a marca e a empresa tem para contornar o incidente. As empresas que mais se saem bem em crises de imagem são as que cultivam bom relacionamento com consumidores

– Momentos que deveriam ser eternos…

Poderia dizer que há certas coisas que não tem preço, parafraseando um comercial famoso. Mas há momentos que não deveriam passar nunca. Após um dia de trabalho difícil, em meio a confusões, discussões e desilusões, não há nada mais agradável e desejável que chegar em seu lar, o porto seguro da vida. E poder tomar um banho reconfortante, beijar a esposa querida e brincar com a filhinha amada… ah… é muito bom, e deveria durar eternamente!

Olha só que momento de alegria a Marina nos dá! Aqui ela está com 45 dias, 3,75 kg, alegre e sapeca como nunca. Há alguns dias, logo pela manhã, ela já acorda e dá sua risadinha boba!

 

 E como ela é uma moça muito bonitinha, estava faltando ensinar algumas travessuras. E… sem a mamãe saber, olha só o que o papai ensinou! Eu disse a ela que quando ela ouvisse alguém xingando o papai dela de “juiz ladrão”, era para ela fazer assim:

Que orgulho do papai! Menininha obediente!

Olha que lindeza ela calminha na cama:

fotolog.terra.com.br/rafaelporcari:65

– Viver a Vida em Abundância

Hoje vou dar uma dica excepcional sobre sites de motivação e defesa da vida bem vivida! Navegando na Blogosfera, encontrei um site chamado Devocional – Todo dia um dia especial, cujo endereço é tododiaumdiaespecial.blog.terra.com.br, cuja autora identificada como “Paixão e Vida” escreve belas mensagens em defesa da vida, numa apologia da vivência em abundância. Caracterizado pelo otimismo e sabedoria, creio que os amigos gostarão de acessá-lo. Tomei a liberdade de reproduzir alguns textos:

5 coisas que aprendi com o lápis…

1° qualidade:

Vc pode fazer grandes coisas, mas não deve esquecer nunca que existe uma Mão que guia seus passos. Esta mão nós chamamos de Deus, e Ele deve sempre conduzi-lo em direção à Sua vontade

2° qualidade:

De vez em quando eu preciso parar o que estou escrevendo, e usar o apontador. Isso faz com que o lápis sofra um pouco, mas no final, ele está mais afiado. Portanto, saiba suportar algumas dores,
porque elas o farão ser uma pessoa melhor.

3° qualidade:

O lápis sempre permite que usemos uma borracha para apagar aquilo que estava errado. Entenda que corrigir uma coisa que fizemos não é necessariamente algo mau, mas algo importante para nos manter no caminho da justiça.

4° qualidade:

O que realmente importa no lápis não é a madeira ou sua forma exterior, mas o grafite que está dentro. Portanto, sempre cuide daquilo que acontece dentro de você.

 5° qualidade:

O Lápis sempre deixa uma marca. Da mesma maneira, saiba que tudo que você fizer na vida, irá deixar traços…

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Os “EnsinamentoS” da Minha Mãe

Tudo o que sempre necessitei saber, aprendi com a minha Mãe:  

Minha mãe me ensinou a apreciar um trabalho bem feito:
“SE VOCÊ E SEU IRMÃO QUEREM SE MATAR, VÃO PRA FORA.
EU ACABEI DE LIMPAR A CASA!!”

A ter fé:
“É MELHOR VOCÊ REZAR PRA ESSA MANCHA SAIR DO SOFÁ”

A lógica:
“POR QUE EU ESTOU DIZENDO, ACABOU, PONTO FINAL!”

O que é motivação:
“CONTINUA CHORANDO QUE EU VOU TE DAR UMA RAZÃO VERDADEIRA PARA VOCÊ CHORAR!”

A contradição:
“FECHA A BOCA E COME!!!”

A ter força de vontade:
“VOCÊ VAI FICAR AÍ SENTADO ATÉ COMER TUDO”

A valorizar um sorriso:
“ME RESPONDE DE NOVO E EU TE ARREBENTO OS DENTES!!!”

A retidão:
“EU TE AJEITO NEM QUE SEJA NA PANCADA!!!”

OBRIGADO(A), MAMÃE!!!

Entender para quê? Subentenda!

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Ótimos textos, não?

– Net Virtua e Bradesco sofrem ataques de Crackers

No último domingo, a empresa Net Virtua foi surpreendida por ataques virtuais. Os assinantes da empresa, quando acessavam o link do Bradesco pela página da cia, eram redirecionados para uma página “clonada”, onde forneciam seus dados pessoais e senhas para os bandidos virtuais.

Nem através de páginas oficiais de empresas idôneas têm-se segurança na internet… lamentável. Já não bastasse os inúmeros e-mails com golpes de redirecionamento (do próprio Bradesco, Unibanco, Itaú, MPF, Receita, Casa Bahia, TAM, CEF… ), agora mais essa!

Extraído de: http://www.bemparana.com.br/index.php?n=104218&t=servidor-do-virtua-vira-alvo-de-ataques

Servidor do Vírtua vira alvo de ataques

Um servidor da banda larga da Net (Vírtua) localizado em São Paulo foi vítima de ataque virtual. A informação, que surgiu primeiramente na internet no domingo, acabou confirmada nesta segunda-feira pela assessoria de imprensa da companhia.
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–>Um servidor da banda larga da Net (Vírtua) localizado em São Paulo foi vítima de ataque virtual. A informação, que surgiu primeiramente na internet no domingo, acabou confirmada nesta segunda-feira pela assessoria de imprensa da companhia.
Piratas virtuais direcionaram usuários que acessavam o site do banco Bradesco para uma página falsa. O site apócrifo roubava dados e senhas dos internautas.
“Ocorreu um fato isolado em um servidor de DNS (Domain Name System) que afetou menos de 1% de sua base de clientes de São Paulo e apenas os usuários que acessaram a página de um site bancário. O problema foi imediatamente identificado e corrigido”, informou a Net. “Temos recebido relatos desse mesmo problema de usuários do Vírtua que o sistema desse provedor está sendo abusado (sic) para ataque a nossa instituição. Já acionamos nossos colegas da NET para que solucionem o problema o quanto antes”, diz o e-mail.

– Próxima Escala

É com alegria e disposição que estamos escalados para mais uma partida do futebol profissional neste final de semana.

Abaixo, a escala da série A3, onde atuarei na partida União-MOGI X Votoraty:

Torçam por mim!

Rodada:18
Campeonato: Paulista Categoria: A3 – Profissional


Jogo:171 – Força X Oeste Paulista
Data: 18/04/2009 Horário: 11:00
Estádio: Carlos Ferracini Cidade: CAIEIRAS
Arbitro Assist 2 : Maurício Machado Ferronato
Quarto Arbitro : Eduardo Dul


Jogo:172 – GE Osasco X Olímpia
Data: 18/04/2009 Horário: 15:00
Estádio: Pref. José Liberatti Cidade: OSASCO
Arbitro Assist 1 : Herman Brumel Vani
Arbitro Assist 2 : Felippe Cirillo Penteado


Jogo:173 – XV Piracicaba X Inter Limeira
Data: 18/04/2009 Horário: 19:00
Estádio: Barão de Serra Negra Cidade: PIRACICABA
Arbitro Assist 1 : Rafael Luiz da Silva
Arbitro Assist 2 : David Botelho Barbosa
Quarto Arbitro : Marcio Henrique de Gois


Jogo:174 – Palmeiras B X XV Jaú
Data: 19/04/2009 Horário: 10:00
Estádio: Dr. Jaime Pinheiro de Ulhoa Cintra Cidade: JUNDIAI
Arbitro Assist 1 : Luiz Quirino da Costa
Arbitro Assist 2 : Mario Nogueira da Cruz
Quarto Arbitro : Douglas Marcucci


Jogo:175 – PAEC X Nacional
Data: 18/04/2009 Horário: 15:00
Estádio: Conde Rodolfo Crespi Cidade: SAO PAULO
Arbitro Assist 1 : Alessandro Pitol Arantes
Arbitro Assist 2 : Fabio Luiz Freire
Quarto Arbitro : Welton Orlando Wohnrath


Jogo:176 – União Futebol Clube X Votoraty
Data: 19/04/2009 Horário: 10:00
Estádio: Pref. Francisco Ribeiro Nogueira Cidade: MOGI DAS CRUZES
Arbitro : Rafael Porcari
Arbitro Assist 1 : Danilo Ricardo Simon Manis
Quarto Arbitro : José Claudio Calógero


Jogo:177 – Campinas X São Carlos FL
Data: 19/04/2009 Horário: 10:00
Estádio: CERECAMP Cidade: CAMPINAS
Arbitro Assist 1 : Edvânio Ferreira Duarte
Arbitro Assist 2 : Orlando Massola Junior


Jogo:178 – Itapirense X Francana
Data: 18/04/2009 Horário: 19:30
Estádio: Coronel Francisco Vieira Cidade: ITAPIRA
Arbitro Assist 2 : Claudson Lincoln Beggiato
Quarto Arbitro : Anderson Andrade Pires


Jogo:179 – Osvaldo Cruz X Bandeirante EC
Data: 19/04/2009 Horário: 15:00
Estádio: Breno Ribeiro do Val Cidade: OSWALDO CRUZ
Arbitro Assist 1 : Aline Lopes Lambert
Arbitro Assist 2 : Luis Alexandre Nilsen


Jogo:180 – Batatais X Penapolense
Data: 19/04/2009 Horário: 15:00
Estádio: Dr. Osvaldo Scatena Cidade: BATATAIS
Arbitro Assist 1 : Osny Antonio Silveira

– Um treino de árbitros. Como funciona?

