Já “cansou de si mesmo”?
Eu sim. E já externei várias vezes a necessidade que cada um de nós tem para mudar, de fazer algo diferente, de buscar novos desafios (mesmo tendo muitos compromissos diários ou sendo workaholic).
A questão é: mudar como?
Em trabalho? Em hábitos? Em qualidade de vida? Em padrão social?
Talvez em disposição, na forma de encara o dia-a-dia.
Particularmente, sou muito pilhado em tudo estar certinho. Metódico, sistemático mesmo. O correto, o justo, o ético e o moral estão sempre associados comigo, e não consigo desvencilhar-me dessas coisas, gerando excesso de preocupação, irritação, inconformismo!
Calma, não sou “certinho”, sou apenas um cara que gosta das coisas em ordem – mas isso não me dá o direito de pegar no pé de quem pensa diferente ou de censurar o meu próximo.
Na verdade, a crise econômica / social / educacional que o país vive nos obriga a imaginar diversas situações. Tenho amigos que deixaram o Brasil, mas isso é uma solução?
Isso é mudar, concordo, mas não precisa ser algo tão radical (no meu caso).
O melhor mesmo é não desanimar, tentar ver o mundo de uma maneira menos ruim e saber que você não pode mudar o mundo sozinho (embora, não se pode acomodar com as injustiças sociais).
O maior medo é: por acompanhar alguns amigos que enfartaram tão jovens, ser vítima de um enfarto! É por isso que tenho que manter em alta o ânimo e praticar atividades físicas. Eu não quero viver com depressão, nem enlouquecer lentamente.
Ops: ao escrever essa última colocação, me lembrei que ela faz parte de uma música do polêmico Lobão (poeta, mas louco!), que fala sobre consciente e a “menor expressão de angústia”…
Taí, gostei. Compartilho para reflexão: e acrescento – valorize a vida, pois na canção abaixo se pede “para que você não tente se matar pelo menos nessa noite”. Não se mate nunca! Viva a vida, reinvente-se.
Escute clicando em: https://www.youtube.com/watch?v=U6hIdLm5qTU