COMISSÃO DE ARBITRAGEM DA CBF ENVIA COMITIVA PARA VISITAR PAÍSES DA EUROPA
Na busca por um intercâmbio de experiências e práticas relacionadas ao VAR pelo mundo, a Comissão de Arbitragem da CBF enviou uma comitiva para a Europa no final de setembro. Formada por Péricles Bassols e Lucas Dias Almeida, gerentes técnico e tecnológico do projeto no Brasil, a viagem passou por quatro países (Espanha, Holanda, Inglaterra e Alemanha) e trouxe muita informação na bagagem. Foram 11 dias de uma agenda lotada de visitas às Centrais do VAR de cada federação, treinamentos e também jogos ‘in loco’.
“Fomos muito bem recebidos por todas as federações desde os primeiros contatos. Pudemos conhecer a estrutura de cada país e estreitar laços com os profissionais destes quatro países. Creio que abrimos uma porta importante para a colaboração mútua entre as federações”, comentou Péricles Bassols.
Na Holanda e na Espanha, a dupla do VAR brasileiro conheceu as instalações onde os árbitros de vídeo atuam e também o local onde são realizadas as simulações e aulas teóricas da ferramenta. Já na Inglaterra, Péricles Bassols e Lucas Dias Almeida foram além. A dupla pôde acompanhar partidas da Premier League diretamente da Central do VAR inglês, bem como esteve presente na partida Wolves x Manchester City, disputada em Wolverhampton.
“Cada país tem sua peculiaridade e foi interessante conhecer um pouco mais de perto o trabalho realizado em cada um deles. Pudemos observar que no Brasil temos sido bem transparentes, por exemplo, na questão da linha de impedimento, quando mostramos em tempo real a construção dos gráficos”, exemplificou Péricles Bassols.
O encerramento da viagem foi na Alemanha, onde a dupla participou de evento organizado pela FIFA para apresentar e testar o sistema SAOT (tecnologia de impedimento semiautomatizado criado pela entidade). Esta ferramenta será utilizada na Copa do Mundo FIFA Qatar 2022 e promete trazer ainda mais precisão nas marcações de impedimento. O congresso foi realizado no Estádio Bay Arena, em Leverkusen.
“Voltamos de lá com a certeza de que estamos alinhados com as melhores práticas e protocolos do VAR atuais, mas também com muita vontade de continuar evoluindo. Uma das ideias propostas na visita à Espanha, por exemplo, é desenvolver um fluxo de intercâmbio de árbitros de vídeo entre os dois países. Ainda vamos avançar nesta possibilidade, mas a busca por conhecimento será constante”, finalizou Péricles Bassols.
Péricles Bassols e Lucas Dias Almeida são recebidos na Federação Espanhola de Futebol Créditos: Divulgação
Li e achei interessante: sobre como a “Administração” não foi valorizada na Constituição de 1988(me lembro perfeitamente das emissoras de TV transmitindo sua promulgação com o Dr Ulisses Guimarães), extraído do tuíte de Daniel José (economista do Insper e mestre em Relações internacionais por Yale):
“32 anos da nossa Constituição de 1988. No texto aparece:
– 76 vezes a palavra ‘direito’.
– 4 quatro vezes a palavra ‘dever’.
– 2 vezes a palavra ‘produtividade’.
– 1 vez ‘eficiência’.
Em resumo, nos preocupamos em dar DIREITOS, sem DEVER algum e sem saber como vamos fazer isso.”
Ou seja: ela, a Constituição, que parecia um avanço na época (já que vínhamos de uma ditadura), mostrou-se ao longo dos tempos apenas um documento necessário para aquele momento, necessitando valorizar ações progressistas para o futuro, calcadas em registro. Por outro lado, será que “o como fazer” e/ou praticar o “exercício da Administração” deveria estar contido nesta Carta de Leis?
Vale a pena refletir tudo isso, em especial pensando nas próximas gerações e, talvez, numa nova Constituição.
Imagem extraída da Web, autoria desconhecida. Quem souber, favor informar para publicação do crédito.
A Igreja tem por costume dedicar o dia de sábado à devoção a Nossa Senhora. A razão dessa devoção é simples e está relacionada ao evento da Paixão, Morte e Ressurreição de Jesus, pois no Sábado, depois da Sexta-Feira Santa, a Virgem Maria foi a única pessoa que permaneceu firme, em sua fé, esperando a ressurreição de Jesus Cristo. Aquele Sábado Santo foi o dia em que Nossa Senhora permaneceu sozinha em oração, sem ter a presença física de Jesus ao seu lado e, por isso, esse dia foi considerado o Sábado da solidão, do deserto, da morte e do luto. Foi o dia em que Maria Santíssima chorou e sofreu pela ausência de seu Filho.
No Sábado que precedeu a Ressurreição de Nosso Senhor Jesus Cristo, somente Nossa Senhora, em toda a Terra, personificou a Igreja Católica, pois, como nos contam os Evangelhos, depois da morte de Cristo, os Apóstolos, os Discípulos e as Santas Mulheres titubearam na fé, esqueceram as promessas de Cristo referentes à Sua ressurreição e se trancaram em suas casas com medo de serem perseguidos.