Como é importante compartilhar conhecimento, divido com os amigos o treino dos árbitros da FPF, suas orientações e curiosidades, ocorridos neste 14/04, que foi já realizado igualmente na última terça-feira aos árbitros das finais do Campeoanto Paulista:

Nesta terça-feira, tive a oportunidade de participar do treino (ou como o nome oficial consta: aprimoramento) dos árbitros da FPF. Foram 6 trios de arbitragem, que ainda participarão de outros encontros destes, visando acertar algumas dificuldades observadas. Na última semana, os árbitros pré-selecionados para as finais da série A1 fizeram essa mesma atividade; agora, fomos nós, árbitros que trabalharão na próxima rodada da segunda divisão de profissionais. Mas o mote do treino foi o mesmo: uniformização de critérios e procedimentos.

E o que se falou e trabalhou? Veja que bacana: costumamos reclamar em demasia sobre alguns aspectos da nossa carreira, mas é importante ressaltar e reconhecer que este trabalho de aprimoramento é muito bom. Então vamos lá:

Num primeiro momento, foi abordado sobre os relatos e a formação dos observadores de arbitragem. Um problema comum no nosso meio, é o fato de que um árbitro pode ser escalado em 30 jogos, e de repente só é observado em 5 ! Quer dizer que em apenas 1/6 dos seus jogos ele teve nota oficial… mas… e os demais? Além, é claro, do fato da qualidade desses observadores. Um talento pode ser desperdiçado e injustamente sacado de escalas por uma falsa impressão, já que a atuação durante o ano é muito inconstante. Houve a feliz promessa de um trabalho, via Coafesp, de que os árbitros serão avaliados em todos os jogos, por pessoas independentes e mais presentes.

Na segunda etapa, discutimos vídeos do Paulistão 2009, com um elenco de lances de arrepiar! Por exemplo, trabalhamos nesta tarde com lances de situação manifesta de gol, onde popularmente se diz: “é último homem, fez a falta tem que expulsar”. Alto lá, não é bem assim… Não existe “último homem”, existem lances claros de gol, onde impedir o atacante de tentar concretizá-lo é motivo para cartão vermelho. No vídeo, alguns jogos interessantes: Paulista X Bragantino (lance no atacante Enilton, onde ele fica de frente para o gol, mas o zagueiro faz o pênalty, e o árbitro dá cartão amarelo – motivo: não havia domínio pleno do centroavante jundiaiense), Mirassol X Palmeiras (onde duas expulsões foram acertadas – dois lances em que os jogadores se preparavam para chutar ao gol, estavam de frente para a meta e em posição privilegiada e foram interceptados no corpo), Guaratinguetá X Corinthians (onde o jogador do Corinthians domina uma bola má recuada pelo zagueiro adversário e este é tocado pelo goleiro – que recebe o cartão amarelo pois o corinthiano não estava tão de frente ao gol- a tentativa ou não do gol era uma incógnita), e Paulista X Noroeste, onde o jogador Alex Oliveira cruza uma bola ao centroavante Zé Carlos, que entrava sozinho na área, mas a mesma é interceptada pela mão do zagueiro do Norusca – e o árbitro aplica o cartão amarelo, pois não se tem a certeza de que o centroavante do Paulista a dominaria ou não), entre outros jogos discutidos.

Terceira etapa: treino prático, coletivo mesmo! Estávamos nas dependências do estádio Nicolau Alayon, e as categorias de base do Nacional serviram de teste para os árbitros treinarem posicionamento, visão, leitura do jogo e trabalho em equipe.

Por fim, após os trabalhos, correção dos lances e postura em campo.

É claro que outros assuntos foram abordados, e dentre eles, os lances de Corinthians X São Paulo, que me reservo a não comentá-los pois óbvios motivos me impedem… rsrsrs. Assim, se lances dessa natureza e com tais magnitudes de discussão ocorrerem neste final de semana pelas semifinais do Paulistão ou na rodada da Segunda Divisão, não há desculpas para nós, árbitros, não acertarmos…

Mas o fato é de que uma maior frequência dessas atividades ajudaria ainda mais. O grande problema é que tais ações profissionais se direcionam àqueles são os únicos não-profissionais no futebol profissional: os árbitros. Ou será que ninguém “perdeu dia de serviço”? É claro que nós o fizemos com gosto. Mas vale a reflexão: até onde pode se exigir o profissionalismo daqueles que de fato não são, mas devem agir como tais?

– Gigante Varejista Testando o Mercado até Acertar!

Muito bacana a matéria da Revista Isto É Dinheiro, na sua última edição, sobre o teste da Telhanorte, gigante do ramo de materiais para construção, pertencente ao grupo francês Saint Gobain: Eles estão testando “qual o melhor consumidor”:

Extraído de: IstoÉDinheiro

O laboratório da Telhanorte

A varejista testa três conceitos de lojas para consumidores das classes B e C. O melhor será estendido para outras unidades

“Atendíamos apenas as classes A e B. A classe C ainda é um mistério para nós”
Ney Galvão, diretor-geral

No final de abril, ao entrar em uma das quatro lojas de material de construção Center Líder, os consumidores vão se deparar com ambientes diferentes. Por fora, todos os locais apresentarão a mesma identidade visual, com a marca renovada depois da aquisição pela Telhanorte, em julho do ano passado. Por dentro, cada uma delas terá particularidades que não serão encontradas nas outras unidades. A loja do bairro Aricanduva, por exemplo, terá produtos voltados para profissionais do setor de construção e disponibilizará um serviço de corte de madeira. As de Campo Limpo e Sumaré reunirão uma gama maior de itens de autosserviços, para quem precisa fazer compras emergenciais. Já a unidade de Guarulhos, na Grande São Paulo, terá mais variedade de insumos básicos, como cimento e areia. Todas continuarão focadas nos públicos B e C, mas elas serão uma espécie de laboratório de testes para avaliar qual dos três conceitos de varejo trará um melhor retorno. O modelo que apresentar os melhores resultados será replicado para todas as lojas. Foi a forma encontrada pela companhia para entender os anseios desse tipo de consumidor, até então desconhecido da Telhanorte. “Atendíamos apenas as classes A e B. A classe C ainda é um mistério para nós”, afirma Ney Bretanha Galvão, diretor-geral da Telhanorte. “Esse público busca produtos de autoconstrução.”

Das dez lojas Center Líder adquiridas, seis deram espaço a novas unidades da Telhanorte. Para gerenciar melhor esse novo segmento de negócios, a companhia dividiu os ramos de atuação em três bandeiras: Center Líder, Telhanorte e Telhanorte Pró, voltada para engenheiros e arquitetos. Apesar de terem áreas e estratégias desenhadas para cada uma das marcas, todas serão controladas pelo grupo francês Saint-Gobain.”O intuito é manter as marcas independentes e avaliá-las separadamente”, afirma o diretor. A incorporação da antiga concorrente ao portfólio, aliada à abertura de 15 lojas Telhanorte no último ano, turbinou a receita da companhia em 40%. As vendas nas 41 unidades do grupo resultaram no faturamento de mais de R$ 1,5 bilhão nos 12 meses encerrados em março último. A meta é crescer mais 30% no próximo período. Ainda no primeiro semestre deste ano, a empresa deve estrear no comércio eletrônico, sem pretensão de aumentar demais as vendas por causa disso. “As pessoas que já conhecem os produtos farão compras por ali, mas a grande maioria continuará preferindo ir até as lojas ver e tocar os materiais”, acredita o executivo.

Galvão é engenheiro e passou a dirigir a empresa em janeiro deste ano, após 26 anos de atuação no braço industrial da Saint-Gobain, com atuação na fabricação de vidros, embalagens e outros produtos. O processo de transição de Galvão para a liderança do único negócio de varejo da gigante francesa durou dois anos. “Meu primeiro desafio foi entender o varejo”, diz ele. Há quatro meses, Galvão analisa os clientes das lojas por meio de seis câmeras instaladas na entrada da principal loja da Telhanorte, na Marginal Tietê, em São Paulo. Por meio dos equipamentos é possível analisar os reflexos das mudanças na composição da loja. “Estudos mostram que 90% dos consumidores, em qualquer varejo, vão para o lado direito dos comércios. Descobrimos maneiras de atrair a atenção deles para o outro lado, trocando a exposição dos produtos”, explica Galvão, sem esconder o fascínio que o mundo do varejo está lhe proporcionando.

