Nesta semana, no Campeonato Romeno da Primeira Divisão, um lance inusitado na partida: o árbitro marcou pênalty, e o atacante que houvera sofrido a falta foi em direção ao apitador e disse: “não foi não…”. O árbitro voltou atrás, e reiniciou a partida com bola ao chão!
Detalhe: era um clássico local! A título de comparação (desproporcional devido ao nipe das equipes), imagine aqui no Brasil, Corinthians X São Paulo, onde o zagueiro Chicão divide com o centroavante Washington; este cai e o juiz marca pênalty. O centroavante são-paulino vai até o árbitro e diz que caiu sozinho. O juiz muda sua decisão e o SPFC, na volta com um bola ao chão, devolve com um tiro de meta aos corinthianos.
Consciente e realísticamente, inimaginável.
Textualmente, de acordo coma regra, discutível. E discutível por quê?
Simplesmente pelo fato de quê, sabemos, se o árbitro tem dúvida no lance, deve marcar a favor da equipe que ataca. Entretanto, se ele marcou o pênalty (indubitavelmente para ele), como acreditar na palavra do jogador? Não há recurso eletrônico para dirimir a dúvida… Mais: o jogador entende perfeitamente de regra?
Pelas imagens abaixo, o árbitro acertou em reconsiderar sua decisão (já que não reiniciou o jogo), o atleta deu um exemplo ímpar de fair play, e tudo bem! Mas repito: e se fosse conosco?
Melhor não desejar tal lance, embora devamos estar preparados!
Olha o lance nesse link:
No jogo entre Rapid Bucareste e Otelul Galati, na Romênia, o atacante Costin Lazar, do Rapid, deu uma demonstração extrema de fair play. Ele se chocou com um zagueiro do Otelul na área. O árbitro deu pênalti. Lazar avisou que a queda fora acidental, e o juiz voltou atrás. O vídeo foi visto 215 mil vezes.

Professor porcari, eu não voltaria o lance, pois se eu marquei, fiz isso com minha conciencia em dia. Acho que o juiz da romenia errou, respeitando seu ponto de vista.
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Eu acho que o Juiz deveria manter a decisão, e dizer ao atacante, se você acha que não foi penalti faça a cobrança para fora do gol de forma explcita, assim a justiça dserá feita, mas ele não poderia voltar atrás…o que acha porfessor??
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Vanderlei, se o árbitro não tiver permitido o reinício do jogo, pode voltar atrás da decisão sim! A questão é como a relatada acima: até onde o árbitro estava em dívida na marcação e até onde o jogador “entende” o lance ocorrido?
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ops: leia-se dúvida, ao invés dé dívida no post anterior.
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