O propósito era discutir o racismo, mas a intolerância se fez presente… O tom da Conferência contra a Discriminação de Raças foi: Israel é racista frente aos islamitas, ou os mesmos são preconceituosos frente aos judeus? Parece que por todo o sempre, infelizmente, eles discutirão isso.
O Vaticano defendeu nesta segunda-feira a Conferência Mundial sobre o Racismo realizada em Genebra, mas criticou o presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, por suas declarações “inaceitáveis e extremistas” ao acusar Israel de “racista”.
“Discursos como o do presidente iraniano não vão na direção certa, já que embora não tenha negado o Holocausto ou o direito à existência de Israel, usou expressões extremistas e inaceitáveis”, afirmou o porta-voz sa Santa Sé, Federico Lombardi, à Rádio Vaticano.
O porta-voz ressaltou que a “grande maioria” dos países participou da reunião, boicotada por Israel, EUA, Itália, Canadá, Austrália, Holanda, Polônia, Nova Zelândia e Alemanha. (ops: mas eles não são interessados no assunto?)
Ele acrescentou que a minuta aprovada na sexta-feira passada é “em si aceitável, uma vez que foram resolvidos os elementos principais que haviam originado as objeções”.