– Profissionais raivosos que comprometem o trabalho

Jack Welch, o famoso ex-CEO número 1 do mundo, abordou em sua coluna mundial e impressa pelo Brasil através da revista Exame, o tema “sentir raiva no trabalho“, e principalmente tratou de falar sobre os efeitos negativos de tal sentimento em tempos de crise, as preocupações quanto ao rendimento profissional e as dificuldades lançadas quando se coloca a raiva como fator relevante na decisão pessoal.

Cada vez mais, em um mundo competitivo, vemos profissionais buscando espaço de todas as formas. E “raiva”, “frustração”, “motivação” acabam fazendo parte do dicionário cotidiano.

Extraído de Exame:

Esqueça a Raiva e Pense no Futuro

Você se lembra da posse do presidente dos Estados Unidos? Foi há pouco mais de dois meses. A economia estava em dificuldades, as pessoas estavam assustadas. Mas por um breve e brilhante momento – e talvez até um pouco mais – praticamente todo mundo pareceu acreditar que uma espécie de grande e necessária reinvenção iria acontecer. As pessoas sentiram esperança.

Hoje elas sentem raiva.

Quem sabe exatamente por que ocorreu essa terrível mudança? Ajudas econômicas sem fim, audiências rancorosas, demissões surpreendentes. Os sistemas de controle falharam quando não deveriam. Os líderes das empresas e os do governo cometeram erros. E muita gente decente está pagando o preço.

Mas sem dúvida a recente trapalhada sobre os bônus da AIG foi um ponto de virada. De repente, muitas pessoas deixaram de querer mudança e passaram a querer vingança.

Talvez isso seja compreensível. Mas o tumulto econômico e cultural mais profundo de nossa época não será solucionado se cedermos à raiva. A raiva só gera raiva: muitas vezes leva as pessoas a fazer coisas idiotas e míopes, que invariavelmente geram consequências imprevistas.

A raiva não é curativa. É polarizadora.

É por isso que todos precisamos lutar para manter a esperança viva e substituir nossa raiva por um enfoque maior e renovado nas coisas boas e absolutamente certas da vida – as “caça-raiva”, como podemos chamá-las.

Veja, por exemplo, o fato de que neste exato momento há centenas ou milhares de estudantes de engenharia brilhantes no MIT, em Stanford e outros campi ao redor do mundo que estão sentados em seus dormitórios, vivendo à base de pizza e sem se importar com o tempo lá fora enquanto se debruçam sobre uma nova ideia interessante. Esses garotos malucos e suas ideias incríveis são o futuro da economia – basta esperar para ver.

Você também pode ter certeza de que existem legiões de pessoas por aí que não estão assustadas com a crise econômica. Estamos falando dos empreendedores. Os desafios não fazem com que eles se rendam. Os desafios lhes dão mais energia.

Ou considere o fato de que neste momento, em empresas de todo tipo, grandes ou pequenas, novas ou velhas, equipes de funcionários estão reunidas dando duro para descobrir como salvar empregos.

Você pode ter certeza de que, enquanto lê este artigo, pesquisadores médicos e laboratórios de todo o mundo estão trabalhando 18 horas por dia para descobrir os segredos do genoma humano e tratamentos além da imaginação. Você pode ter certeza de que a maioria deles – ou talvez todos – é motivada por um desejo forte e profundo de salvar vidas. É bem possível que você ou alguém que o cerca venham a se aproveitar do resultado dessas pesquisas no futuro.

Você pode ter certeza (ou quase) de que em abril Tiger Woods fará algo sobre-humano no torneio de golfe Masters e o mundo ficará maravilhado, feliz com sua volta.

Você pode ter certeza de que não muito depois do Masters, em um dia quente de primavera, uma mãe e um pai vão tentar conter as lágrimas enquanto veem o primeiro membro de sua família se formar no colégio. Você pode ter certeza de que eles não serão os únicos.

Você pode ter certeza de que, para cada idiota com a ética comprometida que prejudica os negócios, há 98 ou 99 pessoas decentes e trabalhadoras decididas a fazer a coisa certa. Você pode ter certeza de que essas pessoas vão predominar.

Você pode ter certeza de que um herói apartidário surgirá da lama no Capitólio e que essa pessoa nos mostrará o que é o verdadeiro serviço público.

Você pode ter certeza de que haverá mais de um herói no final disso.

Você pode ter certeza de que na próxima estação haverá uma nova canção no rádio que é tão incrível e divertida que você não conseguirá tirá-la da cabeça. Você pode ter certeza de que a música nunca morrerá.

Você pode ter certeza de que um dia, em um futuro não muito distante, vamos rever este tempo difícil e dizer: “Foi duro, mas nos esforçamos e aprendemos tanto que realmente reduzimos as possibilidades de que volte a acontecer”.

Você pode ter completa e absoluta certeza de que o primeiro cachorro-quente que você comer enquanto assiste ao primeiro jogo de beisebol da temporada será maravilhoso – e o segundo também não será ruim. E, finalmente, você pode ter certeza de que nos lembramos de apenas alguns “caça-raiva” que deveriam estar nesta lista. Quais são os seus?

– Ser Padrinho e Madrinha: uma responsabilidade cristã

Comemoramos uma data muito especial nesta quarta-feira: o terceiro ano do Batizado da nossa afilhada Ana Luiza. E ser padrinho e madrinha dela não é apenas uma responsabilidade, é um prazer e um presente de Deus.

Nossa missão é de sermos substitutos, ou melhor, auxiliares dos pais. Não que ela precise, pois o papai Alex e a mamãe Luana são excepcionais, e comprovamos isso desde o carinho dedicado diariamente até a educação (além dos seus irmãos Júlia e Júnior, que a amam muito!). Mas somos, como as primeiras comunidades cristãs apontavam, garante dessa menininha, ou seja, a garantia de socorro para quando ela precisar! E mesmo que ela não precise, é nossa obrigação sermos “segundos pais” na formação e crescimento dessa linda menina.

Há exatos 3 anos, numa festa da Páscoa, a batizamos. Olha como ela era…

E como está ainda mais linda!

Modéstia à parte, estamos bem de afilhada, não?

Que Deus abençoe a Ana Luiza e que seus anjinhos possam protegê-la. Amém.

Te amamos, Ana!

– Um treino de Árbitros: o que acontece nesse evento?

Como é importante compartilhar conhecimento, divido com os amigos o treino dos árbitros da FPF, suas orientações e curiosidades, ocorridos neste 14/04, que foi já realizado igualmente na última terça-feira aos árbitros das finais do Campeoanto Paulista:

Nesta terça-feira, tive a oportunidade de participar do treino (ou como o nome oficial consta: aprimoramento) dos árbitros da FPF. Foram 6 trios de arbitragem, que ainda participarão de outros encontros destes, visando acertar algumas dificuldades observadas. Na última semana, os árbitros pré-selecionados para as finais da série A1 fizeram essa mesma atividade; agora, fomos nós, árbitros que trabalharão na próxima rodada da segunda divisão de profissionais. Mas o mote do treino foi o mesmo: uniformização de critérios e procedimentos.

E o que se falou e trabalhou? Veja que bacana: costumamos reclamar em demasia sobre alguns aspectos da nossa carreira, mas é importante ressaltar e reconhecer que este trabalho de aprimoramento é muito bom. Então vamos lá:

Num primeiro momento, foi abordado sobre os relatos e a formação dos observadores de arbitragem. Um problema comum no nosso meio, é o fato de que um árbitro pode ser escalado em 30 jogos, e de repente só é observado em 5 ! Quer dizer que em apenas 1/6 dos seus jogos ele teve nota oficial… mas… e os demais? Além, é claro, do fato da qualidade desses observadores. Um talento pode ser desperdiçado e injustamente sacado de escalas por uma falsa impressão, já que a atuação durante o ano é muito inconstante. Houve a feliz promessa de um trabalho, via Coafesp, de que os árbitros serão avaliados em todos os jogos, por pessoas independentes e mais presentes.

