Li e achei interessante: sobre como a “Administração” não foi valorizada na Constituição de 1988 (me lembro perfeitamente das emissoras de TV transmitindo sua promulgação com o Dr Ulisses Guimarães), extraído do tuíte de Daniel José (economista do Insper e mestre em Relações internacionais por Yale):
“32 anos da nossa Constituição de 1988. No texto aparece:
– 76 vezes a palavra ‘direito’.
– 4 quatro vezes a palavra ‘dever’.
– 2 vezes a palavra ‘produtividade’.
– 1 vez ‘eficiência’.
Em resumo, nos preocupamos em dar DIREITOS, sem DEVER algum e sem saber como vamos fazer isso.”
Ou seja: ela, a Constituição, que parecia um avanço na época (já que vínhamos de uma ditadura), mostrou-se ao longo dos tempos apenas um documento necessário para aquele momento, necessitando valorizar ações progressistas para o futuro, calcadas em registro. Por outro lado, será que “o como fazer” e/ou praticar o “exercício da Administração” deveria estar contido nesta Carta de Leis?
Vale a pena refletir tudo isso, em especial pensando nas próximas gerações e, talvez, numa nova Constituição.
Imagem extraída da Web, autoria desconhecida. Quem souber, favor informar para publicação do crédito.