“Aceitar o desapego de alguma situação que não deve, ou não pode voltar, é agir com inteligência”
José Renato Sátiro Santiago
Um texto interessante que vale a reflexão, extraído do editorial do blog do prof José Renato S Santiago, a respeito das coisas que valem a pena ou não, focando o desapego!
LEI DO DESAPEGO, AFINAL TODOS PODEMOS TER UMA PARIS
Creio que quase todos já ouvimos falar sobre um dos melhores filmes de todos os tempos, Casablanca. A drama gira em torno de Rick (Humphrey Bogart) e Ilsa (Ingrid Bergman).
Mesmo que o filme tenha sido assistido por milhões e milhões de pessoas, não irei cometer a indelicadeza de contar seu final.
Pelo menos irei tentar.
No entanto, gostaria de destacar uma parte do filme, onde Rick justifica sua decisão para Ilsa ao afirmar que: “Nós sempre teremos Paris”. Esta afirmação sinaliza a sua decisão, diante da impossibilidade de ficar com sua amada, Rick aceita ficar com a sua melhor lembrança, quando estiveram juntos.
Do ponto de vista da paixão e amor, melhor não entrar nesta questão. No entanto, sob a visão corporativa, cabe destacar a melhor das decisões. Longe de querer aceitar algo que não se deseja, Rick decide com a cabeça, que é como as decisões devem ser feitas.
Aceitar o desapego de alguma situação que não deve, ou não pode voltar, é agir com inteligência. Há efetivas situações que não irão voltar. É realmente necessário se desapegar. Deixar para lá, e ir em frente!
Nota-se que por mais que Rick e Ilsa não tenham ficado juntos, ops, acabei contando o final do filme, para a história, onde ficou Victor Laszlo nesta história?
Será que ao final da guerra, voltou para Tchecoslováquia? Abriu uma padaria? Teve filhos com Ilsa?
Na verdade acabou, para a história, como o “desmancha prazeres” do maior romance de todos os tempos.
Não importa, o que ficará para a história? É o que ficará para a história, não é mesmo. Sendo assim, por mais que não possamos chegar a algum lugar ou atender algum objetivo definido nos primórdios de nossa carreira ou vida pessoal, podemos nos desapegar desta, eventual, amargura e viver em nossa cabeça os tempos que tivemos em alguma Paris.

Imagem extraída da Internet, autor desconhecido.
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