Na segunda etapa, discutimos vídeos do Paulistão 2009, com um elenco de lances de arrepiar! Por exemplo, trabalhamos nesta tarde com lances de situação manifesta de gol, onde popularmente se diz: “é último homem, fez a falta tem que expulsar”. Alto lá, não é bem assim… Não existe “último homem”, existem lances claros de gol, onde impedir o atacante de tentar concretizá-lo é motivo para cartão vermelho. No vídeo, alguns jogos interessantes: Paulista X Bragantino (lance no atacante Enilton, onde ele fica de frente para o gol, mas o zagueiro faz o pênalty, e o árbitro dá cartão amarelo – motivo: não havia domínio pleno do centroavante jundiaiense), Mirassol X Palmeiras (onde duas expulsões foram acertadas – dois lances em que os jogadores se preparavam para chutar ao gol, estavam de frente para a meta e em posição privilegiada e foram interceptados no corpo), Guaratinguetá X Corinthians (onde o jogador do Corinthians domina uma bola má recuada pelo zagueiro adversário e este é tocado pelo goleiro – que recebe o cartão amarelo pois o corinthiano não estava tão de frente ao gol- a tentativa ou não do gol era uma incógnita), e Paulista X Noroeste, onde o jogador Alex Oliveira cruza uma bola ao centroavante Zé Carlos, que entrava sozinho na área, mas a mesma é interceptada pela mão do zagueiro do Norusca – e o árbitro aplica o cartão amarelo, pois não se tem a certeza de que o centroavante do Paulista a dominaria ou não), entre outros jogos discutidos.

Terceira etapa: treino prático, coletivo mesmo! Estávamos nas dependências do estádio Nicolau Alayon, e as categorias de base do Nacional serviram de teste para os árbitros treinarem posicionamento, visão, leitura do jogo e trabalho em equipe.

Por fim, após os trabalhos, correção dos lances e postura em campo.

É claro que outros assuntos foram abordados, e dentre eles, os lances de Corinthians X São Paulo, que me reservo a não comentá-los pois óbvios motivos me impedem… rsrsrs. Assim, se lances dessa natureza e com tais magnitudes de discussão ocorrerem neste final de semana pelas semifinais do Paulistão ou na rodada da Segunda Divisão, não há desculpas para nós, árbitros, não acertarmos…

Mas o fato é de que uma maior frequência dessas atividades ajudaria ainda mais. O grande problema é que tais ações profissionais se direcionam àqueles são os únicos não-profissionais no futebol profissional: os árbitros. Ou será que ninguém “perdeu dia de serviço”? É claro que nós o fizemos com gosto. Mas vale a reflexão: até onde pode se exigir o profissionalismo daqueles que de fato não são, mas devem agir como tais?

– A Boa Capacitação Acadêmica forma, de fato, Bons Profissionais?

Em mais uma atividade realizada na última terça-feira, os alunos do 6º semestre de Administração foram instigados, através de artigos relevantes, a discutir a questão do relacionamento entre o oferecimento dos conteúdos acadêmicos e a verdadeira necessidade do mundo do trabalho. Após debates em aula, os mesmos responderam a seguinte questão: Você acredita estar se preparando adequadamente para as exigências do mercado de trabalho?

As respostas foram, em sua maioria, taxativas. As mesmas se totalizaram em:

SIM : 82 %  /   NÃO : 14 %  /   NÃO SEI: 4 %.

Nas respostas afirmativas, os alunos relataram a grande experiência de estar em uma universidade, da atualização e do conhecimento de novas visões. Os alunos que negaram o preparo, teceram críticas quanto a qualidade e exigência da universidade, principalmente quanto a Grade Curricular. Os demais mostraram-se indecisos quanto à sua própria capacitação.

De todas as respostas, uma chamou mais a atenção em sua justificativa: Trecho da mesma: “Embora exista muitas dificuldades pessoais, me sinto preparado e sei que estou em vantagem  aos que estão fora da escola, pois principalmente pelo meu esforço, tenho certeza que estou aprendendo muito. Gostaria de aproveitar mais as aulas, pois cada boa aula que assisto tenho maiores chances na minha empresa (…), e a cada péssima aula, vejo que é o meu professor que está precisando voltar a estudar.”

Obs: as respostas foram na sua maioria – 80 % – anônimas. Alguns alunos se identificaram; porém, o autor acima preferiu o anonimato para ser sincero, segundo seu relato.

Em tempo: Para boa capacitação, a velha receita: Bom professor, boa escola e bom aluno. Esse tripé é fundamental para o sucesso do administrador.

 

 

 

 

– Os Seus, Os Meus, os Nossos Limites

Quais são os nossos limites? É bom aceitá-los ou devemos ultrapassá-los?

Compartilho ótimo e inspirado texto sobre os limites na vida.

Extraído de: http://www.cancaonova.com.br/portal/canais/formacao/internas.php?e=11273

Não pare nos limites, detenha-se nas oportunidades.

Aquele que cria oportunidades, está contigo


Quero voar… não posso!
Quero me bilocar… não posso!
Quero ficar invisível… não posso!
E você?
Bem-vindo aos limites humanos, ele é a incapacidade de agir, é a dificuldade de superar a si mesmo em questões do dia-a-dia. Romper esse processo significa acreditar em você e, acima de tudo, em um Deus que é ilimitado.
Quando olho para Jesus, fascino-me com seus limites. Limite que O fez chorar quando seu amigo Lázaro morreu. Limite que O fez quebrar aquelas bancas dos vendedores que estavam no templo provando o limite de ser gente. Limite de Jesus que se sentiu abandonado pelo Pai naquela tarde do calvário.
Quando olho para mim, também me vejo com limites. Limites no poder ou não poder, no agir ou não agir, nos propósitos e nas realizações. Mas vejo também que sou visitado nestas horas pelo Ilimitado.
Um Deus tão grande que se fez pequeno, limitado. Isso, só o Ilimitado pode realizar. Um Deus que, ao se encarnar nos limites da carne, quis entender (entrar na tenda) como era ser gente para, desta forma, aproveitar todas as oportunidades que porta meu limite.
Toda pessoa tem obstáculos na vida com complexidades diferentes, que resultam em ações diferenciadas em nosso comportamento.
A complexidade da situação que enfrentamos gera um pensamento e um obstáculo imediato. É nesta hora que mais podemos encontrar Deus, pois ‘quando somos fracos, é que somos fortes’. Em minhas fraquezas, vejo e contemplo um Deus que não desiste de mim, mas que acredita quando ninguém mais acredita. Força que brota do poder de Deus.
Não sei quais são seus limites e fraquezas, mas posso dizer: “Aí está Deus, Aquele que cria a oportunidade de se encontrar contigo“.
Não pare no limite, mas se detenha na oportunidade de Deus!

 

Adriano Gonçalves – adriano@geracaophn.com
Adriano é apresentador do programa Revolução Jesus. vai ao ar todos as 2ª,3º,4ª e sexta-feiras na Tv Canção Nova. Programa jovem que tem como finalidade levar o telespectador a um encontro profundo e determinante com Jesus
.


E você: tem consciência dos seus limites e fraquezas?

– Feliz Páscoa a Todos

Andréia minha esposa, Marina minha filha, Júlia minha sobrinha, Zabé minha sogra, e Ana Luiza minha afilhada, todas essas garotas lindas (juntas com esse ilustre feioso), desejam à todos os amigos…

… Feliz Páscoa !

Possa o Cristo Ressuscitado, que vive e reina entre nós, nos iluminar e protejer!

– Cadê o Beijoqueiro?

Se você faz tudo para alcançar sua auto-realização, pessoal ou profissional, cuidado… Veja esse exemplo:

Lembra do beijoqueiro (José Alves de Moura)? Um taxista português, radicado no Rio de Janeiro, que invadia eventos para beijar personalidades? O mesmo ganhou notoriedade quando beijou atores, atletas, e principalmente, seu maior desafio, o Papa João Paulo II. E como falamos nos últimos posts sobre sacrifícios para a realização de um sonho, esse português maníaco é um exemplo vivo disso. Recentemente, foi internado em um sanatório pois começou a transgredir socialmente (eufemismo para dizer que cometia insanidades), buscando beijar indiscriminadamente a todo e qualquer cidadão. De maneira lamentável, perdeu a noção das regras e da sociedade. Enlouqueceu-se na busca da sua realização: beijar personalidades!

É uma pena, pois de folclórico personagem passou a exemplo de má administração do seu marketing pessoal.

