Cuidado com o que você publica em suas Redes Sociais, pois o mundo vê! E, nessa, uma infelicidade de Greg Glassman, dono da CrossFit: ele postou uma brincadeira de mau gosto misturando Covid-19 com a morte de George Floyd (veja na imagem abaixo). Com isso, perdeu seu grande parceiro, a Reebok.
Entenda o erro da gigante do fitness, em: https://www.maquinadoesporte.com.br/artigo/apos-tuite-racista-de-fundador-reebok-rompe-com-crossfit_40409.html
REEBOK NÃO RENOVARÁ ACORDO COM MARCA QUE VIROU SINÔNIMO DE TREINOS FUNCIONAIS
Por Máquina do Esporte
O futuro da marca CrossFit foi colocado em xeque após uma manifestação racista de seu fundador, o empresário americano Greg Glassman, em sua conta no Twitter. No último sábado (6), Glassman ironizou um post feito pelo Institute for Health Metrics and Evaluation (IHME) sobre racismo.
A postagem do instituto diz que o racismo é uma questão de saúde pública. Glassman respondeu ironicamente ao tuíte com “É FLOYD-19”, querendo dizer que os protestos que ocorrem nos Estados Unidos pela morte brutal de George Floyd por quatro policiais brancos em Minneapolis seriam, atualmente, responsáveis por espalhar ainda mais o coronavírus no país.
Após o tuíte racista de Glassman, diversos donos de boxes de prática de crossfit nos Estados Unidos começaram a retirar a marca criada pelo empresário. O epicentro da crise aconteceu nesta segunda-feira (8), quando a Reebok comunicou que não vai renovar o acordo de licenciamento da marca, que virou sinônimo de treinamento funcional.
“Nossa parceria com a marca CrossFit se encerra no final deste ano. Recentemente, discutimos sobre a renovação desse acordo, mas, diante dos acontecimentos recentes, tomamos a decisão de encerrar nossa parceria com a CrossFit HQ. Devemos isso aos atletas, aos fãs e à comunidade do CrossFit”, disse a Reebok, em comunicado divulgado ainda no domingo (7).
Após isso, Glassman tentou conter o impacto de suas declarações. Em uma curta frase publicada na conta do CrossFit no Twitter, ele afirmou ter “cometido um erro”.
“Eu, CrossFit HQ e a comunidade CrossFit não apoiamos o racismo. Eu cometi um erro com as palavras que escolhi ontem. Meu coração está profundamente triste com a dor que causou. Foi um erro, não racista, mas um erro”, afirmou o executivo.
A tentativa de consertar o “erro” acabou quando um dos afiliados à CrossFit revelou que enviou, antes da crise do final de semana, um e-mail a Glassman pedindo um posicionamento da marca a respeito do racismo envolvendo Floyd.
“Acredito sinceramente que a quarentena teve um impacto negativo na sua saúde mental”, respondeu o executivo.
O estrago está feito. Glassman construiu um império com a marca CrossFit, que passou a ser sinônimo de um treinamento funcional criado por ele em 2000 para adotar um novo estilo de vida.
Desde 2005, a modalidade tem crescido bastante nos Estados Unidos e também no Brasil. Nos EUA, o salto foi de 13 academias filiadas à marca naquele ano para as atuais 13 mil. No Brasil, são mais de 2 mil boxes para a prática do esporte.


Sempre perdemos. Quando se divide, sempre se perde. Agora, quando somamos…ganhamos. o Racismo é um tema riquíssimo. Ótimo para ser trabalhado numa sociedade tão desigual como a nossa.
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