A história do jornalista Glen Greenwald, sem dúvida, é polêmica. Ao divulgar mensagens hackeadas de autoridades, imaginou-se que ele praticava jornalismo investigativo ao publicar documentos que poderiam incriminar os julgadores da Lava-Jato (embora, depois de tanta análise, não se percebe nenhum desvio do julgamento ou prova plantada – foi mais sensacionalismo do fato do que descobrir se Lula e outros réus foram injustamente condenados). Do que sobrou, nada mais foi o fato de tumultuar a Operação da Polícia Federal, trazer à tona o relacionamento entre juristas, mas deixando no ar, a posterior, que era algo intencionalmente feito para soltar bandidos.
Enfim: difícil ter uma conclusão fechada sobre tudo isso.
Entretanto, Glenn foi indiciado pelo MPF, pois segundo a nota oficial “auxiliou, orientou e incentivou” os hackers, a partir do momento em que dava dicas de invasão e sugeria nomes e modos.
E aí?
Jornalismo é importante e necessário. Deve ser livre! Divulgar o que muitos não querem ouvir ou aceitar. Mas orientar bandido, aí é outro departamento…
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Devemos analisar com a devida cautela, qual é o direito que está sendo posto em questão.
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Na minha opinião e jornalista e corajoso
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