Abaixo, a história do Beijoqueiro retirada do site:

 http://prosaico20mg.blogspot.com/2006_02_01_archive.html

(…) Mas uma figura enigmática está esquecida no mundo da Internet: José Alves de Moura, o Beijoqueiro. Nascido em Portugal, ele foi para o Brasil com 17 anos para fugir do serviço militar e tentar a vida no Rio de Janeiro. Tentou a vida como taxista, como figurante e comerciante e tudo ia bem até, de acordo com seu irmão, ter sido golpeado na cabeça num assalto. A partir daí – e isso aconteceu em 1966 – sempre esteve em hospitais psiquiátricos por períodos variáveis. O Beijoqueiro começou a merecer a fama e o apelido em 1980, quando, desafiado por amigos, conseguiu ultrapassar a segurança pesada e beijar Frank Sinatra num show no Maracanã. Tenho muitas lembranças da década de 80, e o Beijoqueiro é com certeza uma das que ficaram. Em qualquer evento importante, por trás da poderosa barreira de segurança(ainda antes da febre terrorista), sempre aparecia o Beijoqueiro, quebrando o gelo das cerimônias e, às vezes, provocando risos nos “beijados”. José Alves de Moura teve frequentemente costelas quebradas e outros problemas em confrontos com policiais. Quando a Irmã Dulce morreu, apareceu no velório e beijou o caixão.
O ídolo dos anos 80 teve até um documentário baseado na sua “personagem”, denominado “O Beijoqueiro – Portrait of a Serial Kisser”, de Carlos Nader, feito em 1991. Umas das últimas notícias de José Alves de Moura são de 1999, quando foi visto na Avenida Presidente Vargas, no Rio de Janeiro, beijando o asfalto. No entanto, já foi visto depois disso no Rock in Rio 3, em 2001(foto). Dizem ainda que o Beijoqueiro, que deve ter 65 anos, está internado em Brasília, com problemas mentais.
Zico, Figueiredo, Roberto Carlos, o papa João Paulo II, Desmond Tutu, Nelson Mandela e Marta Suplicy, são algumas das mais de 20 mil personalidades já beijadas por ele. Aliás, Moura tinha uma birra com o ex-prefeito de São Paulo, Paulo Maluf. “Há cinco anos, quando ele era prefeito de São Paulo, fui até sua residência para dar um beijo nele. Ele fugiu de mim, e desde então espero que ele nunca mais vença nenhuma eleição”, declarou o Beijoqueiro em jeito de praga, em meados do ano 2000.
Seja como for, só fico triste em imaginar que, caso o Beijoqueiro “atacasse” hoje em dia, nessa época tão confusa em termos de segurança em que não sabemos quem é “mocinho” e quem é “vilão”, ele poderia estar preso em Guantanamo por intenções terroristas. E ele só queria aparecer. E beijar. Viva o Beijoqueiro.

– O Paraíso da Indústria Automobilística

Fechado o 1ºTrimestre, a indústria automobilísitca brasileira ri a toa. Enquanto no mundo a crise mundial ameaça fechar as portas de diversas montadoras, um recorde histórico é quebrado no Brasil: 670.000 veículos vendidos até 31 de março.

Na prática, isso quer dizer que a redução do IPI para os carros funcionou, que a economia girou, e que as montadoras brasileiras podem, quem sabe, estar até mesmo sustentando suas matrizes com o oásis que se tornou o mercado brasileiro.

– O Otimismo de Michael J. Fox

Agradável, entusiasmante e surpreendente! Estes são os melhores adjetivos que classificam a entrevista do ator americano Michael J. Fox (o ator principal da trilogia “De Volta para o Futuro” ao entrevistador David Letterman, exibida nessa madrugada pelo GNT.

Michael há muito tem rejeitado papéis devido a sua doença: o Mal de Parkinson. E resolveu dar as caras para promover um livro que lançou, que ainda sem tradução ao Brasil, tem como tema: “um olhar otimista”. Basicamente, o ator-autor fala sobre sua luta contra a enfermidade, sempre de forma positiva e pregando que a vida não acaba, apenas se torna diferente. Durante a entrevista, ao falar sobre otimismo e felicidade, Michael mostrou-se sempre bem disposto, sarrista e de bem com o mundo. Mas, é claro, percebe-se que o Mal de Parkison o afeta sensivelmente, pois ele não para de se mexer e tremer. E até brincou com isso, alegando que não consegue aprender a jogar golfe e que crianças perguntam se ele não pode ficar parado.

Para quem curtiu os filmes de Michael J. Fox, vale a pena conhecer essa luta. Para quem tem amigos ou parentes com Mal de Parkinson, não só vale a pena assistir a entrevista como aguardar a publicação do livro no Brasil.

Um trecho extraído do YouTube para quem quiser clicar e ver como está Michael:

http://www.youtube.com/watch?v=LEbJOsbFo14&feature=response_watch

Quem tem GNT, é aguardar a provável reprise, ou clicar no site em “programação” – www.gnt.com.br

– Treinando a Comunicação

Treinar a comunicação, dentro das diversas formas de expressão, é uma necessidade para profissionais de qualquer área de atuação. Compartilho com os amigos um ótimo vídeo, extraído da Jovem Pan on-Line, a respeito de Networking (rede de relacionamentos) e Comunicação, apresentado pela Personal Trainer de Comunicação (sim, existe treinador pessoal para comunicação) Thais Alves.

Clique em: http://jovempan.uol.com.br/media/online/index.php?view=27263&categoria=138

– A 6ª Feira Santa e a nossa reflexão pessoal

Neste dia de recolhimento e reflexão, somos convidados a pensar e a repensar nossas ações. Compartilho um texto-reflexão belíssimo, dos irmãos de uma comunidade católica de jovens, intitulado “Buscai as Coisas do Alto”, a respeito desse dia:

Extraído de: http://busqueoalto.blog.terra.com.br/2009/04/10/sexta-feira-santa/

Sofrimento. Esta palavra assusta algumas pessoas, na verdade, é possivel que assuste a quase todo mundo. É compreensivel que no mundo atual problemas ocorram e muitas vezes o sofrimento é inevitável. Uma coisa é certa: todo sofrimento traz uma lição, desde que não seja sofrer sem razão, como muitas vezes fazemos ao nos martirizar por algo que não vale a pena.

Quando a gente diz que sofre, geralmente achamos que nosso sofrimento é o mais pesado do mundo. O ser humano acaba sendo egoista por muitas vezes achar que seu problema é o maior de todos, sem notar que muitos outro seres humanos sofrem mais e por motivos mais sérios que aquele pelo qual ele esta sofrendo.

E o que dizer do sofrimento que Jesus passou ? Estamos na Sexta Feira da Paixão. Jesus foi açoitado, humilhado, derramou sangue por nós, teve mãos e pés apregados e morreu numa cruz. As cenas do filme a Paixão de Cristo ilustram com sinceridade todo o sofrimento de Jesus. Alguns ficam chocados diante das cenas. Ali esta a maior prova de amor da história. E todo aquele sofrimento, que parece transpor o limite humano, foi vivido por um homem santo, Deus que se fez humano e que era inocente.

Ele sofreu por amor a você, a mim e carregou pecados que Ele jamais cometeu. Tudo por amor.

Nós as vezes resmungamos, achamos que nossa vida vai mal e diante do sofrimento não temos a menor força. Interessante: 99% dos nossos sofrimentos, de alguma forma somos nós que provocamos. Deus jamais faz seus filhos sofrerem, mas permite o sofrimento para que tenhamos força.

Sera que algum de nós passaria pelo que Jesus passou, sendo inocente por amor aos verdadeiros culpados ? Mas o amor de Deus é tamanho que Cristo enfrentou a tudo pois Ele sabia que tinha sido enviado para morrer e que venceria a morte como fez.

Jesus teve medo, Jesus pediu ao Pai que afastasse dele aquele sofrimento. Mas Jesus não desistiu. Cristo entregou-se a vontade do Pai. Cada golpe que Jesus levou era sofrido por Ele com imensa dor, mas com um amor ainda maior que essa dor.

Portanto ao olharmos para a cruz devemos enxergar tudo isso. Veja o sofrimento de Jesus e compare com o seu. Veja que Jesus sofreu e venceu, ressucitou. Quem perserverar, após o sofrimento ressucitará. O Salmo nos diz: “o choro pode durar uma noite, mas a alegria vem pela manhã”. Quando não fores mais capaz de suportar seu sofrimento, Deus lhe levara para junto dele. Quem sofre com Deus sofre diferente e ao fim do sofrimento encontra uma vida nova, um tempo novo, a vida eterna.

A lição de amor e a lição de enfrentar o sofrimento, perseverando em Deus, que a cruz nos dá é a nossa certeza de que Jesus nos ama e passou por tudo pois precisava salvar a cada uma de nós. Quando olhar para a cruz, sinta-se amado por Jesus e se estiveres sofrendo tenha certeza: assim como Ele sofreu (e talvez tenha sofrido mais do que estamos sofrendo agora), Ele venceu.

Se tiver que sofrer, sofra junto de Deus, não solte das mãos de Deus nunca. Jesus fez a vontade do Pai para salvar a humanidade. Faça a vontade de Deus na sua vida, pois Ele nunca dará uma cruz mais pesada do que você pode carregar.

O melhor jeito de compreender o amor e o sofrimento e de o quanto Deus ama o mundo é olhando para a Cruz !

São João da Cruz
“Quando tiveres algum aborrecimento e desgosto, lembra-te de Cristo crucificado e cala.”I São Pedro 4,13
“Pelo contrário, alegrai-vos em ser participantes dos sofrimentos de Cristo, para que vos possais alegrar e exultar no dia em que for manifestada sua glória.”

 

Romanos 8,18
“Tenho para mim que os sofrimentos da presente vida não têm proporção alguma com a glória futura que nos deve ser manifestada.”