Naquele Sábado Santo, ou melhor, desde a Sexta-Feira Santa, Nossa Senhora não vacilou, em nenhum momento, na firmeza da fé. Ela continuou firme na certeza de que, por ser Deus, Cristo iria ressuscitar no Domingo, anunciando uma nova alvorada. Mesmo tendo conhecimento de que os Apóstolos estavam vivenciando a hora trágica da dúvida, a Virgem Maria continuou meditando, no silêncio e no abandono, esperando o raiar dos primeiros raios da ressurreição do Senhor.
Com o desenvolvimento da História da Igreja, muitos fiéis passaram a celebrar o dia de sábado com muitos atos de piedade cristã, em honra da Santa Mãe de Deus. São João Damasceno, no século VIII, em seus escritos, faz referência à celebração do sábado dedicado a Maria na Igreja do Oriente. Posteriormente, encontramos nos livros litúrgicos dos séculos IX e X missas em honra de Maria no sábado. Nos séculos XII e XIII, os grandes teólogos, tais como São Bernardo, São Tomás de Aquino e São Boaventura, explicavam a dedicação dos sábados a Nossa Senhora, evidenciando o tempo do descanso do Cristo no túmulo. Naquele Sábado, todas as pessoas haviam abandonado Cristo; apenas a Virgem Maria continuou a acreditar e, por isso, este é o seu dia. No século XVI, mais precisamente em 1570, o Missal Romano de São Pio V apresentou uma Liturgia da Missa de Nossa Senhora nos Sábados.
Em pleno século XX, nas aparições de Nossa Senhora, em Fátima, nos dias 13 de junho e 13 de julho de 1917, Nossa Senhora solicitou à vidente Lúcia que divulgasse o costume de dedicar os sábados em sua honra e devoção. Pediu também que, em especial, nos sábados, rezássemos o terço em reparação dos pecados: “Jesus quer estabelecer no mundo a devoção do meu Imaculado Coração. Se fizerem o que eu vos disser, muitas almas serão salvas e haverá paz. Voltarei para pedir a consagração da Rússia ao meu Coração Imaculado e a devoção reparadora dos primeiros sábados”.
Atendendo aos pedidos e clamores de Nossa Senhora de Fátima, muitos fiéis católicos passaram a incluir e valorizar as devoções marianas no dia de sábado, entre outras, as mil Ave-Marias, o Rosário em família, a oração do Ofício da Imaculada, os cinco sábados em devoção à Virgem, a participação na Eucaristia e a realização de obras de misericórdia em favor do próximo.
O Ofício da Imaculada, que rezamos aos sábados, é a Liturgia opcional de devoção a Maria que é rezada pelos sacerdotes, monges e freiras. Na recitação do Ofício da Imaculada, todos nós somos chamados a participar. Nesta prece, recitam-se os salmos, leituras, hinos e orações para honrar a Santa Maria, Mãe de Deus.
Por meio do exercício da oração do Rosário, que nos sábados possui um aroma mais mariano, nós aprendemos com a Virgem Mãe a colocarmos o Cristo no centro de nossas vidas e de todas as coisas. Quando dobramos os nossos joelhos e rezamos o Rosário, nós revivemos os momentos significativos da História da Salvação, percorrendo as várias etapas da vida e da missão de Jesus, ou seja, participamos, de alguma forma, da conversão dos pecados e na construção da paz no mundo.
Hoje, mais do que nunca, o mundo precisa de orações. Hoje, mais do que nunca, devemos recorrer a Nossa Senhora, pois Ela é a cheia de graças, a onipotência suplicante, que nos ensina a caminhar, mesmo em meio às tempestades, com a firmeza da fé. Juntos da Virgem Mãe, nós aprendemos que quem pede uma graça a Deus, deve antes de tudo acreditar que será atendido. Deve ter fé que, no tempo oportuno, Deus ouvirá.
Contemplando a pessoa da Virgem Maria na solidão do Sábado Santo, nós aprendemos que quem tem fé aguarda, não vacila, não se amedronta, ama e espera. Naquele Sábado Santo, Ela confirmou a solidez de sua fé, mesmo diante das trevas da morte e, por isso, contemplou a noite por excelência da fé e da esperança. Enquanto tudo estava mergulhado na escuridão, a Virgem Mãe vigiava. Vigiando, ao chegar os primeiros raios do esperado Domingo da Ressurreição, a Virgem Maria, certamente, se encontrou com o Cristo vivo e Ressuscitado e participou efusivamente da alegria da Ressurreição.
Mãe amada, Nossa Senhora do Sábado, fazei que também nós vigiemos no silêncio das noites escuras, crendo e esperando na Palavra e nas promessas de Cristo. Agindo assim, nós encontraremos, no tempo anunciado, na plenitude da luz e da vida, o nosso Redentor, primícias dos ressuscitados, que reina com o Pai e o Espírito Santo pelos séculos dos séculos. Amém!
🙏🏻 Enquanto vou correndo, fico meditando e faço uma prece:
“- Ó Virgem Maria, Mãe de Deus e Nossa Mãe, rogai por nós que recorremos a vós. Hoje, especialmente pelos que perderam a alegria de viver e deixaram de sonhar. Amém.”
Reze, e se o que você pediu for para seu bem, Deus atenderá.
Por aqui, tudo pronto para suar mais uma vez em busca de saúde. Vamos correr a fim de produzir e curtir a tão necessária endorfina (controlando o cortisol)?