Há 3 anos publiquei essa postagem. E nada mudou! Repost:
Nosso Bairro Medeiros, aqui em Jundiaí, parece estar deixado de lado pela Prefeitura Municipal. As entradas do nosso bairro pela Avenida Reynaldo Porcari (pelo lado da Rodovia Hermenegildo Tonoli), ou pelo lado que acessa a via Francisco Nobre, de quem vem da Rodovia Dom Gabriel, são caóticas!
Quem está no sentido Jundiaí – Itu e tenta adentrar o bairro se depara com uma curva perigosa, com uma fila de carros para entrar e com o ônibus parado em cima da faixa de rolamento pois não existe baia para passageiros subirem ou descerem.
Por pior que esteja a via, ainda conseguiram piorar mais ainda! A Rodovia das Colinas colocou uma defensa para evitar que os moradores acessassem a Rodovia Dom Gabriel, a fim de saírem do bairro sentido Jundiaí ou Itu, partindo de duas ruas. Com a dificuldade de acesso do bairro, ficou uma loucura tal trecho que compreende a Avenida Maria Pansarin Porcari com a Rua David Palombo.
O problema é que o ônibus circular, devido a essa modificação, precisa acessar um trecho de terra do que sobrou da antiga Marginal da Rod Marechal Rondon, dividindo o estreito espaço com carros e pedestres (sendo esse um importante acesso de crianças à Escola Rafael de Oliveira).
O imbroglio é que quando a Rodovia Marechal Rondon passou a se chamar nesse trecho “Rodovia Bispo Dom Gabriel Paulino Bueno Couto”, existiam duas situações:
1- Tinha-se trânsito pela Rua 4, que acabava no trecho sem saída do “terrão do Spina”, e que hoje virou o Condomínio Verdana. A Rua 4 passou a se chamar Av Maria Ap P Porcari, e com a construção, parou no “Sítio Pedra Preta”, onde reside a Família Porcari, moradora lá desde 14 de agosto de 1926 (antes da Rua 4, que depois virou Avenida, ser aberta).
2- Existia também a Marginal da Marechal Rondon, que recebia o trânsito da Rua 4 (hoje Av Maria Aparecida) como um “desvio”. Como a rua era sem saída, abriu-se um acesso não oficial que servia os moradores. A larga Marginal passava paralela à Maria Aparecida e terminava no Posto São Paulo.
O grande erro foi que com a duplicação da Rodovia, eliminou-se parte da Marginal, sobrando 200 metros como uma saída da Avenida Reynaldo Porcari, e o largo trecho de terra à frente foi “comido” pelo acostamento, sobrando apenas um estreito pedaço paralelo ao Sítio Pedra Preta – que não é a Av Maria Aparecida Pansarin Porcari, pois esta é sem saída ali – mas sim parte da antiga Marginal. E essa mesma Marginal, para complicar ainda mais, após o trecho da Capela Nossa Senhora de Fátima tornou-se fechada pela mesma concessionária, com as defensas impedindo o trânsito.
Diante de toda essa pendenga, a Prefeitura nada fez! Fica um empurra-empurra entre Prefeitura / DER / Concessionária. De autoridades municipais, somente o vereador Albino esteve aqui debatendo com moradores e pedindo aos funcionários da Colinas para que não se fechasse o acesso. Mas, pelo que parece, a Concessionária quer isolar o bairro ainda mais, pois não se moveu em nada para mudar tal panorama.
Enfim: tanto a gestão Pedro Bigardi quanto o início da gestão Luiz Fernando Machado nada fizeram/ tem feito por aqui. Se usassem melhor seus prestígios políticos junto a seus pares, dariam uma solução razoável, que poderia ser: a construção (ou melhor, a reconstrução) da Marginal ou ainda o prolongamento da Avenida Maria Pansarin Porcari, sendo que para tal é necessária uma desapropriação parcial de terreno, e que ao contrário do que algumas pessoas publicaram em Redes Sociais (talvez pessimamente informados ou com alguma intenção escusa, política ou promocional), NUNCA foram procurados para qualquer tipo de negociação daquele trecho; lembrando, ainda, que a propriedade é particular e está ali constituída antes da abertura das ruas (ali há 91 anos). Portanto, isentos totalmente de qualquer responsabilidade (diferente do que alguns “confusos” publicaram).
OBS: não é só esse trecho que é problemático, a própria Avenida Reynaldo Porcari está saturada e difícil de ser transitada próximo aos prédios em construção, sendo que os carros estacionam dos dois lados e fazem uma confusão no horário de pico. E quando chove, sem bueiros…
Compartilho as fotos e vídeo da Taís Porcari publicadas em seu Facebook, onde se vê o perigo que o trecho se tornou (além da velocidade do ônibus). Abaixo:
BAIRRO MEDEIROS
Gostaria de entender como uma prefeitura que faz uma campanha pelo trânsito seguro tem a coragem de deixar a entrada do bairro Medeiros nesse estado! Não temos ponto de ônibus, a rua não é asfaltada e o acostamento se confunde com a via. Temos duas opções, ou comemos poeira para pegar um ônibus ou atravessamos a rodovia. A promessa de pavimentação tem mais de 12 anos! O senhor prefeito Luiz Fernando Machado , quando ainda era candidato a vereador, prometeu fazer algo pelo bairro e até agora NADA! Todo esse tempo se passou e vocês não fizeram nada! Gostaria muito de uma explicação descente! E no mínimo uma solução!!! Pagamos impostos, e altos! Prefeitura de Jundiaí Luiz Fernando Machado.
COMPLEMENTO: o vereador Albino me informou que a Concessionária Colinas cumpriu a determinação da ARTESP (órgão que regula o setor), sob pena de multa. O próprio Albino solicitou ao deputado estadual Júnior Aprilante e ao deputado federal Miguel Haddad que intercedam pelo bairro. Todos aguardando uma resposta, apesar da demora da Concessionária.
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