– Como foi concebido o Nano, o carro de 2 mil dólares

Provavelmente, esse carro da indiana Tata Motors, o Nano, alardeado todos os dias, poderá ser a nova revolução automobilística, comparada apenas a do Ford T.

Veja como foi concebido:

Extraído de:

http://portalexame.abril.com.br/revista/exame/edicoes/0940/negocios/genese-carro-mais-barato-mundo-432332.html

A GÊNESE DO CARRO MAIS BARATO DO MUNDO

Segundo uma das lendas mais conhecidas a respeito do poder da colaboração, um frade pobre e faminto, depois de pedir pouso numa casa, tirou do bolso uma pedra lisa, colocou-a numa panela com água e começou a cozinhar uma sopa. Sensibilizados com a cena, um a um, os habitantes da residência começaram a contribuir com ingredientes para engrossar o caldo, acabando por transformar o prato numa iguaria saborosa. Na Índia, durante a concepção do Nano, um processo semelhante se repetiu, mas com a lógica invertida. Durante meses, funcionários graduados da Tata Motors, montadora responsável pelo projeto, eram chamados a olhar os protótipos do modelo e opinar sobre quais peças e processos poderiam ser subtraídos, como medida de economia. Paralelamente, uma equipe de 500 engenheiros tentava encontrar outras ideias viáveis para eliminar peso ou redundâncias no automóvel. Cada uma das sugestões era inicialmente testada no computador antes de ser validada com protótipos nas pistas de teste. Ao final, o esforço conjunto foi fundamental para chegar à meta estabelecida pela empresa – criar o carro mais barato do mundo.

No final do mês passado, durante o lançamento comercial do Nano, no palco do Parsi Gynkhana, centro de eventos no coração de Mumbai, duas pessoas estavam especialmente exultantes com o resultado do trabalho. Uma delas era o empresário Ratan Tata, dono do conglomerado industrial com quase uma centena de empresas e faturamento anual perto de 50 bilhões de dólares. Entre as companhias do grupo está a Tata Motors, maior montadora de automóveis da Índia. Ao som dos primeiros acordes do poema sinfônico Assim Falou Zaratustra, de Richard Strauss, foi apresentada no evento a versão pronta e acabada do Nano, que chega aos consumidores pelo preço de 2 000 dólares. “Muita gente achou que nossa proposta de fazer um automóvel de boa qualidade por esse preço era um blefe”, afirmou Tata, no evento. Perto do palco, uma figura bigoduda e de estatura mediana deixava um pouco de lado a habitual modéstia e discrição para se comportar como um pai sorridente e orgulhoso ao lado do filho na maternidade. Era Girish Wagh, o engenheiro responsável pelo Nano. “Nossa maior dificuldade foi a falta de parâmetros”, disse ele a EXAME. “Não havia no mercado nenhum produto semelhante.”

Quando começou a ser concebido, em 2003, o modelo indiano só chegava a 60 quilômetros por hora, não vinha com portas e tinha o teto de plástico. A ideia foi uma das primeiras a ser vetadas por Ratan Tata. “Ficou claro que não poderíamos pensar numa solução que entregasse aos clientes um meio-carro”, afirma Wagh. Em seis anos de trabalho, os engenheiros quebraram a cabeça para reduzir drasticamente os custos do modelo sem comprometer o desempenho e o design. O resultado foi uma minivan com lanternas e faróis estilosos, pouco mais de 3 metros de comprimento, espaço interno para acomodar até quatro adultos e capacidade para atingir 105 quilômetros por hora. Com preço equivalente a 4 600 reais, ele custa 20% do valor do modelo mais barato vendido no mercado brasileiro, o chinês Effa M 1000. Seu desempenho na cidade é de 23,6 quilômetros por litro, mais que o dobro da média do Uno Mille. E a taxa de emissão de poluentes, segundo a montadora, é de 101 gramas de gás carbônico por quilômetro rodado, muito próxima da marca do Toyota Prius, um dos modelos queridinhos dos ecologistas.

Na busca de alternativas para economizar em tudo o que fosse possível, os profissionais da Tata Motors e os fornecedores da montadora desenvolveram mais de 30 patentes para o projeto (veja quadro ao lado). Algumas soluções de economia foram fáceis, como a que eliminou a tampa do reservatório de combustível (que geraria custo de trabalho e instalação) simplesmente instalando-o sob o capô. Ou a que descartou um dos parafusos de sustentação das rodas – no Nano são apenas três parafusos. Outras medidas para eliminar redundâncias demandaram maior grau de engenhosidade, como o esguicho que lava o vidro para-brisa, que ficou integrado à palheta do limpador. Um novo mecanismo para ajustar o ângulo dos faróis em função do peso do carro ajudou a economizar 10 dólares por carro produzido.

Pelo menos duas vezes por semana, eram realizadas reuniões com os líderes de cada grupo de trabalho do Nano para discutir onde a montadora poderia avançar mais em termos de economia. Ratan Tata aparecia com frequência a esses encontros. Por inspiração do empresário, um homenzarrão de 1,90 metro de altura, o espaço entre eixos, parâmetro fundamental para um automóvel confortável, cresceu razoáveis 10 centímetros em comparação com as dimensões do primeiro protótipo. Também foi por “sugestão” de Tata que os engenheiros decidiram dar mais potência ao motor de 2 cilindros. O propulsor teve de ser desenhado três vezes até ganhar sua versão definitiva. Na contabilidade final para chegar ao carro de 2 000 dólares, pesou ainda o custo baixo de mão-de-obra local. Um operário de linha de montagem na Índia ganha pouco mais de 200 dólares por mês, um dos salários mais baixos da categoria no mundo.

Ratan Tata teve outra função indispensável no projeto: amansar os fornecedores, muitos deles céticos sobre a viabilidade do carro que propunha. “Ele nos convenceu argumentando que, se o carro desse certo, faria parte da história e nós estaríamos nela”, disse a EXAME Harish Lakshman, diretor da Rane, que trabalhou no sistema de direção. Qual foi a sua missão? Para variar, desenvolver um sistema que reduzisse custos e peso. “Integramos o trabalho de duas peças em uma, sem perder a confiabilidade.”

Mas nem toda a boa educação e os argumentos de Ratan Tata foram capazes de reverter um contratempo que fulminou sua intenção de construir o Nano em uma linha de montagem novinha em folha em Singur, na região de Bengala do Oeste. Quando a fábrica já estava prestes a entrar em operação, ela foi alvo de protestos de agricultores insatisfeitos com o preço que haviam recebido do governo pela desapropriação de suas terras para a construção da nova unidade da Tata Motors. A situação chegou a tal ponto crítico que Ratan Tata decidiu abandonar o local no final do ano passado, transferindo parte das máquinas para a província do Gujarat, a cerca de 2 000 quilômetros do local. Estima-se que só em Bengala do Oeste foram 300 milhões de dólares desperdiçados, e outros 400 milhões para montar às pressas as instalações em Sanand, na província do Gujarat, do outro lado do país. “O conceito em Singur era ter por perto 55 dos fornecedores de peças e partes do Nano para reduzir despesas com transporte e economizar prazos de entrega”, diz David Hudson, chefe de engenharia do Nano. “Ou seja, dá para imaginar o tamanho da encrenca ao ter de transferi-los para o outro lado da Índia.”

Essa novela envolvendo a fábrica explica por que o carro chegará ao mercado apenas em junho, ou seja, nove meses depois do planejamento inicial. Para evitar um atraso maior, as primeiras unidades do automóvel serão feitas na cidade de Pantnaghar, onde há uma fábrica da Tata Motors com capacidade de produção de 100 000 unidades anuais. Isso até que a nova unidade de Gujarat esteja operando a pleno vapor, coisa que deve ocorrer no primeiro semestre de 2010. Os primeiros modelos já começaram a ser vendidos, por uma espécie de loteria. Cada interessado deve preencher um formulário e fazer um depósito equivalente a 6 dólares. Espera-se que 2,5 milhões de indianos entrem na corrida para se tornar os primeiros proprietários do Nano. Quem for sorteado só precisará complementar o pagamento. E quem ficar na fila poderá manter a opção de compra ou pegar o dinheiro de volta daqui a um ano, corrigido a uma taxa de 8,5%.

Segundo algumas consultorias, o modelo tem potencial para vender, apenas na Índia, de 500 000 a 1 milhão de unidades anuais. “Se tudo der certo, em três anos as contas da produção do modelo devem passar do vermelho para o azul, quando o carro vender 350 000 unidades por ano e a procura por ele estiver ainda em expansão”, afirmou a EXAME o analista financeiro indiano Vaishali Jajoo, da sucursal da consultoria Angel Broking, em Mumbai. A saúde financeira da Tata Motors ficou mais atrelada a esse projeto depois que suas receitas com vendas de caminhões caíram 34,4% em 2008. Houve uma recuperação parcial desses números nos primeiros meses de 2009, mas a montadora tem ainda outro problema grave a resolver: a rolagem de uma dívida de 2 bilhões de dólares, dinheiro usado para comprar as marcas Land Rover e Jaguar no ano passado.

