Na semana passada, Milton Ribeiro, Ministro da Educação, polemizou dizendo que “as Universidades deveriam ser ‘espaços para poucos’ e que os institutos federais de ensino técnico sejam os verdadeiros protagonistas no futuro.”
Seu antecessor Abraham Weintraub, quando Ministro, disse a mesma coisa com outras palavras.
A questão é: Ribeiro exemplificou ainda que tem “muito engenheiro dirigindo Uber”, e na lógica dele, explicada em outras oportunidades, há bastante gente fazendo faculdade para pouca oferta de emprego. Ao invés de bacharéis em “alguma coisa”, seria mais propício que se fizessem cursos técnicos para conseguir trabalho.
É uma linha de pensamento – na qual discordo completamente. Defendo sim os cursos técnicos como ETAPA para se alcançar a faculdade, não como paliativo à empregabilidade.
Aliás, o problema não é a graduação para se conseguir trabalho! É “ter” o trabalho ofertado para a pessoa.