Um dos trunfos da Tata Motors para virar esse jogo com o Nano é que, em meio à crise financeira mundial, ele parece o veículo perfeito para os consumidores que estão com o dinheiro cada vez mais curto no bolso. Uma versão europeia e outra americana do modelo já estão sendo concebidas na montadora. Seu desempenho será acompanhado de perto pelas concorrentes, sobretudo as que já têm projetos nessa linha. O mesmo Carlos Ghosn, presidente da Renault e da Nissan, que foi um dos artífices da ideia de colocar dinheiro na antiga linha de produção da romena Dacia – e com base nela criar o Logan, que se transformou num sucesso mundial – associou-se à Bajaj, fabricante de motocicletas indianas. Sua intenção: produzir até 2011 um automóvel com preço estimado em 3 000 dólares, também de olho nos consumidores da Índia. A Toyota está tentando chegar a um modelo de 6 500 dólares, e a GM, em parceria com a coreana Daewoo, tenta desenvolver um projeto similar. É a prova de que o Nano já provocou impacto considerável e pode entrar para a lista dos modelos que mudaram para sempre a cara da indústria automobilística (veja quadro abaixo). “Após a demonstração de corte de custos de produção feita pelo Nano, pode apostar que nenhuma outra montadora fará seus carros da mesma forma”, diz Daryl Holley, chefe de operações da empresa de TI californiana Ariba, que forneceu softwares de gerenciamento para o processo de produção do carro da Tata.

– O Crescimento dos Estudantes Classe C Brasileiros

Com o crescimento da Classe C brasileira, estimada em 80 milhões de pessoas, houve um “boom” no número de estudantes. Consequentemente, os cursos de ensino superior e tecnológico dispararam. Assim, grupos estrangeiros estão adquirindo universidades no Brasil e novas escolas profissionalizantes surgem. Entenda esse fenômeno:

 

Extraído de: http://portalexame.abril.com.br/revista/exame/

edicoes/0940/economia/nunca-estudamos-tanto-432219.html

 

Nós nunca estudamos tanto

 

O ingresso de uma nova geração de consumidores quintuplicou o bilionário mercado brasileiro de ensino superior – que hoje movimenta 25 bilhões de reais por ano – e está mudando o perfil das instituições do país

 

No dia 9 de março, os executivos do grupo americano de ensino DeVry, com sede em Chicago e faturamento de 1 bilhão de dólares em 2008, encerraram uma busca que levou dois anos. Após pesquisar uma centena de países, eles encontraram no Nordeste brasileiro o destino para dar seu primeiro passo fora da América do Norte. Com investimento de 55 milhões de reais, o grupo arrematou 70% da Faculdades Nordeste (Fanor), com 10 000 alunos em cinco campi, no Ceará e na Bahia. O movimento do DeVry é a mais recente demonstração do interesse de investidores estrangeiros pelo mercado brasileiro de educação. O pioneiro foi o também americano Laureate, em 2005, com a compra do controle da rede de faculdades Anhembi Morumbi, de São Paulo. Um ano mais tarde, a americana Whitney International University adquiriu participação majoritária na Faculdades Jorge Amado, de Salvador. Representantes do Apollo, o maior grupo de educação do mundo, com receita de 3 bilhões de dólares em 2008, também vêm visitando o país em busca de oportunidades. “O mercado brasileiro ainda possui um grande número de estudantes potenciais para graduação, e a consolidação deverá continuar mesmo em meio à crise”, diz Carlos Alberto Guerra Filgueiras, atual presidente e um dos fundadores da Fanor, criada em 2001 por um grupo de investidores interessados nas altas taxas de crescimento do setor.

Assim como Filgueiras, os estrangeiros foram atraídos por uma massa crescente de novos consumidores de educação no Brasil. Na última década, o número de alunos de graduação em escolas privadas no país passou de 1 milhão para cerca de 4 milhões (veja quadro na pág. 45). Na última década, o mercado quintuplicou seu valor e deverá movimentar neste ano 24 bilhões de reais. Boa parte desse crescimento pode ser creditada à ascensão da classe C – parcela da população com renda familiar mensal entre 1 000 e 4 600 reais, segundo o Ipea, e que até pouco tempo atrás era praticamente excluída do ensino superior. “Hoje os alunos da classe C representam a maior parte dos novos estudantes dos cursos de ensino superior no país”, afirma Renato Souza Neto, diretor da PRS, empresa de consultoria educacional que mantém com o pai, o ex-ministro da Educação Paulo Renato Souza. O ingresso desses consumidores não apenas possibilitou a criação de grandes grupos de educação no país como também tem exigido uma transformação do modelo de negócios das universidades. “Até pouco tempo atrás, esses grupos ofereciam apenas cursos de graduação tradicionais”, diz Ryon Braga, diretor da consultoria especializada em educação Hoper. “Agora, eles estão criando modelos de negócios para atender às demandas dos novos alunos.” Na prática, isso significa que as instituições precisam sanar três necessidades básicas ao oferecer um curso: que ele ajude o aluno a progredir na carreira, que seja próximo de casa ou do trabalho e que caiba em seu bolso.

Uma das tendências que despontam nesse contexto é a expansão dos cursos tecnológicos, com nível de graduação e duração de dois a três anos. Hoje existem cerca de 400 000 alunos desses cursos no país – menos de 10% do total de graduandos. Ainda se trata de uma participação pequena, sobretudo se comparada à média americana, em que 56% dos alunos de graduação frequentam cursos de curta duração. Mas o percentual brasileiro vem progredindo num ritmo acelerado. A consultoria Hoper projeta que o número total de alunos chegue a 490 000 até o final deste ano. Uma das instituições que investem nesse mercado é a Fanor, que desde 2008 oferece cinco cursos tecnológicos, como construção de edifícios e produção de eventos. “Devemos investir cada vez mais na expansão desse modelo”, diz Filgueiras, que já programou a abertura de 30 novos cursos desse tipo nos próximos dois anos.

Alguns grupos fizeram um movimento de adaptação à nova demanda de forma ainda mais radical, como o Anhanguera, um dos maiores do país, com receita de 630 milhões de reais entre janeiro e setembro de 2008. Fundado em 1994, o grupo seguiu até recentemente apenas com cursos de graduação. O movimento mais relevante para mudar seu perfil ocorreu em julho, com a aquisição de 30% da rede de ensino profissionalizante Microlins, com sede em Valinhos, no interior de São Paulo, por 25 milhões de reais. Hoje o grupo possui 220 000 alunos na graduação e mais de 500 000 matriculados na Microlins, que oferece cursos técnicos específicos, como formação para garçons e operadores de telemarketing, com mensalidades de 75 a 120 reais. “Ter clareza sobre o perfil de nosso consumidor ajudou a direcionar a estratégia de investimentos”, diz Antonio Carbonari Netto, presidente da Anhanguera, que investiu 300 milhões de reais em aquisições só em 2008.

Para atender aos quesitos de conveniência e preço exigidos pelos novos consumidores, boa parte dos grupos brasileiros planeja sustentar sua expansão por meio da educação a distância. De acordo com projeções da consultoria Hoper, trata-se de um modelo com potencial de crescimento de 230% nos próximos três anos, quando deverá atingir
2 milhões de alunos no Brasil. Além de permitir a expansão rápida para o interior, a educação a distância torna o ensino mais acessível à população de baixa renda. Um curso de graduação a distância custa em média 168 reais por mês, ante 457 reais de um tradicional. A expansão da educação a distância também deve ajudar no crescimento dos cursos de pós-graduação no país. Essa é a aposta, por exemplo, da Anhanguera, que comprou a paulista LFG no ano passado. A escola oferece cursos a distância que vão da preparação para exames da OAB a MBAs.

Segundo especialistas, a expansão da pós-graduação é também uma consequência natural do crescimento do número de formandos. Em alguns grupos, o aumento de matrículas já é maior no caso dos cursos de pós-graduação do que na graduação. É o caso do paranaense Positivo, que faturou cerca de 1,3 bilhão de reais em 2008. Neste ano, o Positivo abriu 36 novos cursos de pós-graduação, dobrando a oferta. “Muitos deles são voltados para mercados que se expandiram recentemente, como no caso da pós-graduação voltada para o mercado de etanol”, afirma Oriovisto Guimarães, fundador e presidente do conselho de administração do grupo. Estimativas indicam que o número de alunos de cursos de pós-graduação passe dos atuais 600 000 para 2 milhões em três anos.

Para que boa parte dessas projeções de crescimento se concretize, será fundamental que o crédito educacional decole no país. Por enquanto, apenas 3,7% dos alunos matriculados usam esse sistema para financiar seus estudos, mas especialistas estimam que esse índice pode chegar a 30% até 2012 – nos Estados Unidos, mais de 70% dos graduandos financiam seus cursos. Recentemente, a Ideal Invest, primeira empresa criada no mercado brasileiro para crédito educativo, traçou um perfil dos estudantes que já financiam seus estudos. Em geral, eles ganham menos de dois salários mínimos por mês, a maioria – 63% – trabalha e 78% compõem a primeira geração de sua família num curso de graduação. Diante dos números do mercado potencial, aos poucos as próprias universidades começam a facilitar o crédito. Um exemplo é o grupo Kroton, que tem entre os fundadores o ex-ministro Walfrido dos Mares Guia. O Kroton já oferece hoje o Pravaler, da Ideal Invest, e está elaborando outro produto com o Unibanco. Atualmente, apenas 15% dos alunos do Kroton possuem financiamento. “Numa de nossas unidades, 65% dos alunos que ingressam nos cursos indicam que querem financiamento estudantil. Fizemos uma análise com uma instituição financeira e quase 70% desses alunos interessados já têm o crédito pré-aprovado”, diz Walter Luiz Diniz Braga, presidente do grupo Kroton.

A consolidação do setor, tanto com a chegada de grupos estrangeiros como com o avanço dos grupos nacionais, deverá continuar aquecida neste ano. As possibilidades para fusões e aquisições são enormes – hoje, cerca de 70% do mercado de graduação está nas mãos de pequenas instituições de ensino. Segundo Luciano Campos, analista da Itaú Corretora especializado em educação, muitas escolas que abriram as portas na onda da expansão do setor – mais de 1 300 novas instituições surgiram entre 1997 e 2007, numa média de duas escolas por semana – deverão ser engolidas por outras mais fortes. A expectativa é que essa expansão melhore a posição do Brasil no ranking mundial de presença do ensino superior, elaborado pela Unesco. Hoje o percentual de brasileiros em cursos de graduação é um dos menores do mundo – apenas 20% da população que poderia estar na universidade de fato frequenta os bancos escolares. Países vizinhos, como Argentina e Chile, estão muito à frente, com 61% e 43%, respectivamente. “Temos um longo caminho a percorrer, mas estamos na direção certa”, diz Braga, da consultoria Hoper.

– Nosso Sorriso Lindo que Encanta e Desmancha

Hoje resolvemos furar as orelhinhas da Marina para pôr brincos… E não é que nossa sapequinha gostou?

Fala sério, olha que sorriso encantador:

Linda, não?

– Como os Postos de Combustíveis Desonestos Driblam a Fiscalização

Há golpes de toda a sorte para o mercado de combustíveis. Desde o “batismo” de gasolina com álcool ou solvente, até o “álcool molhado”. Entretanto, a picaretagem não tem limites! Não bastasse o fato de combustíveis duvidosos, outros golpes surgem com frequência: o de bombas desreguladas (abastecendo menor quantidade do que o cliente paga) e o de “tanques postiços”.

Ontem, em São Paulo, flagrou-se um posto que continha um “minitanque” com combustível legalizado, que por controles eletrônicos abastecia as bombas quando a fiscalização aparecia nos postos. Além disso, havia uma “boqueta postiça” escondendo a boca principal, onde o combustível irregular entrava nos tanques.

É por isso que em determinadas situações, por mais que se saiba que o posto vende produtos irregulares, é difícil provar. Além, é claro, da concorrência desleal. Como o comerciante pode fazer milagres, se num mercado onde a diferença é de poucos centavos, alguém vende (teoricamente) o mesmo produto com até R$ 0,20 de diferença?

Abaixo, extraído de: http://noticias.terra.com.br/brasil/interna/0,,OI3693253-EI5030,00.html

Descoberta fraude com minitanque de gasolina em SP

A força tarefa de Combate ao Combustível Adulterado descobriu, nesta quarta-feira, uma fraude inédita em São Paulo. Uma perícia foi realizada no setor de obras da Subprefeitura da Lapa para constatar que um tanque de 30 mil l continha um minitanque de 400 l que era utilizado para burlar a fiscalização.

O reservatório foi retirado na segunda-feira do Posto Portal do Jaguaré, na Lapa, na zona oeste da cidade. O local havia sido interditado no dia 21 de março pela Secretaria Municipal de Controle Urbano. Até então, a fiscalização nunca havia retirado um tanque de um posto por causa de irregularidades.

Segundo o Secretário Municipal de Controle Urbano, Orlando Almeida, o reservatório maior estava abastecido de gasolina com 47% de álcool. Já o reservatório menor, utilizado para burlar a fiscalização, apresentava gasolina com 25% de álcool, ou seja, dentro do padrão estabelecido pela Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). O prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, participou da força tarefa.

Almeida declarou que a descoberta foi feita por uma casualidade. Durante a vistoria ao posto, foi coletado combustível de seis tanques. Essa gasolina era devolvida pelo canal principal para apenas um deles, que começou a transbordar, apesar do indicador eletrônico demonstrar que ainda era possível colocar mais de 20 mil l.

A partir dessa divergência, os técnicos do Departamento de Controle de Uso de Imóveis (Contru), ligado à Secretaria Municipal de Controle Urbano, suspeitaram do funcionamento da fraude, que foi confirmado após a perícia.

– Os Números dos Fumantes Brasileiros

A nova lei antitabagista foi aprovada, e já foi alardeada por muitos, tornando-se de conhecimento público. Entretanto, algumas características importantes sobe o processo de aprovação:

– para a aprovação da lei, defendeu-se a redução dos pacientes de câncer na rede pública, em resultado da diminuição do número de fumantes no Brasil: de 34%, há 20 anos, para 17,4% o ano passado;

– para a não aprovação da lei (pasmem, defendida pelas bancadas do PT e PV – isso mesmo, o Partido Verde foi contra), argumentou-se que é livre a expressão das pessoas, e que tal proibição feriria o direito dos que fumam.

– por fim, 7 não-fumantes morrem em decorrência dos que fumam em nosso país.

Veja ainda que dado alarmante:

Extraído de: http://www.abril.com.br/noticias

Cigarro mata sete fumantes passivos por dia, apontam dados do Inca

São Paulo – Estatísticas para comprovar os males do tabaco para a saúde não faltam. Órgãos que estudam o tabagismo apontam que cerca de 200 mil pessoas morrem todos os anos no Brasil em razão do problemas causados pelo fumo. O impacto do cigarro entre os não-fumantes também é considerável. Cerca de sete não-fumantes morrem por dia em decorrência da inalação da fumaça do cigarro, segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca).Ainda de acordo com o Inca, 22 pessoas morrem por hora vítimas do cigarro no País. Cerca de 90% dos pacientes com câncer de pulmão são fumantes. O tabagismo também favorece o surgimento de outros tipos de tumores, como os cânceres de esôfago, laringe, faringe, boca e mama. E, de acordo com o instituto, 24% das crianças são, de alguma forma, fumantes passivas e estão sujeitas aos efeitos nocivos do tabaco. O tratamento de pessoas com câncer em decorrência do tabaco consome cerca de R$ 373 mil dos cofres da Secretaria de Estado da Saúde por dia, segundo o governo.

O prejuízo à saúde também foi fator decisivo para que garçons se posicionassem a favor da lei antifumo, mesmo sob ameaça da redução de empregos no setor. O resultado de uma consulta feita pelo Sindicato dos Trabalhadores em Hotéis, Restaurantes, Bares e Lanchonetes de São Paulo (Sinthoresp), foi unânime na categoria. “Não podemos ser contra a lei. Antes do trabalho vem a saúde do trabalhador”, diz o presidente do Sinthoresp, Francisco Lacerda.

Pesquisa feita pela equipe do médico Ronaldo Laranjeira, coordenador da Unidade de Pesquisa de Álcool e Drogas (Uniad) da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), em 1998, ou seja, já posterior à lei que instituiu uma área separada para fumantes em bares e restaurantes, apontou 50% mais monóxido de carbono no organismo de garçons do que de quem trabalha em locais sem cigarro. Com isso, os garçons teriam mais chances de desenvolver doenças cardiovasculares e até câncer, diz o médico. Ele lembra que das 5 mil substâncias tóxicas do cigarro, 50 são cancerígenas. “O impacto na saúde de pessoas que trabalham ou moram onde há fumantes é inegável.”

Aprovação

A Assembleia Legislativa de São Paulo aprovou por 69 a 18 votos ontem o projeto de lei que proíbe o fumo em locais fechados e parcialmente fechados, públicos e privados, em todo o Estado. O texto, que vai à sanção do governador José Serra (PSDB) dentro de 15 dias, não permite nem os fumódromos. Foram aprovadas ainda três emendas ao texto: a que prevê que a nova lei entra em vigor 90 dias após a sanção, a que diz que o governo deve oferecer tratamento a tabagistas que queiram deixar de fumar e a que determina que o Estado faça campanhas educativas sobre o tema. As informações são do Jornal da Tarde./

 

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